Estrelado por Ralph Fiennes, Stanley Tucci e Isabella Rossellini, o longa estreia nacionalmente em 23 de janeiro
Um dos favoritos nas premiações! Baseado no best-seller homônimo do autor inglês Robert Harris, Conclave abre para o público os bastidores de um dos eventos mais antigos e restritos do mundo: a escolha de um novo papa. E foi justamente a possibilidade de descobrir como se desenrola essa eleição que atraiu o diretor Edward Berger ao projeto. Afinal de contas, desde o conclave de 2013, o cineasta suíço ansiava por desvendar todo o processo.
Confira o trailer:
“O mecanismo por trás da eleição do papa é um dos segredos mais bem guardados do mundo. Estava super curioso para descobrir os detalhes”, afirma Berger, que mergulhou em pesquisas quando se juntou ao projeto. “Não podemos saber tudo, mas sentimos que nós fomos aqueles que chegaram mais perto da verdade.”
Como no livro, Conclave acompanha o Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes), que se vê a contragosto encarregado de coordenar a eleição do novo líder da Igreja após a morte inesperada do antigo Sumo Pontífice. Porém, mais difícil que a burocracia de todo o processo, ou conciliá-la com seu luto e sua crise de fé, é lidar com a rede de segredos e conspirações políticas que estão em jogo nessa escolha.
“É um jogo de poder e Robert [Harris] é um especialista em criar personagens em um mundo em disputa. É um grande drama ambientado em um palco global, e ele captura isso muito bem, assim como o caráter dos participantes”, define o diretor.
Embora a tensão da trama já estivesse na obra original, Berger a realça no filme na precisão com que enquadra os cardeais, ora evidenciando o peso da eleição com takes que enfatizam a arquitetura grandiosa do Vaticano, ora expressando as rivalidades, as alianças e, por vezes, a impotência dos participantes nos detalhes.
“Ele tinha uma visão muito específica e se ateve a ela”, afirma o produtor Michael Jackman, da FilmNation Entertainment, que destacou a sensibilidade e detalhismo de Berger. “Tudo o que ele planejou funcionou. Tem uma imagem linda, impressionista, de um ator sentado sozinho na Capela Sistina que se provou tão importante para o filme. Essa é a mente de Edward Berger”, exemplifica.
Contudo, para o cineasta, o mais interessante na história está na verdade emocional por trás do seu protagonista. “Não tem nada a ver com a escolha do novo papa. […] Lawrence está cheio de dúvidas que precisa superar. Isso foi o que mais me interessou”, explica. “Ele ainda pode acreditar na instituição? Ele é capaz de acreditar no futuro? Como ele pode recuperar seu propósito? Essas são questões que muitas pessoas, e não apenas as de fé, encaram todos os dias.”
Além de Ralph Fiennes, o filme conta com Stanley Tucci, John Lithgow, Isabella Rossellini, Sergio Castellitto e Carlos Diehz no elenco.
Conclave estreia nacionalmente em 23 de janeiro.
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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho