Autor: Beatriz Neves
Formada em Jornalismo, está na sua segunda graduação, desta vez em Línguas, Literaturas e Culturas. Gosta de escrever sobre cinema, viagens e cultura.
O que Miguel Falabella, Viola Davis e Larissa Manoela têm em comum? Eles arrasam nas telas e nos palcos
Muitos atores e atrizes que nós vemos na televisão ou no cinema deram o primeiro passo da carreira no teatro. Alguns deles, inclusive, continuam a atuar nos palcos mesmo após estarem consolidados na profissão. O teatro é um formato milenar de contar histórias e faz o público se emocionar ao ver os artistas de perto.
Da forma como conhecemos hoje, o teatro começou na Grécia Antiga, ainda no século IX a.C., e seu principal objetivo era justamente provocar a emoção de quem estava assistindo. Quer saber quais são as celebridades que já se dividiram entre coxia e estúdio? Continue a leitura!
Miguel Falabella
Além de ator, diretor e roteirista de inúmeras produções para a TV, Miguel Falabella também possui uma atividade prolífica nos palcos. Em 1974, teve o seu primeiro papel ao participar da peça O Dragão, de Eugene Schwarz. Desde então, participou de inúmeras peças de teatro, como ator, diretor e dramaturgo. Como diretor, sua atuação mais recente foi no musical Elvis – A Musical Revolution.
Claudia Raia
Claudia Raia deu vida a personagens icônicas em novelas brasileiras como Sassaricando (1997-1998) A Favorita (2008-2009), Ti Ti Ti (2010-2011) e Salve Jorge (2012-2013). No teatro, não foi diferente. A atriz, que também é bailarina, fez sua estreia nos palcos com o espetáculo Chorus Line. Atualmente é responsável por contar a história de uma das maiores artistas do país: a peça Tarsila, A Brasileira é uma biografia de Tarsila do Amaral.
Viola Davis
Antes de se consagrar na TV e posteriormente no cinema, Viola Davis deu os primeiros passos da carreira no teatro. Em 1996, estreou na Broadway ao integrar o elenco da produção Seven Guitars, de August Wilson. Em 2001, a atriz estrelou King Hedley II, também de Wilson. O papel lhe rendeu a vitória do seu primeiro Tony Awards – prêmio de maior prestígio no mundo dos palcos.
Larissa Manoela
Larissa Manoela é um rosto conhecido de novelas, filmes e séries adolescentes, mas ela também carrega uma carreira sólida nos teatros. Na última semana, ela estreou no Rio de Janeiro com a peça A Noviça Rebelde, na qual já atuou em montagens anteriores – em 2008 e 2018.
Meryl Streep
Um dos maiores nomes de Hollywood, Meryl Streep formou-se em Teatro Dramático em 1971 no Vassar College. Logo depois, realizou um mestrado em Artes Dramáticas na Universidade de Yale. Após, esteve em alguns espetáculos em Nova York e Nova Jersey, mas sua estreia na Broadway foi em 1977, no musical Happy End.
Lee Sang-yi
O ator e cantor sul-coreano é mais conhecido pelo seu papel na série Hometown Cha-Cha-Cha (2021). Antes disso, porém, ele atuou em inúmeras produções para o teatro. Entre as peças em que performou, estão Grease (2014), Legendary Little Basketball Team (2015) e A Gentleman’s Guide to Love and Murder (2022).
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Texto revisado por Michelle Morikawa
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O documentário Holocausto Brasileiro chega ao streaming no próximo domingo, dia 25 de fevereiro. O filme, produzido em 2016 pela HBO, foi baseado na obra homônima de Daniela Arbex, publicado pela Intrínseca em 2019.
Com relatos de sobreviventes e ex-funcionários, o longa conta a história de um hospital psiquiátrico em Minas Gerais no qual, entre 1960 e 1980, morreram mais de 60 mil pessoas.
Holocausto Brasileiro
No livro, a jornalista faz uma investigação sobre o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, que submetia seus pacientes a condições desumanas. Conhecida como Colônia, a instituição funcionou de 1903 até o início da década de 1980.
Para lá, eram enviados aqueles que viviam à margem da sociedade: homossexuais, prostitutas, mães solo, meninas violentadas pelos patrões, pessoas em situação de rua e mulheres que haviam perdido a virgindade antes do casamento. Muitas vezes, os pacientes nem recebiam diagnóstico.
Além disso, os tratamentos eram totalmente contra os direitos humanos. Os internos eram obrigados a andar nus, ingerir ratos, esgoto e urina, dormir sobre o feno e suportar sessões de eletrochoque. Esses acontecimentos ocorriam com o consentimento do Estado, dos médicos, dos funcionários e da sociedade.
Holocausto Brasileiro chega na Netflix em 25 de fevereiro.
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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Intrínseca/Leo Aversa