Atriz compartilhou suas perspectivas sobre a atuação, a vida e a moda
Na última segunda (8), a atriz turca Hande Erçel surpreendeu seus fãs com uma nova entrevista publicada no site turco Based Istanbul. Na publicação intitulada Lua Cheia com Hande Erçel, ela compartilhou suas perspectivas sobre a vida, sua trajetória profissional, sonhos e comentou até sua relação com a moda. Além disso, a publicação veio acompanhada de um ensaio fotográfico feito por Ergin Turunç, com assistência de Şimal Demiroğlu e İzgi Yılmaz.
Com sinceridade, a atriz falou sobre o medo de errar e revelou que é uma pessoa muito destemida. “Em todas as situações em que acredito e em que me sinto confortável, mesmo que seja um erro, assumo as consequências e não me arrependo”, disse ao Based Istanbul.
Hande Erçel também comentou a fase que está enfrentando em seu trabalho como atriz e ressaltou que está constantemente buscando se aprimorar. Ela revelou ainda que leva todas as críticas a sério para que contribuam positivamente com sua trajetória profissional. “Eu tento fazer o meu melhor, e vou continuar fazendo o meu melhor”, confessou.
Confira a tradução da entrevista feita por Based Istanbul:
Você está de pé no centro entre a lua e o sol. O que você está pensando neste momento? De qual lado você está mais perto?
Hande Erçel: Embora eu sempre tenha sido uma pessoa noturna, não consigo esconder minha admiração pelo nascer e pôr do sol. Cada nascer do sol me dá a mesma emoção e cada espetáculo do pôr do sol me encanta. Adoro fazer pedidos à lua e ao sol, à noite e ao dia, fazer desejos enquanto vejo a lua cheia e sonhar acordada com o nascer do sol.
O que significa “ser forte” para você?
H: Acho que é se adaptar a todas as situações que a vida traz e ganhar flexibilidade. Você começa a acreditar no poder dentro de você quando percebe que ainda está de pé e com esperança ao passar por situações que você não poderia ter planejado, ou mesmo imaginado. Cada problema que você acha que não vai passar, de uma forma ou de outra, o rastro e a experiência que ele deixa em você te torna mais forte.
O que você desejaria em um mundo onde tudo é possível?
H: Eu desejaria um mundo onde as crianças sejam sempre saudáveis e felizes, e que possam crescer com o amor e a atenção familiar que precisam.
Como você definiria a consciência?
H: A consciência é algo que se desenvolve à medida que envelhecemos, ganhamos experiência, cometemos erros e especialmente quando estamos quebrados. A consciência às vezes não é boa, mas também pode trazê-lo de volta aos seus sentidos, abrir seus olhos e lembrá-lo de seu próprio valor. É um estado em que você aceita que o evento triste do ano passado que o deixou arrasado foi realmente muito mesquinho, que você está junto com todos que deveriam estar lá e, o mais importante, que tudo é como deveria ser – e você se dá o valor que merece.
Ter sorte ou fazer a sua própria sorte?
H: Embora existam muitas pessoas que começam a vida com muita sorte e não arriscam, não valorizam e se consideram azaradas, também existem pessoas que começam a vida do zero, mas acreditam em si mesmas, percebem sua força, sonham, seguem seus sonhos e não desistem, mesmo caindo. Todos nós temos pontos em que temos sorte e há oportunidades para criarmos nossa própria sorte. Eu acredito que a questão é saber reconhecer e avaliar.
Qual fase a sua atuação está atravessando?
H: Eu acho que atuar é um processo educacional sem fim. Cada papel é um novo mundo, cada cenário é um novo desafio consigo mesmo. Procuro sempre me aprimorar, levar todas as críticas a sério para contribuir com minha trajetória. Estou tendo aulas de canto, trabalhando com meu professor de atuação. Estudo sobre mim e sobre o papel que vou dar à vida, e tento aproveitar todas as oportunidades que possam dar uma contribuição positiva. Eu tento fazer o meu melhor, e vou continuar fazendo o meu melhor.
Em quais situações o ator é visto como “corajoso”?
H: A atuação é uma profissão que requer muita coragem. Todos os atores são corajosos aos meus olhos. Atuar na frente de milhares de pessoas, na frente da tela, muitas vezes abrindo mão da vida privada pelo trabalho, arriscando ser odiado e criticado, mas passar dias e noites naquilo, naquele trabalho, é uma situação que exige coragem.
Sua aparência carrega traços da sua alma?
H: Eu pareço como eu normalmente me sinto. Por exemplo, se estou feliz, todos saberão porque sinto um tipo diferente de brilho em mim e irradio esta energia.
Você tem rituais?
H: Se não me sinto bem ao acordar, se me sinto pesada, queimo sálvia. Acredito que limpa a energia da minha casa e do meu entorno, e sempre me faz bem por dentro. Eu ainda tenho alguns lugares especiais. Lugares que associo a memórias bonitas, onde vou para ficar comigo mesma quando preciso me acalmar e relaxar.
Como você descreveria sua relação com a moda?
H: Não posso dizer que tenho uma relação especial com a moda. Não tenho nenhum interesse em usar as peças populares que todo mundo usa a cada estação. Eu geralmente tento me vestir da maneira como me sinto. Escolho peças que posso descrever como confortáveis, mas elegantes. Em vez de fazer compras constantemente, procuro criar um guarda-roupa sustentável comprando peças atemporais. O que tentamos fazer com Nocturne nesta temporada foi uma coleção repleta de peças atemporais, confortáveis e estilosas.
Quando você acha que uma pessoa começa a dar seu próprio brilho à vida?
H: Como uma pessoa que enfrentou a perda desde muito cedo e entendeu claramente o valor do que tenho, tento irradiar meu próprio brilho todos os dias da minha vida com a crença na preciosidade de cada momento. Mesmo em dias muito desafiadores, tento agradecer por criar um momento feliz, por menor que seja.
Estamos em uma história que se estende do dia à noite. Quando a sua história começa?
H: Sempre acredito em histórias noturnas. A magia e a luz dentro da escuridão me animam.
Você tem medo de errar?
H: Na verdade, sou uma pessoa muito destemida. Não tenho medo de cometer erros que só afetarão minha própria vida. Em todas as situações em que acredito e em que me sinto confortável, mesmo que seja um erro, assumo as consequências e não me arrependo. Só quando pode haver consequências que podem afetar o meu trabalho, a minha equipe ou os meus entes queridos, é que penso mais detalhadamente, meço e peso para não deixar ninguém numa situação difícil.
Você tem uma atitude perfeccionista. Como isso afeta sua vida? Você às vezes sente que tudo é mais difícil?
H: Meu perfeccionismo no trabalho faz com que eu me cobre muito. Não gosto facilmente, não consigo digerir. A sensação de que sempre posso fazer melhor às vezes me impede até mesmo de ver a beleza do meu trabalho ou do meu progresso. Esta atitude em relação ao meu trabalho é o que torna tudo mais desafiador, é exatamente o oposto da minha vida privada: estou sempre contente com o que é e me concentro em aproveitar o fluxo. Ultimamente tenho ficado ainda mais fascinada pela beleza dos retornos imperfeitos e não planejados.
Nos conte sobre algum sonho!
H: Meu sonho que mais me deixa animada atualmente é: imagino lançar uma coleção que posso apresentar à todos os amantes da arte em todo o mundo, tendo a oportunidade de expor as minhas obras nas minhas cidades favoritas do mundo, e os amantes da arte em todo o mundo colocando meus trabalhos nos seus cantos favoritos.
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*Créditos da foto de destaque: reprodução/Based Istanbul
*Créditos do conteúdo da matéria: Based Istanbul
*Créditos da tradução: Portal Hande Erçel Brasil