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Foto: reprodução/divulgação

Ainda Estou Aqui vai representar o Brasil no Oscar 2025

O longa de Walter Salles disputa por uma vaga na maior premiação de cinema do mundo

 

Na última segunda (23),  a Academia Brasileira de Cinema anunciou que o filme Ainda Estou Aqui vai representar o Brasil na disputa por uma vaga durante a premiação do Oscar 2025. O longa-metragem concorre na categoria de Melhor Filme Internacional e foi escolhido por unanimidade pela Comissão de Seleção.

A produção disputou a vaga junto a outras 11 obras e foi para o segundo turno com cinco títulos: Motel Destino, de Karim Aïnouz; Levante, de Lillah Halla; Cidade Campo, de Juliana Rojas; Sem Coração, de Nara Normande e Tião; e Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges.

O filme ganhou destaque mundial após sua apresentação no Festival de Veneza deste ano, no qual foi vencedor da categoria de Melhor Roteiro. Os festivais de Toronto e San Sebastián também exibiram o longa, que ainda foi selecionado para o Festival de Nova York.

 

Sobre o filme

A produção se baseia no livro do jornalista e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, lançado no ano de 2015. A obra literária é tecida a partir das vivências trágicas da família do autor durante a ditadura militar brasileira da década de 1970.

A história é autobiográfica e traz a perspectiva do filho sobre o assassinato de seu pai, o engenheiro e político Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello. A história é construída a partir da figura materna de Eunice Paiva, que ganha vida pelas mãos das veteranas Fernanda Torres e Fernanda Montenegro

O enredo retrata a busca de Eunice pelo marido após seu desaparecimento em 1971. Após ser retido junto à esposa e sua filha mais velha Eliana, a família nunca mais teve notícias de Rubens. A matriarca dedicou o restante de sua vida para procurar respostas a respeito do paradeiro de seu companheiro. Entretanto, somente quatro décadas depois essa inquietação se sanou.  

No ano de 2014, a Comissão da Verdade, responsável pela investigação de desaparecidos durante a ditadura, confirmou a morte de Rubens após ser torturado, em janeiro de 1971. É no contexto ditatorial, cenário de lutas políticas e repressão, que a história se desenvolve. 

A trama carrega emoção ao relatar a história de uma família que teve uma marca permanente em seu destino. Com fortes traços de pessoalidade, o longa é repleto de potência e exalta a força feminina centrada na figura de Eunice. 

Ela, uma mãe que assumiu a liderança de uma família com cinco filhos, lutou para descobrir o paradeiro do marido e é a personagem central de uma das maiores obras já produzidas pelo cinema nacional

Além de um elenco de peso, a produção conta com a direção de Walter Salles. Com data de estreia prevista para 7 de novembro, o filme é o maior destaque da indústria audiovisual brasileira dos últimos anos e promete ter sucesso de audiência. 

 

Confiram o trailer de Ainda Estou Aqui:

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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