Entrevista | Gabriella Di Grecco fala sobre O Coro:Sucesso Aqui Vou Eu, carreira internacional e futuro

Próximo trabalho da atriz no Disney Plus estreia no segundo semestre de 2022

Atriz, cantora, compositora, apresentadora e muitos mais. Essas são algumas das funções de Gabriella Di Grecco. A jovem retorna às telinhas para a produção O Coro: Sucesso Aqui Vou Eu, nova série musical do Disney+ escrita e dirigida por Miguel Falabella

A trama conta a história de alguns jovens que estão em busca de realizar seus sonhos no teatro musical. Aprovados na primeira fase das audições, os aspirantes a cantores e atores vivem um misto de sentimentos: o deslumbramento com o mundo do teatro, a descoberta de novos amores, assombramentos do passado e o medo da reprovação.

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Foto: divulgação/Pop Now

Em entrevista ao Entretetizei, Di Grecco falou sobre O Coro, projetos futuros e meio ambiente. Confira:

Entretetizei: Qual a importância de gravar um projeto da Disney no Brasil? 

Gabriella Di Grecco: Fico muito feliz de estar em casa (Disney) gravando no Brasil. A plataforma está investindo muito na produção de conteúdo nacional e estou bastante otimista com o que vem de produtos brasileiros para a plataforma Disney Plus. Somos as primeiras safras de uma nova era da companhia. Estamos fazendo história

 

E: O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu é uma das primeiras produções brasileiras do Disney Plus. Como foi a preparação para a trama? 

GDG: Foram semanas intensas de preparação, envolvendo ensaios de canto, dança e atuação. O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu é uma série bastante refinada, tem muito bom gosto e acabamento. O Miguel Falabella, que escreve e dirige a obra, fez um trabalho muito fino e sofisticado, então nos preparamos muito para estar à altura do que a série demanda. São mais de 30 canções, 10 números musicais e muita, muita cena boa! É intenso, mas é um deleite. O resultado está ficando maravilhoso! Vocês não perdem por esperar!

E: O que você já pode contar sobre a Nora, sua personagem em O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu? 

GDG: Posso contar que ela vai movimentar bastante a trama e abalar as estruturas nessa primeira temporada! Haha! 

https://www.youtube.com/watch?v=brEg_erVXXM

E: Como é trabalhar com o Miguel Falabella? 

GDG: É um aprendizado diário. O Miguel é um poço sem fundo de referências e repertório quando o assunto é arte e cultura. Além disso, ele abraçou muito o nosso elenco, ele cuida da gente demais, e ele demonstra isso estando muito presente, acompanhando de perto a nossa preparação e, sobretudo, ensinando tudo o que ele sabe. É muito gostoso estar com alguém tão apaixonado por arte e apaixonado por passar adiante o conhecimento. Eu fico igual uma esponjinha tentando absorver tudo. É como voltar a ser criança outra vez. Estou amando! Ele é muito divertido e generoso!

 

E: Conte uma experiência divertida com o elenco de O Coro. 

GDG: Em um dos episódios, cantamos um clássico do Chico Buarque, mas não posso dar spoilers sobre a canção. O que eu posso dizer é que a letra é bem fácil de se confundir. A cada tomada era um que errava e tínhamos que começar tudo de novo hahaha! Gente! Gravamos tantas vezes que quem tava inseguro com a letra aprendeu sim ou sim! Hahaha! Foi uma loucura!

 

E: Quais as diferenças entre a vida de atriz na televisão, em séries e no teatro? 

GDG: Eu sinto que a diferença está no cotidiano e na abordagem do texto e personagem. Por exemplo, na TV não temos muito tempo para ensaio e a história vai sendo escrita conforme os capítulos vão indo ao ar. Então na TV tem novidade todo o dia, se gravam muitas cenas por dia, eu diria que é mais dinâmico. É estudar, ensaiar e ir pra próxima cena! 

Na série, o tempo e a abordagem são outros: a temporada já está escrita, então sabemos o início, meio e fim da trama. Existe mais tempo para ensaios e preparação, e não gravamos tantas cenas por dia como na TV. Digamos que é um proceder um pouco mais elaborado devido ao tempo que temos.

O teatro é a nossa base, é onde tudo começou. Numa história que é contada em 2h no palco, ensaiamos o texto exaustivamente e é sempre o mesmo, repetido, explorado e estudado infinitamente. Quando vamos ao palco, tudo isso que foi muito ensaiado passa pela resposta ao vivo do público, é um lugar onde quem conta a história (atores, equipe etc) e quem recebe a história (público) estão em simbiose. 

Pessoalmente, não tenho um meio favorito. Gosto muito de todas as formas de expressar arte. Pra mim, o mais importante é ter uma boa história pra contar e tocar o coração das pessoas

Foto: divulgação/Rafael Monteiro

E: Tem planos para novos projetos internacionais? 

GDG: Sim! Mas ainda não posso contar! Muito em breve poderei revelar mais coisas.

 

E: Pretende lançar músicas autorais? 

GDG: Sim! Inclusive já tenho várias escritas e que vão entrar em fase de produção em breve. Estou armando a estratégia para dar esse passo no momento correto. E será lindo.

 

E: Você tem algum talento oculto? 

GDG: Dormir pouco e estar bem no dia seguinte como se nada tivesse acontecido.

Muita gente chama isso de talento! Hahaha!

Foto: divulgação/Revista Atrevida

E: Gabi, você é tecnóloga em Ciências Ambientais, especialista no Pantanal. Nos últimos meses, tivemos uma série de polêmicas envolvendo a questão ambiental no Brasil, como você lida com isso e tenta conscientizar seu público sobre a importância do meio ambiente para todos nós? 

GDG: Fiz incontáveis excursões de estudos no Pantanal e passava dias, até semanas, em contato com a natureza selvagem. Existe sim uma parte técnica que é importante que as pessoas saibam, mas acho que entidades como o Greenpeace já fazem esse trabalho de forma exemplar. O que busco fazer é trazer uma abordagem consciencial e sempre tentar mostrar exemplos práticos e simples que podemos incorporar no nosso dia a dia e estar mais quites com tudo o que a natureza nos oferece. Por exemplo, ter mais consciência de consumo. Tudo o que consumimos vem de algum lugar, e esse lugar é a natureza. A natureza em si mesma já possui uma tecnologia perfeita de produzir, consumir, reaproveitar e reproduzir. Esse ciclo, em harmonia, faz com que a natureza possa prover sempre para todos os seres vivos. Com a interferência da humanidade, esse ciclo entrou em um profundo desequilíbrio. Isso é responsabilidade de todos e é importante assumir nosso papel de importância nisso. O mundo é uma esfera, não tem pra onde fugir. A pandemia é um exemplo in loco disso.

Algumas dicas conscientes para prática de consumo diário. Será que eu preciso comprar roupas toda semana? Será que eu preciso comer carne vermelha todos os dias? Será mesmo que eu preciso lavar a calçada em vez de varrê-la?

Creio que repensar o nosso consumo e torná-lo mais consciente é uma forma fácil de começar a fazer uma mudança mais efetiva na relação que temos com nós mesmos e com o planeta.  

 

E: Para finalizar, manda um recado para seus fãs, mais conhecidos como “Senhoras”. 

GDG: Senhoras, vocês são tudo o que está bem e são muito importantes nesse mundo. Vocês mudam a vida das pessoas, como mudaram a minha. Sempre que, por algum motivo, houver alguma dúvida ou insegurança em relação a isso, eu estarei pra relembrá-las do quão especiais e amadas vocês são.

Foto: divulgação/Rafael Monteiro

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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Rafael Monteiro

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