Música: um remédio para a vida

Você já pulou de alegria quando começou a tocar aquela sua canção preferida? Ou colocou uma musiquinha calma só para relaxar? Pois é, a música faz um bem enorme para a alma.

A musicoterapia, como o próprio nome remete, é uma terapia que envolve música e que pode ser realizada individualmente ou em grupo. Ela também faz bem para a saúde, ajudando inclusive no tratamento de algumas doenças, e vem sendo utilizada no combate ao estresse, isso porque fala diretamente ao emocional, além de relaxar e promover a sensação de bem-estar.

 

 

O universo sonoro musical e os benefícios da música

A música libera dopamina no cérebro, causando – como dito antes – a sensação de bem-estar. Os benefícios são diversos, e eles estão sendo potencializados em um tipo de terapia que trabalha no mundo sonoro.

Algumas clínicas e profissionais também adotam esse método para melhorar o tratamento da depressão e da ansiedade. O universo sonoro musical é explorado dentro do que cada indivíduo tem de história. Com esse propósito, eles tentam encontrar as estratégias específicas na música para poder corresponder às necessidades.

O tratamento é muito bom quando o assunto é a diminuição do estresse, pois, uma vez que este é diminuído, muitas doenças provenientes dele são evitadas e até mesmo tratadas, inclusive, dando um auxílio em depressões.

Os participantes de sessões de terapia com música têm um aumento na autoestima e uma redução significativa da depressão. O mais interessante é que não é necessário ter algum tipo de educação musical antes do tratamento. O terapeuta orienta que cantem, toquem ou dancem conforme a música. Sempre conforme a necessidade de cada paciente.

 

Música no tratamento de pessoas com dependências químicas e com deficiências

Muito mais do que um hobby, a música pode ser utilizada em diversas outras situações, como por exemplo, na reabilitação física, emocional ou mental de um indivíduo em diversas situações e etapas da vida, e acreditem: também na reabilitação de dependentes químicos.

Tal feito pode ser conquistado através da musicoterapia, uma forma de tratamento que teve início no século 20 e continua em pleno vigor até os dias de hoje, ajudando milhares de pessoas. Nos casos de pessoas que têm dependência química, a musicoterapia atua com o objetivo de estimular a memória e a atenção, promover a organização, autonomia e sociabilização, promover a autoexpressão; dentre outros benefícios, o principal foco é substituir o interesse do indivíduo pelas drogas.

Com a música, os pacientes atuam em atividades de improvisação, composição, dinâmicas em movimento, inclusive em canções sugeridas pelo musicoterapeuta e também pelo próprio paciente, todas com o objetivo de melhorar, dentre outros fatores, a memória, que é muito afetada e prejudicada com o uso das drogas.

 

 Exemplo de inclusão social dentro da música

A música encanta, alegra, anima e ajuda a enfrentar barreiras. E cada vez mais vemos alguns trabalhos de inclusão social relacionados à arte, especialmente à música. Um exemplo claro disso é o Coral dos Anjos, de Petrópolis, região serrana do Rio.

O Coral dos Anjos existe desde 2012, e é composto por 25 pessoas com tipos diferentes de deficiência, como autismo, síndrome de Down, deficientes visuais, entre outros. Além de inclusivo, é um trabalho de alta qualidade artística, sendo procurado até por pessoas que não possuem deficiências.

O idealizador e regente do grupo é Danilo Henriques e a diretora executiva e artística é Catarina Maul. Além de vozes incríveis, o coral também conta com teclado, violão, percussão e violinos, o que torna as apresentações ainda mais emocionantes. Lembrando que eles não contam com apoiadores financeiros, uma prova de como a vontade de utilizar a arte e a música pode dar certo, com um projeto simples e encantador.

“Temos deficientes visuais, autistas, pessoas síndrome de Down, paralisia cerebral, enfim… São verdadeiros anjos que compõem esse grupo e que fazem um trabalho fascinante. Tenho o maior orgulho de estar à frente dessas pessoas vendo como elas têm evoluído e se desenvolvido através do canto coral”, disse o maestro Danilo Henriques, que já ganhou dois prêmios por criar e alimentar esse projeto tão querido.

Podemos perceber que a música é uma arte que inclui todo tipo de pessoa, seja ela jovem, idosa ou com alguma deficiência, basta ser apaixonado e querer aprender sempre um pouco mais sobre o universo dos sons.

 

E você? Faz alguma coisa relacionada à música? Já fez algum tratamento que usava a música como foco principal? Conta pra gente!

 

Beijinhos,

Anna

 

 Créditos das fotos: Portal Acontece em Petrópolis/ Catarina Maul (G1)/ Colégio Web

 

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