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Relembrando Sucessos | Meninas Malvadas

Com muita ironia e bom humor, o filme flerta com questões polêmicas da fase estudantil

Sinopse

A adolescente Cady Heron foi educada na África pelos seus pais cientistas. Quando sua família se muda para o subúrbio, nos Estados Unidos, Cady começa a frequentar a escola pública e recebe uma rápida introdução às leis de popularidade que dividem seus colegas. Sem querer, ela acaba no meio de um grupo de elite de estudantes apelidadas “as poderosas”.

(Imagem: reprodução)
O filme de conforto pra ver sem culpa 

Logo de início o telespectador já se depara com um clichê clássico, a história de Cady (Lindsay Lohan), a protagonista é uma adolescente deslocada. Filha de zoólogos que viveu durante anos na África e sempre estudou em casa, ela precisa aprender a rotina de um ambiente muito mais hostil do que as savanas: a escola. 

Sarcástico, o filme ironiza as futilidades do ensino médio e os seus padrões. Todas as personagens são construídas com base em estereótipos e a trama aborda a dificuldade de se adaptar no ambiente escolar. 

Cady acaba se tornando amiga de Janis (Lizzy Caplan) e Damian (Daniel Franzese), jovens que não fazem parte do padrão de magreza e dinheiro comum aos populares da escola. Por ter um estilo despojado pouco comum, a protagonista atrai a atenção das poderosas.

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Por poderosas, diga-se: magras, endinheiradas, bem vestidas, populares e com uma fila de admiradores. Vale lembrar que há uma série de regras para fazer parte do grupo. Como por exemplo, não sair com o ex namorado da amiga, fazer elogios para todos no intuito de parecer simpática e claro, usar rosa nas quartas-feiras! 

O grupo que inclui Regina George (Rachel McAdams), o mal em formato de gente e abelha rainha da escola, Gretchen (Lacey Chabertt), a fofoqueira que sabe os podres de todo mundo e Karen (Amanda Seyfried), a loira gostosa e burra.

(Imagem: reprodução)

A partir daí, Janis traça um plano de vingança: fazer Cady se unir ao grupo, tendo em mira recolher o máximo das fraquezas das poderosas e colocá-las umas contra as outras. Cady, que tem interesse no ex namorado de Regina, tenta matar dois coelhos com uma cajadada só: estabelecer o caos entre as poderosas e ficar com o Aaron (Jonathan Bennett).

Ao perceber que Cady acaba realmente se tornando uma poderosa e ultrapassando os limites para se vingar, Janis, Damian e Aaron se afastam da protagonista e uma série de confusões se estabelece após a descoberta de um caderno, conhecido como o livro do arraso, com comentários ácidos, críticos e comprometedores dos alunos e professores que acaba colocando a escola de cabeça para baixo.

A partir daí, o longa ganha outro rumo, ajustando os seus personagens, adequando-os para as suas devidas evoluções e quebrando os estereótipos que sempre foram presentes na escola que nos faz refletir sobre como são as nossas relações nos círculos sociais que convivemos. 

(Imagem: reprodução)
Personagens muito bem construídos 

Regina George se tornou tão emblemática  que serve de exemplo de vilã até hoje. A personagem é detestável, divertida, com um humor ácido e pontual, carregando em seus olhares e manipulando (e menosprezando) todos ao seu redor apenas para mostrar quem manda. 

Gretchen e Karen tem um humor cômico impecável, construindo algumas das melhores interações cômicas da trama. Cada uma tenta bajular Regina de uma maneira diferente, para que não sejam esquecidas ou descartadas. 

O elenco ainda conta com Tina Fey, que também é roteirista do filme, e vive a desastrada Professora Norbury e serve como orientadora moral da protagonista, nos ensinando uma importante lição em uma das cenas mais poderosas do longa. 

(Gif: reprodução | “Entra no carro otária, nós vamos fazer compras)
O marco de uma geração

Vale ressaltar que por ser um clichê adolescente, a trama não necessariamente é ruim ou rasa, pelo contrário! O longa foi sucesso de bilheteria e faturou mais de dez vezes o valor do seu orçamento. A trama é cheia de críticas ao comportamento alienado de uma juventude consumista e virou um clássico entre os filmes dos anos 2000 e clichês adolescentes.

O filme possui sacadas tão icônicas que é impossível não lembrar de situações ou bordões apresentados durante suas cenas memoráveis. É inesquecível a cena de apresentação de Jingle Bell Rocks. 

(Gif: reprodução)

Meninas Malvadas se transforma em um exemplo de sororidade, que pode mudar as relações e deixar a competitividade, imposta para as mulheres pela sociedade, de lado. O filme mostra com seus detalhes o que nós podemos ser, ao invés de seguir velhos livros de regras ditas por alguém.

Por aqui nós amamos esse filme que é um barro! Meninas Malvadas está disponível na Netflix e na Amazon Prime! 

(Imagem: reprodução)

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*Créditos da foto de destaque: Divulgação | Paramount Pictures

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Relembrando Sucessos | High School Musical

O filme, que é um grande sucesso do mundo Disney, completou 15 anos ontem (20)

Sinopse

Troy Bolton (Zac Efron) é um garoto popular, enquanto Gabriella Montez (Vanessa Anne Hudgens) é uma jovem estudiosa. Durante as férias, eles descobrem em um concurso de karaokê, que são apaixonados pelo canto e que possuem interesse um no outro. 

Eles se reencontram no início das aulas, já que por coincidência, Gabriella foi matriculada exatamente na turma de Troy. Quando as audições para o musical da escola têm início, eles voltam a se encontrar, desta vez por uma batalha pelos papéis principais da produção. Enquanto isso, estudantes conspiram contra a estrela do basquete e a tímida novata, para evitar que eles cantem em uma produção musical.

(Imagem: reprodução | Disney)
Uma vez Wildcat, sempre Wildcat!

High School Musical é o típico filme drama musical adolescente. Ele nos apresenta todas as questões que um adolescente enfrenta no ensino médio: intrigas, paixões, problemas na escola, as amizades e pressão dos pais para o futuro.

A gente já adianta que quem assistir o filme procurando excelência em termos de roteiro pode se decepcionar. O fato é que o filme criado pela Disney jamais esperava ter tanta repercussão como o teve. 15 anos após sua estreia, High School Musical continua fazendo tanto sucesso quanto na época do lançamento.

O filme nos conta o drama adolescente de Troy e Gabriella e as suas dificuldades em participar do musical da escola. Troy é o capitão e a estrela do time de basquete, os Wildcats, e esconde dos amigos a sua vontade de participar do show ao lado de Gabriella.

(Imagem: reprodução | Disney)

Gabriella, por sua vez, é uma nerd tímida que acaba participando do clube acadêmicoescolar mas que tem vontade de cantar no musical do colégio. Para atrapalhar a vida deles no mundo musical, surgem os irmãos Sharpay (Ashley Tisdale) e Ryan (Lucas Gabreel).

Os irmãos são conhecidos por sempre participar dos eventos teatrais da escola e por sempre conseguir os papéis principais nos musicais. Eles acabam planejando uma forma de tirar a concorrência do caminho. Mas não se enganem: Sharpay não é uma vilã, só não é bem compreendida!

(Imagem: reprodução | Disney)

Enquanto Troy esconde dos amigos a vontade que sente em cantar, ele  passa a ter dificuldades de se concentrar durante os treinos de basquete, visto que seus pensamentos estão o tempo todo em Gabriella e no musical

Quando Troy e Gabriella cantam a música da audição composta por Kelsi (Olesya Rullin), também pianista do musical, a Sra. Darbus, professora de teatro e responsável por escolher os papéis da peça, oferece uma audição de retorno de chamada ao casal.

A lista dos aprovados é divulgada e Sharpay descobre que tem concorrência pela liderança no musical. Os outros integrantes do  Wildcats ficam chocados ao saber que Troy fez o teste e durante o momento conturbado, faz com que outros estudantes confessem suas próprias paixões e talentos secretos. Já que se o líder do basquete pode cantar, os outros também podem fazer o que querem sem precisar se esconder.

(Imagem: reprodução | Disney)

Durante uma reviravolta e mal-entendidos, Gabriella desiste de fazer o teste para o musical. Quando ela finalmente é convencida a participar do teste é que Sharpay entra em ação para eliminar a concorrência.

Então, Sharpay faz com que a professora Darbus mude a data da apresentação para coincidir com o mesmo dia e hora do campeonato de basquete e o decatlo acadêmico. 

A partir daí todo mundo já consegue prever o clássico clichê da Disney com um final feliz. Troy e Gabriella dão um jeito de fazer o teste no mesmo dia das suas outras competições e acabam conseguindo ficar com os papéis principais. 

(Imagem: reprodução | Disney)

A lição que o filme deixa é sobre como, às vezes, focamos tanto em algo que outras pessoas querem que sejamos ou façamos, que esquecemos de que existem outras possibilidades e coisas que gostaríamos de fazer sem a pressão dos pais, ou dos amigos. E isso tudo contado com muita música e muita dança!

Além de atrativa e coerente com a trama, a trilha sonora ganha um reforço com algumas das coreografias montadas. Sem grandes pretensões, o filme é divertido, com personagens cativantes e cenas cômicas. High School Musical conquistou o coração de muitos fãs! 

O filme agradou tanto os fãs que ganhou mais duas sequências de sucesso! Você pode assistir a todos os filmes no Disney+

(Imagem: divulgação | Disney)

Por aqui somos apaixonadas pelos Wildcats! E você? Vale lembrar que um bom fã de High School Muscial e Wildcat de alma, sabe a coreografia de We All in This Together!

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*Créditos da foto de destaque: Divulgação | Disney

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Relembrando Sucessos | Sex and the City: O Filme

A série de sucesso ganhou uma adaptação para as telas de cinema em 2008

Quatro anos após as diversas aventuras de Carrie Bradshaw e suas melhores amigas, Carrie está em um relacionamento sério com seu namorado, Big. Samantha sobreviveu a um câncer e mantém um relacionamento monogâmico com Smith Jerrod. Charlotte e seu marido moram na Park Avenue. E Miranda, no Brooklyn, sente a pressão da vida familiar.

Um filme divertido que reforça a importância da amizade

Derivado de seis temporadas, Sex and the City: O filme chegou em 2008 pra deixar os fãs ainda mais felizes! O melhor dessa adaptação é que você não precisa ter visto nada antes. Durante o longa você consegue conhecer as características de todas as personagens, então não precisa se preocupar em achar que vai ficar perdido durante o filme por não ter visto a série.

Quatro amigas, na faixa dos quarenta anos, ainda buscam felicidade através do amor. Pode parecer bobo, mas como não se deixar levar pela diversão, pelo bom humor, pelas reviravoltas, pelas manias e pelo glamour de Sex and the City? O filme segue a mesma estrutura da série: muita conversa, um pouco de sexo, mulheres sendo fúteis sem culpa, desilusões amorosas, provas de carinho, de fidelidade e de paixão! 

(Imagem: reprodução)

Carrie (Sarah Jessica Parker) aceita o pedido de casamento do Mr. Big (Chris Noth) e dá início aos preparativos do grande evento. Quando o evento toma proporções gigantescas, ele se assusta e termina por deixá-la no altar. 

O rumo dos acontecimentos pega Carrie de surpresa e ela acaba se sentindo bastante perdida com a nova vida. Ela é levada pelas amigas Samantha (Kim Kattrall), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis) ao México, onde deveria passar a Lua de Mel, para tentar se distrair e se recuperar do baque.

Depois de contar com a ajuda das três amigas para superar um grande trauma, ela decide retomar de cabeça erguida. De volta a Nova York e decidida a dar a volta por cima, Carrie contrata uma nova assistente, Louise (Jennifer Hudson), que irá ajudá-la de forma muito mais efetiva.

(Imagem: reprodução)

Enquanto tudo isso acontece, ainda somos apresentados às novas vidas e conflitos das amigas de Carrie. Charlotte está finalmente vivendo seu tão sonhado conto de fadas e sua vida não podia estar mais perfeita. Ela vive em um apartamento maravilhoso, casada com o amor da sua vida e é mãe de Lilly, uma linda menina que foi adotada pelo casal enquanto enfrentavam problemas de fertilidade.

Quando Charlotte menos esperava, ela engravida. O que deveria se tornar uma grande alegria em sua vida se transforma numa grande fonte de preocupação. Charlotte entra em pânico, louca de medo de que algo ruim aconteça e destrua a sua felicidade.

Miranda, ao contrário de Charlotte, enfrenta uma grande crise no casamento e se separa de Steve depois de descobrir que ele a traiu. Depois de mudar-se para outro apartamento com seu filho Brady, evita ao máximo o contato com o pai do garoto, decidida a nunca perdoá-lo. 

Samantha, por sua vez, está passando por uma grande crise existencial. Ela se mudou para Los Angeles junto com seu namorado Smith. O problema é que Samantha tenta forçar uma situação insustentável: ser uma namorada comprometida e fiel, sempre disponível ao namorado. Mas esse nunca foi o perfil dela.

Durante o filme, as questões de cada uma vão se desenvolvendo e as respostas acabam aparecendo. Mesmo sendo um filme bobinho e fútil, ele reforça a importância de ter boas amizades e poder contar com elas nos momentos difíceis. O sucesso foi tanto que o filme ganhou uma continuação em 2010! 

(Imagem: reprodução)
A série Sex and the City terá uma nova temporada

Para a alegria de todos, foi anunciado nesta semana que nossa amada série ganhará mais uma temporada! A HBO Max confirmou o início das gravações para o meio do ano. Do elenco original, só a atriz Kim Cattrall (nossa amada Samantha) não irá participar.

Já estamos ansiosas pra ver as novas aventuras que essas mulheres irão aprontar na cidade de Nova York e prontas pra rever todas as outras temporadas e os filmes!

 

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* Créditos da foto em destaque: Reprodução

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Soul teve participação latina na dublagem original do filme

A brasileira Alice Braga dublou um dos personagens na versão em inglês da animação

 

A atriz e produtora brasileira Alice Braga dublou a personagem Zé, que é uma combinação de todos os campos quantizados do universo, mas se apresenta de uma forma mais abstrata para que os humanos possam vê-la e é quem recebe Joe no Pré Vida.

(Imagem: reprodução | Instagram – @alicebraga_oficial)

Alice contou em seu Instagram como foi participar da dublagem em inglês de Soul. A artista respondeu a várias perguntas nos seus stories, explicou como foi participar de uma animação da Disney/Pixar e contou qual lição tirou do filme.

 

Abaixo, selecionamos algumas das perguntas e respostas que a atriz deixou em seu Instagram.

P: “Quantas horas de gravação foi preciso fazer?”
R: “Eu não sei exatamente quantas horas porque eu gravei a participação quando estava no Brasil, visitando a família, na Itália, filmando We Are Who We Are e na Pixar. Acho que deve ter sido umas 10h.”

P: “Qual a lição que você tira do filme?”
R: “Acho que apreciar a vida, mais do que tudo. Acho que o filme mostra isso pra gente ainda mais em um ano como 2020 que a gente acabou de viver. Apreciar a vida e ao próximo.”

P: “Dublar é mais difícil que atuar?”
R: “Dublar é muito louco porque você não pode usar o seu corpo, só a sua voz. Então tudo o que você tá querendo comunicar, emocionar é através do seu tom e do tom que o diretor precisa naquele momento, então foi desafiador.”

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

P: “O que esse filme representou pra você?”
R: “Esse filme representou definitivamente a realização de um sonho. Eu sempre sonhei em trabalhar com a Pixar e fazer uma animação, então poder trabalhar com Pete Docter que é esse diretor foi lindo.”

P: “Como se preparou para interpretar o personagem?”
R: “Eu não tive muita preparação específica. Eu trabalhei com a minha professora de língua, mas colei muito no diretor e no roteirista pra entender o que eles precisavam dessa personagem para jornada do protagonista.”

P: “Gostaria de fazer dublagem de novo?”
R: “Com certeza! Quero muito trabalhar de novo e estou louca pra fazer uma animação também no Brasil.”

P: “Você acredita que Soul pode nos dar uma boa perspectiva para 2021?”
R: “Eu não sei se o Soul pode dar uma boa perspectiva pra 2021, mas eu acho que Soul pode dar uma grande inspiração pra gente apreciar a vida e respeitar ao próximo.” 

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

Alice ainda disse que chorou e se emocionou ao ver o filme, por ter sido a realização de um sonho, mas também pela mensagem que o filme passa e o que ele traz.

Você pode conferir todas as perguntas no Instagram da atriz! A brasileira criou um destaque no seu perfil com todas as respostas que deu em relação ao filme.

Soul está disponível no Disney+ e você também pode conferir a nossa resenha sobre a animação aqui

 

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* Crédito da imagem de destaque: Reprodução | Disney/Pixar

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Soul: a animação incrível da Pixar que questiona o propósito da vida

Filme mostra que o que importa é a jornada, não só o destino final

As animações da Pixar sempre tocam em pontos muito humanos e reflexivos e isso vem sendo cada vez mais claro em suas produções mais recentes. Enquanto Divertida Mente aborda os sentimentos e sensações dentro do cérebro humano, Viva – A Vida é Uma Festa mostra a ideia de memórias afetivas e saudade. Soul, por sua vez, chega pra fechar essa sequência de vida, morte e sentimentos de uma forma madura, refletindo sobre o sentido da vida. 

A nova animação de Pete Docter, também diretor de Divertida Mente, Up: Altas Aventuras e Monstros S.A., nos faz refletir sobre nossos propósitos, sonhos e os pequenos prazeres que estar vivo significa. 

(Imagem: divulgação | Disney/Pixar)
A vida além de um propósito

Soul nos conta a história de Joe, um um professor de música do ensino médio que sempre sonhou em ser um músico de jazz. Joe, na verdade, é um fracassado que não perde a esperança de um dia realizar seu grande sonho e aquilo que ele acredita ser o seu propósito no mundo: ser um grande músico.

Quando ele finalmente tem a chance da sua vida de participar de uma apresentação grandiosa como pianista, um acidente faz com que sua alma seja separada de seu corpo, nos levando a um novo espaço. 

Aqui, Joe se encontra em uma longa esteira que está levando sua alma para o “Além Vida”. Assustado, o protagonista tenta fugir e cai em um lugar chamado de “Pré Vida”, onde as almas chegam para serem designadas para as pessoas que estão para nascer.

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

No Pré Vida, cada alma antiga recebe a tarefa de auxiliar uma alma nova que vai chegar na Terra em uma nova pessoa. E Joe, que não era para estar lá, tem apenas uma meta em mente: voltar para a Terra e para seu corpo, afinal, ele estava a um passo de ter a vida que sempre sonhou.

O músico então, decide virar mentor de uma das almas para tentar conseguir voltar para o seu corpo, e é aqui que ele se encontra com 22: uma alma que nunca completou sua personalidade e, portanto, está há séculos tentando conseguir seu passe para a Terra.

Quando Joe cruza com 22, ele descobre que a alma não quer ir pra Terra e o contraste entre ambos é explícito: o pianista quer mais do que tudo voltar à vida e a amargurada alma não vê propósito na existência. Joe apresenta a 22 diversas opções de coisas que podem ser feitas na Terra, e, relutante, a alma insiste em não querer ter uma vida.

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

Vale reforçar que isso tudo e muito mais é contado em uma ambientação estética e técnicas visuais impecáveis. Com cores marcantes, nitidez nas texturas e claro, na criação das personalidades dos diversos personagens para contar a história.

Uma história simples, fácil de entender, sem muitas coisas mirabolantes ou de outro mundo, mas certamente, uma história com uma mensagem muito importante por trás.

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)
Afinal, qual o sentido da vida?

Quando surge uma oportunidade para Joe voltar para o seu corpo, uma confusão acaba acontecendo e a alma que vai para o seu corpo é de 22. Joe, por sua vez, cai de paraquedas no corpo de um gato

É a partir desse momento, que o filme traz a sua mensagem principal: você fez o que queria ou apenas viveu esperando por algo que nunca aconteceu? Quando Joe ensina a 22 ser um ser humano, ele percebe que a alma acaba ensinando muito mais a ele. 

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

22, que não via um propósito na existência, nos mostra que são os pequenos detalhes do mundo e das nossas vidas que realmente importam. Coisas simples, como parar para observar as folhas das árvores caindo e sentir uma felicidade contagiante ao comer um simples pedaço de pizza. 

Muito mais que correr atrás dos nossos sonhos é ter uma jornada em busca de uma vida mais realizada e que não despreze a importância de detalhes pequenos do nosso dia a dia. São os pequenos prazeres de se estar vivo, que dão sentido à vida.

 

A autossabotagem e ansiedade abordados de uma forma delicada

Em determinado momento do filme, somos apresentados às almas perdidas. Elas são, basicamente, pessoas da Terra que não conseguem se livrar das suas ansiedades e obsessões e ficam perdidas, desconectadas da vida

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

Quando o protagonista consegue voltar para o seu corpo, é 22 que passa a precisar de ajuda. De volta ao Pré Vida, a alma começa a se questionar se um dia vai conseguir achar o seu propósito ou se é boa o suficiente. 

Uma cena extremamente delicada, muito bem abordada e trabalhada. O filme nos apresenta aquilo que vemos e questionamos todos os dias: como lidar com a ansiedade? Ao ter tido uma experiência na Terra, 22 passa a se auto sabotar, virando uma alma perdida. 

Engolida por sua ansiedade e tudo aquilo que a aflige, é Joe que consegue fazer 22 se livrar da sua alma perdida. A cena nos faz refletir sobre os nossos próprios questionamentos sobre a nossa vida e o rumo que damos a ela. 

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)
Um filme para crianças e adultos

Que a Pixar mudou o rumo de seus filmes é nítido. Não são mais tão infantis como eram em Toy Story, Carros, Monstros S.A. ou Os Incríveis. A nova era da Pixar acaba sendo muito mais para os adultos do que para as crianças, por conta da complexidade dos temas abordados.  

Apesar da empresa querer abordar temas como vida e morte de formas mais leves, com cores chamativas e cenas cómicas para os pequenos, tem quem ache que eles ainda não entendem a mensagem e o filme acaba sendo só mais um filme de criança, mas com uma mensagem para os mais velhos.

Mas mesmo com piadas bobinhas e trocadilhos, a moral da história de Soul é, por essência, para todas as idades. Porém, não tem como negar que o filme toca muito mais nós, adultos, do que as crianças.

(Imagem: reprodução | Disney/Pixar)

Soul definitivamente vai tocar sua alma. O filme talvez seja o mais profundo e emocionante da Pixar. Trabalhando uma série de questionamentos e abordagens existenciais. 

Você pode assistir ao filme no Disney+

 

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* Crédito da imagem de destaque: divulgação Disney/Pixar

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Relembrando Sucessos | De Repente 30

A comédia romântica é simples e cativante e traz muitas reflexões sobre o que somos e fazemos no nosso cotidiano

Sinopse

Jenna Rink (Christa B. Allen/Jennifer Garner) é uma garota que está descontente com sua própria idade. A única amizade que possui é Matt (Sean Marquette/Mark Ruffalo), seu vizinho. Em seu 13º aniversário, ela faz um pedido: virar adulta. O pedido milagrosamente se torna realidade e, no dia seguinte, Jenna acorda com 30 anos de idade. Inicialmente assustada, ela vai ficando cada vez mais encantada por ter se tornado o que sempre sonhou ser. Porém, quando tenta reencontrar Matt, ela descobre que perdeu contato com ele há anos e ele está prestes a se casar.

Imagem: reprodução | Columbia Pictures

Esse clássico todo mundo já conhece! Jenna tem as mesmas preocupações de qualquer pré adolescente: os pais que pegam no pé, o garoto que ela gosta não sabe que ela existe, os colegas populares não dão atenção e por aí vai. Pra tentar reverter a situação, a protagonista da uma festa para comemorar o seu 13º aniversário.

Porém, acaba que a festa não sai como ela deseja e se torna um desastre. Os “amigos” populares acabam trancando Jenna num armário e fogem da festa. Triste, Jenna faz um pedido: virar adulta para ter a vida com que sempre sonhou, mais especificamente, 30 anos, que ela acredita ser a idade do sucesso.

Como um passe de mágica, quando acorda no dia seguinte, ela descobre que cresceu, mora em Nova York, trabalha como editora em uma revista e ainda namora um jogador de hóquei. Jenna tem tudo aquilo que sonhou, mas fica confusa sem saber como tudo aquilo aconteceu e como não consegue se lembrar de nada da sua vida.

Imagem: reprodução | Columbia Pictures

Jenna começa a descobrir o que aconteceu com a sua vida. Ela também descobre que uma de suas colegas de colégio, Lucy, é sua companheira na revista. Mas para entender o que está acontecendo, a garota resolve procurar Matt, o amigo de infância, que não é muito receptivo com sua presença.

Ele conta que os dois pararam de se falar ainda na escola e cada um seguiu seu caminho. Matt agora é fotógrafo e está prestes a se casar, enquanto Jenna virou uma mulher manipuladora que ninguém gosta. 

Imagem: reprodução | Columbia Pictures

Jenna descobre ao longo do filme que para chegar onde estava passou por cima de pessoas, princípios e faltou com a ética. Com a mentalidade de 13 anos e corpo de 30, a garota passa a tomar as atitudes certas e reverter à situação. A partir daí, o filme apresenta algumas reviravoltas mas sempre em tom leve e descontraído.

30 é a idade do sucesso?

Na trama, Jenna nos apresenta a frase “30 é a idade do sucesso”, o que nos faz pensar que com 30 anos tudo já vai estar resolvido e definido. Apesar de leve e descontraído, o filme nos mostra o contrário e deixa uma mensagem bem importante. 

Se nós não vivermos aquilo que acreditamos e seguirmos o caminho que escolhemos, e não aquele que é escolhido por nós, a vida passa rápido demais e acabamos vivendo uma coisa que não condiz com quem somos de verdade. Foi o que aconteceu com Jenna.

Ao perceber que, na verdade 30 pode não ser a idade do sucesso, a protagonista deixa vir à tona a doçura e ingenuidade da infância, o que acaba resolvendo as coisas para ela perceber que o sucesso, na verdade, não é nada daquilo que ela pensou ou queria aos 30.

Imagem: reprodução | Columbia Pictures

De Repente 30, resgata um pouco da nossa infância, nos fazendo refletir sobre que tipo de adultos nos tornamos e o que esperávamos de nós mesmos quando éramos crianças, reforçando que é importante não nos perdermos de nós mesmos e nem esquecermos da criança que existe dentro de nós.

 

Por aqui, nós amamos esse filme! E você?

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*Créditos da foto em destaque: Columbia Pictures 

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Relembrando Sucessos | Mamma Mia!

O filme é alegre, dramático, encantador e traz uma mistura de emoções e sensações. 

 

Sinopse

1999, na ilha grega de Kalokairi, Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem, Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie.

(Imagem: reprodução)
Uma obra contagiosa e despreocupada

Vamos começar com o mais importante: um filme musical protagonizado por Meryl Streep e que se passa em uma ilha grega! O que mais vocês podem querer? Com um elenco impecável e uma trilha sonora sem defeitos, Mamma Mia! é leve, encantador e com o drama na medida certa.

O filme tem um enredo bastante simples e linear: uma garota – nesse caso, Sophie –  decide que não quer se casar sem conhecer o pai, e é daqui que partimos no início da trama. Às vésperas do seu casamento, Sophie decide que quer saber quem é o seu pai e, pra isso, a única pista que tem é o diário de sua mãe, Donna.

Donna teve três namorados: Bill, Sam e Harry. Sem saber qual dos três é seu pai, Sophie manda um convite do seu casamento para os três, na expectativa de saber quem ele é quando conhecer os exs namorados da mãe.

(Imagem: reprodução)

Assim que eles chegam, as confusões começam. Entre cantorias, danças, muita festa e música, os dramas vão se desenvolvendo. Sophie passa bastante tempo com os supostos pais para conhecer eles melhor e é onde também conhecemos o passado deles com Donna. Enquanto isso, a mãe vê reacender as chamas de um antigo amor.

É importante reforçar que Donna é uma mulher independente e que criou Sophie sozinha durante esses 20 anos. A relação dela com a filha é admirável. Mas quem sempre apoiou a protagonista e esteve ao lado em todos os momentos, foram as amigas (e coadjuvantes incríveis!) Tanya (Christine Baranski) e Rosie (Julie Waters), que no passado formaram uma banda.

(Imagem: reprodução)

As amigas aqui são peças essenciais. Além de deixarem o filme mais divertido, mostram o verdadeiro significado de amizade. Sempre apoiando, ajudando e levantando o humor de Donna. Tanya e Rosie são as amigas que todo mundo sonha em ter.

Com algumas reviravoltas e amores reascendidos, a pergunta que não quer calar acaba não sendo respondida, afinal, quem é o pai de Sophie? Essa é uma resposta que nem Sophie e nem os espectadores têm. Entretanto, os três amores antigos de Donna decidem que os três são pais da menina, dando um desfecho de se emocionar ao final do filme.

Mamma Mia! ganhou uma sequência em 2018, que conta o passado de Donna e as aventuras que viveu ao lado das amigas e dos amores até engravidar de Sophie.

(Imagem: divulgação | Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo | Universal Pictures)
Se é pra falar sobre nossos sentimentos, vamos cantar!

Sem perder a essência das músicas originais, a trilha sonora dá ainda mais emoção ao filme. Em cenas que abordam, principalmente, o expressar de sentimentos, as músicas se encaixam perfeitamente naquilo que os personagens querem dizer.

A trama conta com os maiores clássicos do grupo sueco ABBA. A música que dá nome ao filme fez tanto sucesso que levou o prêmio de Melhor Canção em Trilha Sonora no People’s Choice Awards e foi indicado ao Grammy na categoria de Melhor Álbum de Trilha Sonora

(Imagem: reprodução)

Mamma Mia! é com certeza um clássico. Dá vontade de sair dançando e cantarolando junto e imediatamente comprar uma passagem só de ida pra Grécia! Infelizmente, o filme não está disponível em nenhum streaming, apenas a sua sequência, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, está disponível na Amazon Prime.

 

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*Imagem de destaque: divulgação |  Universal Pictures

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Relembrando sucessos | A Escolha Perfeita

O filme completou  oito anos do seu lançamento na última segunda (7)

Sinopse
O The Barden Bellas é um grupo formado apenas por garotas, que apostam no visual perfeito e em sucessos pop para atrair o público da universidade. Entretanto, após uma apresentação desastrosa na competição de fim de ano, suas integrantes decidem repensar o grupo. É quando surge o convite para que Beca (Anna Kendrick), uma DJ aspirante que não tem o menor interesse na vida colegial, integre a nova banda. De início, Beca descarta completamente o convite, mas após conhecer Jesse (Skylar Astin), que integra uma banda formada apenas por garotos, ela resolve aceitar o convite e passa a ajudar as integrantes do The Barden Bellas a encontrar um novo visual.

(Imagem: reprodução | Universal Pictures)
O clichê previsível que todo mundo ama

Nesse longa, acompanhamos a protagonista Beca, que sonha em ser DJ mas, pressionada pelo pai, acaba indo para a universidade. A personagem é clássica: descolada, sem muitos amigos e com perfil independente. Ao entrar na faculdade, Beca logo arruma um emprego em uma rádio.

A universidade tem dois grupos de acapellas, as The Barden Bellas e os The Treblemakers, que por sua vez, vivem uma rivalidade por conta das competições. As Bellas são lideradas pela Aubrey Posen (Anna Camp), que é mandona, vive musicalmente no passado e tem sempre um conselho que ouviu de seu pai mas que ninguém entende.

Mesmo contra sua vontade, Beca se junta ao grupo de canto e traz um novo estilo para as Bellas. Com novos trajes e músicas, elas vão encontrando seu novo caminho com mashups incríveis e conquistam todos.

(Imagem: reprodução | Universal Pictures)

A comédia musical tem um tom leve e traz questões estereotipadas que são muito bem trabalhadas. Como por exemplo a personagem Amy Gorda (Rebel Wilson), que, além de engraçada, é muito bem resolvida com o seu corpo. Já Aubrey se sente pressionada esteticamente pela sociedade, mesmo reconhecendo que isso não é bom e é preciso superar.

O grupo é bem eclético e as personagens, mesmo que estereotipadas, sabem,  aceitam isso e ajudam uma à outra a superar. Temos a líder loira e controladora que passa mal quando está nervosa, a japonesa que fala para dentro, a lésbica masculinizada, a personagem gostosa ninfomaníaca, entre outras.

Como um bom clichê, o filme também tem um romance! Aqui é o clássico previsível que todo mundo conhece: o mocinho que se apaixona pela protagonista que ainda não quer nada com ele, mas que, eventualmente, descobre também estar apaixonada. 

(Imagem: reprodução | Universal Pictures)

Nesse caso, temos o Jesse, que também adora cantar e adivinhem: ele faz parte do grupo rival das Bellas, clássico né?! O romance é leve e sem muitas reviravoltas. (alerta spoiler: eles não são o único casal do grupo. No segundo filme, temos Amy Gorda e Bumper (Adam DeVine) vivendo a sua história de amor, que convenhamos, é hilária)

O filme, que ganhou duas sequências, é divertido, com piadas nos diálogos e situações ridículas (no melhor dos sentidos) que os personagens vivem. Ainda conta com a participação de Elizabeth Banks e John Michael Higgins, que deixam tudo mais engraçado narrando as competições dos grupos de acapella. É tudo bobinho mesmo, mas funciona!

(Imagem: reprodução | Universal Pictures)

 

Para comemorar oitos desse clássico, nós revemos e listamos oito motivos para assistir A Escolha Perfeita. Olha só!

 

1: Muita música
A trilha sonora de A Escolha Perfeita foi a sexta mais vendida de 2012 e a mais vendida de 2013 nos Estados Unidos, com 793 mil cópias vendidas. Em 2014, esse número chegou a 1.017 milhões!

2: Um elenco impecável
Anna Kendrick, Rebel Wilson, Brittany Snow, Aubrey Posen, Elizabeth Banks, Skylar Astin, Adam DeVine, John Michael Higgins, Ben Platt e muitos outros artistas incríveis! Não tem como dar errado, né?!

3: Diálogos engraçados
O filme todo é engraçado, mas conta com alguns diálogos específicos que te fazem gargalhar. O filme mostra vários comentários misóginos e preconceituosos em muitos momentos, principalmente vindos do narrador John Smith (John Michael Higgins), mas eles são tão realisticamente absurdos que acabam se tornando engraçados e se encaixam no contexto do filme.

4: Mashups incríveis
São inúmeras versões de clássicos e sucessos juntos em uma música só!

5: Um filme Girl Power
Uma história que tem como foco ascensão na carreira e amizade entre mulheres não poderia ser mais Girl Power.

6: Duelos a capella
A tensão dos duelos misturados com as ótimas músicas e as cenas deixam o filme ainda melhor.

7: Amy Gorda (Rebel Wilson)
A gente não precisa falar mais nada! Amy é uma das melhores personagens do filme, engraçada, sincera e com uma autoestima de dar inveja. 

8: Leve e divertido
A Escolha Perfeita é aquele filme que quando acaba, você vai estar com um sorriso no rosto e ansioso por pegar toda a trilha sonora.

(Imagem: divulgação | Universal Pictures)

O filme entrega tudo aquilo que propõe, mesmo a gente já conhecendo o roteiro adolescente e quadradinho. Mas não se enganem, ele é muito melhor do que parece! O sucesso de oito anos está disponível na Netflix e Amazon.

 

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*Imagem de destaque: divulgação | Universal Pictures Brasil

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NerdCast RPG: o maior projeto criativo de financiamento coletivo do Jovem Nerd

Em apenas duas horas de campanha, o Jovem Nerd conseguiu arrecadar 1 milhão de reais na sua coleção definitiva do NerdCast RPG

 

O que é NerdCast RPG?

“O Nerdcast é o maior podcast do Brasil, segundo o prório site. Criado por Alexandre “Jovem Nerd” Ottoni e Deive “Azaghal”, toda semana, eles falam sobre filmes, séries, livros, quadrinhos e outros assuntos. Uma vez por ano, eles possuem um episódio especial, no qual vivem aventuras épicas e malucas, sendo este, o Nerdcast RPG.

(Imagem: reprodução | retirada do site propmark | Deive Pazos, o Azaghal, e Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd)

 

NerdCast RPG: Coleção Cthulh

O site Jovem Nerd — conhecido principalmente pelo NerdCast, o maior podcast do Brasil — lançou ontem (04) o último episódio especial de RPG, assim como o início do financiamento coletivo da coleção definitiva NerdCast RPG: Coleção Cthulhu. O episódio vai ao ar no dia 25 de dezembro de 2020.

Com os três primeiros especiais lançados em 2017, 2018 e 2019, a expectativa dos fãs para o episódio final já vem de muitos anos, e os criadores do NerdCast acreditam que é momento de comemorar.

Para isso, o financiamento coletivo teve como objetivo lançar livros inéditos e colecionáveis exclusivos. As recompensas incluem um romance de Leonel Caldela em dois volumes, uma graphic novel por Fábio Yabu e Fred Rubim, estatuetas, pôsteres autografados e pertences dos personagens em tamanho real.

Se as metas estendidas forem batidas, mais páginas serão adicionadas à graphic novel, com os artistas Alice Monstrinho e Matteo Santos, e a coleção ganhará um livro-jogo por Karen Soarele.

Já o episódio final contará com seu elenco de podcasters, com Alexandre Ottoni (o Jovem Nerd), Deive Pazos (Azaghal), Tucano, Carlos Voltor, Rex e Sr.K no papel de jogadores e Leonel Caldela como mestre.

Além disso, foi aberta uma chamada para figuração que selecionou diversos fãs para terem suas vozes incluídas no episódio, que também conta com trilha sonora original.

Os criadores reforçam que o último episódio do NerdCast RPG: Cthulhu será lançado no site Jovem Nerd de forma gratuita, assim como foram todos os anteriores. Também oferecem, como presente aos fãs, uma prévia da trilha original e um fundo de tela com arte comemorativa, que podem ser baixados em www.nerdcastrpg.com.br.

 

O projeto com o maior valor arrecadado no 1º dia de campanha

Em menos de 24h, a Coleção Cthulhu arrecadou R$ 3,3 milhões, se tornando o projeto criativo com a maior arrecadação na história do financiamento coletivo brasileiro.

Em duas horas, a campanha já tinha ultrapassado a marca de R$ 1 milhão e batido a sua meta. E não para por ai! É possível apoiar o projeto até o dia 2 de fevereiro de 2021, clicando aqui.

 

Jovem Nerd na CCXP

O Jovem Nerd vai participar hoje (05) da Comic Con Experience (CCXP), às 17h, na arena Creators & Cosplay Universe! A CCXP é um evento brasileiro de cultura pop, que aborda as principais áreas dessa indústria como: videogames, histórias em quadrinhos, filmes e séries.

(Imagem: reprodução | twitter.com/jovemnerd)

Por aqui, a gente segue em êxtase e fazendo a cobertura completa simultaneamente da CCXP com muito carinho pra vocês lá no twitter! Já temos temos uma série de matérias incríveis sobre o evento, que você pode acessar clicando aqui.

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* Crédito da imagem de destaque: Reprodução | Jovem Nerd

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Relembrando sucessos | (500) Dias com Ela: uma história de amor muito perto da realidade

O filme já avisa: uma comédia romântica, mas sem a parte do romance

Sinopse
Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir em um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá, Tom encontra Summer, eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.

(Imagem: reprodução)
Um filme sobre criar expectativas

O filme trata, basicamente, das expectativas que Tom cria em torno de uma pessoa e um relacionamento no qual ela nunca tratou abertamente como algo sério. A comédia romântica aqui é invertida, o olhar romântico e idealista é contada pelo homem, nesse caso o personagem Tom Hansen, em formas de cenas do que aconteceu entre ele e Summer nos 500 dias que passaram juntos. 

Tom é um jovem arquiteto mas que trabalha como escritor de cartões comemorativos e acaba conhecendo e se apaixonando por Summer, uma mulher de espírito livre que deixa claro que não está interessada em um relacionamento sério e que não acredita muito no amor, desde as primeiras conversas deles.

Pouco a pouco, o protagonista nos apresenta a trajetória do casal e Tom se sente perdido e frustrado com o término do seu relacionamento com Summer.  Mas vale ressaltar que o filme é narrado única e exclusivamente por Tom, ou seja, nós não temos o ponto de vista da Summer e culpar ela pelo término do casal é algo inevitável no começo.

Com idas e vindas no tempo, mostrando os dias bons e nem tão bons de um relacionamento, vamos percebendo que a Summer por quem Tom se apaixona não é real, é uma ideia e, acima de tudo, uma grande expectativa do protagonista em querer encontrar a “pessoa certa”. 

(Imagem: reprodução | Expectativa X Realidade)

Tom apresenta atitudes muito problemáticas durante a trama. Mesmo Summer dizendo que não quer um namoro, mais de uma vez e de formas diferentes, o protagonista acha que vai conseguir fazê-la mudar de ideia. A verdade é que o rapaz esperou demais de alguém que nunca prometeu nada. E, ao não ter suas expectativas atingidas, resolveu agir de forma machista e tóxica com a mulher que nunca foi, de fato, sua namorada.

Isso nos faz perceber que, mesmo a história sendo narrada pelo arquiteto, Summer não é a vilã só porque rejeitou o rapaz, por mais bom moço que ele seja. Tom passa uma imagem precipitada da jovem a culpando pelo relacionamento fracassado. O que acaba sendo uma situação muito comum nos dias atuais: culpar o outro pelas expectativas que nós criamos em cima deles.

Ao final do filme, os protagonistas se encontram. Summer casada com outra pessoa e Tom finalmente dedicado à arquitetura, eles conversam, tendo como bagagem a experiência que eles próprios passaram. É um momento crucial para entender o que é este filme e como representa o que cada um vive naquele momento. A pergunta que fica não é se o amor existe, mas quando estamos prontos para aceitar ele.

(Imagem: reprodução)
Tudo o que acontece no filme é plausível 

É de se imaginar que qualquer pessoa que assista ao longa se identifique em algum momento da história por já ter passado por algo parecido ou por já ter ouvido de algum amigo, uma história similar do filme.

Do encantamento da paixão à rotina e seu inevitável desgaste. O que fazer para mantê-lo. O que fazer para superá-lo. Como agir nos reencontros, quando há um resquício de sentimento envolvido. E por aí vai. Tudo isso já vimos por aí além do mundo cinematográfico.

E assim como na trama, as nossas lembranças nunca vêm em ordem cronológica, e sim aos poucos, alternando os momentos ruins com os bons, até voltarmos ao presente e vermos que o que nos restam são as memórias.

(Imagem: reprodução)

É normal lamentar os términos e colocar o outro como “vilão(ã)” da história. Mas a vida continua depois de uma separação e entender isso é essencial para seguir em frente. Mesmo com as suas atitudes problemáticas, no final, Tom consegue aceitar o término e, junto com ele, vem o amadurecimento do personagem.

Por mais racionais que tentamos ser, é difícil controlar certas coisas, entre elas as expectativas e o amor.

 

Lições que aprendemos com (500) Dias com Ela

1: Você não precisa de um relacionamento para ser feliz
É importante saber como você é sozinho e como você se sente quando está só, antes de entrar em um relacionamento. Além disso, é totalmente ok não estar em uma relação.

2: Expectativas são diferentes da realidade
No filme, podemos perceber que as expectativas criadas por Tom são totalmente dele. Outras pessoas não são culpadas pelo o que você coloca sobre elas. Somos os únicos responsáveis pelas nossas expectativas e jamais devemos depositá-las nas costas de outra pessoa.

3: Não se pode forçar o amor
Só depois de muito tempo o personagem entendeu que não é apenas a vontade dele que é essencial. O amor não é algo que você consegue obrigar alguém a sentir. Muitas vezes nós tentamos forçar algumas situações, mas não temos poder sobre as vontades e sentimentos do outro.

4: Não é saudável ser emocionalmente dependente de alguém
Tom foca toda a felicidade dele em Summer e isso faz com que ele se perca na própria vida, ficando preso a uma coisa que não existe mais (e na verdade nunca existiu). Às vezes a gente entrega a nossa felicidade mais do que deveríamos nas mãos de outra pessoa, e não é nem um pouco saudável fazer isso.

5: Há mais de um lado em um relacionamento
Acompanhamos toda a relação dos protagonistas pela visão de Tom. Com isso, percebemos que alguns elementos do relacionamento não são totalmente verdades. E assim como em qualquer história que contamos ou ouvimos, há sempre uma outra versão e ponto de vista.

(Imagem: reprodução)

Hoje, a comédia romântica ganhou um novo ponto de vista além daquele mostrado pelo protagonista. O filme é encantador não só pela sintonia entre os atores mas pelo formato como ele é contado, e principalmente, por nos mostrar fatos reais de um cotidiano que poderia ser de qualquer outra pessoa que se arrisca no amor. Por aqui, nós amamos essa comédia romântica sem romance, e você? 

 

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