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O livro que inspirou o BBB e outros títulos para quem ama reality show

A edição de 2023 do reality show Big Brother Brasil já estreou, e para entrar no clima da disputa separamos alguns livros que se passam em competições transmitidas na TV

 

Se tem uma produção que sempre domina os assuntos das rodas de conversa, é o reality show, principalmente no Brasil. A popularidade desse conteúdo é garantida sempre que uma nova edição começa, seja acompanhando várias pessoas em uma casa ou fazenda, realizando provas para continuar no jogo ou em uma cozinha preparando pratos dignos de estar em um cardápio de restaurante.

No dia 16 de janeiro, o BBB 2023 estreou e já vem dando o que falar nas redes sociais, afinal, é possível acompanhar cada participante 24 horas por dia, desde as brigas marcantes, os romances intensos e as estratégias de voto. Os telespectadores se organizam para torcer para seu competidor favorito, tentando fazer com que essa pessoa ganhe o prêmio tão disputado.

Foi pensando nesse momento do ano, no qual esses programas estão na boca do povo, que viemos trazer alguns livros em que a história se passa em um reality show ou que inspirou a criação desses programas e trouxe diversas reflexões sobre o tema. Já aproveita que você vai dar uma espiadinha no que está acontecendo na casa mais vigiada do Brasil e espia alguns desses títulos também!

O livro que inspirou um reality show

1984

1984 - George Orwell
Foto: divulgação/Amazon

 

Você sabia que a criação do BBB foi inspirada em um livro? É isso mesmo. Considerado um dos romances mais influentes do século XX, a distopia futurista 1984, escrita por George Orwell, publicada originalmente em 1949, posteriormente ganhando diversas edições, inclusive pela Companhia das Letras (foto acima), a obra traz uma reflexão sobre os danos à população de um poder totalitário.

Winston Smith vive aprisionado em uma sociedade na Oceânia, onde tudo é feito coletivamente, mas todos vivem sozinhos, sendo vigiados pelo Grande Irmão, uma personificação literária de um poder cruel e cínico, vazio de sentido histórico.

Televisores são espalhados por todos os lugares da cidade, inclusive nas casas das pessoas, assim gravando e transmitindo cada parte de seus dias. A frase “O Grande Irmão está de olho em você” nos faz lembrar do famoso reality show Big Brother Brasil e também refletir sobre diversas questões de uma sociedade onde todos nos sentimos constantemente observados. Um livro antigo, com enredo e personagens fortes, que chega a assustar com sua semelhança com a atualidade.

Histórias se passam em reality show

 

Será que é o meu número?

Será que é o meu número? - Julie Murphy
Foto: divulgação/Amazon

 

Romance e representatividade em uma obra é o que podemos encontrar no livro Será que é o meu número? De Julie Murphy, publicado pela Universo dos Livros. Nessa história, temos como protagonista Cindy, uma garota apaixonada por sapatos. Porém, ser uma mulher plus size obcecada por moda não é tão fácil, já que ela nunca encontra roupas feitas para suas medidas, o que leva o leitor a refletir sobre a falta de inclusão para pessoas gordas em marcas de roupas.

Após se formar em design de moda, sem emprego em vista naquele momento, Cindy vai morar na casa de sua madrasta, Erica Tremaine, que é produtora executiva do maior reality show de namoro do mundo, o Antes da meia-noite. Quando um dos participantes desiste no último minuto de entrar para o programa, a garota decide entrar. Afinal, não seria nada mal exibir sua coleção incrível de sapatos em rede nacional. Além disso, já que estava lá, por que não ter alguns encontros luxuosos com um solteiro cobiçado que também está no programa?

É então que todos os holofotes se direcionam a ela. Sendo a primeira e única participante gorda do Antes da meia-noite, Cindy se torna um ícone do movimento body positive. Ela tenta tomar decisões seguindo seu coração para continuar na competição e percebe também que há a possibilidade de estar apaixonada por um Príncipe Encantado.

 

Como ganhar seu coração

Como ganhar seu coração - Karen Santos
Foto: divulgação/Amazon

 

Após problemas financeiros na família, Emily Mitchell decide recuperar o café de sua avó e, para cumprir isso, se torna uma das participantes de um reality show culinário. O que aparentemente poderia ser um bilhete premiado se torna uma tortura quando a confeiteira acaba se apaixonando por um dos jurados. Toda essa confusão é causada por uma prima intrometida, um bolo enfeitiçado e um amor à primeira vista.

Roman Lupone corresponde e está disposto a jogar tudo para o alto em nome do amor que sente, agora eles terão que tomar uma decisão e saber se vão continuar vivendo aquele amor proibido. O livro de Karen Santos, que faz parte da duologia Doces e Amores, está disponível em e-book para compra ou através da assinatura do Kindle Unlimited.

 

A estratégia do charme

A estratégia do charme - Alison Cochrun
Foto: divulgação/Amazon

Os romances continuam e mais uma história que traz representatividade. Dev Deshpande tem o trabalho dos sonhos: é produtor do reality show Para Todo o Sempre e ajuda os participantes a viver seu próprio conto de fadas, sua história de amor perfeita. Porém, na nova temporada, o escolhido como protagonista Charlie Winshaw transforma esse sonho em pesadelo.

Não acreditando no amor verdadeiro, o empresário e prodígio da tecnologia só aceitou participar do programa para recuperar sua imagem profissional após alguns incidentes. Enquanto é levado para destinos paradisíacos ao redor do mundo, Dev tenta ajudar Charlie a encontrar alguma pretendente com quem se conectar, porém, conforme se aproxima dele, a química entre eles fica cada vez mais aparente.

Já leram algum desses títulos? Qual mais gostaram? E qual é o reality show favorito de vocês? Conta para a gente nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) do Entretê!

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/GShow

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Entrevistas Livros Resenhas

Entrevista | Intolerantia é um alerta ao cenário violento da perseguição a fé no Oriente Médio

Se aprofundando em um assunto necessário e delicado, Intolerantia, de Uander Dias, busca fazer as pessoas saírem de suas bolhas

 

Infelizmente o mundo que vivemos ainda é tomado por muita violência, a perseguição e o preconceito ferem milhares de pessoas todos os dias. Foi pensando nos diversos casos de genocídio, intolerância, extremismo religioso e o terrorismo, que Uander Dias estreou como autor, com Intolerantia, publicado pela editora Viseu no dia 22 de agosto de 2022.

Foto: reprodução/Instagram/@uanderdias

 

Sobre a obra

 

A chave essencial para uma sociedade mais justa e igualitária é a tolerância. Porém, o termo em questão tem um desconhecimento prático, o que leva à complexidade do tema. Abordando as manifestações de ódio sofridas por minorias, a teoria pouco produtiva dos direitos internacionais e a cruel imposição do conceito oposto, a intolerância, o livro tem como objetivo entender as origens da tolerância e sua evolução.

Durante as páginas, o autor discute sobre a intolerância no contexto religioso, tendo como base países sob a influência de grupos extremistas no Oriente Médio, dando enfoque principalmente no caso da Síria.

Foto: divulgação/Amazon

Com um texto explicativo, trazendo dados e muitas outras informações sobre o tema, a obra cumpre com o seu propósito de introduzir o leitor no assunto e aprofundar a cada parágrafo os diversos aspectos importantes que não podem ser deixados de lado.

Durante a leitura, revisitamos vários anos e acontecimentos cruéis que marcaram cada um deles. A obra surge como uma forma de não deixar vítimas da violência da perseguição religiosa serem esquecidas, abrindo os olhos do público para essa realidade.

Intolerantia é, sem dúvidas, uma leitura muito válida, tanto para quem já consome conteúdos sobre o assunto e quer mais, quanto para quem quer ter um primeiro contato com o tema. A luta contra a violência deve ser uma ação diária e esse livro alerta sobre o tamanho da desumanidade vivida em alguns países. As páginas destrincham fato a fato, explicando termos e relatando a história de maneira incisiva e eficaz.

O Entretê se reuniu no dia 15 de dezembro com Uander Dias e seus convidados para o lançamento da obra, onde também aconteceu uma conversa exclusiva e super inspiradora!

 

Entrevista com Uander Dias

 

O Clube do Entretê marcou presença no evento de lançamento de Intolerantia e falou um pouquinho com o autor Uander Dias sobre a importância de uma obra que abre os olhos da população para a crescente violência e ainda tentamos descobrir os planos do autor para futuros projetos. Confira o nosso papo:

 

E: Vivemos em um mundo infelizmente cheio de preconceito e intolerância. Quais as mensagens mais importantes que seu livro pode passar para a sociedade quando as pessoas fizerem essa leitura?

U: Acredito que Intolerantia vai falar sobre a necessidade da gente se permitir conhecer o diferente, conhecer aquilo que está além da nossa realidade, ampliar o nosso olhar e nossa perspectiva, se permitir conhecer uma realidade diferente.

 

E: Você sempre quis ser autor ou a paixão pela escrita é recente na sua vida?

U: Na verdade, a escrita foi algo que sempre me acompanhou, mas nunca pensando “vou ser um escritor, vou lançar um livro”. Foi algo orgânico, sempre gostei de escrever. E Intolerantia foi um trabalho que todos falaram “Porque você não faz dele um livro? Isso dá um livro”. Eu pensei “será que dá mesmo?”, e no final das contas deu. Quando a gente transcreve para um livro as nossas ideias, aquilo que a gente acredita, para que outras pessoas tenham acesso, temos nas mãos uma ferramenta muito poderosa. Estou compartilhando um pouquinho de mim com você, te ajudo a me conhecer e nesse passo também a gente vai caminhar contra a intolerância. As pessoas passam a ser mais tolerantes quando conhecem outros universos que talvez não conheceriam se não fosse por meio da leitura e por meio da escrita.

 

E: Quais os momentos mais marcantes durante o processo de escrita do seu livro, os momentos que mais te impactaram?

U: Os momentos que mais me impactaram foram quando eu me dei conta da profundidade do tema. Quando pensamos sobre o que é intolerância, não poder viver aquilo que você acredita, não poder fazer isso de forma aberta, expressar sua crença, sua fé. Vivemos em um país com liberdade religiosa, temos essa oportunidade. Mas, quando eu me deparei com uma realidade totalmente diferente da minha, de pessoas que são proibidas de expressar sua fé porque podem ser perseguidas e até mesmo mortas por isso, eu falei “a gente precisa falar sobre isso”. A voz delas é abafada, então precisamos fazer com que essa mensagem chegue para mais pessoas.

 

E: Como foi o processo de pesquisa?

U: Eu conheci refugiados sírios e fiquei tocado, porque eu entendi a realidade, o quão complexo é, e o quanto eles estão sendo duramente impactados por conta disso. Saindo de uma realidade de perseguição por causa do extremismo religioso e grupos terroristas. A partir disso eu decidi que queria entender mais. Depois eu conheci uma ONG internacional chamada Portas Abertas, que também trabalha com a questão de perseguidos ao redor do mundo. Conhecer o trabalho deles me fez querer fazer algo a respeito. Além disso, sou negociador internacional de formação, então esse já era um tema que me interessava muito.

 

E: Você pretende continuar escrevendo esse gênero literário?

U: Quero muito continuar escrevendo. Não planejei transformar Intolerantia em um livro. Depois de várias pessoas me falarem, eu falei “por que não?”. Então eu quero produzir mais temas que sejam relevantes. Hoje falamos sobre tanta coisa, mas, muitas vezes, as pessoas não têm acesso a temas assim, é muito restrito, em alguns casos, ficando somente na Academia, nas Universidades e não chega para mais pessoas. Por exemplo, a guerra na Ucrânia continua acontecendo. A Guerra na Síria começou em 2011 e continua até hoje. Então, quero fazer com que as pessoas que não estudam relações internacionais ou não são da área, também tenham acesso a esses temas de uma forma simplificada, mas dando acesso ao público.

 

E: Pode dar um spoiler de projetos futuros, caso já tenha algo em mente?

U: Tenho algo em mente, ainda não passei para o papel. Mas, provavelmente vai ser mais ou menos nessa mesma pegada.

 

E: Vimos que em seu perfil no Instagram você fez um post falando sobre as inseguranças que você teve antes de lançar o seu livro. Que conselhos você dá para as pessoas que querem lançar um livro, mas têm inseguranças assim como você teve?

U: O primeiro passo para a gente vencer a intolerância é vencer a intolerância que a gente tem com nós mesmos. Às vezes a gente não se tolera e isso não permite que a gente expanda os nossos dons, nossos talentos, a nossa criatividade. Temos tantos medos, tantas travas, então temos que também vencer os preconceitos que nós temos de nós mesmos. Não me considero o melhor escritor, mas eu sei que eu tinha algo a falar, que esse algo poderia influenciar alguma pessoa. Então, uma dica que eu posso dar é que as pessoas consigam se tolerar primeiro.

 

Você já leu Intolerantia? Conta para a gente sobre a sua experiência de leitura lá nas redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook) do Entretê!

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Instagram/@uanderdias

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Livros Resenhas

Resenha | A Guerra da Papoula é um intenso embate entre o poder e a crueldade humana

O primeiro volume da trilogia A Guerra da Papoula, vencedora do Astounding Award, uma das principais premiações de livros de ficção científica e fantasia, introduz um universo extremamente bem construído

 

Se você acompanha as principais tendências literárias, já deve ter ouvido o título A Guerra da Papoula ser citado por aí. O livro escrito por R. F. Kuang e publicado pela Intrínseca, tem inspiração na Segunda Guerra Sino-Japonesa, na história militar da China no século XX e na chegada de Mao Tsé-Tung ao poder, para construir um enredo bem costurado, repleto de reviravoltas e sentimentos.

Foto: divulgação/Instagram @kuangrf

 

É impossível não se comover com a brutal jornada de Rin na tentativa de salvar seu país das destruições da guerra. O bom desenvolvimento e riqueza de detalhes são características dessa leitura, uma fantasia considerada pela revista Time como uma das melhores de todos os tempos.

 

Foto: divulgação/Intrínseca

Sobre a obra

Essa história começa nos apresentando a jovem Fang Runin e a série de acontecimentos que mudaram sua vida para sempre.

Após ser obrigada a se casar com um homem desprezível, Rin decide fugir do futuro que não desejava para si, estudando horas e mais horas para prestar o exame imperial, que pode lhe garantir uma vaga na academia militar de Sinegard, para se ver livre daquela situação.

Quando finalmente consegue atingir o objetivo, torna-se alvo de preconceito dos alunos e professores, por ser órfã de guerra, pobre e de pele escura. Apesar disso, a garota não desiste de lutar e treina todos os dias.

 

Foto: divulgação/Intrínseca

 

Anos atrás, no coração do Império Nikara, a guerra fez que uma Trindade que caminhava entre os deuses unissem a nação contra a inescrupulosa Federação de Mugen e seus atos cruéis. Décadas se passaram e a paz reinou, mas conforme boatos de que a Terceira Guerra da Papoula estava chegando, os alunos ficaram ainda mais apreensivos.

Recebendo a ajuda e as orientações de seu mestre, ela passa a estudar principalmente os poderes xamânicos e como acessar sua deusa, a vingativa Fênix. Ao longo dos dias, mais e mais obstáculos surgem, assim como Rin também percebe que a magnitude daquele poder pode fazê-la perder sua humanidade para sempre.

Agora, para salvar sua nação dos horrores da guerra, ela precisará fazer uma escolha.

 

A Guerra da Papoula

Foto: divulgação/Instagram @intrinseca

A forma dedicada como R. F. Kuang constrói cada pedacinho da história torna A Guerra da Papoula uma obra sem furos de roteiro ou eventos desamarrados uns dos outros. Além disso, outro grande destaque fica para a maestria no desenvolvimento dos personagens, equivalente a uma evolução que, muitas vezes, só é trabalhada nesse nível em alguns livros após vários volumes, o que não é o caso desse. Um exemplo é a protagonista, que conhecemos com certas atitudes e pensamentos no início, e, ao longo do livro, notamos o quanto vão mudando, evoluindo diversas vezes.

A riqueza histórica e cultural deixa o livro completo. A autora consegue descrever os fatos de forma dinâmica, sem cair em páginas arrastadas ou situações que apenas tapam buraco. Pelo contrário, o primeiro volume dessa trilogia tem cenas marcantes do começo ao fim.

Vestimentas, gestos e expressões são descritas de maneira habilidosa, o que eleva a capacidade de imaginação da cena. Um recurso bastante usado durante o livro é descrever o que os olhos dos personagens tentam transpassar. É uma técnica que funciona, já que os olhos conseguem ser a janela da alma de cada um, e conseguimos imaginar ainda mais cada sentimento.

Cenas de ação bem planejadas tornam as batalhas bem narradas, e a autora consegue trazer para a história toda a dor sentida por um povo, sua indignação e raiva, abordando o quão grande pode se tornar a violência, se não detida. E, por falar em violência, é importante destacar que o livro contém aviso de gatilhos, por isso, confira antes de começar sua leitura, já que muitas cenas têm descrições bastante gráficas. Os elementos fantásticos são descritos com precisão e criatividade, o que dá o toque de magia ao enredo.

As responsabilidades de controlar um enorme poder, a importância de se amar do jeito que é, sem a vergonha de ser diferente, a importância das amizades que fazemos ao longo da vida, são alguns dos fatos trazidos entre as páginas.

Com diálogos importantes e bem feitos, os personagens interagem e constroem ligações cada vez mais fortes. Alguns dos melhores são protagonizados entre Rin e os membros do Cike, ela e Kitay e, ainda, com seu mestre Jiang.

Uma protagonista forte, destemida e inspiradora, que cresce junto à pessoa leitora e a leva na direção dos acontecimentos imprevisíveis, que sempre conseguem surpreender, mesmo que tenhamos de fazer teorias para tentar adivinhar o que vem em seguida. A Guerra da Papoula é um livro impactante, necessário e com uma escrita de excelente qualidade.

 

Já leu essa obra? O que achou? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter)!

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Intrínseca

 

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Livros Música

The Eras Tour: Um livro para cada álbum da Taylor Swift

A turnê surpresa anunciada por Taylor Swift tem previsão para estrear dia 17 de março de 2023 e promete trazer hits de todos os CDs da cantora

 

Nascida na Pensilvânia, nos Estados Unidos, Taylor Swift, artista premiada de 32 anos, conquistou feitos incríveis desde que iniciou sua carreira, sendo a primeira a ocupar todo o top 10 na Billboard Hot 100, e está fazendo história com mais um lançamento de sucesso com o álbum Midnights.

Atualmente com 11 Grammys, suas músicas não saem da boca das pessoas e, recentemente, a loirinha anunciou que tem uma nova turnê a caminho. The Eras Tour percorrerá cada uma de suas eras e os fãs terão a chance de vê-la cantando alguns dos sucessos de todos seus discos.

Como é possível observar, cada era da cantora é marcada por uma vibe diferente, por mensagens específicas e gêneros musicais variados. No mundo dos livros também é parecido, nós encontramos muitas histórias diferentes.

Quais seriam as obras literárias que se encaixam perfeitamente com cada uma das eras da Taylor Swift? Confira abaixo:

 

Taylor Swift (2006) – Para Sir Phillip, com Amor

Foto: Divulgação/Amazon

O primeiro CD da Taylor é country, e quando pensamos nesse gênero, lembramos também do cenário rural. No livro Para Sir Phillip, Com Amor, quinto volume da série Os Bridgertons, escrito por Julia Quinn e publicado pela Arqueiro, tudo começa quando uma prima distante de Eloise Bridgerton falece. Ao saber da notícia, a mulher começa a trocar cartas com o viúvo Phillip e conforme o tempo vai passando, eles vão se aproximando cada vez mais.

Certo dia, o homem propõe que ela passe uma temporada em sua casa no campo com ele e os dois filhos e, caso se deem bem, quem sabe tomem o próximo passo e acabem se casando. Agora o contato presencial mostra que a relação entre eles pode ser maravilhosa, mas também cheia de questões para se resolverem. Será que eles são realmente feitos um para o outro?

 

Fearless (2008) – Romeu e Julieta

Foto: Divulgação/Amazon

Nada melhor do que esse romance clássico para representar essa era da cantora. O amor é uma das principais temáticas das faixas do álbum, inclusive, a faixa intitulada Love Story aborda o amor proibido retratado em Romeu e Julieta de William Shakespeare (publicado em diversas editoras, sendo a edição acima feita pela Principis).

Em meio a uma briga séria entre as famílias Montecchios e Capuletos, que envolve até mesmo derramamento de sangue, dois jovens de respectivas famílias se apaixonam perdidamente, porém as coisas não são tão fáceis para eles, que passarão por diversas situações em busca de viverem aquela paixão.

 

Speak Now (2010) – Antes que as Luzes se Apaguem

Foto: Divulgação/Amazon

Lembranças, relacionamentos, problemas e Natal nos fazem lembrar bastante de algumas faixas desse álbum. No livro Antes Que as Luzes se Apaguem, de Jay Asher, publicado pela Astral Cultural, Sierra e a família vivem duas vidas, uma em Oregon e outra na Califórnia durante as festas de fim de ano, onde ficam na fazenda de árvores de Natal da família (inclusive, outro fato que nos faz lembrar a Taylor é que ela também viveu uma parte da sua vida em uma fazenda de árvores de Natal), até que tudo sai do controle na vida da protagonista quando Caleb aparece.

Dono de um belo sorriso, ele vem em busca de uma árvore. Apesar de ter um charme irresistível, os boatos que envolvem o rapaz e seu passado não são dos melhores. Sierra começa a desenvolver sentimentos por ele, chegando até a confrontar os pais quando aquela relação começa a se tornar mais que apenas um romance de Natal. Eles precisam contornar as situações se quiserem fazer o relacionamento funcionar.

 

Red (2012) – É Assim que Acaba

Foto: Divulgação/Amazon

Nesse álbum, Taylor aborda a sensação de se apaixonar, mas também fala sobre se envolver em relacionamentos tóxicos e decepcionantes, um exemplo disso é a faixa All Too Well. Em É Assim que Acaba, de Colleen Hoover, publicado pela Galera Record, a jovem Lily se muda de uma cidade pequena para Boston. Recém-formada em marketing, ela abre sua própria floricultura.  É em um terraço que ela conhece Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e arrogante, por quem se apaixona.

Então eles começam a viver um relacionamento turbulento. Será que Lily consegue enxergar que aquela situação faz mal à ela? Esse livro aborda a força necessária para enfrentar fatos como esse e tomar escolhas para finalmente ser livre.

 

1989 (2014) – Amor em Manhattan

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A era desse álbum é bastante animada, bebe mais do pop e também aborda a sensação de se apaixonar. Tendo como primeira faixa Welcome To New York e cantando sobre sentimentos incontroláveis, como em Wildest Dreams, o livro que encaixa perfeitamente nesse disco é Amor em Manhattan, de Sarah Morgan, publicado pela Harlequin.

Paige Walker é calma, competente e organizada, mas também adora um desafio. Depois de passar sua infância em hospitais, ela decide que agora quer viver uma grande aventura e o lugar escolhido é Nova York. Enquanto vive o momento de abrir sua própria empresa, a mulher também precisa saber lidar com a paixonite que só aumenta por Jake Romano, o solteiro mais cobiçado de Manhattan e melhor amigo do seu irmão. Será que o homem por quem ela desenvolveu esse sentimento, que não confia em ninguém, consegue fazer seu coração se apaixonar de novo?

 

Reputation (2017) – Queime Tudo

Foto: Divulgação/Amazon

Nessa era, Taylor aborda bastante o tema vingança e ressurreição das cinzas após a destruição. Queime Tudo, de Andresa Rios, conta uma história que claramente podia ter esse álbum como trilha sonora. Elisa Vasconcellos está no último ano da faculdade e tudo parece bem, já que sempre teve tudo o que desejava, fato que despertou a irritação de muitos colegas e professores.

É então que ela conhece Silas, um rapaz com atitudes desafiadoras que com certeza os pais dela desaprovariam. Dez dias depois de iniciarem um relacionamento, ela é assassinada e seu corpo é jogado em um triturador de ossos, porém, Silas não encobriu todas as provas e logo é descoberto que ele é realmente o autor do crime. Prestes a ser preso, ele é surpreendido pela aparição de Elisa, que retornou dos mortos, determinada a se vingar.

 

Lover (2019) – Um Dia

Foto: Divulgação/Amazon

Os altos e baixos de um relacionamento, as lembranças que podem doer e a intensidade de uma história de amor, são alguns dos temas cantados por Taylor nesse álbum, e também no livro Um Dia, de David Nicholls, publicado pela Intrínseca. A história começa em 1988, quando Dexter Mayhew e Emma Morley se conhecem, passam um dia inesquecível juntos e depois precisam trilhar caminhos diferentes.

Anos depois, a vida de ambos está bem diferente do que eles imaginavam. Ao longo dos próximos vinte anos, flashbacks do relacionamento que eles viveram são contados, todos eles acontecidos no dia 15 de julho. Entre brigas, lágrimas, risos e oportunidades perdidas, os dois tentam entender aquela relação que construíram.

 

Folklore (2020) – Eleanor & Grey

Foto: Divulgação/Amazon

Diversas faixas desse álbum abordam os desafios de manter um relacionamento vivo, contornar problemas e tentar não terminar uma história de paixão de uma forma triste. Em Eleanor & Grey, de Brittainy C. Cherry, publicado pela Record, Eleanor é uma adolescente introvertida, que prefere a companhia de seus livros e do cardigã com libélulas (e por falar na palavra cardigã, tem uma faixa desse álbum exatamente com esse nome) do que interagir socialmente. Porém, quando é arrastada para uma festa, ela é abordada pelo astro do time de basquete, o que a surpreende, já que eles não têm nada em comum.

Apesar disso, uma amizade é construída e eles se tornam cada vez mais próximos, experimentando outros sentimentos. Mas uma terrível notícia faz Eleanor e Grey se separarem. Anos depois, ela pensa que seu primeiro amor ficou no passado, mas acaba o reencontrando, só que dessa vez quem precisa de ajuda é Grey, que acabou se tornando um homem frio e insensível. Será que ele poderia voltar a ser quem era?

 

Evermore (2020) – No Body No Crime

Foto: Divulgação/Amazon

Se você quer uma leitura rápida, esse conto inspirado na faixa No Body, No Crime, presente nesse álbum, é uma indicação para você. Levando o mesmo título e escrito por Yas Ketterman, a história relata os desdobramentos de um mistério.

Este Amih desapareceu após descobrir a traição do marido, o que levantou especulações pela cidade. Mas, surpreendentemente, tempos depois o marido dela também some. Tentando descobrir quem foi o responsável por esses desaparecimentos, a amiga vingativa de Este decide investigar por conta própria. Conforme vai se embrenhando naquela história, mais incógnitas surgem.

 

Midnights (2022) – Desejo à Meia-Noite

Foto: Divulgação/Amazon

Em Desejo à Meia-noite, romance de época que se inicia durante a noite, o que combina com o conceito destacado nessa era da cantora, Lisa Kleypas conta a história de Amelia Hathaway, que, após a morte dos pais, se dedicou totalmente a cuidar dos quatro irmãos, uma tarefa nada fácil, já que um dos irmãos, Leo, anda desperdiçando dinheiro com mulheres, jogos e bebida.

Quando ela sai à noite pela região boêmia de Londres, em busca do irmão, conhece Rohan. Os dois acham que nunca mais vão se reencontrar, mas quando Amélia se muda com os outros integrantes da família Hathaways, ela esbarra novamente com Rohan, que está disposto a ajudá-la, o que a faz ter sentimentos conflitantes. Por outro lado, será que o sedutor Rohan acabará se casando?

Já leu algum desses títulos? Tem algum outro que te lembra da Taylor? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê!

 

*Créditos da foto de destaque: Reprodução/Instagram/@taylorswift

 

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Livros Resenhas

Resenha | A Cidade das Feras surpreende com os segredos mágicos da Floresta Amazônica

Evolução dos personagens, rica descrição e criatividade com os elementos fantásticos são destaques do primeiro volume da trilogia de Isabel Allende

 

Uma intensa aventura que te faz se sentir no local a cada página. É nisso que A Cidade Das Feras:  As aventuras da águia e do jaguar, da escritora chilena Isabel Allende, publicado no Brasil pelo selo da Record, Bertrand Brasil, busca envolver o leitor do primeiro volume dessa trilogia de romance e ficção juvenil.

Foto: Reprodução/Instagram/@allendeisabel

Considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980, Isabel é uma das autoras de língua espanhola mais lidas do mundo. Em 1973, trabalhando como jornalista, ela sofreu a cruel perseguição da ditadura e precisou buscar exílio na Venezuela,  começando então a escrever romances. O sucesso de suas obras foi tanto, que ela chegou a vender 75 milhões de exemplares e seus livros foram traduzidos para mais de 42 idiomas.

Foto: Divulgação/Amazon

 

Sobre a obra:

Alexander Cold, um garoto de 15 anos, vivia sua vida, até que em um certo dia descobriu que sua mãe estava gravemente doente. Para que o tratamento fosse feito, o pai das crianças precisou viajar com a esposa, o que fez com que os filhos deles ficassem com as avós. Alexander então foi enviado até Kate Cold, que o levou com ela em uma viagem à Santa Maria da Chuva  junto a uma equipe de pesquisadores da National Geografic para saber se a existência de uma Fera misteriosa era real e escrever um artigo sobre isso.

Ao apresentar como cenário a beleza e diversidade da Amazônia, o livro segue os passos de um dos personagens principais, Alexander, em uma expedição com sua avó Kate Cold para uma região da floresta brasileira.

Logo o rapaz conhece Nádia Santos, a filha de um guia brasileiro que os acompanha, e uma forte amizade surge entre eles. Se embrenhando na mata e explorando um território pouco percorrido, Alexander recebe a ajuda da menina, que possui alto conhecimento sobre os caminhos da floresta e domina  muito bem a língua dos indígenas. É em meio, a fauna e flora brasileira, que os dois descobrem um mundo repleto de sabedoria milenar, deuses, animais supostamente extintos e espíritos, também percebendo que os inimigos podem estar mais perto do que eles imaginam, pessoas que pretendem explorar o solo em busca de diamante, traficando armas e drogas, o que prejudica a floresta e também poder ameaçar os nativos com doenças mortais.

 

A Cidade Das Feras:  As aventuras da águia e do jaguar

Como todo primeiro volume, neste existe o papel de apresentar os personagens, fazer com que sejam cativantes e interessantes, enquanto também, é claro, a trama se desenrola. As relações entre os personagens, principalmente entre Alexander com sua avó e a amiga Nádia Santos, é bastante desenvolvida, o que faz o livro se tornar ainda mais interessante e a empolgação por ver essas duplas trabalharem juntas de novo aumentar.

As descrições detalhadas na medida certa, fazem com que o leitor consiga visualizar  o cenário de maneira clara e imersiva, até mesmo os elementos mágicos podem ser imaginados de uma maneira bastante específica. Quem nunca visitou a floresta, consegue ter uma amostra de como ela é através da construção dos lugares apresentados durante a história.

A originalidade bem definida dos personagens com certeza é um destaque, Isabel Allende consegue construir diferentes camadas a cada um deles, tornando-os mais próximos de pessoas reais, além disso, conforme a leitura avança, é possível começar a deduzir qual seria a ação característica de cada um em determinada situação, conforme conhecemos profundamente os trejeitos dos membros, como por exemplo, o empoderamento e o sarcasmo de Kate Cold, a inconveniência e pânico de Ludovic Leblanc e a persistência de Nádia e Alex.

A obra traz a sensação ao leitor de ser parte da expedição, pois acompanha cada detalhe. Em nenhum momento o enredo se torna parado, o que não deixa a leitura maçante, já que a autora a todo momento traz um novo acontecimento, uma descoberta e constrói um clima de mistério e magia. Os pontos altos do livro ficam com os momentos em que a dupla de adolescentes conhece o Povo da Neblina, indígenas que vivem na região. As interações entre eles, a apresentação de sua cultura, suas crenças e as missões dadas aos dois pela tribo deixa a história ainda mais rica e interessante.

A autora aborda temas relevantes, como por exemplo, o desmatamento através da exploração ilegal, o preconceito com os indígenas e o machismo.

A única ressalva fica quanto a uma cena, quando ao citar a criação das vacinas, o termo correto que deveria ser utilizado pela personagem Omayra Torres para dar o crédito à  população que não faz parte da tribo, seria: “não indígenas”, para assim incluir a diversidade racial dos cientistas.

O reino do dragão de ouro e A floresta dos pigmeus são os títulos dos volumes seguintes, que apresentam outras aventuras protagonizadas pelos mesmos personagens.

A obra conta com um enredo capaz de atingir leitores de diversas faixas etárias, com uma narrativa profunda.

Já leu algum dos livros citados ou outra obra da Isabel Allende? Conta para a gente nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter) do Entretê!

*Crédito foto de destaque: Reprodução/Twitter/@editorarecord

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Apocalipse nas páginas: Livros para quem maratona The Walking Dead

A série de televisão da AMC dá adeus no mês de novembro, mas o apocalipse também marca presença no mundo literário

 

Depois de 12 anos e 11 temporadas, uma das séries mais populares do mundo está chegando em sua reta final. The Walking Dead, baseada nos quadrinhos de mesmo nome de Robert Kirkman estreou justamente no Halloween de 2010 e a cada episódio foi se tornando uma queridinha do público.

Apesar de ainda possuir spin-offs a caminho que estão empolgando os espectadores, a série principal já tem data de estreia para seu último episódio. Descanse em Paz será lançado simultaneamente com os Estados Unidos no dia 20 de novembro.

Você que é fã da produção da AMC e já está com o coração apertado por ter que dar adeus aos seus personagens favoritos que vivem a tensão do mundo pós-apocalíptico, pode engatar aquela leitura que também se passa em um mundo destruído. Confira títulos que vão te fazer acompanhar a eletrizante história de mais sobreviventes.

 

Estação Onze

Foto: Divulgação/Intrínseca

Poderiam tantas coisas ruins acontecerem em uma mesma noite? O enredo de Estação Onze, escrito por Emily St. John Mandel e publicado pela Intrínseca, prova que sim.

Quando Arthur Leander, um famoso ator, tem um ataque cardíaco no palco durante a apresentação de Rei Lear, Jeevan Chaudhary, um paparazzo com treinamento em primeiros socorros que está na plateia, tenta socorrê-lo. No mesmo local, a atriz mirim Kirsten Raymonde observa horrorizada enquanto as cortinas se fecham. As coisas estão longe de serem solucionadas, já que na mesma noite, enquanto Jeevan volta para casa, uma terrível gripe começa a se espalhar, lotando hospitais, carros bloqueando a estrada, tiros sendo disparados e a vida se desintegrando.

Após quase vinte anos, Kirsten se torna uma atriz da Sinfonia Itinerante. A pequena trupe de artistas viaja pelos assentados de um mundo em cenário de pós-calamidade, apresentando peças de Shakespeare e números musicais para as comunidades sobreviventes. A adaptação da obra estreia no dia 16 de dezembro na HBO Max.

 

Eu Sou a Lenda 

Foto: Divulgação/Amazon

Utilizando a área da medicina e biologia para explicar o surgimento de uma espécie de monstros, Richard Matheson, autor de  Eu Sou a Lenda, publicado pela Aleph, modificou o modo de fazer filmes e livros de horror, se tornando um dos principais autores do século XX.

O enredo se passa em um tempo não tão distante. Após o mundo ser assolado por uma impiedosa praga, que transformou todos em seres canibais que surgem durante a noite, sedentos por sangue. Nesse cenário pós-apocalíptico, Robert Neville, que acredita ser o último homem vivo na Terra, passa o dia procurando comida e mantimentos e lutando contra as criaturas que tentam a qualquer custo acabar com o último resquício de humanidade.

O livro deu origem ao filme de mesmo nome, que também teve bastante sucesso, protagonizado por Will Smith, estreando no Brasil em 2008. Já foi confirmado que uma sequência da produção audiovisual está sendo planejada.

 

Viralizou

Foto: Reprodução/Instagram/@galerarecord

Apocalipse zumbi no Brasil, já pensou nisso? É exatamente sobre isso que Viralizou, o livro de Juan Jullian e Igor Verde, publicado pela Galera Record, trata. Um conhecido jornalista de fofocas Péu Madruga acabou de conseguir o furo que pode salvar sua carreira, porém, a notícia é justamente sobre Talitta Bumbum, a funkeira do momento e ex-amiga de infância dele.

Apesar de ficar em um grande dilema entre publicar ou não, o jornalista acaba o fazendo, o que revolta a cantora, que resolve confrontar Pé e tirar as devidas satisfações. É aí que, no meio da discussão, uma notícia chega. Os estouros do lado de fora não eram balas perdidas e sim zumbis, que estão aos poucos tomando conta da cidade do Rio de Janeiro. Por isso, Péu e Talitta precisarão se unir para se manter vivos.

Em meio a uma cidade tomada ainda mais que o normal pelo caos e um presidente que jura que a situação não passa de um viruzinho, será que eles conseguem provar que o brasileiro consegue sobreviver a tudo? Com uma boa dose de funk e um terror cômico, o enredo mostra que a união de uma amizade pode ser capaz de tentar salvar o mundo.

 

Caixa de Pássaros

Foto: Divulgação/Intrínseca

Se olhar, a morte é certa. Neste thriller psicológico que aborda a essência do medo, escrito por Josh Malerman e publicado pela Intrínseca, os leitores são transportados para uma história de perder o fôlego. Em um dia que aparentava ser comum, tudo começou a sair fora do controle, quando pessoas começaram a olhar para algo que está do lado de fora que ninguém sabe o que é, mas que desperta um impulso suicida violento.

Cinco anos depois desse surto que tomou conta da cidade e gerou o caos, Malorie e seus dois filhos pequenos sobreviveram. Com planos de fugir do local em que está e ir para outro mais seguro junto a família, ela decide embarcar vendada em uma jornada perigosa, mas necessária. A narrativa intercala os momentos atuais com os anteriores, explicando tudo o que ela passou para chegar até aquele ponto.

O livro ganhou uma adaptação de mesmo nome pela Netflix, protagonizada por Sandra Bullock e lançada em 2018. O segundo livro intitulado de Malorie relata a continuação da jornada da sobrevivente.

 

A Hospedeira

Foto: Divulgação/Amazon

O planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado e isso torna tudo ainda mais complicado. No livro A Hospedeira, de Stephenie Meyer, mesma autora do sucesso Crepúsculo, publicado pela editora Intrínseca, a Terra foi invadida e esses invasores transformaram os humanos em hospedeiros, extraindo suas mentes.

A maioria da população sucumbiu ao processo, mas alguns ainda resistem, chamados então de humanos selvagens. Melanie era uma dessas pessoas, mas foi capturada, tendo uma hospedeira colocada dentro dela. Peregrina é uma alma que já esteve em diversos seres, mas nunca um humano, por isso foi alertada quanto aos desafios, devido às emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência de manter as lembranças e memórias vívidas. Aceitando o desafio, ela até tenta tomar posse do corpo, mas a humana se recusa a desistir de sua mente.

Utilizando os pensamentos de Melanie para descobrir o paradeiro dos outros humanos resistentes, Peregrina tenta entender tudo o que se passa, mas Melanie ocupa a mente da invasora com visões do homem que ela amou, Jared. É então que a alma começa a perceber que está se sentindo atraída por ele, assim como a humana. Os acontecimentos acabam formando uma aliança inesperada entre as duas, que partem em busca do humano que amam.

 

The 100 

Foto: Divulgação/Amazon

A saga de livros escrita por Kass Morgan e publicada pela Galera Record fez grande sucesso, recebendo até uma adaptação em formato de série pela CW. The 100: Os Escolhidos é o primeiro volume, seguido por Dia 21 e De Volta, que conta a trajetória dos sobreviventes de uma guerra nuclear.

Após a Terra ser contaminada com as bombas, ficou impossível viver no planeta que foi tomado pela radiação, então, o pouco que restou da humanidade se refugiou em uma estação espacial. Com a escassez do oxigênio e a curiosidade se, após anos longe, o planeta poderia ter voltado a ser habitável, 100 prisioneiros que já estavam sentenciados à morte são enviados de volta com a missão de certificar se há alguma chance de voltar.

Quando chegam lá, eles encontram um cenário selvagem e grandes mudanças deixadas pela guerra nuclear. Tentando sobreviver, aquelas pessoas podem ser a única esperança.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/AMC

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Livros

Um livro, um clique: Qual obra literária seria cada rede social

Na era digital, é muito difícil ficar longe das redes sociais. Cada uma delas tem características marcantes, assim como os livros. Se cada aplicativo fosse um livro, qual seria?

 

Segundo pesquisa da RD Station realizada no ano de 2022, no Brasil, 171,5 milhões de pessoas são usuários ativos nas redes sociais. Se formos contar o total de pessoas no mundo que usam os aplicativos com grande frequência, a pesquisa totaliza 4,7 bilhões, o que corresponde a 59% da população mundial.

A tecnologia e o ser humano andam de mãos dadas e a todo momento sempre tem alguém registrando com suas câmeras os momentos para compartilhar em seus perfis nesses aplicativos, ou dividir pensamentos e opiniões.

Assim como cada uma dessas redes tem características específicas, os livros também são assim. Você pode sorrir ao ler um intenso romance, se assustar com um thriller, viajar para lugares mágicos com a fantasia e muito mais. E por falar dessa ligação entre a tecnologia e a literatura:

Se algumas das várias redes sociais fossem livros, quais seriam eles?

Instagram e Pinterest: Delilah Green não está nem aí

 

Dentre as funções do Instagram e do Pinterest, a principal delas é o compartilhamento de fotos e vídeos. Todos os dias os perfis  transformam suas contas em um grande conjunto de memórias, como um álbum de fotos virtual.

 

Foto: Divulgação/Arqueiro

Quando o assunto é fotos, um dos lançamentos recentes da editora Arqueiro, é o livro de romance Delilah Green não está nem aí, escrito por Ashley Herring Blake.

Delilah, uma de nossas protagonistas, nasceu em Bright Falls, onde teve uma infância solitária, sofrendo com o desprezo da madrasta e irmã postiça, e quando saiu da cidade, prometeu nunca mais voltar. Se mudando para Nova York, ela agora é uma fotógrafa em ascensão e tem todas as noites uma mulher diferente em sua cama.

É aí que Astrid, sua irmã postiça, oferece um cheque com um valor alto para que ela fotografe seu casamento e os preparativos, o que faz Delilah voltar à cidade em que nasceu. Os planos de fotografar e ir embora rápido mudam quando ela reencontra Claire Sutherland, uma das insuportáveis e lindas amigas de infância de Astrid. Criando sua filha de 11 anos praticamente sozinha, gerenciando uma livraria e lidando com um ex nada confiável, Claire não esperava a chegada de Delilah em sua vida, o que faz com que ambas recordem do passado e percebam um forte desejo se acender.

 

Facebook e Twitter: Segredos de Família

Quando pensamos em um aplicativo que nos lembra família, automaticamente nos lembramos do Facebook. Já quando pensamos em acontecimentos explicados em detalhes, o Twitter com certeza vem na nossa cabeça. Uma das rainhas em escrever tramas que envolvem famílias e acontecimentos cheios de reviravoltas é a australiana Liane Moriarty. Em seu livro Segredos de Família, publicado pela editora Intrínseca, a autora aborda o fato de que muitas vezes, assim como nas redes sociais, para quem olha de fora,  uma família pode parecer perfeita, mas não é nada disso.

Os Delaney parecem ter uma vida sem conflitos entre si para quem os observa. Os pais, Stan e Joy são ex-técnicos de tênis e continuam ganhando torneios, além de manterem sua química intacta. Após um relacionamento de cinco décadas, eles decidem vender sua famosa escola de tênis para relaxar. Mas, a maior questão é: se tudo está bem, por que eles estão infelizes?

 

Foto: Divulgação/Intrínseca

Em uma noite, uma estranha com o nome de Savannah decide bater na porta da propriedade em que vivem após brigar com o namorado. Dispostos a acolher a garota, eles a ajudam no momento difícil e ela muda a rotina deles, trazendo alegria na casa já vazia. Porém, alguns meses depois Joy e Savannah desaparecem e a principal suspeita se torna Stan, que apesar de afirmar ser inocente, parece esconder algo.

A família então se divide. Dois irmãos acreditam na inocência do pai, já outros não tem certeza. É então que eles precisaram analisar todo o casamento dos pais novamente, com o objetivo de descobrir se Joy realmente é culpado pelo desaparecimento da hóspede ou não. Uma história com mistérios, falando sobre conflitos familiares e como tudo, apesar de parecer perfeito, pode não ser.

 

 

Youtube e TikTok: Tash e Tolstói

Vídeos é o formato de mídia que essas redes sociais são especialistas. Sejam eles rápidos ou maiores, o fato é que o TikTok e o Youtube entretém as pessoas ao ponto de deixá-las horas clicando de vídeo em vídeo, com conteúdos que se dividem em muitos temas.

Foto: Divulgação/Seguinte

No livro Tash e Tolstói de Kathryn Ormsbee, publicado pela editora Seguinte, temos a paixão pela produção audiovisual. Natasha Zelenka ama filmes antigos, livros clássicos e o escritor russo Liev Tolstói. Ao produzir uma websérie de uma adaptação moderna de Anna Kariênina para o Youtube com sua melhor amiga Jack, o canal de Natasha viraliza repentinamente. Ela ganha muitos seguidores e até consegue uma indicação ao Tuba Dourada, o Oscar da websérie.

Através dessa oportunidade, ela conhece o youtuber Thom, de quem sempre foi afim. Agora tenta criar coragem para contar a ele que é uma romântica assexual, ou seja, se interessa romanticamente, mas não sente atração sexual. Em meio aos diversos momentos que surgem em sua vida, Tash se pergunta: o que Tostói faria?

 

 

WhatsApp e Telegram: Reticências

Reticências, a comédia romântica escrita por Solaine Chioro e publicada pela editora Alt nos faz lembrar do WhatsApp e Telegram pelo fato de que os protagonistas se conhecem online, conversando através de um chat.

Davi e Joana passam madrugadas conversando, assistindo a filmes, fazendo desabafos e trabalhando questões existenciais. Porém, apesar de toda essa cumplicidade, eles ainda não sabem as verdadeiras identidades um do outro.

Foto: Divulgação/Alt

Eles se conhecem somente pelo nome de seu perfil na Internet: @vidaspretas, após ver seus incríveis trabalhos como ilustradora e entrar em contato para um trabalho. Já Joana conhece Davi por @caradaprefeitura, após ele mandar mensagem para ela a convidando para uma campanha do Dia da Consciência Negra. A única coisa que sabem um do outro é que criaram uma conexão incrível.

Foi através da anonimidade que a internet proporciona, que eles tiveram maior coragem de se abrirem. O que eles não sabem é que estão mais próximos do que imaginam.

Já leu alguma dessas obras? Tem alguma outra que você também acha que combina com essas redes sociais? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê!

 

*Crédito foto de destaque: Reprodução/Pinterest

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Entretenimento Livros

Novidade na Intrínseca: confira os lançamentos de outubro

Vem conferir essa lista recheada de lançamentos que a editora Intrínseca traz para esse mês, com suspense, romance, terror, pesquisa jornalística e muito mais

Nada melhor do que novos títulos para engatar aquela leitura marcante e a Intrínseca sempre arrasa nos lançamentos. Para o mês de outubro as novidades chegam a todo vapor!

Com continuações de títulos já queridinhos pelos leitores e histórias que estão estreando, os gêneros literários estão bem variados e com certeza você vai querer garantir algum para a sua estante. Rola para baixo para saber mais sobre essas tramas incríveis.

Intrínseca em outubro

 

Boa garota, segredo mortal

Foto: Divulgação/Intrínseca

Após os acontecimentos de Manual de Assassinato Para Boas Garotas, a autora Holly Jackson traz um novo volume da série. Pip decide criar um podcast sobre os desdobramentos do crime que aconteceu e marcou sua cidade. Com aquele projeto, ela decide colocar um fim em sua carreira como investigadora amadora, ou pelo menos, pensa que isso vai acontecer.

Porém, um mistério surge e a faz voltar à ativa em Little Kilton. Jamie Reynolds, irmão de um de seus melhores amigos, desaparece, sendo visto pela última vez no memorial feito para Andie Bell e Sal Singh seis anos após um crime cuja a polícia se recusa a buscar um culpado.

Se juntando aos amigos, aos ouvintes do podcast e a Ravi, Pip começa a se embrenhar em descobertas perigosas e aterrorizantes, que os fazem descobrir que ninguém ali é quem diz ser. O livro foi lançado ontem, dia 3 de outubro e já está disponível para compra no site da editora Intrínseca ou em outros sites de compra que disponibilizam o produto.

 

O primeiro a morrer no final

Foto: Divulgação/Amazon

E por falar em série de livros, outro enredo no mesmo universo do amado Os Dois Morrem no Final, de Adam Silvera, vem aí no dia 5 de outubro. A história de O primeiro a morrer no final se passa sete anos antes dos fatos vividos por Mateo e Rufus, mais precisamente em 30 de julho de 2010, na cidade de Nova York, quando foi inaugurada a Central da Morte, serviço que é responsável por avisar os usuários que ele terão um encontro marcado com a morte em algum momento das últimas 24 horas.

Orion Pegan tem uma doença no coração e quer saber quanto tempo lhe resta, para poder aproveitar seus últimos momentos sem o temor da incerteza. Já Valentino Prince não quer receber a ligação de maneira alguma, e sim continuar vivendo os próximos capítulos de sua vida e realizar seus sonhos. Após se conhecerem sob as luzes da Times Square, eles criam uma conexão imediata, porém um deles recebe a tal ligação.

Por mais que saibam que um deles terá que partir e não saberem quando tudo aquilo vai acabar, eles têm uma coisa em mente, querem ficar juntos até o fim.

 

Desenhos ocultos

Foto: Divulgação/Intrínseca

Às vezes o que parece ótimo pode não ser tão tranquilo assim. É isso que nossa protagonista do livro Desenhos Ocultos, de Jason Rekulak, com ilustrações de Doogie Horner e Will Staehle, está prestes a descobrir. Recém saída da reabilitação, Mallory Quinn arruma um emprego na casa de Ted e Caroline Maxwell, que segundo a opinião dos vizinhos, levam uma vida perfeita.

Uma de suas principais funções no cargo é tomar conta de Teddy, o filho de cinco anos do casal. Aos poucos as coisas estão indo como planejado, ela se entendeu bem com a criança, criando laços com o garoto doce que não abandona seu caderno de desenhos, faz suas corridas noturnas e possui estabilidade.

Mas, algo estranho começa a acontecer. Os desenhos antes inocentes e infantis do garoto passam a ficar mais macabros e realistas, como um homem em uma floresta arrastando o corpo de uma mulher. Ligando os pontos, Mallory começa a perceber que talvez esses desenhos retratam um assassinato sem solução de décadas atrás. É então que ela precisará lutar para conseguir salvar Teddy da força sobrenatural que o atormenta. A data de lançamento da trama é dia 7 de outubro.

 

Mulheres invisíveis: O viés dos dados em um mundo projetado para homens

Foto: Divulgação/Amazon

Caroline Criado Perez, escritora, jornalista e ativista feminista britânica premiada, demonstra em Mulheres Invisíveis que, mesmo que amplamente difundido como base da melhoria da nossa qualidade de vida, o caráter científico de dados tem um lado perverso, que é o fato de que as mulheres não são contempladas por eles.

A autora que nasceu no Brasil reúne estudos de caso que mostram como o olhar predominante classifica o homem como o padrão e as mulheres como atípicas, em um diálogo com reflexões de Simone de Beauvoir. Nessa obra, prevista para ser lançada em 12 de outubro, ela aborda a questão de que mesmo quando os dados abrangem o universo feminino, na prática acabam sendo ignorados, o que faz com que a desigualdade de gênero seja ainda mais aprofundada.

Trazendo números, a autora relata o sofrimento das mulheres, que são consideradas metade da humanidade, com os horrores causados pelo preconceito de gênero, mostrando que não se trata apenas de uma questão subjetiva.

 

Confiança

Foto: Divulgação/Amazon

Previsto para ser lançado no dia 17 de outubro, Confiança, de Hernan Diaz tem como cenário de caos e efervescência dos anos 1920, quando não havia ninguém que não tivesse ouvido falar do casal Benjamin e Helen Rask. Em um mundo de riqueza que não tem fim, o lendário magnata de Wall Street e a herdeira de uma excêntrica linhagem aristocrática chegam juntos ao topo.

Os números registrados pelo teletipo são lidos e convertidos em lucro por ele com uma velocidade absurda. Toda essa velocidade em enriquecer cada vez mais causa inquietação na sociedade, que começa a especular que Rask pode prever os passos do mercado de ações.

Nesse romance finalista do Pulitzer que traz também manuscritos, memórias de pessoas ligadas ao casal e um diário perdido, o autor aborda a relação protagonizada pelo casal, que disseca as verdades por trás desse magnata, seu império e suas relações pessoais, que causam grande escândalo no coração financeiro dos Estados Unidos. Com quatro narrações, a obra mostra a facilidade de manipulação que o poder possui.

 

Eu posso estar errado: e outras lições de vida de um monge budista

Foto: Divulgação/Amazon

Eu posso estar errado de Björn Natthiko Lindeblad, que será lançado em 27 de outubro, se tornou best-seller internacionalmente em vários países. Na obra, o autor aborda o fato de que nem sempre as coisas não saem como queremos, trabalhando a seguinte pergunta: O que pode nos ajudar diante do inesperado?

Björn já era bem sucedido aos 26 anos, mas abriu mão de sua carreira e seus pertences para se tornar monge budista da Tradição Tailandesa das Florestas, seguindo as regras da vida monástica por dezessete anos, até decidir abandonar a túnica. Retornando para a Suécia, o inesperado aconteceu: foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, doença lenta e incurável.

No livro, ele conta ao leitor o que aprendeu dentro e fora dos mosteiros, falando sobre como relacionar os próprios pensamentos e emoções para tornar sua vida mais livre, vibrante, clara e sábia.

 

Recomeço

Foto: Divulgação/Intrínseca

Com lançamento simultâneo, o livro autobiográfico Recomeço de Tembi Locke e a série, adaptação da obra para a Netflix, protagonizada por Zoë Saldana, chegam em 21 de outubro. Na Sicília, dizem que toda história começa com um casamento ou uma morte. Para Tembi Locke, começou com os dois. Após conhecer Saro, um chef de cozinha, em uma rua em Florença, sentiu o que chamamos de amor à primeira vista. Porém a tradicional família siciliana de Saro não aprovava o casamento com uma mulher negra, norte-americana e atriz.

Apesar de decepcionados, o casal permaneceu firme, sem desistir da relação apesar da preconceituosa família dele. Em Los Angeles, eles construíram memórias e uma vida feliz, investindo em suas carreiras, amizades e na garotinha que adotam quando ela ainda é apenas um bebê. Após algum tempo, Tembi e o marido se reconciliam com a família de Saro, porém ele está passando por outra grave situação, um câncer.

A narrativa é tecida através dos relatos de três verões que passou com a filha Zoela na cidade natal do falecido marido, tentando reconstruir a vida após a grande perda. Encontra apoio da sogra, tem contato com as origens de Saro, além de apreciar o poder da comida simples feita por uma comunidade unida e cheia de tradições, refletindo também sobre os anos de romance que viveu.

 

O amor não morreu

Foto: Divulgação/Intrínseca

Após um término de namoro traumático, uma famosa autora de romances que usa o nome Florence Day como ghost-writer, não sabe como finalizar seu próximo livro. Além disso, seu editor, um homem incrivelmente lindo de um metro e noventa, não estende seu prazo de entrega, a mulher deduz que terá que se despedir de sua carreira no ramo da escrita.

Como se as coisas já não estivessem complicadas, seu pai vem a falecer, o que faz com que ela decida voltar para a cidade natal e ajudar a família com o funeral, após ficar dez anos longe de casa. Só que, apesar de sentir falta de várias coisas daquele local, como por exemplo, as noites quentes da Carolina do Sul, a família excêntrica e amorosa e a funerária do pai, Florence não percebe que ficar ali não é tão simples assim para ela.

Antes de fugir de tudo aquilo novamente, ela se depara com questões em sua vida que mais parecem assombrações. Parado na porta da funerária, o tal do alto e irritantemente bonito parece tão confuso quanto ela. Aparentemente, além do amor, seu novo editor também está morto e o assunto que o prende na Terra a fará duvidar do que sabe sobre histórias de romance. O amor não morreu, de Ashley Poston tem previsão de lançamento para o dia 24 de outubro.

 

O caso Alaska Sanders

Foto: Divulgação/Intrínseca

O corpo de Alaska Sanders, uma jovem de 22 anos, foi encontrado na beira de um lago ao lado do cadáver de um urso-negro na cidade de Mount Pleasant, em New Hampshire, considerada pacífica até então. À primeira vista, o que parecia ser um ataque animal se revela ser um homicídio. O caso comoveu todos e foi solucionado em poucos dias.

Onze anos depois, o sargento Perry Gahalowood recebe uma carta anônima perturbadora. O conteúdo faz com que ele comece a questionar tudo o que pensava sobre o caso, começando a se questionar se seguiu uma pista falsa e chegou a uma conclusão equivocada. Conforme ele volta a investigar o caso, descobre que tudo é ainda mais complexo do que pareceu no passado.

A trama que faz parte do universo metaficcional, gênero de outros livros de grande sucesso do autor. A nova obra será lançada dia 27 de outubro.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Intrínseca

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Livros Resenhas

Resenha | O Sol Também É Uma Estrela prova que um dia pode se eternizar

Nem sempre se apaixonar leva dias, esse romance de Nicola Yoon mostra que basta uma série de acontecimentos inesperados

Um romance intenso que segue um caminho menos comum em livros de romance. É esse o toque especial da trama do livro O Sol Também É Uma Estrela, escrito por Nicola Yoon e publicado pela Arqueiro.

Construir química e conexão entre os personagens em uma história que se passa em apenas um dia é um desafio realmente complexo, mas a autora consegue fazer isso com maestria.

Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures

Tudo começa quando o destino de duas pessoas se interliga. Natasha Kingsley e Daniel Bae começaram o dia com um milhão de coisas para serem resolvidas. Ela e sua família tem 12 horas antes de serem deportados dos Estados Unidos para a Jamaica. Enquanto isso, ele tem uma entrevista para conseguir recomendação para uma faculdade que não quer cursar, mas que foi obrigado pelos pais.

Em uma situação inusitada os dois acabam se conhecendo e, enquanto conciliam os horários para realizar o que precisam, decidem passar um tempo juntos. Será que é possível se apaixonar em apenas algumas horas? É o que eles acabam se perguntando.

 

O Sol Também É Uma Estrela

Foto: Reprodução/Twitter/@editoraarqueiro

Com uma escrita única, Nicola Yoon traz cenas leves, mas também momentos de reflexão e outros bastante angustiantes, retratando a vida, com seus altos e baixos.

O livro se divide em capítulos curtos nos pontos de vista dos dois personagens principais, intercalados com pequenas histórias. Estas histórias podem ser de personagens que fazem parte da vida dos dois ou que apenas passaram rapidamente por eles. Esses pequenos trechos nos fazem pensar em como muitas vezes o que sabemos sobre as histórias de cada um e seus sentimentos, são apenas a ponta do iceberg.

Foto: Divulgação/Amazon

Com uma escrita dinâmica, descrevendo muito bem as expressões, movimentos, sentimentos e cenários, Nicola nos faz quase enxergar cada uma das cenas quando percorremos as páginas. Tanto Natasha e Daniel, quando os outros ao seu redor, possuem diversas camadas e questões que os tornam tão reais, que quase esquecemos que são fictícios.

O livro traz o contraste da ciência e da poesia, a vontade de viver os momentos de maneira intensa, as mágoas e dores, abordando assuntos importantes como a dura lei de imigração, o racismo, a cultura de diferentes países, trazendo representatividade em seus personagens.

Foto: Divulgação/Amazon

E, como em um bom romance que a gente ama, Natasha e Daniel tem uma química incrível, daquelas que deixam um sorriso estampado no rosto dos leitores. Chega a ser difícil escolher quais cenas são mais marcantes, já que várias delas são especiais, mas a cena no karaokê e a cena no topo do prédio realmente são destaques.

Foto: Divulgação/Amazon

Outro ponto interessante que também merece ser relembrado são as perguntas que ambos respondem ao longo das horas, retiradas de um artigo que promete ser um método de fazer duas pessoas se apaixonarem em um dia. O final é de abalar as estruturas, concluindo de maneira impactante um enredo envolvente.

A adaptação do livro foi lançada em 2019 com um elenco cheio de talentos. Nicola Yoon também é autora de Tudo e Todas As Coisas e Instruções Para Dançar.

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*Crédito foto de destaque: Divulgação/Warner Bros. Pictures.

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Cultura Livros Música

Livros e música, combinação perfeita: cinco obras para te fazer continuar na vibe do Rock in Rio

Se você ama uma ótima história, uma boa música e ainda não superou o final do festival, confira esses títulos incríveis

 

Um dos festivais de música mais famosos encerrou sua última edição no domingo (dia 11). Dua Lipa cantou seus hits e animou a plateia com um final épico fechando com chave de ouro as apresentações do Rock in Rio, que teve os palcos repletos de estrelas.

Depois de curtir tantos dias de show, seja pessoalmente ou assistindo pela televisão, bate aquela saudade de conferir a magia de uma apresentação musical.

Mas você não precisa dizer adeus a essa sensação. Os livros podem te abraçar e continuar te embalando no ritmo! Confira algumas obras literárias que tem a música como um dos personagens principais, para você continuar curtindo a vibe Rock in Rio.

 

  Daisy Jones & The Six: Uma história de amor e música

Foto: Reprodução/Facebook/Companhia das Letras

O mundo da música pode ser maravilhoso, mas também tem seus momentos de dificuldade e angústia. Além disso, a caminhada até o topo é bem complicada.

É trazendo essa narrativa que temos o livro Daisy Jones & The Six, escrito por Taylor Jenkins Reid e publicado pela Editora Paralela. Com os anos setenta como plano de fundo, a autora nos leva a acompanhar Daisy, uma garota descolada que lota plateias e conquista cada vez mais fãs com sua banda nas paradas de sucesso.

Tudo ia muito bem, até que no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separam. E ninguém sabe o real motivo disso ter acontecido.

É durante a história marcante que começamos a conhecer mais sobre a garota de Los Angeles que sonha com seu lugar ao Sol, além de seus companheiros de banda e outras pessoas que surgem em sua vida. Nessa história, nós ficamos sabendo do que acontece não só nos palcos do rock’n’roll, mas nos bastidores também. Sexo, as drogas, os conflitos e os dramas, conforme uma banda vai trilhando seu caminho para se tornarem lendas da música.

O livro ganhou uma adaptação em formato de série para a Amazon Prime Video prevista para estrear em breve.

 

Fica Entre Nós

Foto: Reprodução/Instagram/@editoraseguinteoficial

O amor chega sem avisar e às vezes você vê seu coração acelerar por alguém que está bem do lado. Ter aquele crush na pessoa com quem você trabalha. Quem nunca?

Em Fica Entre Nós, escrito por Sophie Gonzales e Cale Dietrich, publicado pela Seguinte, um dos integrantes de uma banda famosa, acaba se apaixonando por outro integrante do grupo e entra em um dilema sobre como lidar com esses sentimentos.

Ruben, Zach, Angel e Jon estampam as várias paredes dos quartos dos adolescentes fãs da Saturday, uma das bandas mais famosas do momento. Porém, a agência da banda controla cada passo dos integrantes, sendo extremamente cruel com eles, exigindo até que Ruben esconda que é gay.

Cada vez mais apaixonado por Zach, Ruben parte em turnê com a banda e, após uma festa, os dois percebem que o que sentem um pelo outro vai além da amizade. É então que eles decidem tentar dar um jeito de fazer acontecer sem que ninguém saiba, enfrentando obstáculos, descobrindo mais sobre si mesmos e refletindo sobre a pressão ao redor deles.

 

Na Hora da Virada

Foto: Reprodução/Instagram/@galerarecord

Na história do livro Na Hora da Virada, escrito por Angie Thomas e publicado pela Galera Record, conhecemos Bri, uma jovem de 16 anos que tem o sonho de se tornar uma das maiores rappers de todos os tempos.

Filha de uma lenda do hip-hop underground que teve o sucesso interrompido pela morte prematura, Bri carrega o peso dessa herança. Porém, é cada vez mais difícil ter a segurança de estrear sofrendo bullying na escola e, tendo que lidar com os armários e geladeiras vazios após sua mãe perder o emprego. É passando por esse turbilhão de problemas que Bri transforma sua ira na composição de sua primeira canção, que viraliza, porém, pelos piores motivos! 

Além disso, em meio a toda essa controvérsia, a mídia se refere à menina como uma grande ameaça à sociedade. E é quando uma ordem de despejo chega, que ela acaba assumindo os rótulos impostos pela opinião pública e decide lutar pelos seus sonhos.

Nessa história, a autora passa a mensagem de não desistir e ser quem você é, não quem a sociedade quer que você seja. A adaptação do livro para as telas já foi confirmada e está em fase de produção.

 

Amor, Mentiras e Rock & Roll

Foto: Reprodução/Instagram/@editoraseguinteoficial

Muitas vezes uma pequena mentira vira uma bola de neve e é esse o caso de Sunny Dae, o nerd que é um dos protagonistas de Amor, Mentira e Rock & Roll, escrito por David Yoon e publicado pela Seguinte.

Ele e seus melhores amigos gostam de jogar RPG e são criticados pelos outros alunos da escola, mas tentam não ligar para isso.

O nosso romance começa quando Sunny conhece Cirrus Soh, uma garota descolada e confiante, quando ela entra no quarto do irmão de Sunny com os posters de rock na parede e as guitarras e pensa ser o dele. Sunny rapidamente diz que tem uma banda, mas a verdade é que não sabe nem segurar uma guitarra de fato.

Agora, para tentar fazer com que a mentira pareça real e também conquistar Cirrus, ele bola um plano para fazer uma banda com seus amigos. Porém, Sunny descobre que a fama que chega após se tornar um rockstar não tem apenas coisas maravilhosas, ainda mais envolvendo grandes mentiras.

 

Continência ao Amor

Foto: Reprodução/Instagram/@intrínseca

E por último temos uma trama que vem conquistando os corações do público que assiste filmes na Netflix. Com 100 milhões de horas de exibição em apenas uma semana, Continência ao Amor se tornou o filme mais bem-sucedido da plataforma em 2022 e agora, a história escrita por Tess Wakefield será publicada pela Intrínseca.

Cassie Salazar e Luke Morrow são totalmente diferentes, mas o destino dará um jeito de cruzar seus caminhos. A cantora e compositora, que está trabalhando em um bar em Austin, no Texas, e o soldado, têm problemas financeiros para resolver, Cassie com as despesas médicas após o diagnóstico de diabetes e Luke com uma grande dívida após a vício com drogas que ficou no passado, portanto, os benefícios militares parecem ser a solução, o que os leva a decidir embarcar em um casamento de fachada.

Acontece que, logo de cara os dois se desentendem e ao ter que fingir se amar na frente de todos, as coisas ficam complicadas.

Com o passar do tempo, aquele relacionamento não parece apenas fachada conforme os sentimentos se afloram.

O livro será lançado no dia 18 de novembro, porém, já está disponível para compra na pré-venda.

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*Crédito da foto de destaque: Reprodução/Pinterest.

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