Carnaval é novo filme nacional original da Netflix, com estreia prevista para 2 de junho
Desde março de 2020, o mundo inteiro se fechou em suas casas, e a principal questão que correu o globo foi: como vamos superar essa crise? É inegável, tudo mudou. As aulas, o trabalho, o lazer, foram drasticamente alterados pelo andar da pandemia. E isso aconteceu de uma forma tão brusca, que eventos normais na vida dos brasileiros, como o carnaval, se tornaram uma lembrança distante.
Com isso, é difícil pensar quando algo assim poderá acontecer novamente. Desse modo, o novo filme da Netflix, que estreia dia 2 de junho, brinca exatamente com uma memória afetiva latente em todos nós. Carnaval também é sobre amizades, autoconhecimento e a valorização exacerbada de likes e seguidores.
Sobre a história
Carnaval irá contar a jornada de Nina (Giovana Cordeiro) influenciadora digital que ambiciona aumentar seus seguidores. Após descobrir uma traição do namorado e virar meme na internet, ela consegue uma viagem para passar o carnaval em Salvador. De quebra, ela decide levar suas melhores amigas, Michelle (Gessica Kayane), Mayra (Bruna Inocencio) e Vivi (Samya Pascotto). Todas com personalidades opostas, mas extremamente unidas.
Ao chegar na cidade, ela conhece o músico Freddy (Micael Borges). O guia Salvador (Jean Pedro). E a influencer Luana (Flávia Pavanelli) que possui mais de 10 milhões de seguidores e é a maior inspiração de Nina. Luana, no entanto, dá um conselho para Nina: que ela deixe as amizades de lado se quiser fazer sucesso. Então, entre beijos, folias e confusões, ela vai acabar descobrindo que o número de seguidores está longe de ser o que mais importa.
A crise do mundo moderno
Ao longo do filme, há uma crítica contundente sobre a supervalorização dos likes e números de seguidores. A protagonista, Nina, mede a importância de alguém através desses critérios, o que não é muito diferente do que acontece na vida real.
Além disso, ao tentar aumentar o número de seguidores a todo custo, ela acaba afastando suas amigas. Milhares de seguidores online, mas sozinha fora das telas. Depois de um ano em que a tela se colocou entre a maioria dos encontros, é impossível não valorizar a presencialidade.
Tempos de Carnaval
Vamos combinar, será que um dia nós iríamos imaginar que uma festa como o Carnaval seria uma lembrança distante? Como o filme se passa em um tempo pré Covid-19, é muito forte o sentimento de nostalgia, até para quem não é muito fã do feriado.
No final, é importante respirar
Nós passamos por um ano intenso e que está longe de terminar (ao menos no Brasil). Por isso, uma história leve, que nos transporta de volta para um tempo em que essas preocupações não existiam, seja, talvez, tudo o que nós precisamos no momento.
Carnaval, que possui direção de Leandro Neri, é um filme que não ambiciona um roteiro mega inovador, mas entrega o que se dispôs. Por fim, é uma história sobre o valor que nós damos a cada coisa em nossas vidas e a nossa relação com o real e o fictício.
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Crédito da foto de destaque: Netflix