Iemanjá – Deusa do Oceano é anunciado como novo projeto filme

Produzida pela Warner Bros. Pictures e Ventre Studio com Carlos Saldanha, o longa promete levar os Deuses do Candomblé para o mundo dos super-heróis

Na data em que se comemora o dia de Iemanjá, ontem (2), conhecida como Rainha do Mar, é anunciado que será produzido um filme sobre ela. O projeto é nacional e será feito de forma independente. Contando com o criador do sucesso de 2021, Cidade Invisível, o diretor cinematográfico Carlos Saldanha.

O longa contará a história da Deusa, que é uma orixá muito amada pelos brasileiros. Junto a ela estará Ogum, o Deus da Guerra que irá ajudá-la a tentar compreender seus poderes. E ao longo da trama esses poderes serão usados para poder enfrentar Iansã, que é a orixá considerada a Deusa das Tempestades.

 “A Iemanjá é um símbolo para todo o Brasil, independentemente da religião ou crença de cada um. Nós acreditamos no poder dessa figura, parte da nossa herança ancestral, que tem tudo para cativar o público ao redor do globo da mesma forma que os deuses gregos, romanos, persas ou escandinavos, que já fazem parte do nosso imaginário”, diz Carlos Saldanha

A produção terá Camila Pitanga como produtora executiva, e Ivan Reis responsável pela identidade visual e produtor associado, e Renato Noguera como pesquisador e consultor. A produtora Ventre Studio reforça que a missão deles é contar histórias que enaltecem a cultura nacional, nesse caso sendo a matriz africana para uma audiência global.

imagem da Camila Pitanga, produtora executiva do filme Iemanjá - Deusa do Oceano
Foto: divulgação/Tavinho Costa

 “Para mim, é uma alegria infinita falar de um projeto que envolve pessoas que eu adoro e estou adorando trocar. Evocar uma das figuras mais queridas da nossa ancestralidade, uma divindade que, tenho certeza, vai abençoar esse projeto e vai fazer com que ele alcance uma voz que possa chegar em todos os cantos do mundo e falar com os jovens do mundo. Uma alegria, uma responsabilidade e uma vibração muito bonita”, fala a atriz e embaixadora da ONU Mulheres, Camila Pitanga.

As possibilidades criativas são imensas e fazer parte disso é uma honra. Minha mãe era Mãe de Santo e eu cresci em uma casa ligada ao Candomblé, sei que Iemanjá já é conhecida e reverenciada por todo o país e usar sua mitologia como influência na criação de um mundo de super-heróis é algo que mal posso esperar para ver ganhar vida”, conta Ivan Reis.

 “Ter a possibilidade de traduzir elementos da cultura Ioruba para um filme de super-heróis é uma oportunidade estético-política de trazer elementos estruturantes do Brasil, como a cultura negra, para a cena pop”, diz Noguera.

 

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*Crédito da foto de destaque: divulgação

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