5 artistas femininas que fizeram da dor, arte

Dia 10 de setembro é o dia mundial da prevenção ao suicídio, e o Entretetizei reuniu 5 mulheres que tiveram vidas muito tristes, mas que usaram isso para criar arte

AVISO DE GATILHO: DEPRESSÃO/VIOLÊNCIA/SUICÍDIO

Para falar sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, achamos que seria essencial falar sobre saúde mental e sobre como a arte pode ser uma válvula de escape para todos nós.

A taxa de tentativas de suicídio entre mulheres é muito maior que a de homens, e a cada minoria que se compara, o número cresce. Mulheres pretas atentam contra a própria vida mais do que brancas, mulheres transgênero tentam mais do que mulheres cis – independente da raça – e assim por diante.

Para te lembrar que podemos tentar entender e lidar com a nossa dor com ajuda de profissionais e que de tudo isso podemos criar coisas incríveis – inclusive arte – reunimos cinco mulheres que passaram por situações terríveis em suas vidas e, tentando ou não suicídio, foram maiores do que seus traumas e superaram parte de seus problemas usando a arte.

E lembre-se: se você precisa conversar, o Centro de Valorização a Vida atende 24h, 7 dias por semana. É só ligar para 188 e pedir ajuda!

Sua vida importa!

Sinéad O’Connor

Agora registrada com um nome de origem muçulmana, O’Connor nasceu na Irlanda em 1966 e passou por abusos físicos e psicológicos por parte da própria mãe.

Entre o fim dos anos 80 e o início dos anos 90, O’Connor usou a música, que já era um amor de infância, para despejar suas dores e gravou ícones do rock que ainda são amados nos dias de hoje.

Ela mudou de nome de registro, renegou a aparência socialmente feminina e se tornou muçulmana. O’Connor tentou suicídio, mas no fim sua arte prevaleceu e hoje ela está afastada da música e cuida da sua saúde mental.

Viola Davis

Foto: Divulgação

Nascida em 1965, Viola Davis é a quinta filha de seis mulheres. Seu pai era alcoólatra e agredia sua mãe e, como vítima de um lar extremamente pobre e cheio de abusos, Viola chegou a passar fome, revirar o lixo e conta ter implorado a Deus para ser tirada de casa.

Empenhada em não viver aquilo na sua vida adulta, Davis fez de sua dor um degrau para conquistar uma carreira de sucesso.

Com muita dificuldade, batalha e empenho, sempre ressaltando que faz o seu melhor e ainda assim não é encarada como outras atrizes de seu nível em Hollywood – por ser uma mulher negra -, Davis se fortaleceu e se tornou uma das atrizes mais amadas pelo público e pela crítica, e coleciona papéis emocionantes, entregando interpretações incomparáveis.

Charlize Theron

Foto: Divulgação

Nascida em 1975, Theron foi outra atriz que usou sua vida triste para se erguer e utiliza suas histórias para aprender sobre papéis que precisam de empatia e atenção.

Vinda de uma casa cheia de abusos, com um pai alcoólatra e com ameaças de morte, a mãe de Charlize, Gerda, atirou em seu marido e o matou na frente da filha.

Impactada pelos traumas de infância, pela vida triste e pela morte do pai, Charlize usou isso para aprender sobre as dores da vida e se permitiu criar uma carreira cheia de papéis fortes e dramáticos.

Frida Kahlo

Foto: Divulgação

Kahlo é mais uma de nossa lista. Nascida em 1907, vinda de família de situação mediana e amorosa, não foi por abusos que Frida se tornou uma mulher cheia de dores.

Aos seis anos ela foi acometida por poliomielite e ficou com sequelas em uma de suas pernas. Por consequência, Kahlo passou a sofrer bullying por parte das outras crianças.Por volta dos 18 anos, sofreu um acidente de bonde que a feriu gravemente, forçando-a a passar por várias cirurgias e ficar acamada muitas vezes, o que a impediu de realizar o sonho de ser mãe e a confinando a suas pinturas.

Casada, durante quase toda sua vida adulta, com Diego Rivera, Frida teve que aguentar a constante infidelidade do marido e a traição de sua própria irmã. Foi do sofrimento, de uma vida regada por dores físicas e emocionais, que Kahlo fez seu nome na história da arte plástica por meio de pinturas brutais e intimistas.

Drew Barrymore

Foto: Divulgação

Nascida em berço famoso, Drew nasceu em 1975 e começou a roubar a cena ainda na infância, quando trabalhou no filme E.T. O Extraterrestre (1982).

Por ter pais boêmios e pouco preocupados com a criação dos filhos, Drew se envolveu com álcool e drogas desde muito nova e, com 12 anos, já era uma garota problema.

Enquanto tentava superar a dependência química, se tratava de seus traumas de uma família problemática e lutava para reerguer sua carreira, Drew sofreu de depressão e chegou a tentar suicídio. Mas com muita luta, ajuda e persistência, Drew recuperou muito do que conquistou quando jovem e hoje é inspiração de superação para quem tem a saúde mental abalada.

Nossa lista não precisa terminar aqui! Compartilhe com a gente quem mais superou seus traumas e cuidou da própria saúde mental por meio da arte. Deixe a sua contribuição aqui nos comentários ou lá em nossas redes sociais:  Twitter, Insta e Face.

E, lembre-se: sua vida importa muito!

*Crédito da foto de destaque: Jornal da Advocacia

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