O roteirista brasileiro Carlos Henrique Marques retrata temas como discriminação racial e transtorno bipolar
Carlos Henrique Marques, roteirista brasileiro, acaba de ingressar no cinema norte-americano e inglês. Aliás, ele já possui uma bagagem com filmes premiados em festivais internacionais. Os longas Rosa The Fighter, Henry e Guinevere são de sua autoria. Decerto, o roteirista possui mais de 15 anos no mercado audiovisual.
Sua obra Guinevere chama a atenção por seu enredo, mesmo que ainda que em processo de pré-produção. Sobretudo, pela narrativa acerca da rainha de Avalon, esposa do Rei Artur. Afinal, pela primeira vez, a perspectiva de um brasileiro é quem conta a história.
Em processo mais adiantado, está o filme Rosa the Fighter. Inclusive, premiado pelo Cannes Screenplay Festival, na Categoria Drama. Além disso, foi indicado como melhor roteiro original no Burbank Film Festival e no Beverly Hills Film Festival na Califórnia. Ademais, conta com a parceria da New York Film Academy. Responsável por fornecer equipamento e equipe de filmagem.
Primeiramente, com a direção de Fernando Camargo, e produção executiva de Bianca Nin Mcmahan e Vera Koop, o filme será em Los Angeles. Nesse interím, contará com elenco de atores brasileiros e internacionais. Assim, nomes como Katheryn Winninck, a Lagherta de ‘Vikings’, Lorenza Izzo, de Era uma Vez em Hollywood e Edward James Olson, de Blade Runner 2049, estão em negociação para compor o elenco.
Rosa the Fighter
Segundo o roteirista brasileiro, Rosa the Fighter é um filme independente. Igualmente, com muita emoção e todos os ingredientes que uma boa produção deve ter. Ou seja, drama, romance, amizade e a perseverança da protagonista. “A história retrata o drama de uma ex-policial americana de pais latinos. Além de sofrer racismo, é vítima de inúmeras armações por seu superior na polícia, que a faz perder a guarda da filha. Tomada pelo desespero, Rosa tenta o suicídio”, resume Carlos.
Henry venceu a categoria Roteiro Revelação de longa metragem no UK Film Festival, no Reino Unido. E, Guinevere, ganhou a categoria de Melhor Roteiro no Los Angeles Television Script and Film Festival. Os dois filmes terão cenários da Inglaterra para retratar suas histórias. Contudo, os filmes aguardam definição de estúdios e produtores, para então dar início a escolha dos atores.
Henry
Henry é um rapaz bom, workaholic, que espera uma promoção de trabalho em Londres. Apaixonado por sua namorada, descobre que ela o trai com seu melhor amigo. O protagonista passa a desenvolver atitudes estranhas. Ao procurar ajuda médica, seu diagnóstico é de transtorno bipolar. Após uma crise, vai a força para um hospital psiquiátrico.
Guinevere
Na trama sobre a esposa do Rei Artur, o roteirista a reproduz com uma perspectiva mais moderna. Ambientada nos dias de hoje, mostra uma cantora de rock inglesa, amante de uísque. Ela terá de encontrar sua verdadeira identidade. E para evitar que o mundo seja destruído por Mordred, irá em busca da espada Excalibur para salvar Avalon.
De acordo com Carlos Henrique, os filmes têm diferentes abordagens e são obras de ficção. Mas, os conflitos se mostram factuais. “Rosa, que lida com a discriminação por ser filha de imigrantes, Henry, por ser portador de uma doença psiquiátrica muitas vezes negada e discriminada pela sociedade, enfrenta diversos desafios para encontrar forças para se adaptar a nova realidade e mudar seu estilo de vida; e Guinevere, que apesar de ser uma história com um tema de aventura fantástica, lutará para encontrar seu propósito e lugar no mundo como mulher”, argumenta.
“Assim que forem definidos os elencos, as equipes de produção, as locações, entre outras coisas pertinentes à fase de pré-produção, as filmagens começarão. Provavelmente ano que vem”, sugere Carlos Henrique Marques.
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