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Entrevista | DannyLux, o jovem que traz em suas músicas a cultura mexicana

Cantor de ascendência latina, ganha destaque após levar o romantismo regional mexicano para suas músicas

Para leer la entrevista completa con DannyLux en español, haga clic AQUÍ.

Norte-americano, o cantor de apenas 18 anos, DannyLux, decidiu ainda jovem colocar em suas músicas, a cultura mexicana e o romantismo latino. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, DannyLux leva consigo uma bagagem rica de sua essência sul-americana. Filho de pais mexicanos, o cantor se destaca por produzir canções com uma batida contagiante e emocionante.

Em entrevista exclusiva ao Entretetizei, DannyLux contou sobre como começou sua carreira na música e porque decidiu compor canções sobre suas origens latinas. 

A paixão pela música e o romantismo expressado por meio da melodia e das letras de suas canções fizeram DannyLux ser reconhecido, principalmente por jovens. Neste ano, o cantor foi indicado ao Prêmio Lo Nuestro e para ele, foi um sonho a ser realizado.

Sempre sonhei em fazer isso como carreira, em toda a minha vida. Eu quero fazer música por toda a minha vida. Eu me sinto grato pela indicação, com todos aqueles que me apoiaram. E estamos apenas no começo”, declarou DannyLux.

Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram
Confira a entrevista exclusiva do cantor e compositor ao Entretetizei:

Entretetizei: DannyLux, acredito que a música sempre fez parte da sua vida. Mas foi através de um vídeo no TikTok que as pessoas começaram a conhecer melhor seu trabalho. Como e por que decidiu ser cantor?

DannyLux: Quando eu era pequeno, eu tinha sete anos, eu me lembro. Meu pai trabalhava nos caminhões de lixo e sempre encontrava brinquedos ou trazia panelas de volta para a casa. Quando era pequeno eu corria para a porta quando o ouvia chegar para ver o que havia encontrado. Um dia ele chegou com um violão que tinha encontrado. E me apaixonei por aquele instrumento na primeira vez que o vi. E comecei a implorar para minha mãe me colocar na aula de violão porque eu não sabia tocar. Quando eu tinha sete anos, eu tentava tocar com o dedo mindinho, mas o violão era muito grande. Minha mãe me colocou nas aulas. O professor era o líder da música na igreja, então todo domingo eu tocava com eles, e também cantava nas missas.

A paixão pelas músicas só aumentou e apesar de ser norte-americano, DannyLux sempre se identificou com a cultura de seus pais. Durante a entrevista o cantor explica porque resolveu colocar o romantismo latino em seu trabalho.

Relação com a cultura mexicana

Entrete: Seu pai e sua mãe são mexicanos, mas você nasceu nos Estados Unidos. Em suas músicas você leva a cultura linda do México. Por que decidiu expressá-la em suas músicas?

Danny: Eu acho que a razão de eu ter começado com a música regional é porque acho que a música deve e pode ser romântica. Eu acho que a língua espanhola é uma língua tão bonita quanto romântica, porque há palavras que se você diz em espanhol e depois diz em inglês, não parecem tão bonitas. 

Entrete: Em fevereiro, você recebeu a sua primeira indicação pelo Prêmio Lo Nuestro, como Artista Revelação Mexicano. Eu gostaria de saber como você se sentiu e se esperava receber essa indicação.

Danny: A verdade é que foi uma loucura. Isso porque sempre sonhei em fazer isso como carreira, em toda a minha vida. Eu quero fazer música por toda a minha vida. Eu me sinto grato pela indicação, com todos aqueles que me apoiaram. E estamos apenas no começo. Eu não esperava a indicação, mas quando vi, fiquei tão feliz, e minha mãe começou a chorar também.

DannyLux | Foto: Divulgação/Warner Music Latina
Foto: Divulgação/Warner Music Latina
Futuro e próximos trabalhos com a música

Entrete: Falando sobre música, você tem algum artista que te inspira ou que gostaria de trabalhar?

Danny: Eu realmente gostaria de fazer uma música com Natalia Lafourcade. Ela é uma cantora que me encanta e tem uma voz muito bonita.

Entrete: Danny, você é uma pessoa muito jovem, mas já traz a cultura latina muito marcada através da música. Você acredita que é importante levar a música regional para outras pessoas, principalmente para jovens?

Danny: Desde pequeno sempre quis fazer algo para inspirar as pessoas. Eu sempre quis fazer com que aquela pessoa que não está se sentindo bem, que me ouça, me olhe e se inspire para que se sinta melhor.

Entrete: Você acabou de lançar um single, chamado El Hombre Perfecto, que é uma canção muito romântica. Como foi produzi-la? Você teve algum desafio?

Danny: Eu fiz essa música porque queria fazer uma música para as pessoas dançarem, toda vez que a ouvissem começassem a dançar no ritmo da música.

Entrete: Eu queria saber se você já possui planos para o futuro e se está trabalhando em novas músicas? 

Danny: Agora eu estou em Los Angeles e estou a semana toda gravando coisas novas, até porque tenho um projeto chegando, um projeto muito grande e vou lançar um álbum em breve.

Enquanto DannyLux trabalha em novos projetos, é possível conhecer mais sobre o cantor através de suas músicas. 

Ouça El Hombre Perfecto aqui:

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entrevista | Guilherme Alf conta sobre Turma da Bola, desenho que une esporte e diversidade

Em entrevista, criador do projeto fala como é importante mostrar às novas gerações que o futebol é um esporte para todos e todas

Em clima de Copa do Mundo, o Turma da Bola, programa que tem o objetivo de unir música e esporte chega para encantar crianças e pais através da diversidade e pluralidade. Esse é um dos lemas do projeto desenvolvido por Guilherme Alf, que também é apaixonado pelo futebol.

Em entrevista ao Entretetizei, Guilherme contou como surgiu a ideia de criar um desenho que tem como tema um assunto tão significativo no nosso país, mas que ainda precisa ser mais diverso para as pessoas que querem entender mais sobre o esporte. Afinal, todo mundo é diferente, mas o futebol só precisa de uma bola e pessoas para se jogar.

Quem é Guilherme Alf?

Antes de entender melhor como Guilherme teve a brilhante ideia de criar o Turma da Bola, é preciso conhecer quem é o dono desse projeto. Guilherme é palestrante, criador de conteúdo e fundador da Escola de RP. Portanto, trabalha com Relações Públicas e foi na internet que decidiu mostrar ao mundo aquilo que parecia fazer sentido para ele. 

Foto: Reprodução/Guilherme Alf, criador do Turma da Bola
Foto: Reprodução/Guilherme Alf, criador do Turma da Bola

Ao conversar com Guilherme, pergunto como nasceu o Turma da Bola, ele diz que foi em um bate-papo com Igor Farias, CEO do Patati Patatá

“O Turma da Bola surgiu de uma conversa, gosto de contar essa história. Eu conheci o Igor Farias CEO do Patati Patatá e fui almoçar com ele, isso foi em 2018. Fiquei encantado com a história do Patati Patatá, é uma história linda, muito legal. Fui embora e fiquei pensando: a gente tem o Patati Patatá, Mundo Bita, Galinha Pintadinha, tem desenho de cachorro, tem desenho de tudo, porque não ter um desenho de futebol? Se somos o país do futebol, porque não ter um desenho de futebol?”

E a ideia deu muito certo, mas demorou um pouco para ela sair do papel. Durante a entrevista, Guilherme contou que foram quatro anos trabalhando e desenvolvendo o projeto. Além disso, Guilherme teve um combustível indispensável neste trabalho. Sua filha, Nina, de dois aninhos, é apaixonada por futebol e com isso, Guilherme ficou animado ao mostrar à ela os desenhos que faria.

Uma ideia para mostrar que o futebol é democrático

Mesmo que o Turma da Bola seja um projeto que chega para encantar as crianças e as famílias, o projeto tem um lado que vai além de divertir a todos. Isso porque, apesar do esporte ser democrático em que todo mundo pode jogar, muitas vezes não é o que acontece. 

“…a minha esposa trabalha com futebol e eu vejo o quanto ela enfrenta mais dificuldades do que eu, que também trabalho com futebol, só pelo fato de eu ser homem e ela ser mulher. Eu não só sei disso por ler e assistir, mas por viver isso. E eu acho que está melhorando muito o espaço. A gente está tendo aí agora a Renata narrando o jogo na Globo numa Copa do Mundo, a Ana Thais Matos comentando, a gente está vendo o futebol feminino tendo mais espaço. Ainda está muito longe de ser o ideal, mas vem melhorando.” Diz Guilherme. 

Guilherme ainda confirma que o Turma da Bola é um lugar que planta a ideia de que novas gerações podem gostar de futebol e que mais pessoas, não importa gênero, também façam parte e sejam valorizadas neste espaço.

“E eu cresci ouvindo que futebol era coisa de menino. Foi como eu cresci. E eu não quero que a minha filha cresça ouvindo o que eu ouvi. Porque depois que eu fiquei adulto, eu vi que futebol não é para menino. Futebol é para quem quiser. Não importa se é menino ou menina, não importa. Futebol é para todo mundo. E eu quero que a minha filha cresça com esse valor.” Destaca Guilherme.

Pensando nesses espaços que o futebol precisa se abrir, Guilherme encontrou no Turma da Bola uma maneira de deixar isso natural, como realmente é, mas às vezes esquecemos ou não percebemos. Ao desenvolver os personagens do desenho, o criador deu a cada um deles características únicas, para que todas as crianças que assistissem se enxergassem ali, naquela tela.

“A gente sabe que as crianças negras ainda têm muita dificuldade de se reconhecer nos profissionais porque a maioria dos personagens ainda são brancos, né?! E eu estou falando num lugar de privilégio porque eu sou um homem branco. A gente vai tratar isso sem ficar apontando, sabe? A gente não vai ficar falando: ‘viu, tem um personagem aqui é negro, olha tem uma menina aqui’. Só estou falando, pois estamos tocando no assunto, mas o desenho em si vai colocar isso da forma como ele é. Ou seja, normal, porque é normal.”

“O Turma da Bola vem muito com essa ideia de normalizar o normal. É normal meninas jogarem futebol, então elas tem que estar ali.”

Foto: Reprodução/Instagram @aturmadabola
Foto: Reprodução/Instagram @aturmadabola

Ainda falando sobre os personagens, Guilherme ressalta que se inspirou em alguns destaques do futebol para criá-los. A primeira personagem que saiu do papel, foi a Caca Caneta, a camisa 10 do time. Inspirada na grande jogadora Marta, Caca é quem pensa nas jogadas e sempre pensa em todos da equipe.

Além da personagem Caca, Guilherme deu detalhes sobre os outros personagens que desenvolveu.

“O segundo [personagem] foi o Pedalada, que tinha habilidade, coisa do futebol brasileiro. O goleiro, eu me lembro que fiquei pensando sobre aquelas pessoas que gostam mais de estudar. Aquele estereótipo mais geek, em que parece que não se pode jogar futebol. Mas que na verdade pode sim jogar. Então, ele tem essa pegada, sabe? O capitão sempre é o mais importante. Então por que não é ela? Por que não pode ser a mulher mais importante a líder do time? Por que não uma mulher negra? Quantas meninas podem se identificar com isso! O Bugol é o menino mais alegre, que faz gol e faz piada, muito na onda do Richarlyson, do Pombo.”

Ao falar sobre inspiração e personagens marcantes, um dos episódios de Turma da Bola conta com um craque especial. Denilson, ex-jogador, foi convidado por Guilherme a participar do projeto. Assim, para Guilherme, Denilson combina muito com o desenho, o ex-jogador é a cara do Brasil, ama futebol, adora pagode e está sempre rindo.

“Um cara super família, foi campeão do mundo, sabe? Então acho que todo mundo queria ser o Denilson por um dia. E aí foi um processo muito natural. E eu conhecendo ele como quando eu cheguei com a ideia e a gente apresentou pra ele, eu sabia que ele ia gostar muito e se emocionar como ele se emocionou, porque as crianças não viram o Denilson jogar e elas só sabem da história dele pelos pais ou pela TV e tal. Acho que é uma maneira também de eternizar a história dele para as próximas gerações que vão vir também, porque o desenho vai ficar ali para sempre, sabe? 

Guilherme deu um recado e convidou a todos para conhecer esse projeto que além de mostrar o futebol, também é sinônimo de diversidade e valorização da cultura. “Então fica o convite a todo mundo para se inscrever no nosso canal do YouTube. Tem quatro lindas músicas, tem outras brincadeiras com os personagens.”

Ao final, o criador falou como fica emocionado ao ver a reação genuína das crianças assistindo o desenho: “…eu fico muito emocionado quando vejo as crianças assistindo, porque a gente sabe que quando a criança está assistindo é real e verdadeira. Então, cada vez que eu vejo, recebo uma marcação, eu me emociono porque eu vejo que está dando certo.”

O Turma da Bola está disponível no canal do YouTube, no Instagram e também no Spotify. Se você ficou curioso, confira abaixo uma das músicas do projeto:

 

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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Entretetizei

 

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Cinema Entrevistas

Para Não Esquecer: um filme sobre o maior acidente provocado por radiação no Brasil

Para Não Esquecer traz através da narrativa de quem viveu o acidente, um lado sensível sobre uma história que não deve ser esquecida

No dia 13 de setembro, há exatos 35 anos, aconteceu o acidente com o Césio-137, em Goiânia, capital de Goiás. Talvez você que esteja lendo essa matéria não se lembre, mas provavelmente já ouviu falar desse momento triste na história do Brasil.

A fim de narrar esse fato, o jornalista e produtor Gabriel Leal, decidiu mostrar à sociedade esse acidente de uma maneira um pouco diferente. Antes de mais nada, é importante entender que o audiovisual aqui tem o papel de, primeiro, ouvir aqueles que foram as vítimas dessa história. 

Através disso, Gabriel convidou Odesson, um dos homens que tiveram contato com o Césio-137 para fazer parte do seu projeto Para Não Esquecer, o qual revive de uma maneira sensível as consequências desse momento tão marcante.

Para Não Esquecer

Por meio de um relato forte, triste e emocionante, o protagonista do longa, Odesson, consegue narrar todo o acontecimento com o Césio-137 e contar em detalhes, rodeado de lembranças, como aquele material, que brilhava no escuro, chamou tanto a atenção de quem esteve em contato com ele.

Entre todas as memórias, o filme também narra através das falas do protagonista como as autoridades agiram sobre o acidente. Pouco se sabia no início, principalmente daqueles pessoas que tiveram contato com o material, o qual não deveria ter sido descartado daquela maneira, mas que infelizmente não sabiam sobre as consequências.

Assim, o filme torna-se um elemento para trazer de volta lembranças que tiveram que ser enterradas, preservando a história de pessoas e famílias que viveram esse momento.

Odesson, personagem do filme. Foto: Gabriel Leal
Odesson, personagem do filme. Foto: Gabriel Leal
A entrevista

Começo a conversa com Gabriel perguntando porque ele decidiu trabalhar com o jornalismo audiovisual e se ele já tinha interesse na área do cinema. O jornalista me responde que o audiovisual apareceu em sua vida por um acaso, quando em 2013 comprou um computador, mas para a sua surpresa o programa de editor de vídeo já estava instalado no aparelho. A partir desse momento, Gabriel começou a fazer vídeos aleatórios e através do programa, editava essas produções.

“Em 2013, 2015 eu comecei a pegar alguns canais para editar e em 2017 entrei para o Jornalismo, em que tive oportunidade de trabalhar na TV UFOP (universidade em que estudou) para produzir programas institucionais e educacionais. Ali surgiu a paixão mesmo, eu entrei como editor de vídeo e acabei tendo oportunidade de trabalho como cinegrafista, tanto na produção de programas de conteúdo quanto na produção propriamente jornalística”.

Para entender os motivos pelos quais Gabriel decidiu escolher esse tema, o jornalista ressalta a importância e a responsabilidade social de um aluno que estuda na universidade pública transmitir informações importantes para a sociedade, além de preservar a preservar a memória do acidente.

“Inclusive, a própria história do Césio-137 é uma história esquecida, ela é marginalizada, não sei se principalmente por conta da questão do tempo. É uma coisa que precisava voltar à tona agora para a gente não esquecer, manter e preservar essa memória e difundir essa história.”

Odesson, personagem do filme. Foto: Gabriel Leal
Odesson, personagem do filme. Foto: Gabriel Leal

O longa-metragem, Para Não Esquecer é uma produção de escuta, focada muito mais em prestar atenção às falas do protagonista Odesson, do que em buscar entender as imagens. A narrativa delicada e sensível, na verdade, faz com que o telespectador do documentário reviva o acidente, mesmo que não tenha feito parte do momento. 

Como resultado, esse modelo de narrativa escolhida faz parte de um planejamento ainda no início da produção. Por isso, é fundamental se atentar aos cuidados ao colocar em questão assuntos tão marcantes para o entrevistado. 

Gabriel diz que é importante ter um conhecimento prévio sobre o fato. No caso do Césio-137, muitas pessoas foram afetadas e sofrem com isso mesmo após 30 anos. Para ele, o ápice do documentário foi quando a personagem, Marli, esposa de Odesson, fez uma rápida participação através de uma fala durante a gravação.

“No começo da entrevista ela (Marli) se manteve distante, não queria participar, mas chega um momento que ela se sentiu de certa maneira confortável, e ao mesmo tempo aquilo foi subindo nela e foi preciso desabafar. Mesmo que foi uma fala curta, representou muito para o meu trabalho e muito para ela. Eu acho a fala foi um desabafo que estava há 30 anos preso dentro dela.”

Por fim, ao assistir Para Não Esquecer é possível entender que histórias como essa são importantes também para quem esteve presente durante esses momentos. Elas representam um resgate da memória dos bens materiais que foram perdidos, desde um pano de prato ao álbum de fotos do casamento, como Odesson fala no documentário. 

Outro ponto que deve ser destacado é o preconceito, já que o Césio-137 é um material radioativo e de rápida contaminação. No filme, Odesson narra como as pessoas até hoje são preconceituosas ao saber que ele foi uma das vítimas do acidente.

O que Gabriel nos conta é que ainda há desinformação sobre o assunto, as pessoas precisam saber que houve um processo de descontaminação e que não há riscos para a sociedade. Inclusive, no local em que foi enterrado o material, há um museu construído para preservar a memória do acidente.

“Tem na internet falando sobre vários materiais, explicando e contando a história do Césio-137, e que esse risco não existe mais. O próprio material está enterrado em Abadia de Goiânia, que fica a 30 km de Goiânia. Lá está totalmente isolado, em containers de chumbo e aquilo vai ficar ali por duzentos anos, até se tornar inofensivo, mas está controlado e não gera risco.”

Para Não Esquecer é um filme independente, assim como tantos outras produções do cinema brasileiro. Entre alguns eventos, o documentário foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), o International Uranium Film Festival, o Tietê International Film Awards e recebeu o prêmio de 2º lugar por votação popular no Festival de Cinema e Memórias Cerratenses.

Assista Para Não Esquecer no link abaixo:

 

O que você achou de Para Não Esquecer? Conta para a gente qual a sua opinião aqui nos comentários ou nas redes sociais do Entretetizei (InstaFace e Twitter).

*Crédito da foto de destaque: Para Não Esquecer /Arte de Wallace Vertelo

 

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Moda

Brazilian aesthetic: por que o Brazilcore é tendência somente agora?

A tendência de se vestir com peças verdes e amarelas virou febre entre as gringas, mas já era muito utilizada na periferia

Moda e sociedade andam juntas, sim! E é claro que tudo isso se torna uma questão de política. Ainda mais quando o assunto é Brazilcore ou Brazilian aesthetic

Essa tendência consiste em utilizar as cores da nossa bandeira nos looks. O verde aberto, o amarelo canário e a camisa da seleção em conjunto com peças dos anos 2000 viraram febre depois que caíram no gosto das gringas.

Mas o que você não deve saber, e que não podemos deixar de debater é que essa moda já era utilizada aqui, no nosso país! Antes mesmo de ser um viés político, ok?

Brazilian aesthetic/ Reprodução/Instagram @rubylyn_
Foto: Reprodução/Instagram @rubylyn_
Brazilian aesthetic
Foto: @pokitodestilo / Modelos: @casdelachic @bratzfavelada
Brazilian aesthetic e política

A Fashion Designer e colunista da Glamour Brasil, Verena Figueiredo publicou um vídeo em seu perfil no TikTok e fez alguns questionamentos sobre essa moda. Em resumo, Verena traz, assim como outras influenciadoras brasileiras, a discussão: “Por que somente agora, em 2022, ficou bonito usar peças que remetam o Brasil?”

@verenafigueiredo

Estética camiseta futebol Brasil e cores são tendencia ou uma interpretação enviesada pessoal? Quão irônico é signos associados à extrema direita “estarem na moda”? O que é o suficiente pra uma estética ser tendencia? Manipulação do algoritmo? Socorro. #brasilcore #brazilcore #estilo #trend #tendencia #futebol #brazil

♬ som original – verenaf

Pensando nisso, vamos voltar um pouco e lembrar alguns pontos importantes dessa observação. Primeiramente, e infelizmente, a camisa da seleção brasileira virou um marco da direita. Isso fez com que muitos brasileiros deixassem de utilizar a camisa verde e amarela, pois seriam sempre uma referência da direita.

Outro ponto é que nesse ano tem Copa do Mundo, e é claro, já sabemos que o Brasil é assunto mundial quando falamos em futebol. Será então que a moda gringa da estética brasileira é por causa desse evento gigantesco?

Brazilian aesthetic
Foto: Divulgação
Campanha feita pela Nike com colaboração Vários Corre na Copa América de 2019 em Capão Redondo-SP
Campanha feita pela Nike com colaboração Vários Corre na Copa América de 2019 em Capão Redondo-SP. Foto: Amanda Adász.

Entretanto, ao observarmos o viés político, neste ano também temos eleições presidenciais. E aí? A moda também pode estar associada à direita, ou essa justamente é uma oportunidade para mudarmos o rumo do significado de se usar a camisa da seleção aqui no Brasil? 

Não podemos esquecer que tudo está ligado às redes sociais, e isso nos atinge enquanto sociedade. Posts e vídeos viralizam, e com certeza esse fato é uma das causas da tendência Brazilcore estar tão conhecida. Ou seja, se você gosta de moda ou se interage no Twitter, Instagram e TikTok, deve ter visto imagens com essa estética.

Brazilian aesthetic
Foto: Divulgação
Brazilian aesthetic / Reprodução/Instagram @maluborgesm
Imagem: Reprodução/Instagram @maluborgesm
Posso aderir ao Brazilian aesthetic?

“Ok, mas então não vou poder aderir a essa tendência?” Claro que você pode! A moda é também uma maneira de questionarmos nossos comportamentos enquanto sociedade. Portanto, é um assunto que traz muitos significados e símbolos que devem sempre ser levados em consideração na hora de usar determinada peça.

Dessa maneira, se você é do time que quer acreditar que essa moda é uma oportunidade para voltarmos a usar a camisa da seleção sem ser um símbolo político da direita, essa é uma boa hora para aderir.

Concluindo, essa tendência divide muitas opiniões, desde quem discorda totalmente com o uso das peças até quem acha legal, mas sempre olhando nossa própria cultura e onde está ligada. 

E você? O que acha da Brazilian aesthetic? Conta para a gente qual a sua opinião aqui nos comentários ou nas redes sociais do Entretetizei (Insta, Face e Twitter). 

*Crédito da foto de destaque: divulgação.

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Entrevistas Música

Entrevista | Vicky Luz fala sobre carreira e novo single Brisa

A nova música da cantora conta com um videoclipe gravado com cenas do seu primeiro show ao vivo

Com apenas 17 anos e um coração dividido entre Brasil e Argentina, a cantora Vicky Luz inicia sua carreira no mundo da música de um jeito leve e divertido. Em entrevista ao Entretetizei, Vicky conta como foi gravar o videoclipe de Brisa e o que ele tem de diferente de seus outros trabalhos.

Quem é Vicky Luz?

Argentina, mas com coração brasileiro, Vicky Luz veio ao Brasil ainda bebê e se apaixonou pela música quando criança, ouvindo o avô tocar tango e a avó, piano. 

Mesmo com a timidez, a jovem cantora seguiu sua paixão e começou a publicar vídeos de covers em seu canal no YouTube. Durante a entrevista, ela ressalta que os covers foram uma maneira de se abrir para o mundo através da música. 

“Eu não queria ter isso só como hobby… Eu sempre fui um pouco tímida, mas depois eu falei, eu tenho que abrir, eu quero mostrar para o mundo quem eu sou, o que eu sei cantar.”

Brisa - Vicky Luz Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
O single Brisa

Para quem não sabe, Vicky também é compositora e assinou o seu single Brisa. Ela começou a escrevê-lo durante a quarentena e o tema, verão e saudade, são referências às experiências das amigas.

Uma curiosidade é que o videoclipe de Brisa possui imagens do primeiro show da cantora. Para ela, essa é uma maneira de guardar com carinho esse marco tão importante na sua carreira.

“Eu estava muito feliz de fazer o primeiro show, óbvio, estava meio nervosa também, mas foi uma experiência boa. Eu gravei a primeira vez que eu fiz um show, sempre vai estar lá… foi uma coisa linda.”

Durante a entrevista também pergunto se Vicky pretende trazer em suas canções referências da cultura argentina. Ela diz que já escreve letras em espanhol, português e inglês. Quem sabe não veremos futuramente um lançamento em espanhol, não é?

Ao final, Vicky fala sobre os cantores que admira e que gostaria de trabalhar. Adele, é a primeira artista mencionada, mas Paulo Londra, artista argentino já está na lista da cantora para futuras parcerias. Entre os brasileiros, Anitta também é uma referência e uma grande inspiração.

Mesmo com o lançamento de Brisa, Vicky Luz já pensa no futuro e já planeja novas músicas e projetos. Será que vem algum feat. por aí?

Enquanto esperamos, a gente curte Brisa e todas as músicas da cantora, né? 

Quer ver a entrevista completa? Assista aqui:

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*Crédito da foto de destaque: Jade Scarlato

  

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Entrevistas Inválida Séries

Entrevista | Ator mexicano Andrés Delgado fala sobre a nova série da Netflix Dale Gas

Considerada o novo Velozes e Furiosos do México, Dale Gas se tornou a décima série não inglesa mais assistida da Netflix

 

Muita ação, carros, velocidade e corridas. Dale Gas (Pisando Fundo) é a nova aposta da Netflix, em um gênero não muito comum na América Latina. A primeira temporada já lançada está fazendo sucesso em todo o mundo, inclusive no Brasil.

É fato que quando se fala em corridas ilegais e carros turbinados com nitro, logo pensamos em Velozes e Furiosos, mas agora podemos ter uma produção exclusivamente latina para chamar de nossa.

Não que Velozes e Furiosos não seja uma referência para Dale Gas. Entretanto, a série da Netflix traz elementos culturais marcantes do México, revelando as manhas da rua e a vida do latino.

A fim de conhecer mais sobre essa produção exclusiva, o Entretetizei conversou com Andrés Delgado, o qual interpreta Noche em Dale Gas.

Foto: Divulgação/Netflix
Quem é Andrés Delgado?

O ator mexicano começou cedo no mundo das artes, aos três anos, já observava o irmão nas aulas de teatro e com isso surgiu seu primeiro interesse em atuar.

Andrés Delgado já participou de algumas produções, entre elas No Man’s Land, Compadres e Bonded, a qual tem em seu elenco Jason Patric, Renata Vaca e Ari Lopez.

Durante a entrevista, pergunto a Andrés se ele tem algum personagem favorito e o mais desafiador que foi interpretar. Para ele, Cesar em Bonded foi um desafio, já que era um personagem obscuro, geralmente, tendem a ser complicados e exigem um trabalho pesado para construir o personagem.

Para tornar esse trabalho mais sincero possível, Andrés explica que as mudanças físicas são as mais tranquilas para ele. O ator acredita que o desafio é mergulhar no personagem e saber separar a vida pessoal da ficção.

“Acho que o que tenho que fazer é recorrer a essas milhas ou os quilômetros que existem entre a vida que tem como ator e a vida que tem os personagens. E entender, e trabalhar, e se afundar. Ver como é seu dia a dia e fazer trabalhos de estudos de campo, trabalho de leituras e de referências para se aproximar a eles.”

Em seu novo trabalho, Dale Gas, Andrés precisou se aperfeiçoar também. O ator conta que fez diversas aulas de mecânica para entender melhor o funcionamento dos carros e também nos contou quem é Noche, seu personagem.

“[Noche] … ele é um menino inseguro, um menino impulsivo, é um menino irresponsável, irreverente, a certo ponto carismático, acredito. Sua ingenuidade e sua certa maldade é como uma coisa muito curiosa do personagem, como um equilíbrio de polos de mundos distintos. Tem certas manhas que são da rua, mas também uma parte muito lúcida e muito ingênua também.”

Foto: Divulgação/Netflix
Sobre Dale Gas

Dirigida por Ernesto Contreras, a nova série da Netflix, Dale Gas conta a história de dois amigos, Kike Guerrero (Benny Emmanuel) e Noche (Andrés Delgado). Os dois garotos se conhecem desde crianças e sempre foram apaixonados por carros. Kike, um piloto de carro, e Noche, um mecânico habilidoso, se aventuram nas corridas ilegais para ganhar dinheiro. 

Tudo muda quando os dois sofrem um acidente em uma corrida, levando à morte do concorrente, filho de uma família muito poderosa de Monterrey. Para fugir do passado, Kike e Noche se mudam para a Cidade do México, o novo cenário de corridas, carros, roubos e ação.  

Com certeza, se você assistiu Dale Gas está curioso sobre como são gravadas as cenas dentro dos carros em alta velocidade. Andrés explica que tem muita emoção envolvida, mas que durante as cenas há sempre um piloto de NASCAR conduzindo os carros.

“A respeito de como se filma, é uma loucura, porque, por um momento, eu percebia que estava no carro, principalmente no primeiro episódio que você pode ver, eu vou ao lado do Kike na corrida e há um “driver”, que é um piloto de Nascar. Mas eu posso ir lá dentro, né? Para assim resgatar o máximo possível. E também é muito emocionante essa parte da ação. E não só as corridas, mas as manobras dos carros ou os giros, essas coisas.”

Foto: Divulgação/Netflix
Velozes e Furiosos do México

Por falar em carros, não passa despercebido na série a semelhança com a grande saga americana Velozes e Furiosos, o filme ganhou destaque no mundo inteiro ao concentrar-se em torno das corridas de rua, assaltos e muita ação.

Foto: Divulgação/Netflix

Pergunto a Andrés como ele se sente ao ver uma série latina ganhar tanto destaque e ser considerada o Velozes e Furiosos mexicano:

“É uma honra, já que Velozes e Furiosos tem um orçamento impressionante para filmar desde o primeiro, são orçamentos em dólares. E, na América Latina, os orçamentos são diferentes, e alcançar essa qualidade, que se parece com aquilo que entrega Velozes e Furiosos, para mim, é impressionante que a gente possa igualar, porque, sem dúvida, os orçamentos e a história do cinema sobre esse gênero é muito diferente, é o primeiro que tem na América Latina com esse estilo.”

Mesmo com um ótimo retorno da nova produção, Dale Gas ainda não tem a segunda temporada marcada. Os fãs precisam pedir muito para a Netflix liberar o “cash” para que possamos ver a continuação da história de Kike e Noche.

“Precisamos de muito mais views, muito mais reproduções. Sobretudo porque é uma série muito cara e acredito que a plataforma, principalmente, publica outro tipo de conteúdo na parte da América Latina. E esperamos que sim, sem dúvida, eu amo que se aposte nesse tipo de história, esse tipo de narrativa que exige outras coisas da direção, do elenco, de todos os departamentos…” 

Andrés ainda completa ao dizer que não vemos muito esse tipo de narrativa em produções latino americanas, mesmo que o cinema mexicano e brasileiro seja grande, pouco se aposta em histórias, que muitas vezes, fazem, inclusive, parte da nossa cultura. O ator ainda lembra que o mais perto de uma produção assim já feita, foi Cidade de Deus, um filme brasileiro de 2002.

“México e Brasil tem uma grande cinematografia, né? E o mais perto disso, mesmo que não tenha o assunto dos carros, é Cidade de Deus, a ação que tem esse grande filme. Então sim, esperamos que tenha uma segunda temporada, mas até agora não se confirma nada, a gente entende que fazemos uma, e se funciona, se as pessoas gostam, tem uma boa recepção, com certeza vão publicar uma segunda, mas depende muito, porque Netflix deixou só o público decidir.”

Com dez episódios, Dale Gas já está disponível para assistir na plataforma da Netflix, sempre com muita ação, drama e, é claro, carros.

Assista a entrevista aqui

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Netflix

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Entretenimento Entrevistas Séries

Entrevista | Leidi Gutierrez, atriz de Señorita 89, fala sobre a nova produção da Starzsplay

Uma conversa sobre feminismo, violência contra a mulher e resistência, temas abordados na série que ainda são realidade no mundo

Alerta de gatilho: violência e abusos

 

Marcada com cenas fortes e um suspense de tirar o fôlego, a série Señorita 89, original da Starzsplay já está disponível e com certeza nos faz refletir sobre a cultura do padrão da mulher perfeita.

Em uma entrevista com a atriz Leidi Gutierrez, que interpreta Jocelyn na série, conversamos sobre o enredo de Señorita 89, além dos desafios enfrentados pela atriz e a vida da personagem.

Foto: Divulgação/Starzsplay

Sobre a série

Señorita 89 se passa no México, entre as décadas 1980 e 1990. A série acompanha a vida de mulheres que se inscrevem para um concurso de beleza, o qual durante três meses, 32 finalistas ficam confinadas em uma fazenda, La Encantada. As mulheres sofrem atrocidades, e passam inclusive por cirurgias plásticas a fim de se tornarem a mulher perfeita para o Miss México

Mas não é apenas isso, o suspense revela segredos sombrios e muito preocupantes que fazem as participantes se unirem para saírem vivas do concurso.  

A diretora, Lucia Puenzo expõe o que as mulheres viviam nas décadas de 80 e que infelizmente, ainda é visto na sociedade: “Nesses anos, víamos na televisão, homens deixando mulheres sem roupa, e a família toda ria. Não era algo que se escondia. Esse ‘abrir os olhos’ que as novas gerações desenvolveram nas últimas décadas é muito importante, conta com coisas que não podem mais ocorrer.”, em entrevista ao Notícias da TV.

A série ainda conta com a produção do indicado ao Oscar Pablo Larraín (Jackie) e um elenco incrível de atores e atrizes latines.

Foto: Divulgação/Starzsplay/Pantaya

Quem é Leidi Gutierrez?

Diretamente do México, Leidi Gutierrez começou sua carreira aos 17 anos em um projeto chamado Las Elegidas de David Pablos. Além de Señorita 89, a atriz também já participou de outras produções conhecidas na América Latina, como Chicuarotes, que tem direção de Gael García Bernal.

Foto: Divulgação/Starzsplay/Pantaya

A personagem Jocelyn 

Começamos a entrevista ao perguntar sobre sua personagem em Señorita 89. Cada mulher participante do concurso possui uma história muito particular, e para Jocelyn não é diferente, criada nas grandes cidades da fronteira do México com os Estados Unidos, a personagem enfrentou dificuldades: desde pequena trabalhou um uma fábrica de costura para ajudar a família e após o desaparecimento da irmã, ela teve a necessidade de encontrar respostas. 

“E é uma menina muito apegada à sua religião, suas crenças. Acho que esse também foi um dos maiores desafios para eu criar esta personagem, porque eu não sou uma pessoa tão religiosa … Jocelyn é a cara de muitas mulheres que foram violentadas, que sofreram, que perderam familiares. Acho que as pessoas vão entender um pouco mais, se identificar com ela, porque é algo que acontece muito em nosso país (México) e no mundo.”,contou a atriz.

Leidi completa dizendo que a série traz problemáticas bastante vivas em nossa realidade, mesmo que a série se passe nos anos 80, temas como violência contra a mulher, abusos e discriminação ainda são constantes.

“…infelizmente, em todo o país tem esse sentimento que sabe que vai sair para trabalhar, ir à escola, visitar alguém, mas ninguém está segura sobre o destino ou que vai voltar para casa. Então acredito que para mim é muito importante falar sobre esse temas e Señorita 89 me deu o espaço perfeito para isso.”

 

Assista a entrevista aqui

 

Padrões de beleza fora e dentro da série

Apesar da série ser um suspense e ficção, Señorita 89 expõe os horrores vividos pelas participantes baseados em concursos de beleza. Violência de gênero, feminicídios e desigualdade são alguns dos temas do enredo. Está muito claro que a direção tem o objetivo de nos fazer refletir sobre como a sociedade caminha quando o assunto é se tornar a mulher perfeita para os olhos do mundo, sem ao menos saber o que se passa por trás da vida das personagens e também de muitas mulheres reais que sofrem atrocidades e crimes durante a vida.

“32 ou 33 anos depois seguimos com essas situações, seguimos sofrendo de discriminação de maternidade, violência de gênero, feminicídios… Então acredito que  a série toda carrega algo grande. Acredito que se ao menos uma ou duas pessoas forem mais empáticas com as situações que refletem na história, acredito que já é um ganho.”,contou Leidi. 

E é claro que os concursos de beleza continuam Estão a todo momento nas telas da TV e plataformas de streaming. Você com certeza já viu mulheres magras, altas, sem manchas ou estrias, desfilando para pessoas que iriam julgar seus corpos e ao final decidir a “mais bela” de todas, ou programas de televisão que expunham corpos femininos sem roupas somente para alegrarem homens e telespectadores. 

Felizmente, a indústria da televisão e dos concursos podem ser parecidas, contudo, há poucos anos começamos a filtrar produções como essas.

Perguntamos a Leidi se há uma comparação entres esses dois mundos e ela concorda que a indústria pode ser difícil quando você é mulher: “Acredito que se nota que estamos falando sobre um tema, que estamos falando sobre um contexto, mas, na realidade, esses tipos de situações acontecem dia a dia, na escola, em casa, ou seja, serem violentadas, serem maltratadas, abusadas. …eu acredito se tem algo a ver, e se há coisas que acontecem nos concursos, nesta indústria, estão falando mais, abrindo brechas, tanto na televisão como no cinema, como na música…”

Foto: Divulgação/Starzsplay/Pantaya

Uma direção de mulheres

Muitas vezes quando assistimos grandes produções que falam sobre vidas femininas, percebemos que os diretores e produtores são compostos por homens. Não é o que acontece em Señorita 89, que é comandada por grandes mulheres: Lucía Puenzo, Sílvia Quer e Jimena Montemayor

Perguntamos a Leidise há diferenças em participar de uma produção tão importante que possui temas relacionados às mulheres e tem uma direção feminina:

“De repente que cheguei com uma diretora que conhece, e que deixa bem claro seu trabalho, e compartilha o que sente como mulher, ser violentada, ser discriminada, ou seja, é como ter um tratamento diferente. Além disso, eu me sinto muito feliz e muito orgulhosa com todas as minhas companheiras e minhas diretoras.”

Em oito episódios, Señorita 89 deixa de ser apenas uma série intrigante e thriller, e acaba atingindo objetivos maiores quando fala sobre padrões de beleza e Miss México. Não se trata apenas de um país, mas a produção deixa claro os problemas socioculturais e econômicos de toda a América Latina. 

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Instagram @leidileidileidi

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Entrevista | Gabriel Tarantini fala sobre sua carreira e seu novo personagem no filme TQM da Amazon Prime Video

O ator venezuelano contou ao Entretetizei como foi interpretar um personagem tão desafiador e mostrar uma visão diferente sem tabus

 

Gabriel Tarantini nasceu na Venezuela e ainda adolescente já tinha certeza de que queria ser ator. Para isso, ele começou a estudar teatro na juventude e procurou se aperfeiçoar na arte da interpretação. Hoje, após alguns trabalhos, ele se destaca como personagem principal do filme TQM da Amazon Prime Video.

Quem é Gabriel Tarantini?

“Eu sou venezuelano e eu cresci na Venezuela. Lá foi minha primeira experiência profissional, com Somos Tú y Yo, um projeto de Venevisión (rede de televisão venezuelana) e acredito que essa foi a primeira vez que disse: ‘Uau, eu quero fazer isso pelo resto da minha vida’.”

Aos 16 anos, o Gabriel já sabia que seria ator, e para realizar seus objetivos, decidiu estudar Belas Artes na New York Film Academy. Desde então, realiza trabalhos e diferentes personagens que o fazem sair da zona de conforto na atuação.

 

Foto: reprodução/instagram @gabotarantini7
O filme TQM 

O filme dirigido e escrito por Oren Stambouli foi gravado nos Estados Unidos, e conta a história de uma renomada psiquiatra mexicana, Doutora Elizabeth (Anna Silvetti), que decide colocar à prova seus três filhos para decidir como irá dividir sua herança. O clímax do filme se passa quando um de seus pacientes, Miguel Angel, interpretado por Gabriel Tarantini, que possui um transtorno de múltiplas personalidades, atrapalha os filhos da Dra. Elizabeth e os impede de conseguir desvendar seu plano de herança.

O filme é uma mistura de suspense e terror e revela os lados mais obscuros dos filhos da psiquiatra. O mais velho, Marco (Pablo Azar), é um homem oportunista e faz qualquer coisa para alcançar seus objetivos, Danae (Ana Carolina Grajales) é uma mulher inteligente que esconde segredos da própria família e Lollipop (Sarai Meza) é uma menina introvertida e mimada. 

Para que os filhos tenham direito a herança, a Dra. Elizabeth coloca Miguel em jogo, que além de confundir os filhos da psiquiatra, tenta mudar os planos da família.

Foto: reprodução/instagram @gabotarantini7
A construção do personagem

“…foi um momento desafiador e impressionante, porque eu nunca esperava que um personagem protagônico em um longa metragem iria pedir tanto de mim.”, revela Gabriel.

No filme TQM podemos ver a troca de personagens rapidamente na mesma cena, Gabriel interpreta Miguel Angel, Gregório e Francesco, que apesar de terem características marcantes, mudam tanto fisicamente como suas personalidades em poucos minutos. Perguntamos a ele como foi construir esse personagem:

“Olha, começamos com muita teoria, com muito trabalho de mesa, da minha parte e do diretor. O qual, praticamente, eu li muito e vi muitos documentários. Praticamente, Oren e eu construímos o personagem e escolhemos um objetivo muito legal que se pode ver no filme. E o outro que me pareceu muito legal foi conversar com psicólogos. Eles puderam me ver, obviamente não temos o pódio de Hollywood, gigante nem o tempo para sentar e explorar de verdade, explorar legal, mas sim tive muitos “insights” de como estas pessoas se comportam fisicamente.”

Para um ator ou atriz, interpretar  exige muito estudo e um mergulho total na vida do personagem. A diferença em representar várias facetas de uma mesma pessoa é que são várias pessoas em um mesmo corpo. Perguntamos a Gabriel como foi mudar rapidamente de personalidades:

“Miguel Angel era alguém um pouco mais inseguro, tinha sua questão física, seu impedimento físico. Gregório era um menino e Francesco era alguém que era o oposto dos outros dois, alguém totalmente diferente e totalmente aberto e mais pretensioso.” 

Para não se confundir, Gabriel revela que dividiu as histórias de cada personagem em sua cabeça, como se fosse um mini filme de cada um, isso o ajudou a visualizar as cenas e fez com que conseguisse trabalhar mais rápido.

O filme não revela só brigas, discussões por dinheiro e herança, por trás desse ambiente há um papel moral que é possível observar em TQM. Como as pessoas com transtorno de personalidade são vistas e tratadas, isso é importante para que repensemos em como tratar transtornos psicológicos, respeitando essas pessoas. Gabriel também conta como foi encarar o personagem:

“A palavra que sempre busco é ‘divertido’ porque por mais que seja um transtorno psicológico em que pessoas de verdade sofrem, passam por momentos muito maus, para mim foi divertido tratar de algo em uma plataforma e abordar de ensinar que não é um tabu, falar de saúde mental, devem falar de saúde mental.”

 

Foto: reprodução/instagram @gabotarantini7
Outros personagens desafiadores

É claro que interpretar Miguel Angel foi um dos maiores desafios de Gabriel Tarantini, falar sobre saúde mental e questões consideradas tabus são importantes para reflexões na sociedade. Um outro personagem marcante que fez o ator sair de sua zona de conforto, e ter uma visão totalmente daquilo que ele acredita pessoalmente, foi Benjamin de 100 dias para enamorarse. 

“Eu acho que o último personagem que fiz em 100 dias para enamorarse, foi muito complicado de desembaraçar porque era alguém que se chamava Benjamin e era um personagem que eu, pessoalmente nunca fiz, e sou totalmente contra tudo que ele representava. Então para mim foi muito difícil retratar um “bully” de um Ensino Médio e além do mais lidar com os temas sociais e da comunidade LGBTQ+.”

E como todo artista, sempre há alguém que os inspire, seja diretor ou ator e atriz. E não é diferente com Gabriel Tarantini. Perguntamos se ele possui algum ídolo com quem queira trabalhar, e não nos surpreendemos com os grandes nomes.

“Tem um compatriota venezuelano aqui em Hollywood que está sempre trabalhando e eu gostaria de compartilhar cenas com ele, Édgar Ramirez. Ele está em 1500 filmes e é um nome super estabelecido aqui em Hollywood, e é definitivamente um exemplo a seguir, para mim como venezuelano e como artista. E diretores, imagina Denis Villeneuve.” 

Gabriel Tarantini segue trabalhando e já está gravando um novo projeto da Disney, na série Gina Yeii. Ele não pode nos contar, mas com certeza queremos ver mais personagens dele por aí, não é mesmo?

 

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Entrevista | Danny Ocean fala sobre seu novo álbum e parceria com Tini

Uma produção inovadora e colaborativa, o novo álbum de Danny Ocean chega às plataformas digitais nesta quinta-feira (17)

 

Diferente de tudo o que já produziu, o cantor venezuelano Danny Ocean lança nesta quinta-feira (17) seu novo álbum. Em entrevista exclusiva ao Entretetizei, o artista contou sobre seu trabalho e também sobre a música Tú no me conoces em parceria com a cantora Tini.

Com certeza você já escutou a música Me Rehúso. Você pode não tê-la ouvido na versão original, mas se você assistiu Rebelde la serie, da Netflix, conhece a canção de uma maneira mais lenta acompanhada de um piano, interpretada por Andrea Chaparro

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A nova versão de Danny Ocean

A essência do cantor latino não passa despercebida em seu novo trabalho. Mesmo que o álbum esteja com uma estética bem diferente de seus outros projetos, as letras sobre amor e o clima animado ainda fazem parte do novo lançamento.

Danny Ocean está em um momento de transformação, em seu último trabalho produziu tudo sozinho. Hoje, ele trabalha com mais parcerias, produtores, compositores e artistas que a gente ama ouvir. 

“Esse álbum é isso, é um álbum feito com amigos, colaborativo e é um pouquinho mais maduro, já com certo critério, digamos”. Conta Danny.

Por falar em artistas, quem também faz parte desse lançamento é a cantora argentina Tini. A música Tú no me conoces foi lançada ano passado, e no seu clipe envolvente mostra a química entre os artistas e fala sobre liberdade e amor, características marcantes no álbum de Danny.

“Então muitas das minhas músicas também protestam sobre isso de ser livre. A liberdade e ao amor. E isso se define com a música que tenho com Tini, é uma música que fala de dizer a verdade. Diz que a verdade final é a que te libertará.Comenta Danny.

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Além do amor, Danny Ocean revela um lado muito espiritual na construção do álbum, suas inspirações vêm da sua história de vida, os momentos que passou e as conversas que teve com seus amigos próximos: “E para mim é falar de amor. E, obviamente, eu como um venezuelano vindo de um país que enfrenta uma crise humanitária muito grande, também tenho isso enraizado em minha veia. Então muitas das minhas músicas também protestam sobre isso de ser livre.” 

Amor, amores e distância

Não é a primeira vez que vemos o lado romântico de Danny sobressair em suas músicas. Para quem não sabe, sua música de destaque Me Rehúso foi escrita para uma menina no Dia dos Namorados e conta sua própria história quando ele migrou para Miami e teve que deixar a mulher que amava.

A letra melancólica e bonita ao mesmo tempo com a batida em reggaeton deixa a música contagiante e inesquecível. Tanto que após seis anos de lançamento ainda faz parte das playlists dos amantes de música latina.

E não só dos fãs, Me Rehúso voltou à lista das top das paradas após aparecer em Rebelde la série, da Netflix. É claro que para Danny, é incrível ver seu trabalho continuar tão conhecido em uma nova geração: “E nunca pensei que iria se tornar uma loucura e ter um impacto, e que anos depois essa música fosse continuar transcendendo de certa maneira. Mas é como eu te digo, para mim Me Rehúso é como uma filha, que já tem sua própria família, que já saiu de casa, já tem sua própria família, já está por aí independente.”

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Assim como os fãs que possuem suas canções favoritas, os artistas também possuem seus trabalhos queridinhos. Danny Ocean tem uma relação muito íntima com a música, todas suas letras possuem histórias por trás do ritmo e da harmonia, é um valor sentimental e espiritual como ele mesmo diz. 

A música Ado, que também faz parte do novo álbum, é uma das favoritas do cantor. Ele a compôs após uma conversa com uma amiga que o fez refletir sobre os relacionamentos construídos através das telas do celular.

Danny revela que a letra conta a história de um garoto muito inseguro e uma garota que se relacionam digitalmente e acabam criando e imaginando algo que talvez possa não ser real. 

“E ela me disse: ‘Amigo, sim, agora as pessoas querem consumir sexo digitalmente, em seu celular. Porque é um ambiente muito mais controlado. É um ambiente em que você pode controlar o que você fala, o que diz, a foto que envia. E já não sofre essa insegurança que vive pessoalmente, né? De certa maneira.’” Conta Danny sobre a conversa com sua amiga.

Ao final, Danny revela que seu novo trabalho é um conjunto de sentimentos, possui um valor espiritual relacionado com todos os momentos já vivido pelo artista: “…certas ideias que ficam circulando em minha mente e tentando ver como estou produzindo. Mas é tudo espiritual, é bastante espiritual. Também fala muito dos amores digitais, dos amores por celular. E é isso, é amor, na verdade. No final é simplesmente amor.”

Confira a entrevista completa em vídeo no canal do Entretetizei no YouTube:

Quem é Danny Ocean?

Daniel Alejandro Morales Reyes conhecido por seu nome artístico, Danny Ocean é um cantor latinoamericano nascido na Venezuela, mas se mudou para Miami, nos Estados Unidos após concluir a universidade. A música sempre esteve presente em sua vida. Seu pai é produtor musical e fazia “jingles”, um pouco diferente do que Danny gostava de produzir. 

Quando criança ganhou de sua mãe um teclado e um microfone, foi quando começou a se apaixonar pela música e fazer suas próprias produções eletrônicas. Além disso, aprendeu a tocar violão e com ele, compunha suas músicas que eram dedicadas à vizinha quando adolescente. 

Depois que começou a fazer e vender faixas de música para hip-hop, Danny decidiu criar um canal no YouTube e colocar seus projetos na internet. 

Hoje, Danny Ocean é um artista muito conhecido na América Latina e possui mais de 4 milhões de inscritos em seu canal no YouTube, e cerca de 1,6 bilhões de visualizações na música Me Rehúso.

 

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Luísa Sonza lança CAFÉ DA MANHÃ ;P em parceria com Ludmilla

A música lançada ontem (8) encerra o álbum DOCE 22 e traz elementos psicodélicos no clipe

 

Após sete meses da estreia do álbum nacional mais ouvido da plataforma em 2021, DOCE 22, a artista Luísa Sonza divulgou a última música desse trabalho, CAFÉ DA MANHÃ ;p.

CAFÉ DA MANHÃ ;P tem a participação especial da cantora Ludmilla e encerra o ciclo do álbum que contou e mostrou muito do que Luísa vivenciou no último ano e todo o aprendizado adquirido. No álbum, podemos ver o lado vulnerável da cantora através das músicas, penhasco. e melhor sozinha :-)-:, que também contou com a parceria da eterna Marília Mendonça em uma das versões.

Foto: Divulgação/Instagram @luisasonza

“Este álbum é uma grande realização minha como artista. Foram meses trabalhando intensamente para entregar um projeto que fosse a minha cara e que tivesse um nível alto de qualidade. Para isto, tive a melhor equipe ao meu lado. Logo eu que sempre achei que a ‘Luísa BRABA’ é que deveria ser vista pelo público, no meu momento de maior vulnerabilidade, foi onde me reencontrei comigo mesma e pude me conectar ainda mais com meu público. CAFÉ DA MANHÃ ;P feat Ludmilla fecha este álbum, mas não a era de DOCE 22. Meu foco este ano será nos shows da turnê dele”, diz Luísa.

Honradíssima em fechar com chave de ouro DOCE 22, da minha amiga linda Luísa. Amei participar desse projeto incrível. O clipe tá babado, com cores e estética lindas. Muito animada pra ver a reação do público porque a música e o clipe prometem!”, conta Ludmilla.

Foto: Divulgação

Referências no clipe 

O clipe, dirigido por Fernando Moraes e pela própria Luísa, traz diversas referências, entre elas a essência do vídeo de Lucy In The Sky With Diamonds, dos Beatles, que é uma das bandas favoritas de Luísa Sonza. 

Além disso, podemos perceber no clipe uma grande viagem psicodélica no tempo. As ideias estão ligadas ao derretimento do mood dark que a artista viveu nos últimos anos e também usou em outros clipes. 

Foto: Divulgação/Instagram @luisasonza

A direção artística de Flávio Verne também utilizou referências nos próprios trabalhos já feitos por Luísa. Quem aí lembra de Modo Turbo? Podemos ver a estética do videogame no clipe, a mesma utilizada em Modo Turbo que teve parceria de Anitta e Pabllo Vittar. Em CAFÉ DA MANHÃ 😛 é como se a cantora passasse as 14 fases desse jogo, que representa as 14 faixas do álbum. 

Mesmo que o álbum esteja encerrado, a era DOCE 22 ainda não terminou. Luísa seguirá em turnê pelo Brasil levando o show aos quatro cantos do país. 

 Assista ao clipe aqui: 

 

Quem aí já assistiu ao clipe? Conta pra gente nas nossas redes sociais — Insta, Face e Twitter — e fique por dentro de tudo do mundo do entretenimento.

 

*Crédito da foto de destaque:

 

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