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Resenha | Museu da Meia Noite nos dá uma lição sobre amizades e lealdade

Publicado em fevereiro deste ano, a obra da brasileira Caroline Z. Goldoni está disponível na Amazon

 

Ação. Aventura. Romance. Terror. Boas amizades. Esse é um resumo do que podemos encontrar no livro de estreia da brasileira Caroline Z. Goldoni, Museu da Meia Noite. Publicado na Amazon em fevereiro deste ano, a obra de Goldoni é classificada como fantasia, horror e ficção científica. 

Com 4.4/5 estrelas na página da autora no site multinacional, a publicação narra a história de um famoso Museu de contrabando em Noicieur e de seus misteriosos donos, cuja identidade é desconhecida por todos.

Mas o destino decide unir o Spectri – assassino de aluguel e contrabandista – Klaus Celare e a desajeitada violinista – e sem poderes – Charlotte Harlow, que se vê sozinha no mundo após a sua irmã mais velha, Morgana, ser sequestrada. Charlotte parte em uma busca pela irmã, e no caminho acaba encontrando coisas que outrora ela nem imaginava ter algum dia.  

“Todos nós sentimos. Alguns são apenas melhores de esconder que os outros. Aquele que não sente medo está fadado ao fracasso” 

Museu da Meia Noite

A obra de Goldoni não traz nenhum conceito novo em termos de enredo, magia ou personagens, mas a autora consegue uma obra singular ao juntar todos esses elementos que os fãs de fantasia/ficção científica tanto amam e colocar em uma atmosfera de amizade, superação, muito amor e um plot interessante.

Os personagens do Museu da Meia Noite são simplesmente apaixonantes. Cada um é doce a seu modo e todos têm seus traumas do passado e tentam superar isso encarando o presente e torcendo por um futuro melhor, que no fundo, é o que todos nós fazemos. 

Embora sejam todos Spectri, ou seja, tenham o poder das sombras, cada um dos personagens transmite, através de sua personalidade, gestos,palavr as e muita luz; o que me faz lembrar uma das muitas frases icônicas de Albus Dumbledore (da saga Harry Potter): Todos temos luz e trevas dentro de nós. O que nos define é o lado com o qual escolhemos agir.” Mesmo que a vida tenha dado muitas rasteiras em cada um dos protagonistas, eles tentam ser pessoas boas – pelo menos uns para com os outros. 

Amores & Amizades

Os capítulos de Museu da Meia Noite são narrados em terceira pessoa, porém cada um deles é centrado em um personagem diferente. Portanto, o leitor acaba conhecendo o íntimo de cada um dos personagens apresentados na trama. Conseguimos entender seus medos, ansiedades e expectativas para o futuro. 

É através desses pontos de vista distintos que também conhecemos a profundidade da amizade entre os contrabandistas do Museu e o que representa para eles Charlotte, uma intrusa, passar a fazer parte de sua família. 

A obra desenha muito bem o encontro dos sete personagens principais da trama e o desenvolvimento de sua amizade, mas, embora um dos membros do Museu apresente certa implicância com Charlotte e até com seus amigos, esse é o único vestígio de conflito entre o grupo que podemos encontrar no livro. Embora muito diferentes, os protagonistas vivem bem e harmonicamente entre si, sem nenhum tipo de atrito.

Temas Sensíveis e Conclusão

Em Museu da Meia Noite, a autora também trata temas sérios e delicados, como transfobia e crises de ansiedade. Entretanto, a escrita de Goldoni é leve e ela consegue abordar esses temas sensíveis de uma forma leve, sem, necessariamente, despertar no leitor gatilhos. 

“Esses temas fazem parte da minha história e da de muitas pessoas, e eu quis trazê-los pra Museu pra passar uma mensagem, a de que todos nós temos dificuldades, não importa quão fortes nós parecemos aos outros.”, conta Goldoni.

E, de fato, essa é a mensagem que Museu da Meia Noite nos deixa, junto com a promessa de que mesmo tendo sombras em nós, ainda podemos agir como luz na nossa vida e na vida daqueles que nos cercam.

Entrevista com Caroline Z. Goldoni

Depois de uma conversa super animada com Caroline, a autora de Museu da Meia Noite respondeu a algumas perguntas do Clube do Entretê a respeito do universo de sua obra de estreia, suas referências e um pouco do que vem aí no próximo – e infelizmente último – livro da saga. Confira:

E: Qual foi o livro que te trouxe para o universo da literatura e te fez, antes de escritora, uma leitora voraz?

C: O principal livro que me trouxe pro mundo fantástico da literatura foi Harry Potter. Eu sei que no fundo essa é uma resposta clichê, então eu também tenho como opções as séries Goosebumps, do R. L. Stine, e Pippi Meialonga, de Astrid Lindgren. Ambos me iniciaram na leitura quando criança antes mesmo de eu pensar em pegar um Harry Potter pra ler, e eu devo a ambos a minha lembrança.

E: Em quais obras você se baseou e buscou referência para escrever o seu próprio livro?

C: Minha principal referência para esse livro foi Six of Crows, da Leigh Bardugo, um dos meus livros de fantasia favoritos. Além disso, também tive como grande inspiração a série Sombra e Ossos, da Netflix, derivada da série de livros de mesmo nome da mesma autora de Six of Crows.

E: Grande parte dos bookstan sonham em se tornar escritores. Qual dica você pode dar pra quem quer escrever um livro, mas ainda não sabe por onde começar?

C: Minha principal dica é: escreva. Parece bobo, mas não é. Eu passei anos presa com uma história, não conseguindo sair do lugar porque eu só queria que tudo estivesse perfeito na primeira tentativa. Não é assim que a escrita (ou nada nessa vida) funciona. Para ser escritor a gente primeiro precisa lembrar que também é ser humano, e vamos falhar ao longo do caminho. Não se critique tanto e tenha paciência consigo mesmo; o mundo precisa da sua história.

E: Museu da Meia Noite foi o primeiro livro que você escreveu?

C: Sim, Museu é meu primeiro livro, apesar de não ser a primeira tentativa.

E: Qual foi o seu processo de escrita em Museu da Meia Noite? Como surgiu a ideia de escrever a obra e qual foi o primeiro personagem que você conseguiu ver com clareza?

C: O processo de planejamento de Museu foi feito em uma noite insone. Eu tinha uma história antes que não saía do lugar havia anos, e então enquanto eu não conseguia dormir,  eu resolvi que queria mudar o nome do meu protagonista pra Klaus. Klaus foi o primeiro personagem a surgir na minha mente, e através dele toda a história se encaixou. Claro que eu fiz algumas alterações no decorrer da escrita do livro, mas os personagens e a base da história surgiram naquela noite. Eu quis criar um sistema de magia baseado em sombras nas quais essas não fossem as vilãs da história, e uma história na qual eu pudesse explorar o potencial humano dos meus personagens, e então Museu surgiu.

E: Depois de terminado o primeiro volume da série, qual personagem tomou um rumo completamente diferente do que você esperava? E qual deles é o seu favorito?

C: Charlotte, definitivamente. Ela tinha um outro arco, mas achei que no final o que eu dei para ela seria o mais interessante a se desenvolver. Dizem que mães não podem escolher o favorito entre seus filhos, mas no meu caso, eu escolho o Benedikt haha.

E: Algum dos personagens é baseado em uma pessoa real, que fez ou faz parte da sua vida?

C: Todos os meus personagens tem algo de mim dentro deles, e todos eles também tem um pouco de alguma pessoa que se encontra na minha vida agora. Eu juntei um pouquinho de cada qualidade e defeito, e tentei o meu máximo para criá-los o mais humanos possível.

E: Você aborda muitos temas sensíveis de uma forma muito leve em sua obra, como foi pensar e escrever esses temas importantes, mas sem deixar uma leitura pesada?

C: Confesso que foi um processo difícil. Tive que pensar muito no jeito de escrever as coisas pra não deixar nada explícito demais ou raso demais. Esses temas fazem parte da minha história e da de muitas pessoas, e eu quis trazê-los pra Museu pra passar uma mensagem, a de que todos nós temos dificuldades, não importa quão fortes nós parecemos aos outros. Se o leitor tirar isso do meu livro, meu papel de escritora foi cumprido.

E: Quantos livros você pretende escrever para a saga Museu da Meia Noite e o que podemos esperar dos próximos volumes?

C: Museu vai finalizar no próximo livro, ou seja, é uma duologia. No segundo vocês podem esperar muita dor e sofrimento haha brincadeira. Eu pretendo focar muito na política e na construção do mundo no geral no próximo livro, além de continuar explorando ainda mais a fundo os meus personagens; afinal, a história é deles.

E: Por último, mas não menos importante: como eu faço para ter meu próprio animagi? (Estou totalmente encantada com esses animais apaixonantes!)

C: Eles são perfeitos, né? haha olha, nós podemos ter um pedacinho deles aqui no nosso mundo com nossos bichinhos de estimação, que são mágicos por si só. Mas animagi mesmo, infelizmente só nascendo Scathi ou Lunari pra conseguir 🙁

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*Créditos da foto de destaque: Bruna Teles/arquivo pessoal

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Resenha | Com um tom inocente e simpático, A Camareira desperta no leitor empatia pela personagem principal

Romance de estreia da canadense Nita Pose foi publicado em março de 2022 pela editora Intrínseca

 

Eleito como um dos livros mais aguardados de 2022, A Camareira, romance de estreia de Nita Prose foi lançado pela Intrínseca no mês de abril. Cativante e repleto de reviravoltas, a obra de Prose teve seus direitos comprados pela Universal Pictures antes mesmo de estrear nas livrarias ao redor do mundo.

Avaliado com cerca de 4/5 estrelas em sites literários, o livro acompanha Molly Gray. Com 25 anos, a jovem tem muita dificuldade com as interações sociais e não consegue interpretar as ações e palavras das pessoas com as quais se depara. Camareira do Hotel Regency Grand, Molly se dedica ao máximo no trabalho, que se torna sua única fonte de alegria após a morte da avó, que a criou desde pequena. 

A vida já difícil da camareira se torna ainda pior quando, em certa manhã de trabalho, ela se depara com o corpo sem vida do magnata do ramo imobiliário, Charles Black.  Devido a seu comportamento diferente e modo peculiar de ver a vida e lidar com outras pessoas, Molly se torna a principal suspeita do homicídio, e precisa contar com a ajuda de amigos dos quais ela nem sabia ter para provar sua inocência. 

Ingenuidade cômica

Molly é uma personagem muito carismática. Sua extrema ingenuidade torna diversos momentos da trama cômicos – embora trágicos, para ela. A narrativa em primeira pessoa nos faz compreender os pensamentos e atitudes de Molly, e a descrição do que se passa à sua volta, nos revela a verdadeira intenção dos demais personagens. 

Mesmo que ela não entenda exatamente o que acontece em diversas situações, o leitor é capaz de entender, e isso faz com que tenhamos maior simpatia e empatia por ela, querendo protegê-la a qualquer custo.

A história de vida da personagem é muito triste, mas Molly sempre tenta focar nas coisas boas e dá o seu melhor independente da situação. Seu zelo e amor pelo trabalho é uma coisa única – o que se passou pela cabeça da redatora aqui foi “que bizarro essa devoção”, mas Molly não gosta de fazer as coisas pela metade, ela se dedica por completo.

A inocência da Camareira

A Camareira é um livro envolvente. Quando mais se lê, mais se quer ler, e esse ciclo vicioso faz com que a leitura flua e termine depressa. É fácil acompanhar o raciocínio de Molly, e também é fácil ler as pessoas através da descrição da protagonista.

Mesmo com a narrativa em primeira pessoa, conseguimos nos surpreender com a personagem ao longo do livro. Ela revela muito de seu passado e nos confidencia suas maiores vergonhas e seus momentos de fraqueza. 

Repleto de reviravoltas, A Camareira nos proporciona uma leitura agradável, nada complicada e muito divertida. 

 

E aí, você já leu ou pretende ler o romance de estreia de Nina Prose? Conta pra gente nas Redes Sociais do Entretetizei (Twitter, Insta e Face). E nos acompanhe para ficar por dentro de diversas resenhas e do melhor do mundo do Entretenimento.

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Resenha | Minions 2: A Origem de Gru mantém o humor e a leveza da franquia

Longa conta a história de como nosso Malvado Favorito se tornou um vilão

 

Ambientado em 1976, Minions 2: A Origem de Gru, segundo filme derivado da franquia Meu Malvado Favorito estreou nos cinemas nacionais na última quinta (30). A trama mostra o protagonista Gru (dublado por Leandro Hassum) com 12 anos de idade. Apesar de bem jovem, o pequeno Gru já tem seus objetivos muito bem definidos: ele quer ser um super vilão, com direito a laboratório secreto, equipamentos incríveis e o reconhecimento de fazer parte do mais alto escalão da vilania.

Sendo malvado em tudo o que pode, Gru vê seu sonho de se tornar parte do melhor grupo de vilões do mundo, o Sexteto Sinistro (SS), que eventualmente abre uma vaga para ocupar o lugar do vilão favorito de Gru, o Willy Cobra. Entretanto, a entrevista não sai como o planejado para o nosso pequeno vilão, que acaba virando alvo do grupo do qual quer fazer parte por roubar um amuleto poderoso do SS. .

Mas Gru acaba perdendo o amuleto, sendo sequestrado e os minions Kevin, Stuart, Bob e Otto decidem ir atrás do mini-chefe a fim de resgatá-lo. Ao tentarem fazer isso, eles passam por diversas provações, acumulando alguns conhecimentos de grande valia.

Leve e divertido

Assim como os outros longas da franquia, Minions 2: A Origem de Gru é um filme leve e bem humorado, com muitas piadas e momentos divertidos dos personagens – principalmente os minions, que, com seu jeito atrapalhado, fofo e as palavras pronunciadas de forma engraçada, são sempre as estrelas dos filmes da franquia. 

A proposta do roteiro também é muito interessante, já que entendemos como alguns personagens de Meu Malvado Favorito se encontraram. A trilha sonora e as canções tocadas no filme são um espetáculo à parte, além das referências a filmes antigos e o visual inusitado dos vilões que compõem o Sexteto Sinistro

Gru e os minions equilibram bem o tempo de tela, embora a proposta dessa derivação seja focar no desenvolvimento dos melhores ajudantes de vilão que o mundo já viu. Porém isso não interfere na experiência do espectador, já que o nome do longa já sugere que vamos conhecer mais profundamente a história de Gru.

Se você gosta de boas referências, boa música, boa animação e boas piadas – tudo de uma forma inocente e com leveza – Minions 2: A Origem de Gru, filme recheado de ação, muitas aventuras, momentos fofos e descontraídos, certamente é pra você!

Foto: Divulgação

Conta pra gente se você já viu ou pretende assistir a Minions 2: A Origem de Gru. Ah, e siga o Entretetizei nas Redes Sociais (Twitter, Insta e Face) e nos acompanhe aqui para ficar por dentro do melhor do mundo do Entretenimento.

 

*Créditos da foto de destaque: divulgação

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Resenha | Repleta de terror, quarta temporada de Stranger Things traz revelações e responde questões antigas da série

Lançada na última sexta (27), o Volume 1 da quarta temporada de Stranger Things conta com sete episódios de muito terror, respostas e novas teorias

Quase três anos depois do lançamento da terceira temporada de Stranger Things, a Netflix finalmente lançou, na última sexta (27), a quarta parte da trama, que traz muito terror, novas histórias e personagens, um vilão com uma sede de sangue implacável e respostas a perguntas feitas desde a Season 1. 

Além disso, os sete episódios que compõem o Volume 1 da temporada quatro,  que atingiu recorde de vizualizações na Netflix, também trouxeram novas teorias sobre o desfecho do título. O lançamento do Volume 2 da quarta temporada, que chega ao streaming em 1° de julho, traz mais dois episódios que prometem manter a série em alta com grandes surpresas, reviravolta e ainda marca o início do final da trama, que deve ser concluída na Season 5.

Foto: Netflix/Divulgação

Mas antes de focar no presente e no futuro, vamos relembrar as temporadas anteriores de Stranger Things.

RELEMBRANDO STRANGER THINGS

Primeira Temporada

Ambientada no ano de 1983, a primeira cena do episódio piloto da série se passa no laboratório de Hawkins, onde as coisas parecem totalmente fora de controle. Depois conhecemos Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo), Lucas (Caleb McLaughlin) e Will (Noah Schnapp), quatro amigos pré-adolescentes que jogam o famoso D&D (Dungeons & Dragons), e Will é pego pelo terrível demogorgon – mas calma, isso acontece no jogo.

Ao se despedirem e irem embora, Will sente que está sendo seguido por algo, e então o menino desaparece misteriosamente, alarmando a pacata cidade Indiana de Hawkings. Desesperados por encontrá-lo, os amigos começam a procurar por ele e acabam encontrando uma menina (Millie Bobby Brown) na floresta. Peculiar, ela tem o cabelo raspado, uma tatuagem escrita “011”, poderes telecinéticos e parece saber onde Will Bayers está.

Os personagens começam uma busca pelo amigo no recém descoberto  Mundo Invertido, enquanto ajudam a recém chegada, Eleven, a escapar do governo que tenta a capturar a qualquer custo, além de juntos lutarem contra o sobrenatural.

Segunda Temporada

Um ano após os acontecimentos iniciais, os habitantes de Hawkins tentam retomar sua vida após os horrores do ano anterior. Will Bayers está de volta, resgatado do Mundo Invertido, mas ele já não é como antes; há algo de muito errado acontecendo com ele. Além disso, um animal estranho é adotado por Dustin e as coisas parecem se complicar e revelar monstros novos do Mundo Invertido.

Terceira Temporada

Mais um ano se passou e o verão atrai os jovens às piscinas públicas e ao novo shopping da cidade. Mas, longe da tranquilidade, o monstro do Mundo Invertido acha um outro receptáculo: – o lindo de morrer – Billy Hargrove (Drace Montgomery), o sinistro irmão mais velho de Max (Sadie Sink). Mais uma vez, o monstro ameaça a existência do mundo tal qual o conhecemos.

Se preferir um resumo mais completo – e repleto de spoilers das temporadas anteriores – aqui vai:

Quarta Temporada de Stranger Things – Vol. 1

[Pode conter spoilers]

“Sabe aquelas pessoas que dizem que Hawkins tem uma maldição? Elas não estão completamente erradas… tem outro mundo, um mundo escondido embaixo de Hawkins. Às vezes, ele transborda para o nosso mundo […] Os monstros desse outro mundo tinham que ter sumido, mas eles já voltaram algumas vezes.” – Dustin, Stranger Things, Temporada 4.

Para avançar, é necessário retrocedermos a fim de compreender melhor o passado e tomar decisões mais sábias para o futuro. É por isso que a primeira cena do episódio um da quarta temporada de Stranger Things volta para o ano de 1979, no laboratório de Hawkings, onde conhecemos os outros “irmãos” de Eleven e vemos o massacre que houve no laboratório, onde todas as crianças estão mortas, menos uma: El.

Depois da morte de Hopper, nossa telecinética favorita se mudou com os Bayers para Linóia, na Califórnia. Sem os poderes, Eleven passa por todas as provações do ensino médio, mas para ela ainda é bem pior, já que a garota sofreu traumas de mais em sua curta vida e tinha interações sociais bem limitadas – fora toda parte de matar monstros, ter um passado sombrio não totalmente explicado, ter perdido o poderes e o pai adotivo recentemente e ser afastadas dos amigos e do namorado. El, que agora responde por Jane, seu nome de batismo, sofre bullying na escola, o que torna a vida nova ainda mais difícil.

Foto: Netflix/Divulgação

De volta a Hawkins, Lucas cansou de sofrer bullying e entrou para o time de basquete da escola. Junto a Dustin e Mike, ele também participa de um grupo de D&D, o Clube Hellfire, mas as coisas não vão totalmente bem para ele, já que seu namoro com Max parece ter chegado ao fim e nem seu relacionamento com os meninos é mais o mesmo. Max, inclusive, está bem diferente e ainda sofre do luto e da culpa pela morte do irmão na temporada anterior. 

Como já esperado, a quarta temporada é a mais longa até aqui, contando com nove episódios no total – dos quais sete já estão disponíveis na Netflix e os outros dois chegam em breve à plataforma de streaming. Essa também é a temporada mais sombria e madura, com poucas piadas – algumas, que, inclusive, foram muito forçadas – e com um amadurecimento enorme por parte de todos os personagens, que tentam ser felizes depois dos acontecimentos das temporadas anteriores, mas carregam em si o trauma de suas vivências e estão prestes a ter que enfrentar novamente o já conhecido, mas ainda temido e enigmático Mundo Invertido.

Foto: Netflix/Divulgação

A nova onda de assassinatos bizarros que choca Hawkins e faz a população acreditar se tratar de um serial killer é um ponto crucial para entender como, em primeiro lugar, os monstros do mundo invertido tem tanto ódio do nosso mundo. Retornamos ao passado e vemos não apenas o passado de Eleven, mas de personagens que podem nos dar as respostas que buscamos desde a primeira temporada da trama.

Repleta de terror, mesmo abordando o mundo que já conhecemos bem, a nova temporada não deixa de inovar e trazer uma nova narrativa com muitas reviravoltas, ação e medo. Com um tom mais sombrio, os episódios são viciantes e medonhos.

Foto: Netflix/Divulgação

Diferente de tudo o que já vimos de ST – mesmo se tratando, em sua maioria, dos mesmos personagens e da mesma ameaça poderosa – a quarta temporada de Stranger Things traz revelações importantes, seres perigosos e assustadores que nos fazem vibrar de terror e ressalta a importância de todos os protagonistas – e até os personagens secundários – na trama, que precisam tomar as rédeas agora que El está sem os poderes – mas a garota ainda promete ser fundamental para acabar de uma vez por todas com o mal que assola e espreita não apenas Hawkins, mas o mundo.

 

E você, já conferiu o Vol. 1 da Temporada 4 de Stranger Things? Conta pra gente nas Redes Sociais (Twitter, Insta e Face) do Entretê. Ah, para não esquecer que o Vol. 2 estreia em 1° de julho, além de ficar por dentro de todas as novidades do mundo do Entretenimento, continue acompanhando o Entretetizei.

Foto: Netflix/Divulgação

 

*Créditos da foto de destaque: Divulgação/Netflix

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Resenha | A Maldição do Mar e a culpabilização da mulher

Lançado no Brasil há menos de um ano, o sucesso de ficção e fantasia sobrenatural mostra apenas uma parcela de como o mundo condena mulheres enquanto absolve homens

[Pode conter spoiler]

Lançado nos Estados Unidos em 2018, A Maldição do Mar (The Wicked Deep) é um livro escrito por Shea Ernshaw que chegou ao Brasil no início de 2021 pela editora Galera e, como uma onda, arrastou consigo muitos devotos leitores. Essa fantasia sobrenatural conta a história de três irmãs que, sendo consideradas bruxas, foram condenadas à morte

Embora seus corpos físicos tenham morrido, seus espíritos permaneceram vivos e, verão após verão, voltam para se vingarem de todos os garotos possíveis, pois, há 200 anos, foram sentenciadas por homens como eles. 

A Maldição do Mar

Há duzentos anos, Hazel, Aurora e Marguerite Swan foram acusadas de bruxaria pelos cidadãos da pequena cidade de Sparrow. Como punição, foram afogadas na baía. 

Depois de suas mortes, do dia primeiro de junho até o solstício de verão, que no hemisfério norte ocorre em 21/06, as irmãs retornam para se vingar dos homens

No primeiro dia do sexto mês, do oceano, uma canção começa a ser ecoada. Ela não cessa até que cada uma das irmãs Swan possua o corpo de uma garota local. No controle desses corpos, elas seduzem garotos até a baía, onde eles sempre são encontrados mortos.

Conspiração? Pacto suicida? Triste coincidência? O sobrenatural em sua forma mais pura? Cada um parece ter uma opinião, mas o que não é discutível é o fato de, ano após ano, garotos aparecerem mortos por afogamento na baía do dia 1° ao dia 21 de junho.

Penny Talbot sabe a verdade, mas guarda para si todos os segredos e tenta não ficar no caminho das irmãs Swan. Neste verão, porém, Penny conhece Bo Carter, um forasteiro pelo qual ela está disposta a enfrentar as irmãs.

Sobre a leitura

[Esta resenha reflete a opinião da redatora. O aconselhável é que você, caro leitor ou leitora, leia a obra e tire as suas próprias conclusões]

Logo no início da obra, percebemos que se trata de um livro daqueles que vai nos deixar com raiva da sociedade. As irmãs foram taxadas como bruxas por serem bonitas demais (insira aqui o meme sofro por ser bonita). Elas foram sentenciadas à morte por terem relações com os homens errados. Foram acusadas de tornar os pobrezinhos e indefesos homens (contém ironia) infiéis.

Há toda uma construção histórica e social que reflete como a sociedade – até hoje, me aventuro a declarar – pensa, que mulheres são monstros capazes de manipular e desvirtuar o mais fiel dos homens. E toda a trama é desenrolada em um contexto de vingança a esta sociedade misógina. 

O livro é narrado em primeira pessoa por Penny Talbot. A garota odeia sua cidade por não ter se importado com o desaparecimento de seu pai. Penny parece saber de alguma coisa que os outros não sabem. Há nela muita convicção sobre as irmãs Swan, mas ela não compartilha o que sabe, apenas tenta manter distância de tudo relacionado à Temporada Swan.

As tentativas de distanciamento de Penny quanto às irmãs e seu ar de “eu sei de algo que vocês não sabem” são suficientes para nos manter interessados na obra e no que está por vir. Afinal, o que ela está escondendo?

Entretanto, um dos pontos negativos da leitura, na minha opinião, é o romance forçado construído entre Penny e o forasteiro misterioso Bo Carter (que esconde os motivos que o levaram até a pequena e aparentemente amaldiçoada Sparrow). Todo o relacionamento deles acontece de forma muito rápida, sem muito desenvolvimento

Porém, mesmo o relacionamento dos personagens sendo importante para a trama, há outras coisas intrigantes acontecendo, e podemos nos apegar a elas para prosseguir a leitura.

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Resenha | Manual de Assassinato Para Boas Garotas e a frenética busca pela verdade

Definido pelo The Guardian como “um thriller elegantemente arquitetado e impossível de largar”, Manual de Assassinato Para Boas Garotas é o primeiro volume de uma trilogia que já vendeu milhares de exemplares pelo mundo

 

[Não contém spoiler]

Intrigante, viciante e repleto de reviravoltas, Manual de Assassinato Para Boas Garotas é o primeiro de uma série de livros da britânica Holly Jackson, que se tornou autora best-seller do New York Times com o lançamento do título, em 2019.

Em 20 de abril de 2012 aconteceu um crime que chocou Little Kilton: a linda e superpopular Andie Bell foi assassinada por seu namorado Salil Singh, que, por remorso, se suicidou dias depois que cometeu o crime.

Pelo menos essa é a versão da polícia e de todos os cidadãos da pequena cidade, mas Pippa Fitz-Amobi pensa diferente. Ela acredita na inocência de Sal e pretende usar seu projeto de conclusão de curso do Ensino Médio para questionar alguns pontos da versão oficial dos acontecimentos e, quem sabe, acabar descobrindo a verdade.

Porém, ao encontrar pequenas pistas sobre o caso e conhecer mais a fundo o passado de Andie e, aos poucos se deparar com seus segredos, Pip percebe que pode estar cavando a sua própria sepultura.

Manual de Assassinato Para Boas Garotas

[Esta resenha reflete a opinião da redatora. O aconselhável é que você, caro leitor ou leitora, leia a obra e tire as suas próprias conclusões]

A obra de Holly Jackson é envolvente, repleta de reviravoltas e há muitos detalhes aos quais o leitor precisa estar bem atento se pretende desvendar o caso sozinho (o que confesso, não consegui).

Pip é extremamente inteligente, mas igualmente imprudente em vários momentos do livro. Ela é altruísta demais, ao ponto de colocar a sua vida em risco por um trabalho escolar ‒ ou melhor, pela vida de outra pessoa, que já está morta.

A verdade é que ela quer trazer de volta a honra ao nome de Sal e, ao mesmo tempo, a de toda a sua família, que não pôde chorar a morte do filho/irmão, já que ele foi declarado um assassino pela polícia e visto da pior maneira possível pelo resto da cidade – por racismo, inclusive.

São muitas as teorias que a obra levanta, tanto sobre o que aconteceu com Andie quanto com Sal. Enquanto descobrimos mais sobre a noite de 20 de abril de 2012 e o que a antecede, mais suspeitos em potencial temos, e fica mais difícil determinar o que realmente aconteceu. É muito fácil acreditar na versão da polícia, e por que não? Tudo aponta que eles estão certos. 

Sobre a leitura

A leitura de Manual de Assassinato Para Boas Garotas é fácil, viciante e agradável. Encontramos alguns clichês aqui e ali, mas, no geral, a obra é muito boa. Com vários acontecimentos, muitos personagens cativantes e bem desenvolvidos, além de muitos suspeitos, são diversas as versões nas quais podemos acreditar, e pode haver mais de uma verdade – isso vai depender de quem você perguntar.

Holly soube prender muito bem a maioria das pontas soltas ao longo da narrativa. E aquelas que de alguma forma não foram amarradas, não afetam diretamente os acontecimentos daquela noite e da vida de Andie.

Se você é fã da saga literária e/ou da série Pretty Little Liars, certamente vai amar essa leitura, que transmite a mesma vibe de mistério e intrigas. Com um plot coerente, Manual de Assassinatos Para Boas Garotas conta a história de um assassinato seguido de suicido que é totalmente crível, ou seja, é algo que realmente poderia acontecer na vida real, o que torna a leitura ainda mais envolvente e gera em nós empatia – e outros sentimentos não tão bons – pelos personagens de Jackson.

Uma dica para você que pretende ler a obra: se atente aos detalhes!

 

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*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Resenha | Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore remonta o passado do bruxo e dialoga com a realidade política atual

Considerado pelos maiores críticos como o melhor filme da franquia de Animais Fantásticos até agora, Os Segredos de Dumbledore serão expostos em todos os cinemas brasileiros a partir de 14 de abril

 

[Não contém spoiler]

É sempre uma honra e um prazer retornar ao mundo bruxo e conhecer mais de sua história e suas nuances. Desta vez, o mundo mágico vem até nós depois de quatro longos anos de espera, desde o lançamento de Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald, em 2018. Dando sequência na saga, que terá cinco filmes no total, Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore será exibido nos cinemas brasileiros a partir de 14 de abril. 

Depois dos acontecimentos do filme anterior, o professor Alvo Dumbledore (Jude Law) sabe que Gellert Grindelwald (agora interpretado por Mads Mikkelsen), o maior bruxo das trevas que já existiu, está de olho nas eleições para Cacique Supremo da Confederação Internacional dos Bruxos. O bruxo está reunindo forças e tramando, a fim de assumir o controle do mundo mágico. Entretanto, devido a escolhas do passado, Dumbledore não pode enfrentá-lo diretamente, então pede ao maior – embora único – magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) para liderar uma equipe de corajosos bruxos e bruxas, além de um padeiro trouxa, que irá enfrentar Grindelwald e seus aliados. 

É nessa incrível e perigosa missão que revisitamos lugares nostálgicos, conhecemos e nos apaixonamos por novos animais fantásticos, relembramos aqueles já amados e vemos Dumbledore ficar à margem do embate, mas até quando?

Foto: Divulgação

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore

[Tudo o que será dito nesta análise é a opinião da redatora, portanto não hesite em assistir ao longa e formar sua própria opinião.]

O terceiro filme da franquia de Animais Fantásticos tem recebido boas críticas. De acordo com a maioria das pessoas que já assistiu à trama, ele é o melhor dos três longas lançados até agora. Desta vez, somos apresentados ao Ministério da Magia Alemão e vemos os conflitos políticos na Confederação Internacional dos Bruxos.

Com muito fanservice, não fica difícil gostar da trama. Houve a confirmação de muitas teorias feitas pelos potterheads antes mesmo de a saga Animais Fantásticos pensar em ser desenvolvida para o cinema, então é fácil se sentir bem assistindo.

Além disso, revisitar o mundo mágico é sempre nostálgico e empolgante: conhecer as novas criaturas, ver o desenvolvimento daquelas já queridinhas, além de acompanhar os nossos bruxos e bruxas favoritos exibindo todo o seu talento e poder.

Os Segredos de Dumbledore, como o nome já sugere, explora o passado do bruxo, que é tão sombrio quanto os fãs já esperavam. Dumbledore tenta consertar as coisas que ele mesmo provocou quando ainda era jovem, mas existem coisas que jamais poderão ser consertadas.

Temos a confirmação sobre o relacionamento do professor com o vilão, Gellert, interpretado agora por Mads Mikkelsen, que dá um show de atuação, embora não se pareça nada com o Grindelwald de Johnny Depp,  que foi convidado a se retirar da saga devido a casos graves de agressão à ex, Amber Heard, que vieram à tona.

Confrontamos o passado de Dumbledore junto com ele e vemos, aos poucos, ele se transformar no professor sábio, astuto, cheio de compaixão e poderoso que conhecemos dos livros e filmes de Harry Potter.

Embora na teoria Newt seja o protagonista, com sua mala repleta de criaturas mágicas fantásticas, são Dumbledore e Grindelwald os grandes astros desse longa. Contudo, Newt protagoniza outros momentos divertidos do filme, um dos principais em uma caverna, ao lado do irmão, Teseu (Callum Turner), ou com outros personagens fundamentais na trama, como a professora Eulalie Hicks (Jessica Williams), sua assistente Bunt (Victoria Yeates) e o trouxa favorito da comunidade bruxa – falo por mim mesma, rs – o padeiro Jacob (Dan Fogler). É esse grupo que proporciona todos os momentos de descontração em tela, ponto característico da saga.

Foto: Divulgação

Não tão fantástico

Mesmo que nostálgico, excepcional na atuação, na fotografia, na trilha sonora, na trama, além de ser muito explicativo, o longa deixa a desejar em alguns aspectos, como a completa falta e/ou pouca participação de personagens importantes nos dois longas anteriores. 

O filme também tem bem menos ação e cenas de combate entre os bruxos se comparados a Animais Fantásticos e Onde Habitam e os Crimes de Grindelwald. Além disso, algumas complicações da trama são resolvidas demasiadamente rápido, sem muito desenvolvimento.

O Brasil na trama

Maria Fernanda Cândido interpreta a ministra do Ministério da Magia Brasileiro, Vicência Santos. Embora a atriz tenha tido pouco tempo de tela e ainda menos falas, Maria Fernanda foi excepcional em sua atuação, e ela é uma parte importante da história, então deve ganhar mais destaque nos dois próximos filmes. 

E ainda é muito importante a visibilidade que a atriz brasileira está tendo, e confesso que foi muito satisfatório ouvir o mundo bruxo gritando por Santos para Chefe Suprema da Confederação Internacional dos Bruxos.

Para aqueles que – assim como eu – vão ao cinema esperando ver o Ministério da Magia Brasileiro, tire seu cavalinho da chuva, porque o Brasil, ou melhor, o Rio de Janeiro, mal aparece em tela, tendo segundos de exibição. Mas os dias de glória chegarão!

Foto: Divulgação

Política

Como a trama toda gira em torno de Grindelwald tentar obter o controle do mundo mágico para acabar com o trouxa, a política se torna um ponto importante – e sombrio – na trama. 

Os acontecimentos dialogam muito com o que vivemos no mundo todo atualmente: candidatos extremistas e totalitários ganhando apoio e sendo ovacionados pela população. É aquela típica situação que pensamos que veremos apenas nas telas de cinema, mas que, na verdade, observamos nas ruas e na internet, principalmente, todos os dias. 

E como bem colocou Dumbledore, em mais uma de muitas de suas frases assertivas, cheias de significado e que nos fazem refletir “Tempos perigosos favorecem homens perigosos”

 

Participam ainda do elenco de Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore Katherine Waterston (Tina Goldstein), Ezra Miller (Credence Barebone), Alison Sudol (Queenie Goldstein), Richard Coyle (Aberforth Dumbledore), William Nadylam (Yusuf Kama), Poppy Corby-Tuech (Vinda Rosier), Kevin Guthrie (Abernathy), Oliver Masucci (Anton Vogel) e Fiona Glascott (Minerva McGonagall).

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore estreia nos cinemas brasileiros em 14 de abril.

 

Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Twitter, Insta e Face) se você pretende ver ou se já assistiu Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore e deixe a sua opinião sobre a saga. E nos acompanhe para ficar por dentro do melhor do mundo do Entretenimento.

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Cultura Latina Entretenimento Notícias

Nautopia: musical brasileiro estreia em novo espaço cultural da cidade de São Paulo

Escrito pelo autor, compositor, performer e produtor paulistano, Daniel Salve, o título é o primeiro grande musical do Teatro B32

 

Em primeiro de abril São Paulo recebe mais um incrível espetáculo. O musical Nautopia estreia no espaço cultural mais moderno e tecnológico de São Paulo, o Teatro B32, inaugurado apenas há alguns meses e localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na capital paulista. Essa é a primeira produção associada da Pulsar Ideias, Eureka Entretenimento e H Produções Culturais.

Nautopia é o sétimo musical escrito por Daniel Salve, famoso autor, compositor, performer e produtor paulistano. Daniel tem no currículo produções que fazem com que seu nome se funda ao processo de revitalização do teatro musical brasileiro em meados da década de 2000. Na obra, o multiartista assina o texto, o score original (com 24 composições inéditas) e a direção geral da montagem, que conta ainda com direção musical de Diego Salles e direção de movimento de Olívia Branco.

O musical, que tem cerca de 180 minutos de duração, é composto por um elenco de 26 atores acompanhados de 10 músicos. O protagonista do projeto, o veterano Beto Sargentelli, já esteve à frente de outros espetáculos, como o nacional Dois Filhos de Francisco, além das montagens brasileiras de grandes produções como A Família Addams e Os Últimos 5 Anos  – musical no qual Beto debutou como produtor e, além disso, também foi eleito Melhor Ator no Prêmio Bibi Ferreira

Elenco de Nautopia
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Nautopia

A obra narra a trajetória de Tomás (Beto Sargentelli), um jovem navegante que parte de sua terra natal, o idílico Vale da Utopia, no litoral de Santa Catarina, para um exílio em Paraty (RJ) após o misterioso desaparecimento de sua irmã Clara. Na nova vida, ele se envolve com a mergulhadora Iara, que está sempre disposta a abraçar seus sonhos utópicos de um novo futuro.

Os planos de Tomás mudam, entretanto, ao receber a notícia da doença fatídica que acometeu Rocha, seu padrinho e pai de criação. Ele, então, volta ao Vale da Utopia para lidar com seus demônios internos e encontrar antigos fantasmas, dentre eles, Selena, sua obstinada namorada da juventude, que ainda mexe com suas emoções.

Estabelecendo conexões com o clássico A Utopia (1516), de Thomas More (1478-1535), o passado e o futuro se misturam na trama. A obra retrata o eterno retorno do jovem ao lar, que busca a cura por meio do enfrentamento com seu passado e com seus fantasmas internos e externos. 

Projeto de longa data

Engana-se quem pensa que Nautopia nasceu em sua pré-estreia. Na verdade, o musical é inquilino na mente de Salve há cinco anos. Porém, apenas em 2020, quando foi apresentado a um público restrito em uma oficina experimental, é que as personagens e suas tramas, tanto diretas quanto indiretas, começaram a ganhar vida e camadas mais profundas. Foram acrescentados sentidos aos sentimentos e intenções, que dialogam com a proposta reflexiva e poética do projeto, lapidado, desde então, até tomar a forma que o público poderá conferir no palco.

A intenção da obra é contar uma narrativa genuinamente brasileira, mas fugindo dos clichês mais comuns da nossa identidade cultural. “É comum vermos no Brasil espetáculos com tramas universais, mas que se passam em cenários externos, com referências geográficas distantes da nossa realidade. Com Nautopia, queremos falar desses anseios universais da humanidade, mas com cores e tons locais.”, conta o autor e idealizador.

“Hoje me sinto mais maduro para contar essa história. Penso que todos os outros projetos que já fiz serviram como um treinamento para trazer ao público essa narrativa tão complexa, que passou por um processo minucioso de cinco anos de pesquisa e desenvolvimento.”, revela Daniel. “Ao longo de oficinas, laboratórios e workshops, eu passei a investigar as relações humanas dessa comunidade fictícia estabelecida no litoral de Santa Catarina, encontrando pouco a pouco a trama que queria se apresentar.”, explica Daniel, que reitera o desafio atual: “como falar sobre utopias em tempos de distopia?”.

Além dessa, o musical tem outra grande responsabilidade, que é ser a primeira obra de temporada a se apresentar no Teatro B32, inaugurado em novembro de 2021 e que, desde então, vem recebendo eventos pontuais. “O B32 se tornou um grande parceiro na realização desse projeto totalmente independente, sem uso de leis de incentivo ou editais. Estamos seguindo um caminho desafiador, mas que permite acreditar que formas alternativas de produção são possíveis e podem abrir caminhos para que mais projetos autorais e independentes possam surgir no cenário cultural.”, conta o sócio do projeto e diretor de produção do espetáculo, Alexandre Bissoli.

Elenco e Produção

O elenco se divide em dois tempos na trama. Traz os Filhos do Vale, representados por Beto Sargentelli (Tomás), Sofia Savietto (Clara), Eline Porto (Selena), Gabriel Camillo (Tadeu), José Diaz (Elias), Bia Anjinho (Isabel) e Yudchi Taniguti (Cauã). Além disso, também apresenta Os Pioneiros, composto pelos atores Jonathas Joba (Rocha), Aurora Dias (Lúcia), Neusa Romano (Zara), Max Grácio (João), Nani Porto (Fátima), Bruno Vaz (Jovem Rocha), Elá Marinho (Jovem Zara) e Dara Galvão (Jovem Lúcia). Completam o time Luana Zehnun (Iara), Nina Vettá (Helô) e Rafael de Castro (Zarolho). Mau Alves, Bel Nobre, Daniella Biancalana, Alessandro Balbi, Gabriela Gonzales, Daruã Góes, Dalia Halegua e Henrique de Paula também fazem parte do espetáculo.

Elenco do musical Nautopia
Foto: Divulgação

“Estou tendo o privilégio de dar vida a um personagem pela primeira vez, de originar um papel no mundo, e isso é muito especial. Tomás me leva a um grande desafio como ator, na interpretação, por ser extremamente dramático, o que exige muitas potencialidades ao explorar várias nuances, e também vocalmente. Estou ansioso para mostrar esse trabalho, que é diferente de tudo que já fiz, seguindo a linha do que busco na minha carreira, através de construções genuínas e com olhares fora do comum. Acho que esse velejador agregará muito na minha jornada.”, conta Sargentelli, que partilha do elo espiritual e da paixão pelo mar com o herói da trama.

Assim como seu personagem em cena, Beto encontra pontos em comum com sua própria trajetória artística e pessoal. “Para mim, está fazendo muito sentido contar essa história, nesse momento da minha carreira. O Tomás passa o espetáculo todo tentando entender qual seu objetivo na vida. Tem sido uma descoberta diária para mim esse personagem e, apesar da pandemia, tudo fluiu de maneira muito natural. E aqui a gente ainda é polivalente, como ator e produtor – o que é muito gostoso e prazeroso, ainda que exaustivo. Acho que todas as produções das quais fiz parte me ensinaram sobre o estilo de produzir que eu queria ter, pois, apesar da pouca idade, foi minha experiência, em mais de 15 anos de carreira, que me ensinou sobre o que fazer e o que não fazer, me levando a ter um olhar mais carinhoso para as pessoas que estão nessa comigo. Tem sido uma troca maravilhosa.”, conta ele.

Para ver Nautopia sair do sonho de Daniel Salva e virar realidade nos palcos, o trio de produtores e realizadores se uniu a um time de renomados criativos, conhecidos no mercado de teatro musical como Theodoro Cochrane, na assinatura dos Figurinos, Duda Arruk, na Cenografia, Caetano Vilela, no Desenho de Luz, e Fernando Fortes e Tocko Michelazzo, no Desenho de Som.

Nautopia fica em cartaz no Teatro B32 de primeiro de abril a 29 de maio de 2022, com sessões de sexta a domingo. A classificação do musical é de 12 anos, e os ingressos podem ser adquiridos através do site do B32.

Conta pra gente se você pretende assistir a Nautopia e quais suas expectativas para esse musical super criativo. Ah, e não se esqueça de acompanhar o Entretê nas Redes Sociais (Twitter, Insta e Face) para ficar por dentro do melhor do mundo do entretenimento.

 

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Entretenimento Livros

Intrínseca: lançamentos de fevereiro incluem diversos gêneros

Editora Intrínseca adiciona sete incríveis títulos ao seu catálogo

 

Bookstans corram aqui porque os lançamentos da Intrínseca para o mês de fevereiro estão saindo do forno! Com gêneros que vão de romance a fantasia e distopia, o catálogo é um prato cheio para os leitores diversificarem na leitura. Então, sem mais delongas, prepare seu bloco de notas e pegue essas dicas de livros incríveis para ler em fevereiro.

101 reflexões que vão mudar sua forma de pensar

Em 1° de fevereiro, a Intrínseca lança um compilado de insights e breves análises da escritora Brianna Wiest, que nos ajudam a lembrar de que somos capazes de mudar nossas percepções e escrever uma nova narrativa para nossa vida. 

Com muita sensibilidade e assertividade, a autora, que nos últimos anos ajudou milhares de pessoas a desenvolverem inteligência emocional, autoconsciência e a experimentarem novos pontos de vista, nos ajuda a reavaliar nossa maneira de avaliar nossas experiências.

Brianna nos mostra, dentre outras coisas, que os sentimentos negativos nem sempre devem ser interpretados como impedimentos; na verdade, podem ser um sinal de que estamos no caminho certo. 

Com temas que atravessam as mais diversas áreas da vida, as ideias presentes neste livro vão ajudar o leitor a expandir a mente e romper barreiras que o impede de desenvolver seu potencial e viver novas experiências.  

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BRIANNA WIEST é escritora e editora. Nos últimos anos, ganhou projeção por seus textos profundamente sensíveis que ajudam milhares de pessoas a desenvolverem inteligência emocional, autoconsciência e a experimentarem novos pontos de vista. Seus livros se tornaram best-sellers em vários países por compartilharem reflexões repletas de propósito, capazes de transformar vidas.

Na Estrada Com o Ex 

De Beth O’Leary,  mesma escritora dos best-sellers A Troca e Teto Para Dois, Na Estrada Com o Ex é a nova aposta da Intrínseca, cujo lançamento está previsto para o dia 4 de fevereiro.

Na trama, conhecemos o casal Dylan e Addie, que se apaixonaram há alguns verões sob o sol da Provença, na França. No entanto, há quase dois anos, o relacionamento acabou e eles pararam de se falar. 

Mas então, às vésperas do casamento de uma amiga em comum, o caminho deles volta a se cruzar quando o carro em que está Dylan e seu amigo Marcus estão, bate no veículo de  Addie, sua irmã Deb e um sujeito que pediu para ir junto. Sem alternativa, Addie se vê obrigada a oferecer carona ao ex-namorado e seu amigo chato. 

Seiscentos quilômetros separam o casal de seu destino, o que dá tempo o suficiente para que eles revivam memórias do passado e reflitam sobre suas escolhas. 

Alternando a história do namoro de Addie e Dylan com a louca viagem de carro, o terceiro romance de Beth O’Leary nos faz sentir o friozinho na barriga da paixão, além das angústias dos rompimentos; tudo isso enquanto tentamos entender o que causou o ressentimento e a tensão entre os protagonistas. 

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BETH O’LEARY é autora best-seller e já teve seus títulos traduzidos para mais de trinta idiomas. Vive no interior da Inglaterra e escreve em tempo integral, sempre acompanhada por um golden retriever brincalhão. Seus dois livros anteriores, os sucessos Teto Para Dois e A Troca, também foram publicados pela Intrínseca.

Pássaro Branco

Com lançamento previsto para o dia 8, Pássaro Branco é escrito e ilustrado por R. J. Palacio. A trama marca a estreia da autora nos quadrinhos e revela um novo lado de Julian, o colega de turma que incentivava o bullying contra Auggie, o doce menino com deformidade facial que conhecemos no best-seller Extraordinário.

Durante uma tarefa de casa, Julian revisita o passado de Grandmère, sua avó. Ainda criança, ela precisou se esconder dos nazistas na França durante a Segunda Guerra Mundial. Foi na família de Julien Beaumier, um garoto acometido pela poliomielite e excluído por todos na escola, que ela encontrou um porto seguro. 

Ao compartilhar sua história, a Grandmère mostra que mesmo em tempos sombrios, o respeito às diferenças e a empatia ainda são o que nos mantém humanos. E essa mensagem mudará para sempre o olhar do neto. 

Com belas ilustrações, R. J. Palacio reconta um capítulo terrível da história da humanidade e ressalta a importância de manter as memórias vivas, pois este é o único caminho para interromper ciclos de ódio e intolerância.

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R. J. PALACIO foi diretora de arte e designer gráfica de uma grande editora por mais de vinte anos antes de estrear na literatura com Extraordinário. Best-seller do New York Times publicado em 50 idiomas, o livro vendeu mais de 12 milhões de exemplares em todo o mundo e foi adaptado para o cinema em um filme de sucesso. Palacio mora em Nova York com o marido, os dois filhos e dois cachorros. Também é autora de 365 Dias Extraordinários, Auggie & Eu, Diário Extraordinário e Somos Todos Extraordinários.

O Almanaque de Naval Ravikant

Sob a curadoria de Eric Jorgenson, essa obra ensina que ficar rico não é questão de sorte e que a felicidade não vem de berço. Essas aspirações podem parecer fora de alcance, no entanto, conforme nos ensina o empresário, filósofo e investidor Naval Ravikant, a prosperidade duradoura é uma habilidade capaz de ser aprendida.

Com lançamento previsto para 11 de fevereiro, a obra contém grandes ensinamentos e observações perspicazes de Naval Ravikant, todas elas reunidas a partir da curadoria de Eric Jorgenson. Para o investidor, ganhar dinheiro é apenas um conjunto de habilidades que desenvolveu e que qualquer um pode ter. O caminho para a riqueza, segundo ele, não passa por diplomas ou bons empregos, mas pela sua capacidade de conhecer a si mesmo, encontrar sua verdadeira obsessão e, então, transformá-la em um negócio lucrativo. Nesta coletânea, Naval nos mostra que ser autêntico – abraçando nossos interesses mais particulares, aqueles que nos tornam únicos – não é apenas o caminho para a riqueza, mas também para a felicidade.

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NAVAL RAVIKANT foi um dos primeiros investidores da Uber e do Twitter, é ex-CEO da AngelList e acumulou mais de 1 milhão de seguidores no Twitter ao compartilhar sua sabedoria. Eric organizou, catalogou e analisou todos os ensinamentos que ele disponibilizou on-line.

Cidade nas Nuvens

Enquanto isso, em 15 de fevereiro a Intrínseca lança o romance do escritor Anthony Doerr. Nessa obra, o autor de Toda Luz que Não Podemos Ver, entrelaça a vida de cinco protagonistas em tempos distintos usando um livro como elo: a história de Éton, que deseja ser transformado em pássaro e voar até um paraíso utópico no céu. 

Enquanto as muralhas daquele que foi seu lar por toda a vida são bombardeadas no grande cerco de Constantinopla, Anna lê a história de Éton para a irmã adoentada. E é nesse contexto que seu caminho vai se cruzar com o de Omeir, um garoto de fora das muralhas, recentemente recrutado com seus bois para se juntar ao exército invasor. 

Cinco séculos mais tarde, em uma biblioteca escolar de uma pequena cidade do estado de Idaho, nos Estados Unidos, o octogenário Zeno, que aprendeu grego enquanto era prisioneiro de guerra, dirige cinco crianças em uma adaptação teatral da história de Éton. Entre as prateleiras da biblioteca, Seymour, um adolescente problemático e idealista, planta uma bomba, ativando assim um novo cerco. 

E em um futuro não muito distante, na nave interestelar Argos, Konstance, que nunca pisou em nosso planeta, escreve em restos de pano uma história contada por seu pai: a de Éton. Enquanto vivenciam os perigos e obstáculos de seus respectivos mundos, os protagonistas são atravessados pelo mesmo livro. Dedicado “aos bibliotecários, ontem, hoje e nos anos por vir”, esta é uma história que fala de sobrevivência: do livro, da Terra e do coração humano. 

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ANTHONY DOERR é autor do best-seller Toda Luz Que Não Podemos Ver, vencedor do prêmio Pulitzer, da medalha Carnegie e do prêmio Alex, e do livro de memórias Quatro Estações em Roma, ambos publicados pela Intrínseca. É também autor das coletâneas de contos Memory Wall e The Shell Collector, e do romance About Grace. Vencedor dos prêmios O. Henry, Rome, Young Lions da Biblioteca Pública de Nova York e do de ficção da National Magazine, Doerr também foi agraciado com a Guggenheim Fellowship e o prêmio Story. Nascido e criado em Cleveland, Ohio, o escritor vive atualmente em Boise, Idaho, com a mulher e dois filhos.

Através da Minha Janela (Os irmãos Hidalgo – Vol. 1)

Em 17 de fevereiro, a escritora de sucesso no Wattpad Ariana Godoy, nos conta a história de Raquel. Aos dezoito anos a vida da jovem se resume a trabalhar em uma lanchonete nas férias, sair com seus dois melhores amigos e, principalmente, observar pela janela do quarto cada passo do seu vizinho (lindo e charmoso como um deus grego) Ares Hidalgo

Desde criança, Raquel nutre uma paixão secreta por Ares, embora nunca tenham trocado uma palavra sequer. Ao descobrir que o garoto vem usando seu wi-fi sem permissão, ela reúne coragem para confrontá-lo, dando início a um jogo de atração enlouquecedor e inebriante. 

Sucesso no Wattpad, a trama que deu origem ao filme homônimo da Netflix mergulha nos desejos mais ardentes de Raquel e Ares, mas será que uma paixão e desejo são o suficiente para escrever uma história de amor?

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ARIANA GODOY é um dos maiores fenômenos do Wattpad, com 1,8 milhão de seguidores e mais de 300 milhões de acessos à sua história mais famosa, Através da Minha Janela. Primeiro volume da trilogia, Os irmãos Hidalgo, o livro deu origem ao filme da Netflix de mesmo nome. Ariana também é autora de Mi amor de Wattpad, Heist e da antologia Imagina. Nascida na Venezuela, atualmente mora na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, onde pratica seu amor à escrita, e saboreia bons cafés.

Viúva de Ferro

Em Huaxia, a maior honra concedida a uma garota é ser escolhida para a função de piloto-concubina, servas conectadas a pilotos homens para juntos fornecerem energia vital às crisálidas (máquinas de guerra gigantes que combatem os alienígenas além da Grande Muralha e protegem a humanidade). Mas essa conexão mental tão intensa e poderosa entre piloto e concubina, muitas vezes leva as jovens à morte, garantindo à família delas uma recompensa financeira do Estado.

É neste cenário que a escritora Xiran Jay Zhao nos apresenta a história de Wu Zetian, que aos 18 anos se alista como concubina com apenas um objetivo: vingar a morte da irmã. No entanto, a situação toma um rumo inesperado, e Zetian recebe o temido título de Viúva de Ferro, uma mulher que suga a energia dos homens nas crisálidas e os leva à morte

Agora, na mira do Exército, ela terá que usar todas as suas armas para sobreviver e destruir de uma vez por todas um sistema que despreza a vida de meninas e mulheres. Em Viúva de Ferro, Xiran Jay Zhao constrói com maestria um universo audacioso e original, unindo ficção científica, fantasia e elementos da história chinesa ao reimaginar a jornada da primeira e única imperatriz da China, Wu Zetian, em um futuro distópico, ameaçador e eletrizante. 

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XIRAN JAY ZHAO nasceu em uma pequena cidade da China e cresceu sob influência da internet. Formou-se na Simon Fraser University, no Canadá, onde passou mais tempo do que deveria escrevendo fantasia e ficção científica, e não estudando bioquímica. Xiran costuma postar memes no Twitter, cosplays e looks incríveis no Instagram, além de fazer longos vídeos sobre história e cultura chinesa no YouTube. Viúva de Ferro é seu romance de estreia.

 

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Cinema Entretenimento TBT

TBT | Relembre 6 icônicos filmes de patricinha

Lançados entre 20xx e 20xx, esses filmes nos fizeram amar e odiar seus personagens

 

Em quase 100% dos filmes adolescentes que assistimos, há a figura da patricinha. Elas são, na maioria esmagadora das vezes, representadas por meninas ricas e esnobes que possuem muita beleza física, além de roupas e acessórios bonitos e luxuosos.

De acordo com o dicionário (dicio.com.br,) a definição de ‘patricinha’ é: “Menina, adolescente ou jovem que se veste de maneira apurada, se preocupa com a elegância e procura estar em locais de moda”.

Ao contrário do imaginário popular, uma patricinha não é necessariamente uma pessoa má, embora sua busca por estar sempre na moda, arrumada e, na maioria das vezes, mais notável que os outros, possa representar certo narcisismo por parte dessas personagens. 

O fato é que existem patricinhas boas e más e separamos uma seleção com essa mistura de personalidades que encontramos nas amadas e odiadas patricinhas.

Confira agora uma lista com 6 filmes com essas icônicas personagens:

 

Garotas S.A. (2006)

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Baseada na série de livros de Lisi Harrison, Garotas S.A (The Clique, em inglês) é uma mistura de comédia e drama que acompanha o grupo [de patricinhas] de Messie (Elizabeth McLaughlin). Conhecido como O Comitê das Beldades, o grupo liderado por Messie é composto ainda por Kristen Gregory (Bridgit Mendler), Alicia Rivera (Samantha Boscarino) e Dylan Marvil (Sophie Anna Everhard).

Tudo vai às mil maravilhas para as garotas, mas então a família de Claire Lyons (Ellen Marlow) precisa ficar hospedada na mansão da família de Messie. Claire faz de tudo para ser aceita no Comitê e pode, inclusive, ameaçar a liderança de Messie no grupo.

As Patricinhas de Beverly Hills (1995)

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Cher (Alicia Silverstone) é filha de um advogado (Dan Hedaya) muito bem sucedido. Totalmente fútil e obcecada pela perfeição, a garota passa o tempo conversando com a melhor amiga e fazendo compras. Mas quando Josh (Paul Rudd), o enteado do pai retorna para ajudá-lo com os negócios, Cher começa a ver o quão fútil ela é, e começa a fazer boas ações, primeiro sendo cupido para dois professores, depois, ao fazer uma transformação em Tai Frasier (Brittany Murphy), uma nova aluna nada popular. E quando essa menina se torna mais popular que Cher… a garota não gosta nem um pouquinho.

A Garota Mimada (2008)

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Nessa divertida trama acompanhamos a super mimada Poppy Moore (Emma Roberts), uma jovem que não se preocupa com nada nem ninguém e passa seus dias curtindo. Mas a vida de Poppy muda quando seu pai (Aidan Quinn) decide enviá-la a um colégio interno para meninas, o Abby Mount Scholl.

Na nova e rígida escola, Poppy conhece meninas que não toleram suas futilidades e a garota precisa se adaptar a sua nova realidade com amigas sinceras que não a paparicam por tudo, uma diretora durona (Natasha Richardson), além da inimiga Harriet Bentley (Georgia King), que compartilha a paixão de Poppy por Freddie (Alex Pettyfer), o filho da diretora.

Legalmente Loira (2001)

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Em Legalmente Loira acompanhamos a vida de Ellie Woods (Reese Witherspoon), que namora Warner (Matthew Davis), o cara mais lindo do colégio e tem certeza de que um dia vai se casar com ele. Mas, quando começa a estudar Direito em Harvard, Warner deixa Ellie e começa a namorar outra pessoa. 

Percebendo que o motivo de ser abandonada é que o ex a achava muito fútil, Ellie começa a estudar a fim de entrar para o curso de Direito e provar a todos que além de sua aparência, ela também é inteligente.

As Apimentadas: Tudo ou Nada (2006)

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Nessa comédia adolescente, a jovem Britney Allen (Heyden Panettiere) que tem tudo o que quer: é linda, popular, líder de torcida da escola, tem um namorado gato e ótimas amigas. Ao descobrir que a cantora Rihanna – que não lança música há muuuuito tempo, né, amiga? – está realizando uma seleção de grupos de líderes de torcida para fazerem parte de seu novo videoclipe, o entusiasmo de Britney aumenta exponencialmente.

Entretanto, a garota se vê obrigada a mudar de escola e perder tudo o que tinha. Agora do outro lado da cidade, na escola rival, Britney vai precisar batalhar mais do que nunca para ser aceita na nova escola e pela capitã da torcida (Solange Knowles) e lidar com o fato de competir com sua antiga escola.

E para fechar com chave de ouro:

Meninas Malvadas (2004)

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Filme indispensável para se citar quando se trata de patricinhas. Meninas Malvadas conta a história de Cady Heron (Lindsay Lohan), uma garota criada na África pelos pais cientistas e que estudou a vida inteira em casa. Ao se mudar para os subúrbios dos Estados Unidos, Cady passa a frequentar a escola pública, na qual vê grandes semelhanças com a vida dos animais da selva.

Os primeiros amigos que faz são Janis Ian (Lizzy Caplan) e Damian (Daniel Franzase), que lhes ensina como funcionam os grupos da escola, dentre eles o grupo de elite, As Poderosas, composto pela abelha rainha Regina George (Rachel McAdams) e seus zangões Gretchen Wieners (Lacey Chabert) e Karen Smith (Amanda Seyfried).

Quando surge a oportunidade de Cady participar desse grupo popular, Janis e Damian ajudam a garota a bolar um plano para destruir as poderosas para sempre.

E aí, qual seu filme preferido com as amadas e odiadas ‘patricinhas’? Conta pra gente lá nas Redes Sociais do Entretê (Twitter, Insta e Face). E nos acompanhe para ficar por dentro do melhor do mundo do Entretenimento.

 

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