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SDCC | O Senhor dos Anéis: confira as novidades e os lançamentos do Universo Tolkien

Em painel na SDCC, TheOneRing.net tira todas as dúvidas dos fãs sobre a série da Amazon Prime e fala sobre as novas produções, o retorno de Sir Ian McKellen como Gandalf e mais

One ring to rule them all.” Desde que foi anunciada, em 2018, a nova adaptação original Amazon Prime Video de O Senhor dos Anéis, tem causado muita crise de ansiedade aos fãs. Isso porque a história de J.R.R Tolkien é uma das fantasias épicas mais vendidas do mundo, tendo seu autor como o pai da fantasia. Não é à toa que todos os fãs – e eu digo até aqueles que só viram os filmes – estão ansiosos para essa adaptação. 

Foto: Divulgação

Ao mesmo tempo que tem deixado muita gente ansiosa, a notícia de uma nova adaptação depois da icônica trilogia original também é motivo para uma certa preocupação. Ao contrário dos filmes vencedores de 17 Oscars, que foram dirigidos por Peter Jackson, a série da Amazon será produzida e dirigida por J.D Payne e Patrick McKay, com Bryan Cogman, um dos roteiristas de Game of Thrones, como produtor consultor ao lado de J.A Bayona. A série será gravada pela Amazon Studios, em parceria com a Editora HaperCollins, a Fundação Tolkien Estate e a NewLine Cinema, um braço da WarnerBros. Entertainment.

Foto: Divulgação

Antes de começar a contar como foi o painel Tidings from Middle-earth: LOTR on Prime and more, é importante lembrar a você que está lendo, que a série não será uma readaptação da trilogia original, mas sim uma nova abordagem, que mostrará anos antes da primeira aventura de Bilbo Baggins. Ela contará a história na época da Segunda Era da Terra Média, mais ou menos quando Sauron forjou os Anéis do Poder e seu precioso Um Anel

Confira a sinopse da série divulgada em janeiro de 2021, pela Amazon Prime.

A futura série da Amazon Studios trará para as telas pela primeira vez as lendas heróicas da mítica história Segunda Era da Terra Média. Este drama épico ocorre milhares de anos antes dos eventos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, e levará os espectadores de volta a uma era na qual grandes poderes foram forjados, reinos se ergueram para a glória e caíram em ruína, heróis improváveis foram testados, a esperança ficou pelos mais finos fios, e o maior vilão a surgir da escrita de Tolkien ameaçou cobrir todo o mundo em trevas. Começando em um tempo de relativa paz, a série acompanha um elenco de personagens, tanto conhecidos como novos, enquanto eles confrontam o muito temido ressurgimento do mal na Terra Média. Das profundezas mais escuras das Montanhas Nebulosas, às majestosas florestas da capital élfica de Lindon, ao reino-ilha de tirar o folêgo em Númenor, até os cantos mais remotos do mapa, esses reinos e personagens irão construir legados que viverão até muito depois que eles partirem.

Foto: Divulgação/Twitter: LOTRonPrime

A Amazon também divulgou alguns nomes que estarão presentes na série, dentre eles alguns bem conhecidos como Robert Aramayo, de Game of Thrones; Owain Arthur, de The Palace; Nazanin Boniadi, de Homeland; Tom Budge, de Judy & Punch; Ismael Cruz Córdova, de The Mandalorian; Ema Horvath, de Don’t Look Deeper; Markella Kavenagh, de Picnic at Hanging Rock; Joseph Mawle, também de Game of Thrones;  Lloyd Owen, de The Originals; Augustus Prew, de Kick-Ass 2; Peter Tait, de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, entre muitos outros. Dos nomes anunciados, apenas dois atores foram confirmados com seus respectivos personagens: Morfydd Clark, de His Dark Materials, como Galadriel; e Simon Merrells, de Spartacus, como Trevyn.

Foto: Divulgação/TecMundo

Painel Tidings from Middle-earth: LOTR on Prime and more

Para o painel sobre O Senhor dos Anéis, a SDCC convidou o escritor, produtor e Tolkien Host, Cliff Broadway; o editor da TheOneRing.net, Josh Long; os membros do TheOneRing.net, Jim Wert e Justin Sewell; e a quadrinista, autora e roteirista, Molly Ostertag. O site vem fazendo painéis e cobrindo todas as informações do Tolkien Universe desde 1999, o que dá uma dimensão da qualidade e quantidade de trabalho deles. Lembrando que o site é voluntário e sem fins lucrativos e o maior fórum existente sobre Tolkien, com mais de 500 mil fãs em suas redes sociais. 

Foto: Captura de Tela

Jim Wert começa o painel comentando sobre os próximos livros do universo Tolkien que serão lançados, começando pelo The Nature of Middle-Earth. O livro será lançado no dia 2 de setembro deste ano e contará com uma versão simples e o famoso box deluxe.

Essa é a mais recente versão editada, claro que não por Christopher (Tolkien, filho do autor, falecido em janeiro de 2020), mas por Carl F. Hostetter. É uma coleção de materiais não lançados“, comenta. “O que nos foi dito é que talvez responda várias perguntas interessantes que não foram respondidas antes. Coisas como a natureza dos Valar, como Numenor e Gondor estão conectados. E talvez a gente descubra quem pode deixar a barba crescer e quem não pode, como parte da lenda da Terra Média. Será um novo conteúdo e estamos muito felizes com isso“, finaliza.

Foto: Divulgação

Justin Sewell informa que esse material que será publicado são textos que Christopher Tolkien colecionou e guardou ao longo do tempo e entregou para Carl Hostetter dizendo que essas deveriam ser as últimas palavras do professor J.R.R Tolkien. Jim complementa.

Tolkien escreveu tantas coisas em uma confusão de histórias e eu acho que é compreensível que eles publiquem edições tardias de coisas que nunca foram publicadas e que estão soltas por aí, mas pelo menos por enquanto, isso é o que nós vamos ganhar, então vai ser legal!”, comenta Justin.

A sinopse do livro fala que são escritos feitos por J.R.R Tolkien sobre a “natureza” da Terra Média, nos dois sentidos da palavra: tanto metafísica quanto natural/histórica. O livro irá cobrir diversos assuntos diversos que todos os fãs precisam saber, incluindo a imortalidade dos elfos, que é algo muito discutido nos fóruns sobre o universo de O Senhor dos Anéis.

O próximo livro, lançado em 9 de junho, se chama The Worlds of J.R.R Tolkien, do autor John Garth. Esse livro é um livro sobre os mundos de Tolkien e o mundo em que ele próprio viveu.

É interessante, na perspectiva de quem está lendo, você começa a ver que Tolkien não criou só as lendas de O Senhor dos Anéis e Terra Média, ele teve experiências e as trouxe para dentro de suas histórias do jeito único dele. Eu recomendo muito esse livro porque é meio que não necessariamente quebra o mito do criador, mas nos mostra que ele era um homem real, vivendo em um mundo real, incluindo algumas de suas histórias pessoais“, completa Justin.

Foto: Divulgação/Tobias M. Eckrich

Seguindo com os anúncios, Cliff Broadway conta sobre o próximo lançamento: There’s a Hole in my Bucket – A Journey of Two Brothers. O livro foi escrito por Royd Tolkien, bisneto de J.R.R Tolkien, e conta a história dos irmãos Royd e Mike. Para quem não sabe, Mike Tolkien faleceu em decorrência de sua doença Esclerose Lateral Amiotrófica ou ALS. O livro será lançado no dia 1 de agosto de 2021, pela editora A Little. Royd também participou dos filmes O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, como um soldado de Gondor, e em O Hobbit: A Desolação de Smaug.

Royd tinha uma história extraordinária para contar sobre seu irmão. Antes de mais nada, vamos dizer que ALS (Esclerose Lateral Amiotrófica ou Doença de Lou Gehrig, mesma doença que tirou a vida do famoso astrofísico Stephen Hawking) é uma doença horrível e todo mundo provavelmente lembra do Ice Water Bucket Challenge, um desafio que rapidamente virou fenômeno da internet para sensibilizar sobre os riscos da doença e arrecadar dinheiro para o estudo da doença“, comenta Cliff.

Foto: Divulgação/independent.co.uk

Os fãs provavelmente sabem que foi essa a doença que tirou a vida do irmão de Royd, Mike, e antes do falecimento dele, ele pediu para que seu irmão, em um grande espírito de aventura, para participar dessa lista maravilhosa, uma lista dos sonhos, de atividades e desafios físicos e aventuras incríveis ao redor do mundo. Royd cumpriu todos itens da lista. Em homenagem a seu irmão, Royd viajou o mundo e filmou um documentário incrível e a Amazon pediu para que ele escrevesse sua própria história. O documentário será lançado também pela Amazon e narrado por Benedict Cumberbatch”, finaliza.

Foto: Divulgação/Facebook: There’s a hole in my bucket

“Isso é basicamente a Amazon avisando que eles não garantiram apenas os direitos de O Senhor dos Anéis, mas também que estão empenhados em apoiar toda a família em seus projetos pessoais”, completa Justin.

E se os fãs pensam que os anúncios vão parar por aí, estão completamente enganados. No último mês, um anúncio sísmico, como Cliff classificou, foi feito e quebrou a internet: The War of the Rohirrim. Produzido também pela NewLine Cinema e pela WarnerBros. Entertainment, em parceria com a Sola Entertainment, o longa vai contar a história de Helm Hammerhand, um dos mais lendários reis de Rohan. O filme, dirigido por Kenju Kamiyama vai ser um anime, e se passará Eras antes da história da primeira trilogia, filmada por Peter Jackson

Foto: Divulgação

Se você quiser ler sobre as guerras, o melhor lugar para ir é ao apêndice do livro O Senhor dos Anéis, mais precisamente no Apêndice A, Seção 2. Lá você irá encontrar tudo o que precisa saber sobre os Rohirim e sua história“, comenta Jim. “Diferentemente do primeiro rei Eorl, Helm Hammerhand é o único que é mencionado mais vezes e a história é um pouco sombria. Se passa em uma Era onde Rohan havia se estabelecido como aliado de Gondor e sofreu ataques de forças do Leste e Dunlendings do Oeste, Corsários de Umbar. Ao mesmo tempo, tem uma história paralela sobre um casamento forçado entre Helm Hammerhand e a filha de um lorde e Helm se recusa”, finaliza. 

A série original Amazon Prime, O Senhor dos Anéis 

 Agora sim, o momento em que os fãs do Universo Tolkien mais esperavam: a série sobre a Terra Média, da Amazon Prime, uma das séries mais caras já produzida. Segundo o TheOneRing.net, a Amazon pagou para a família de Tolkien em torno de 250 milhões de dólares e desembolsou, pelo menos, mais um bilhão de dólares para as filmagens. A série já tem três temporadas anunciadas, com possibilidade de spin off, e com produção também na Nova Zelândia. 

Eles começaram a filmar dois meses antes da pandemia começar e tiveram que parar por conta do novo Coronavírus“, informa Jim . “Os atores e produtores tiveram que decidir se ficariam juntos ou se iriam para casa. Todos eles ficaram na Nova Zelândia, e iam filmando de acordo com o que acontecia. Quando a pandemia dava uma trégua, eles filmavam. Se o lockdown voltasse, eles paravam. Então, esse tem sido um grande teste de habilidades de produção e atuação entre a equipe“, finaliza.

Foto: Divulgaçã

O episódio piloto está sendo filmado novamente porque algumas cenas não funcionaram, então eles foram obrigados a escalar todo o time de atores novamente. As filmagens estão marcadas para serem retomadas em agosto e, para a primeira temporada, a série contará com três diretores: JA Bayona, nos episódios 1 e 2; Wayne Che Yip, nos episódios 3, 4 e 5; e Charlotte Brandstrom, nos episódios 6, 7 e 8. Jim Sewell ainda informou que o último episódio da primeira temporada precisa ser lançado até outubro de 2022, então ele acredita que a série será lançada em meados de julho ou agosto de 2022. 

Um dos anúncios mais aguardados dos fãs é sobre a participação de Sir Ian McKellen, como Gandalf. O ator respondeu que não disse sim porque ninguém o perguntou. Segundo Sir Ian, ele gostaria de voltar para a Terra Média no papel do mago branco. Cliff, amigo pessoal do ator, respondeu essa pergunta.

Oh, não. Não, ele está nos palcos em Londres com os teatros recém-reabertos. Ele está ocupado fazendo o que ele ama mais do que qualquer coisa, fazendo Shakespeare. Então não, eu não espero que Gandalf ou Ian Mckellen cheguem perto deste projeto na Amazon Prime, pelo menos não na primeira temporada“, explicou Cliff. “Cara, seria uma boa surpresa se eles tivessem um choque na segunda temporada, ‘Ei, aqui está Gandalf’“. Será?

https://www.youtube.com/watch?v=vLqT-addAm8

Também segundo o site TheOneRing.net, Sauron, o maior vilão das histórias de Tolkien, também não aparecerá na primeira temporada. Parece que teremos que esperar todas as temporadas saírem para ver o que vai acontecer.

O que vocês esperam para a série d’O Senhor dos Anéis? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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 SDCC | Como os quadrinhos de O Quarteto Fantástico ajudaram a criar o Universo Marvel como conhecemos hoje

O painel Marvel: Universe of Super Heroes Exhibition–the Fantastic Four and Beyond aconteceu ontem (24) e contou um pouco sobre a história da Marvel, desde a publicação de seu primeiro quadrinho, em 1939

 

Marvetes de plantão, esse painel é para vocês! Em comemoração aos 60 anos do primeiro quadrinho de O Quarteto Fantástico, a SDCC trouxe um painel sobre o Universo Marvel, com moderação do professor Benjamin Saunders, curador chefe da Exposição Marvel: Universo dos Super Heróis que está em exibição no Museum of Science and Industry, em Chicago, nos Estados Unidos. A Mostra, a maior exibição sobre o assunto já existente, conta com infográficos, bonecos de cera em tamanho real dos personagens icônicos do Universo Marvel, interações com cenas dos filmes, famosos adereços dos filmes e diversos desenhos originais de histórias da Marvel, desde o primeiro quadrinhos, lançado em 1939. A exibição dá ao fã um verdadeiro espetáculo de informações sobre os 80 anos de quadrinhos, filmes e colecionáveis.

Foto: Captura de tela

Para falar sobre os quadrinhos d’O Quarteto Fantástico e como essa revista moldou a Marvel Universe como conhecemos hoje, o professor Saunders chamou para o painel o vice presidente e editor executivo da Marvel, Tom Brevoort. Juntos, eles deram um panorama de como a primeira revista lançada em 1961, The Fantastic Four #1, foi o pontapé inicial para o que chamamos hoje de A Era Marvel, o que deu início a tudo que veio depois. É importante frisar, segundo Benjamin Saunders, que o Universo Marvel não existiria sem a importante publicação de quadrinhos de super heróis, em 1939, de Martin Goodman, editor estadunidense de revistas de ficção pulp e histórias em quadrinhos, chamada Marvel Comics.

Os super heróis saíram de moda nos anos 1950 e a indústria de revistas em quadrinhos passou por períodos de turbulência, o que fez com que a empresa diminuísse mais ou menos 20% seu pico de produção e houve um período em que as pessoas, como o Stan (Lee, escritor, editor-chefe e presidente da Marvel Comics) consideraram deixar a indústria de quadrinhos“, comenta Saunders.

Em 1961, Martin Goodman, que é o dono da Marvel, vendo que, de repente, as vendas de quadrinhos de super heróis – que já não eram tão grandes – começaram a cair, virou para seu editor e falou ‘Stan, nós deveríamos pegar um pedacinho de tudo isso para nós e deveríamos fazer uma revista em quadrinho de super heróis!’. Ao mesmo tempo, Jack Kirby (renomado desenhista, roteirista e editor de histórias em quadrinhos) acabou trabalhando para a Marvel, fazendo basicamente histórias ficção científica, faroeste e romances,  viu que a Marvel não estava bem e constantemente falava que precisavam fazer algo novo e renovar a companhia“, comenta Tom Brevoot, vice presidente da Marvel.

Foto: Divulgação

Essa confluência de elementos se uniram para trazer de volta o mercado de super heróis. Kirby já estava interessado em fazer mais coisas e Stan estava se sentindo um pouco inquieto e em dúvida sobre sua posição no mundo e ele teve algumas conversas com sua esposa, Joan, em que ela lhe disse ‘olha, esse é o seu trabalho. Em vez de tentar arranjar desculpas para sair, por que não usa esse tempo para o trabalho que você está fazendo?‘”, finaliza.

Foto: Divulgação

Saunders continua o painel comentando que, hoje em dia, é necessário um pouco de imaginação histórica para entender completamente o quão inovador foi O Quarteto Fantástico #1. Lembrando que, para os fãs, o filme sobre o quarteto de super heróis é um dos piores da história do cinema, tendo pouco mais de 27% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Se você olhar para a capa da primeira revista e tentar imaginar como eles seriam se comparados a outros livros de super heróis do passado, seria difícil dizer apenas olhando para a capa que essa seria uma revista de super heróis“, comenta Saunders. “Para começo de conversa, nenhum dos personagens está usando trajes, que era algo que Stan e Jack deliberadamente decidiram tirar da fórmula quando eles lançaram essa série. O monstro gigante cobre a maior parte da capa, o que coloca na mente do público o tipo de monstro que Stan e Jack estavam produzindo nos últimos dois anos. Mas aí quando você pega o livro e o abre, você precisa ler as primeiras 89 páginas para entender que os personagens que estão ali são realmente os heróis“, finaliza.

Ele ainda continua dizendo que um outro aspecto inovador dessa primeira edição “é a tensão entre os membros da equipe, a hostilidade entre Ben Grimm (O Coisa) e Reed Richards (Senhor Fantástico) acaba se tornando completamente física ao recontar a história original no meio do livro“. Os fãs estão sempre acostumados a ver que os membros da equipe nem sempre se dão bem – alô, Capitão América e Homem de Ferro, estamos de olho -, mas naquela época esses conflitos não existiam, o que fez com que esse primeiro livro fosse completamente inovador dentro do setor.

Leitores de outros quadrinhos de super heróis nunca tinham lido ou vivenciado esse tipo de conflito entre os personagens. Essa representação de tensão entre os membros da equipe é uma característica ainda maior do livro, o que aumenta a capacidade de energia mental necessária para lidar com certas situações“, comenta Saunders.

Foto: Captura de tela

No caso d’A Coisa, ele foi um dos primeiros, se não o primeiro, personagem super heróico que não quer ser um super herói e que vivencia sua transformação como uma forma de trauma e depressão, o que o deixa profundamente solitário e isolado. Ao mesmo tempo, é claro que O Coisa é, de outras formas, uma grande fonte de comédia e humor. O fato de que ele fala em um idioma próprio que sempre nos lembra que, embora ele seja um monstro gigante laranja, com pele rochosa, ele também é um cara o Lower East Side, cuja voz e forma de falar nos lembra constantemente que é exatamente isso que ele é, um cara pobre que parece um monstro gigante“, conclui.

Saunders também menciona que a combinação de tragédia e comédia, que hoje conhecemos como dramédia, nunca tinha sido vista antes dentro do gênero de super heróis nas revistas em quadrinhos, o que acabou abrindo as comportas para uma nova abordagem para esse tipo de fantasia e se tornou um elemento essencial do que hoje é chamado de Fórmula Marvel.

Em termos do gênero de super heróis, isso (a dramédia)  realmente inicia com o trabalho de Stan e Jack n’O Quarteto Fantástico“, diz Saunders.

https://www.youtube.com/watch?v=o32iRA7SZJU

Em todos as revistas de super heróis até aquele momento, basicamente tinham pessoas adquirindo super poderes e combatendo o crime porque essa era a única coisa que as pessoas imaginavam que os heróis podiam fazer“, complementa Tom Brevoort. “A ideia dos superpoderes não serem algo benéfico era algo que ninguém havia explorado antes e isso agradou os leitores. O Quarteto Fantástico eram quatro pessoas diferentes, com poderes diferentes, e eles se encaixavam em um arquétipo de família, mas a verdade é que eles não eram tão estáveis assim. Reed era um herói padrão, mas era um pouco asfixiante e intelectual; Sue era a única mulher da equipe, e ela acabou sendo o interesse romântico no famoso triângulo amoroso entre ela, Namor (o príncipe Submarino) e Reed Richards; Seu irmão mais novo era o Tocha Humana e era um adolescente e foi retratado assim, um garoto inteligente e cabeça quente; e o último personagem era O Coisa, que foi o personagem injustiçado. Digo, você se tornar invisível ou conseguir se esticar todo é muito legal, mas se você não quiser, você não precisa usar seu super poder e O Coisa era O Coisa o tempo inteiro e isso fez com que ele ficasse preso nesse corpo monstruoso o dia inteiro, todos os dias. Por conta disso, ele tinha uma atitude horrível, o que acabou o tornando um dos personagens mais populares“, finaliza.

Foto: Divulgação

Tom considera que O Coisa, e o Quarteto Fantástico como um todo, como uma explosão de imaginação de Jack Kirby e uma tremenda visão e linguagem visual dos quadrinhos combinado com a experiência de Stan, especialmente no que tange ao humor adolescente dos quadrinhos, onde ele deu personalidades individuais aos personagens. Para Saunders, O Quarteto Fantástico serviu não só como mastro para o Universo Marvel, mas também como um grande laboratório cultural nos aos 1960. Foi o lugar em que Stan e Jack inventaram dezenas de personagens e conceitos que se mantiveram centralmente importante para a Marvel. Os quadrinhos da série do Quarteto se tornaram o livro que melhor combinou elementos entre o cósmico e o cotidiano; o vasto e espetacular e desconhecido; e o local e doméstico. Todos esses detalhes em um só mundo.

Marvel: Universe of Super Heroes Exhibition – the Fantastic Four and Beyond

Para os fãs de longa data da Marvel, o conceito de mundo fantástico e mundo em que vivemos é algo que aparece em, praticamente, todos os filmes e quadrinhos. Em Os Vingadores, por exemplo, os heróis estão lutando contra a horda de chitauri, uma raça alienígena, no meio da cidade de Nova York; O Homem Aranha é conhecido como o vizinho amigável; a Viúva Negra passou por apuros em Budapeste. Essa mistura de real com imaginário não é algo estranho para os fãs da Marvel e a ideia da Exposição Marvel: Universo dos Super Heróis é trazer exatamente esse contraste e mostrar como funciona a mente brilhante dos criadores dos filmes e séries do Universo Marvel.

Foto: Captura de tela

Depois de mostrar um pouco da história dos anos inicias da Marvel, lá nos anos 1930, você vira e dá de cara com uma escultura de tamanho real do Ben Grimm dormindo, enquanto lê um livro, enquanto atrás dele, tem uma janela onde a ação do Universo da Marvel está se desenrolando“, conta Saunders.

Foto: captura de tela

A nossa ideia era dar para as pessoas esse sentido de que eles poderiam visitar O Coisa em casa, dentro do espaço que era, ao mesmo tempo, um que eles reconheceriam, um espaço doméstico e, por outro lado, um espaço em que logo atrás da janela coisas extraordinárias estão acontecendo. Com essa introdução sobre O Quarteto Fantástico nessa galeria interativa, nós encaramos como uma oportunidade para tecer juntos diferentes fios: a história real da empresa e a forma como O Quarteto Fantástico emergiu naquele momento de crise e, essencialmente, transformou a receita da companhia; e também as histórias fictícias desses personagens enquanto eles estão sendo desenvolvidos a partir daquele momento, em 1960“, conclui.

Os curadores montaram a Mostra de uma forma a entregar para os fãs a melhor experiência, com diferentes níveis de narrativa e, ao mesmo tempo, exibir as partes mais importantes da história dos personagens. Ao lado da ala do Quarteto Fantástico, está a ala do Pantera Negra, um personagem que foi apresentado pela primeira vez em 1966, nas páginas dos quadrinhos do Quarteto.

Foto: Captura de tela

No centro da galeria, está exposta uma estátua em tamanho real do Pantera, para que as pessoas possam interagir e tirar suas fotos e também é possível visualizar artes originais exclusivas, incluindo a capa em que mostra o Pantera Negra desenhado por Jack Kirby.

Foto: Captura de tela

Ao lado, tem mais duas páginas de artes originais de Billy Graham (o primeiro artista e desenhista afro-americano, criador do Black Panther, a criar um personagem para a Marvel). Além dos desenhos, os fãs podem admirar os adereços e trajes utilizados no filme do Pantera Negra como, por exemplo, o traje, criado pela designer Ruth Carter, usado por Chadwick Boseman no longa.

Foto: Captura de tela

Para quem não conhece a história da Marvel, a exposição é uma ótima oportunidade para entender o por quê desse universo ser tão apreciado e admirado. A criação de tantos personagens incríveis que mudou a vida de uma legião de fãs ao redor do mundo. É absurdamente fascinante entender os motivos de Stan Lee ser tão apaixonado por seu trabalho e, se nos permite um comentário, é um belo tapa na cara dos haters de O Quarteto Fantástico descobrir que, na verdade, a Marvel só existe por causa deles. É, fandom, precisamos respeitar nossas origens!

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/First Comics News

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SDCC | Amazon Prime divulga pôster da nova série original, A Roda do Tempo

Série estreia no Amazon Prime em novembro e ganhou um pôster exclusivo durante a SDCC

O girar da Roda do Tempo não tem inícios nem fins” Para os fãs da obra de Robert Jordan, o girar da Roda tem uma excelente notícia: durante a SDCC, a Amazon Prime divulgou ontem (23) o cartaz oficial da série original A Roda do Tempo. A exibição aconteceu durante o painel sobre a produção da Comic-Con@Home, e o produtor da série, Rafe Judkins, confirmou que a Amazon Prime transmitirá exclusivamente A Roda do Tempo a partir de novembro, em mais de 240 países. 

Foto: Divulgação/Amazon Prime

A Roda do Tempo é uma das séries de fantasia mais populares dos últimos tempos. Escrita pelo autor americano Robert Jordan e lançada em 1990, a série se passa em um mundo épico e extenso, onde apenas algumas mulheres têm permissão de acessar a magia existente. Ela contará a história de Moiraine (Rosamund Pike), membro da poderosa organização feminina Aes Sedai e sua jornada ao chegar à pequena cidade de Dois Rios e sua perigosa aventura com cinco jovens, um dos quais salvará ou destruirá a humanidade, confirme foi profetizado como o Dragão Renascido.

Com seis livros já publicados pela Editora Intrínseca, a série passou das mãos de Robert para Brandon Sanderson, após o autor morrer em 2007. Brandon foi escolhido pela esposa de Jordan, e continuará a série a partir do 12º livro, utilizando manustritos deixados por Jordan. O 12º livro seria o último da saga, mas Sanderson resolveu dividi-lo em três partes.

A série original Amazon Prime será produzida por Rafe Judkins (Agents of S.H.I.E.L.D, Hemlock Grove), Larry Mondragon e Rick Selvage, da Red Eagle Entertainment; Mike Weber (JumanjiPróxima Fase); Ted Field, da Radar Pictures (JumanjiPróxima Fase); Darren Lemke (Shazam!GoosebumpsMonstros e Arrepios); Marigo Kehoe e Uta Briesewitz também servirão como produtores executivos, com Briesewitz definido para dirigir os dois primeiros episódios. Rosamund Pike atuará como produtora e Harriet McDougal e Brandon Sanderson como produtores consultores e contará com Rosamund Pike, Alexandre Willaum, Johann Myers, Madeleine Madden, Marcus Rutherfordm,  Barney Harris, Zoë Robins, Josha Stradowski, Daniel Henney  Priyanka Bose, Taylor Napier, Emmanuel Imani, Hammad Animashaun, Álvaro Morte, Pasha Bocarie, Jennifer Preston, Izuka Hoyle, Sophie Okonedo, Kae Alexander, Clare Perkins, Peter Franzen e Kate Fleetwood. 

Estamos muito ansiosas para assistir A Roda do Tempo. E você? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Omelete

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SDCC | As mulheres por trás dos projetos para TV e cinema

Conheça as mentes brilhantes que fazem parte da produção de séries de sucesso das telinhas e como elas usam seu poder para transformar o mundo do entretenimento em um painel exclusivo na SDCC

Antes de começar a escrever sobre o painel The Women Behind Film/TV Projects (As Mulheres por trás dos Projetos para TV/Filmes, na tradução literal) que aconteceu hoje (24), na SDCC, gostaria de fazer um teste com você. Feche os olhos e pense na sua série/filme/novela favorita? Agora me responda: você sabe quem produz?

Geralmente, quando falamos de grandes sucessos como Liga da Justiça, produzido por Zack Snyder, ou qualquer filme da Marvel, produzido pelos irmãos Russo, vemos que por trás das câmeras tem algum diretor, roteirista ou produtor homem, certo? Bom, errado! As mulheres estão conquistando espaço em um mundo majoritariamente masculino. Cada vez mais é possível ver que a mente brilhante por trás de grandes sucessos é do sexo feminino e como elas tiram de letra a tarefa de trazer mais inclusão, diversidade e empoderamento para dentro da indústria.

Pensando nisso, a San Diego Comic Con e o 2nd Annual Hollywood Game Changers trouxeram para o painel desse ano cinco mulheres que são produtoras, roteiristas, designers, diretoras  e supervisoras de diversos sucessos das telinhas para falar exatamente como é ser mulher, trabalhar e ser a mente por trás de tantas cenas incríveis que vemos. Apresentado por Joy Donnell, co-fundadora do Center for Intersectional Media Enterteinment, o painel contou com a presença de Mairzee Almas, diretora dos episódios cinco e seis da série de sucesso Shadow and Bone, da Netflix; Jeriana San Juan, figurinista da série original Netflix, Halston; Macy Schmidt, orquestradora e diretora musical de Ratatouille: The TikTok Musical; Jennifer Smith, supervisora musical da série Why Women Kill e Deadly Illusions; e Monica Sotto, designer de produção da série de comédia Drunk History.

Foto: Captura de tela

Logo no início do painel, elas começam falando um pouco sobre seus respectivos trabalhos e como é ser mulher dentro da indústria holywoodiana.

Essa é uma pergunta complexa. Eu posso falar apenas da minha própria experiência. Ser uma mulher dentro dessa indústria, e da minha indústria em particular que é figurinista, não é tão raro. O que eu encontro pela minha experiência é que não existe uma grande representatividade de mulheres latinas, negras, asiáticas“, comenta Jeriana San Juan, figurinista da série original Netflix, Halston. “Honestamente, essa parte sempre foi meio assustadora. Digo, sempre foi assustadora pra mim porque nunca existiu ninguém que eu realmente conseguisse me identificar dentro desse negócio. Muitas mulheres sim, com certeza, mas particularmente dentro do mundo das figurinistas têm uma camaradagem   entre elas de um jeito muito único. Mas acho que a gente se conecta mais como pessoas criativas e isso é algo que eu sempre senti como se minha voz é facilmente ignorada como figurinista porque eu tenho minha própria experiência com script que eu divido com os diretores primeiramente, mas quando você tá na mesa (de leitura de script), é legal você fazer com que seja ouvida porque você está lá por uma razão e, como mulher, eu acho que às vezes, talvez sejamos treinadas para não fazer isso, mas tudo é uma colaboração dentro da indústria.”, finaliza.

Foto: Divulgação/Instagram: Jeriana San Juan

Acho que na minha área em particular, as mulheres são bem menos representadas. Digo, eu lembro de crescer indo para os shows na Broadway e eu sempre abria o programa e via toda a lista de nomes e ver quem ganhava os créditos e acho que nunca foi surpresa que, tantos anos depois, eu não tenha mentoras femininas na minha área“, comenta Macy Schmidt, diretora musical de Ratatouille: The TikTok Musical. “Nos últimos dez anos na Broadway, temos apenas uma orquestradora mulher em um show em algum momento e não tem nenhuma mulher negra fazendo esse trabalho. Sim, eu acho que, de um lado, nunca foi mais um momento mais equitativo na história do show business para ser uma mulher nessa indústria, mas, ao mesmo tempo, eu penso muito sobre como eu torço para que a próxima geração de mulheres que estão fazendo esse trabalho que nós fazemos não tenha as mesmas respostas que temos agora em painéis iguais a esse. Ser uma mulher dentro dessa indústria, para mim, é boa parte pensar que o que estamos fazendo está mudando o cenário para a próxima geração de mulheres e um pouco disso é realizado apenas por ter mulheres alcançando novos patamares de sucesso“, finaliza.

Foto: Divulgação/Instagram: Macy Schmidt

O que Macy fala sobre os programas de shows da Broadway é algo que dá pra ser visto em quase todos os cenários dos do mundo do entretenimento. Não existem muitas mulheres sendo citadas em cargos efetivos. Maizree Almas, diretora de Shadow and Bone, respondeu que espera que, “com o tempo, esses painéis não aconteçam mais e que sejam irrelevantes no futuro, mais ou menos como perguntar o que você acha de ser morena dentro da empresa em que trabalha“. Ontem (23), a SDCC teve um dia com painéis recheados de mulheres do alto escalão de Hollywood conversando sobre seus trabalhos, sobre a inclusão de mais personagens femininos e a sexualização delas nas telas. Você pode conferir tudo o que foi falado clicando aqui.

Joy Donnell continuou o painel perguntando qual foi o momento mais marcante da carreira das entrevistadas, dentro da própria jornada pessoal, que elas sentiram que elas estavam no lugar certo. Macy respondeu primeiro.

Sabe, eu nunca pensei que fosse responder isso nesse tipo de pergunta, mas a pandemia, com certeza, foi um momento marcante na minha carreira pessoal“, diz. “Eu fiquei andando em círculos, trabalhando em grandes shows em que me senti sortuda por trabalhar, servindo às visões das outras pessoas, e foi só quando eu tive aquele espaço que eu percebi que eu não tinha criado nada que fosse meu e isso meio que “os grandões que estão na mesa nem sempre vão abrir espaço pra gente“. E eu fiquei pensando que dentro da indústria tem essa escada e eu vou trabalhar muito para subí-la e é até meio brega, mas construa sua própria escada e sua própria mesa, sabe? Eu fiz muito isso já e acabei andando em círculos, trabalhando para as outras pessoas, para os sonhos delas. Eu, finalmente, comecei a aprender a construir minha própria escada. Eu fundei uma orquestra majoritariamente feminina e negra e consegui financiamento para continuar com o projeto e lancei durante a pandemia. Isso se tornou uma grande parte da minha vida. O momento mais marcante pra mim foi entender que os sistemas e escadas existentes não foram feitos para que mulheres e pessoas pretas tenham sucesso“, finaliza.

Joy, então, perguntou sobre os trabalhos individuais de cada uma, o que elas estão fazendo ultimamente durante esse período criativo para chacoalhar o sistema. Para Mairzee, que é diretora de Shadow and Bone, Joy perguntou como foi dirigir a série e qual o foi a abordagem que ela utilizou para contar a história nas cenas em que os personagens tiveram momentos íntimos.

Historicamente, as mulheres têm sido usadas como dispositivos de enredo e, geralmente, elas são bastante objetificadas e em Shadow and Bone esse não é o caso. Claro que nossa personagem principal, Alina, tem muita influência e era muito importante para mim, como diretora, e também com um elenco e público tão jovem, certificar que nosso personagem tivesse influência como indivíduo e também fazendo escolhas e sentindo as consequências delas. E também a noção de consenso estava muito clara e, frequentemente, fazíamos um teste em que pensávamos “se trocássemos nossos personagens femininos pelos masculinos, eles continuariam em pé?”, ou seja, se você diz que o personagem masculino não é tão ativo, então você tem que dizer isso sobre os personagens femininos também“, comenta.

Foto: Divulgação/Website: Mairzee Almas

Joy segue a entrevista falando com Monica Sotto, designer de produção da série de comédia Drunk History. Monica foi indicada para um Emmy no ano passado por sua atuação em Drunk History e Joy reitera que ela poderia estar trabalhando com qualquer época, em qualquer hora. Joy complementa dizendo que acha que precisa de muita pesquisa, interpretação e reinterpretação histórica. Ela, então, pede para Mônica contar um pouco sobre esse trabalho.

É realmente desafiador para todo mundo porque apenas dar uma ideia para todos é meio que, veja, são 14 páginas de script e nós podemos ter, mais ou menos, 15 sets para esse parâmetro de script e nós filmamos tudo isso em um único dia e pode ser que tudo fique bom ou ruim em um dia. Nós tentamos escolher locações ou palcos em que a gente possa ficar, pelo menos, três dias… ou seja, você está tentando filmar diferentes épocas, em diferentes sets, em diferentes histórias em uma grande locação, então se você mora em Los Angeles, nós usamos muito os ranchos da Disney, vamos em mansões históricas. Precisamos de muitos locais internos e externos, então não existe um set permanente e o jeito mais simples é, geralmente o jeito mais fácil. Dependendo do que estamos filmando, tem muita pesquisa, muitas visitas à biblioteca e ao Google“, comenta.

Foto: Divulgação/Instagram: Monica Sotto

Para finalizar, Joy conversa com Jennifer Smith, supervisora musical da série Why Women Kill e Deadly Illusions, e pergunta uma das maiores curiosidades dos fãs: como ela sabe que encontrou a música certa para cada série.

O que é mais legal do áudio, pelo menos da forma como eu trabalho, é que com ele nós estamos criando um universo através do som. Então, o áudio é algo muito importante. Quando você vê algo sem som , todo mundo acha esquisito porque, mesmo no nosso mundo, nós não temos um silêncio absoluto, tem sempre algo tocando. Eu amo criar esse universo através do som. É um processo realmente colaborativo. Eu falo muito com os meus produtores, meus diretores, com o autor, se ele estiver envolvido, nós temos essa conversa em que falamos sobre os plots e personagens e eu crio as histórias, por exemplo, essa pessoa cresceu ouvindo esse artista em particular porque o pai dele o apresentou. Eu crio playlists sobre as histórias de personagem para me ajudar a entender o que o produtor, autor ou diretor está visualizando. E o som é tão interessante tanto quanto a música porque todo mundo fica “oh, eu amo essa música”, mas a música eleva a história e o personagem, então quando você coloca uma música em uma foto nem sempre funciona. É realmente sobre criar essa comunicação e essa língua entre os colaboradores... Para mim, do jeito como eu trabalho, tudo é intencional, mesmo sendo apenas uma música de fundo que eu uso em uma cafeteria, por exemplo, que são pequenos easter eggs que ajudam a contar a história. Em Deadly Illusions, na cena do shopping, tem uma música de uma banda indie e as letras eram exatamente o que a personagem Mary estava pensando de Grace naquele momento“, diz.

Foto: Divulgação/Instagram: Jennifer Smith

Para esta que vos escreve, poder participar de um painel em que grandes mulheres do cinema falam de seus próprios trabalhos e em como elas conduzem as cenas com maestria, só me mostra que precisamos ter mais mulheres no comando. É incrível ver o que elas podem realizar, em um mundo em que a maioria dos cargos são compostos por homens. Aqui no Entretetizei, somos mais de 30 mulheres trabalhando em conjunto com um só objetivo: informar você, leitore, sobre as maiores novidades do mundo do entretenimento e é incrível ver a habilidade e o empenho de cada uma de nós para fazer acontecer. Por isso, um conselho que eu dou para você que está lendo: consuma obras de artistas femininas! Vejam mais filmes com personagens principais femininos; leiam livros de autoras; comprem e ouçam discos de cantoras e ajude o movimento a continuar crescendo. As mulheres precisam – e merecem – de mais espaço!

Gostou do painel? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/SDCC

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Entretenimento Música Notícias

Nina Fernandes lança seu primeiro single, Você Vai Gostar de Mim

Faixa de Nina Fernandes já está disponível em todas as plataformas digitais e fará parte do próximo álbum da cantora

 

Vocês, com certeza, vão gostar dela! A cantora e compositora Nina Fernandes lançou ontem (23), seu mais novo single, Você Vai Gostar de Mim. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais e vem acompanhada de um clipe futurista inspirado em obras como Barbarella e Star Trek, produzido pela Killers e dirigido pelo duo Lumo. O clipe foi filmado nas cidades de São Paulo e Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, e você pode conferir no link abaixo.

Escrevi Você Vai Gostar de Mim em 2018, quando me apaixonei por um artista,  de outra cidade, que não dava a menor bola pra mim“, conta Nina. “Então a música virou uma espécie de canto da sereia: durante meses eu a cantava sozinha, quase como reza, pra ver se me ajudava a superar. Hoje, três anos depois, eu entendo como aquele sentimento era desproporcional até em relação ao quanto eu conhecia o  cara! Nunca fomos próximos. Acho que me apaixonei porque ele era a projeção daquilo que eu idealizei pra mim: misterioso, descolado, fã de música, de cinema… Nessa época, principalmente, quase todas as minhas músicas obedeciam a esse padrão: eu falava sobre esse cara, mesmo antes de ele entrar em cena na minha vida real. Eu inventava, sonhava com essa ideia – e escrevia. Por isso que, agora, no clipe de Você Vai Gostar de Mim, eu quis mostrar um pouco do personagem (só o tênis cano alto, o visu descabelado). Porque achei mais interessante as pessoas verem com a mesma limitação com que eu o enxergava”, finaliza.

A nova música possui diversas referências ao folk, indie, e indie rock, e Nina conta como encontrou seu estilo. 

Minha cantora favorita e inspiração durante as gravações de Você Vai Gostar de Mim (e de todo o meu disco) é a Phoebe Bridgers. Ela, Bon Iver, Sylvan Esso e Sufjan Stevens não saem das minhas playlists. E a sonoridade deles é minha conselheira, enquanto eu durmo à noite“, comenta.

Foto: Divulgação

Sobre as expectativas para este lançamento, a cantora conta: “Minha expectativa é de que, quem ainda não conhece o meu trabalho, como o próprio nome da música sugere, venha a gostar de mim. Eu espero que ela possa cativar os fãs de folk e de MPB, assim como os de lo-fi e da música eletrônica. Acho que ela mistura muitas das minhas influências, e acredito que ela tenha uma linguagem bastante acessível. O desejo e a busca pela retribuição de uma paixão – capaz de nos levar a outros mundos por alguém – é um tema bastante universal. Acho que todo mundo é capaz de se identificar um tantinho que seja, com essa história. Fora que a ‘sofrência-pop-fofa’, como eu gosto de chamar, já está entre os temas mais requisitados pelo meu público desde que eu lancei ‘Cruel’, minha primeira música de trabalho. Por isso eu também espero agradar quem já me acompanha há mais tempo. Tô feliz DEMAIS com esse lançamento“, finaliza.

Com apenas 21 anos, Nina é cantora, compositora e instrumentista e suas músicas fizeram parte de trilhas sonoras de grandes programas da TV, como a novela Tempo de Amar, da Globo, com a música Cruel; Malhação, com a música Beijo; e o single Casa entrou na trilha sonora do filme Pai em Dobro, lançado pela Netflix e baseado na obra de Thalita Rebouças.

“Sempre quis ser cantora. Desde criança a música é a minha vida. Comecei a compor aos oito anos. Como profissão, aos 15 anos, lancei o meu primeiro disco aos 17, com a Som Livre. Em 2019, fiz minha primeira turnê pelo Brasil. Foi a turnê de divulgação de Digitando…, meu segundo disco, lançado no mesmo ano.  Entre os momentos mais emocionantes da minha carreira, definitivamente estão: ouvir “Cruel” na novela pela primeira vez (ela foi trilha da personagem Tereza, em “Tempo de Amar”); cantar no festival NAVE (promovido pelo duo AnaVitória) em 2019, para 8.000 PESSOAS ao lado dos amigos queridos da Hotelo; ouvir “Casa”, em dois momentos cruciais do filme “Pai Em Dobro” da Netflix; e escutar qualquer das minhas músicas nas rádios desse Brasil imenso. Espero poder colecionar muitos momentos como esses na vida, ao longo da minha carreira.

Meu maior sonho é não ter que parar de trabalhar nunca no que eu amo fazer. Poder criar, cada vez mais, com pessoas que eu admiro, ídolos ou amigos – quem sabe até, um dia, estar ao lado das tantas referências que me inspiram em minhas músicas. E ainda quero viajar”, finaliza.

Foto: Divulgação/YouTube

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Livros Notícias

Duna: filme de Denis Villeneuve ganha trailer e pôster

Com estreia marcada para 14 de outubro, Duna se baseia no livro homônimo de Frank Herbert e conta com grande elenco

 

“Não há final real. Há apenas o lugar onde você pára a história!”. Os fãs de fantasia podem comemorar! A Warner Bros divulgou hoje (22) o trailer e pôsteres individuais de cada personagem do filme Duna, baseado no clássico de mesmo nome de Frank Herbert.

A batalha épica pelo destino do Planeta Arrakis chegará aos cinemas no dia 14 de outubro de 2021 e conta com um elenco de grandes artistas, como Timothée Chalamet, por Rebecca Ferguson, Oscar Isaac, Zendaya, Josh Brolin,  Stellan Skarsgård, Dave Bautista, Stephen McKinley Henderson, Chen Chang, David Dastmalchian, Sharon Duncan-Brewste, Charlotte Rampling, por Jason Momoa  e Javier Barden. Produzido por Denis Villeneuve, Duna conta a história de Paul Atreides (Timothée Chalamet), um jovem herdeiro que possui poderes além de sua compreensão. Ele, então, parte em uma jornada para garantir o futuro de seu povo e de seu planeta, Arrakis, que está prestes a ser tomado por forças malignas

 

Foto: Divulgação/Warner Media

Lançado em 1965, Duna é considerado o livro de ficção científica mais vendido de todos os tempos e um dos pilares da ficção científica moderna. A história se passa 24 mil anos após o presente, em uma Terra não mais habitada. Com bastante duelo político, Duna se concentra em três famílias: a Casa Imperial Corrino e as outras duas Grandes Casas, Casa Atreides e Casa Harkonnen. O imperador Shaddam IV, dos Corrino, vê a Casa Atreides como uma ameaça e decide que essa Casa deve ser destruída. Entretanto, há uma convenção no Imperium (império multi-galático em que a história se passa) de que se o Imperador atacar uma Grande Casa, todas as outras devem se unir para retaliar o Imperador. 

Foto: Divulgação/Facebook Aleph

Lançado originalmente pela Editora Nova Fronteira e, atualmente, pela Editora Aleph, Duna recebeur uma homenagem de peso ao ganhar uma música pela famosa banda de heavy metal Iron Maiden, intitulada To Tame a Land. Lançada em 1983 em seu quarto álbum de estúdio, Piece of Mind, a música era para se chamar Duna, mas o autor do livro, Frank Herbert, proibiu. Apesar disso, na Itália e no Canadá, a música saiu com o nome de Dune. A banda alemã de power metal, Blind Guardian, também homenageou a obra com a canção Traveler in Time, do álbum Tales from the Twilight World.

Uma história épica, eternizada nas páginas do livro e agora nas telinhas. Duna tem data de estreia marcada para o dia 14 de outubro, em todos os cinemas.

Gostaram do trailer? Entre nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Omelete

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Entretenimento Notícias Telecine

Telecine tem programação especial para as Olimpíadas

Cinelist Olimpíadas traz documentário sobre Muhammad Ali, Usain Bolt, o longa nacional Correndo Atrás e muito mais

 

As Olimpíadas de Tóquio já começaram e o Telecine preparou uma programação especial para os fãs de esporte. Para comemorar, o canal liberou uma cinelist em sua plataforma com uma seleção de filmes com histórias inspiradoras e, na sexta- feira (23), a partir das 13:30h, o Telecine Touch apresentará um especial sobre o tema, com exibição de alguns longas, entre eles Ali e Lutando pela Família.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio já começaram e o Telecine preparou uma programação especial para os fãs de esporte. Para comemorar, o canal liberou uma cinelist em sua plataforma com uma seleção de filmes com histórias inspiradoras e, na sexta- feira (23), a partir das 13:30h, o Telecine Touch apresentará um especial sobre o tema, com exibição de alguns longas, entre eles Ali e Lutando pela Família.

Muhammad Ali foi um dos maiores nomes do boxe mundial e teve sua história eternizada em um documentário biográfico, que mostra sua vida pessoal com depoimentos de pessoas amigas e de familiares, em Eu Sou Ali – A História de Muhammad Ali. Já o Telecine Cult exibirá às 19h15 da sexta- feira (23) o drama biográfico Ali, protagonizado por Will Smith. Dirigido por Michael Man, o filme mostra a trajetória do boxeador dentro e fora dos ringues, incluindo a sua reconquista ao título dos pesos-pesados.

Foto: Divulgação/Adoro Cinema

Já para o público jovem, o Telecine exibe o drama teen Nadando Pelo Ouro. No longa, Claire Carpenter (Peyton List) é uma nadadora olímpica que passa a ter medo da água após um acidente de jet ski. Ela recebe um convite para ir à Austrália treinar um time de natação masculino. Lá Claire precisa encarar os desafios, superar o medo e redescobrir sua paixão pelo esporte.

Foto: Divulgação/Telecine

Os amantes do futebol podem curtir uma deliciosa comédia baseada no livro Vai na Bola, Glanderson, de Hélio de La Peña. No filme Correndo Atrás, Ventania (Aílton Graça) é um típico trabalhador brasileiro que se vira para conseguir pagar as contas. Agora, ele está empenhado em ser um empresário de futebol e descobrir novos talentos. Ao percorrer o subúrbio carioca, Ventania conhece Glanderson (Juan Paiva), um garoto pobre e deficiente físico, que apesar das dificuldades, mostra ter habilidade com a bola. Com bom humor e esperança, a dupla enfrenta uma trajetória difícil para realizar seu sonho.

Alô, fãs de Bolt! Não, não o supercão, o atleta. O documentário I Am Bolt conta a história de vida de Usain Bolt, tricampeão em duas modalidades de pista em Jogos Olímpicos de forma consecutiva e bicampeão consecutivo no revezamento 4×100 metros. A biografia retrata os treinos, as competições e os momentos em família do ex-velocista jamaicano.

Foto: Divulgação

Para entrar no clima dos Jogos Olímpicos, basta acessar a cinelist Olimpíada, ou entrar no site e assinar o serviço. A plataforma reúne mais de dois mil títulos e os primeiros 30 dias são gratuitos para novos assinantes

Confira a programação completa: 

Telecine Touch – Especial Olimpíadas

Sexta (23)

Sonho Olímpico – 13h30

Além dos Limites – 15h05

Lutando Pela Família – 17h15

Ali – 19h15

E você, é fã de esporte? E mesmo se não for, não tem problema, entre para conhecer, vai que você goste. Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente qual filme você vai ver.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entretenimento Música Notícias

#CadaUmDeNós: Em coletiva, artistas falam sobre o festival online realizado pela ONU

O evento #CadaUmDeNós acontecerá hoje e amanhã (16), em prol de uma só mensagem, nos canais da ONU Brasil e contará com um line up recheado de artistas incríveis

A ONU Brasil realiza hoje (15) e amanhã (16) um festival online com o objetivo de conscientizar o público jovem sobre a importância da manutenção de medidas de prevenção contra a Covid. O evento #CadaUmDeNós será um evento online e contará com a presença de  grandes nomes da música brasileira unidos em uma única mensagem: Cada Um de Nós pode fazer a diferença. Com produção de Afonso Nigro, da Nigro Entretenimento, e apoio do TikTok,  tanto na transmissão quanto na divulgação, o evento faz parte do projeto Verificado, uma iniciativa global da ONU para combater a desinformação durante a pandemia.

Foto: Divulgação

Por conta da paralisação dos festivais pelo novo Coronavírus, #CadaUmDeNós visa homenagear os festivais que não estão acontecendo e vai misturar diferentes estilos musicais em uma live com apresentação de Giovanna Rispoli, Bruno De Luca e Fiuk, nesta quinta (15), e Thelminha e André Vasco na sexta (16). Todo o festival foi pensado com muito cuidado para evitar aglomerações, então as apresentações serão gravadas previamente e exibidas durante a transmissão ao vivo nos canais @ONUBrasil no TikTok e YouTube. O evento contará com depoimentos de celebridades como Adriana Esteves, Vladimir Brichta, Denilson, Rubinho Barrichello, Caio Ribeiro, Maurren Maggi e Lucão, entre outros, e terá interação com o público, então prepara a pipoca e vamos dançar com esses artistas incríveis. 

A Campanha Verificado é uma iniciativa das Nações Unidas para combater a desinformação, compartilhando informação confiável e precisa que pode salvar vidas”, conta Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). “Essa informação é transmitida nos canais da ONU e, se tiverem dúvidas sobre o Coronavírus ou a vacina, você pode consultar a Organização Mundial da Saúde, a OMS. A solidariedade é fundamental para que o mundo supere a pandemia. Precisamos cuidar uns dos outros e cada um de nós precisa fazer a sua parte para diminuir a transmissão do vírus e vencer a Covid”, finaliza. 

Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

O line up está recheado de artistas de peso da cena musical brasileira e que entenderam que ações individuais somadas ao esforço coletivo fazem a diferença. Os artistas convidados são Carlinhos Brown, Vitor Kley, Larissa Manoela, Fiuk, Luiza Possi, Melim, Negra Li, João Guilherme, Kell Smith, GragQueen, Mariana Rios, Afonso Nigro e Paulo Miklos.

Foto: Divulgação

Kell Smith contou um pouco sobre como ela, enquanto artista, se posicionou contra as aglomerações durante a pandemia:

“Eu acredito que mais do que ser um discurso pronto, bonito, que a gente seja um exemplo disso. Então, desde o início da pandemia, eu venho tentando, de alguma maneira, continuar oferecendo a arte, porque a arte transforma. A arte também auxilia no fique em casa porque se a gente não tem arte, não tem cultura pra consumir, a gente não consegue permanecer dentro de casa já que as nossas fugas foram tão tiradas de dentro de nós”, diz. “E quanto marca, quanto empresa, porque também somos, eu acho que é cuidar da sua equipe, do seu núcleo, da sua comunidade. Fazer com que os trabalhos sejam feitos com segurança, respeitando todas as medidas e protocolos; compartilhar isso também, porque querendo ou não nós somos influência, então o nosso discurso vai influenciar o nosso exemplo mais ainda”, completa.

Foto: Divulgação/Facebook

Fiuk, Afonso Nigro, Giovanna Rispoli, Kell Smith e Paulo Miklos responderam às perguntas do Entretetizei na coletiva– sobre a influência da música na vida das pessoas e eles responderam com muito carinho e atenção.

Entretetizei: Olá, meu nome é Lorraine Perillo e eu sou jornalista do Entretetizei e a minha pergunta é: na opinião de vocês, como a música pode ajudar nesse momento de pandemia?

Fiuk: Nossa, eu acho que a música é tudo e sempre foi. Pelo menos eu sou suspeito pra falar sobre música, mas a música sempre inspirou o mundo inteiro. Acho que a pandemia ajudou a gente a ver o quanto a arte é essencial, é cultura pra vida.

Giovanna: Eu não sou cantora, então falo com menos propriedade que os dois, mas como ouvinte e amante de música, eu acho que é muito importante. É realmente uma gasolina pra gente continuar andando, continuar seguindo esse caminho, enfrentando tempos difíceis. Tem música que faz a gente ficar feliz, tem música que faz a gente ficar triste, tem música que faz a gente se afundar mais… e realmente é bom também se afundar nos nossos sentimentos e ir mesmo fundo pra gente se livrar das coisas ruins e ficar se reciclando. Acho que a música é muito isso, uma ajuda, uma gasolina pra gente conseguir enfrentar nossas dificuldades, assim como a arte em geral.

Kell: Eu não tenho vida sem música, né. A música vai nos acompanhar nos nossos melhores e nos nossos piores momentos. Ela é a forma mais bonita de conexão, pelo menos que eu conheço, então não tem como não fazer parte nesse momento onde o que a gente precisa mais é se conectar a um propósito só, né. Então, a música faz parte com protagonismo dessa luta.

Foto: Divulgação

Afonso: Eu publiquei um dia desses, acho que foi o último programa do Serginho Groisman e o Selton Mello, que é um querido amigo também, a gente começou junto pequenininho lá na TV Bandeirantes, sempre gostou muito de música. E no final da apresentação, acho que foi do Sérgio Brito, ele virou e falou assim gente, toda arte quer ser música”. Ficou um silêncio… E aí ele falou “olha, eu sou ator, mas uma coisa eu tenho que dizer, a música tá acima de todas as artes”. Eu sei que isso causa uma discussão até amanhã, né. Mas achei tão lindo o jeito que ele colocou. Toda arte quer ser música, né. Porque é no celular, é no carro, é no banheiro… te acompanha, né. Diferente das outras. Você não tem como dirigir vendo um filme, mas tem como ouvir uma música. Então, como ela vai costurando o dia todo da gente. Eu fiquei lisonjeado. Todos nós, artistas, cantores, devemos ficar muito felizes com essa frase do Sir Selton Mello.

Não se esqueça de conferir o festival online #CadaUmDeNós nos canais da ONU Brasil no TikTok e YouTube. Será nos dias 15 e 16 de julho, a partir das 20h.

Confira o lineup completo:

Dia 15/7

Apresentação: Giovanna Rispoli, Bruno De Luca e Fiuk

Carlinhos Brown

Melim

Mariana Rios

Kell Smith

João Guilherme

Vitor Kley

Larissa Manoela

Dia 16/7

Apresentação: Thelminha e André Vasco

Luiza Possi

GragQueen

Negra Li

Paulo Miklos

Fiuk

Afonso Nigro

Qual artista você está mais ansiose para ver ao vivo? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

 

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Entretenimento Especiais Inválida Música Notícias

Especial | Semana do Rock: conheça a data, descubra bandas independentes e comemore com a gente

Relembre os maiores nomes do cenário mundial e descubra bandas independentes para curtir o dia com muito rock ‘n roll

 

Você sabia que ontem foi comemorado o Dia Mundial do Rock? Sabe por que essa data foi escolhida? Vem comigo que eu te explico.

No dia 13 de julho de 1985, em Londres, na Inglaterra, acontecia um dos maiores festivais do mundo, o Live Aid. O festival tinha como objetivo arrecadar dinheiro para ajudar a acabar com a fome na Etiópia e reuniu artistas do mundo todo. Queen, Phil Collins, Led Zeppelin, The Who, Madonna, David Bowie, U2, Eric Clapton, Black Sabbath, Status Quo e outros grandes nomes da música se uniram em prol de um só objetivo. Ao todo, foram 21 shows no estádio de Wembley, em Londres, e 38 shows no John F. Kennedy, na Filadélfia, com mais de um milhão de espectadores e telespectadores. Foi o maior evento transmitido via satélite e televisão em larga escala de todos os tempos, abrangendo o mundo todo. 

Foram arrecadados aproximadamente 100 milhões de Libras Esterlinas (valores estimados) que foram doadas, em sua totalidade, para ONGs na Etiópia. Nenhum artista, banda ou equipe, recebeu qualquer tipo de salário ou investimento para tocar no festival. Todos eles fizeram as apresentações, tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos, pro Bono

O show fez tanto sucesso que ficou marcado na história da música e do Rock, tendo a data eternizada como o Dia Mundial do Rock. Apesar do nome, essa data só é comemorada no Brasil. O gênero musical surgiu na virada dos anos 1940 para os anos 1950 e misturou elementos de outros ritmos como o blues, jazz e country, muito famosos nos Estados Unidos, e é um dos estilos musicais mais populares do planeta. Não se sabe exatamente quem começou o gênero ou como ele foi introduzido aos ouvidos de milhares de fãs, mas alguns especialistas e historiadores consideram a música Rocket 88, composta por Ike Turner e Jackie Brenston, a primeira composição legitimamente rock ’n roll. Outros dizem que o gênero começou com a famosa voz combinada com riffs de guitarra de Sister Rosetta Tharpe

No Brasil, o gênero ganhou fama com Nora Ney, após gravar a música Rock Around the Clock, de Bill Haley and His Comets (a canção fez parte da trilha sonora do filme Sementes de Violência), em 1955. Nomes como Tim Maia, Roberto Carlos e, Erasmo Carlos foram influenciados pelo gênero, mas foi um músico carioca chamado Alberto Borges de Barros, líder do grupo Betinho e Seu Conjunto, quem tocou os primeiros acordes do rock em uma guitarra Fender Stratocaster, que trouxe dos Estados Unidos. A música Enrolando O Rock , composta em parceria com o compositor Heitor Carrilho, fez parte da trilha sonora do filme Absolutamente Certo, com participação do grupo, o que resultou no primeiro clipe de rock do Brasil.

Foto: Divulgação

Considerado como a era dourada (e também como década perdida, quando se fala em desenvolvimento econômico), os anos 80 nos trouxe nomes como Gang 90 e As Absurdetes, Blitz e Barão Vermelho, com suas letras polêmicas e verdadeiras. Outros grupos surgiram a partir da santíssima trindade do rock e fomos agraciados com inúmeros artistas que desempenharam um papel importante dentro do cenário. Além do Live Aid, ocorrido em 1985, o Brasil também entrou para a história com um dos maiores festivais do mundo, o Rock in Rio, realizado no mesmo ano e com participações lendárias, como o próprio Queen, que fez um dos maiores shows da história do festival, estabelecendo o Rock in Rio como um dos maiores festivais brasileiros.

https://www.youtube.com/watch?v=gblZ2drKK1M

Atualmente, o rock se divideiu em vários outros pequenos gêneros, transformando-se a cada dia, como o pop rock, indie rock, heavy metal, metal sinfônico, thrash/death metal, entre outros. O estado de São Paulo presenteou o mundo com bandas como Ira, Titãs, RPM, Legião Urbana e Capital Inicial, que fizeram e ainda fazem história. A partir dos anos 2000, novas bandas e artistas entraram no radar, como Charlie Brown Jr., Pitty, Pato Fu, Forfun, Raimundos, CPM 22, Mamonas Assassinas, Sepultura, Detonautas, Shaman, e muitos outros. Por fim, o  rock luta para sobreviver em um país com poucos incentivos e, se me permite dizer, muito preconceito por parte de outros gêneros musicais.

Foto: Divulgação/Facebook

“I wanna rock ‘n roll all nite and party everyday!” 

Dentro do cenário brasileiro, já falamos de bandas de sucesso e nomes que mudaram a história do rock no país, mas existe um segmento pouco falado que merece destaque: o underground. São bandas independentes, que ainda não tiveram a chance de mostrar seu talento para o mundo e tocam em bares, pequenos festivais e lives, mas que possuem uma legião de fãs pronta para apoiá-los. Vem com a gente conhecer algumas dessas bandas e artistas e, quem sabe, garantir um show para o pós-pandemia.

Māyā – Rio de Janeiro

Foto: Divulgação/Facebook

Ter uma banda de rock, para mim, por mais clichê que possa parecer, é um estilo de vida. Nunca foi uma questão de escolha, mas um caminho natural”, comenta Gimmy, vocalista da banda.  

Me reunir com outros músicos, somar habilidades, visões artísticas, compor, trabalhar em arranjos, pensar em conceitos de letras, fazer clipes… Isso tem sido minha vida desde bem novo. É como criar pequenos núcleos quase familiares em cada banda que você faz parte. É construir uma obra junto com outros malucos como você –  até diria Raul Seixas ‘sonho que se sonha junto’, diz.

Ter uma banda independente tem seus prós e inúmeros contras. Você faz suas músicas com liberdade ímpar – no entanto, gasta muito, mas muito mais tempo, dinheiro, recursos e sanidade do que em outros formatos de banda. Além disso, tem o mistério de alcançar as pessoas com a arte que você fez. É muito além de fazer música própria, mas como gravá-la e principalmente, como mostrá-la por aí. Confesso que é frustrante na maioria das vezes. Cheio de momentos em que você se enche de esperança e cai… para levantar de novo”, comenta. “O próprio Maya tem uma música sobre isso, que fecha nosso terceiro álbum, Egophilia de 2018, e se chama After All. Justamente essa tarefa agridoce de não conseguir parar de lutar, de ter uma banda, mesmo com todos os problemas. De estar a um passo de declarar a derrota e descobrir que não consegue fazer outra coisa… A pandemia, como foi para todos, esfriou tudo. As relações das bandas que faço parte, por exemplo, estão mais distantes. Fizemos sessões remotas, gravações “de quarto” e compomos com um ritmo bem lento novos trabalhos. Infelizmente não é a mesma coisa. O que me levou a tocar – nestes mesmos formatos à distância – com outras pessoas e compor sozinho também. Mas a falta que faz é incomensurável. De ter um próximo show no horizonte, sentir a energia e os gritos da galera. Ter um próximo clipe cheio de amigos a ser gravado, ter um novo disco sendo planejado. A pandemia impossibilitou muitas das coisas que eu fazia para dar sentido à minha vida. Ainda não aprendi. Estou esperando”, finaliza.

Fenrir’s Scar – São Paulo

Foto: Divulgação/Facebook

Acho legal ter a data do dia do rock pra gente comemorar e relembrar as primeiras bandas de rock que a gente conheceu, os primeiros discos que ouvimos e todas essas primeiras descobertas na música. Ainda mais hoje em dia, que o rock já não está mais tão presente no mainstream e na grande mídia”, comenta Deze Rezende, vocalista. “Foi legal demais ver a Fernanda Lyra, da banda Crypta, dando entrevista no SPTV da Globo hoje, por exemplo. Eu acho que nos últimos anos a gente evoluiu muito, principalmente na questão da representatividade. Tem muita mulher fazendo um som pesado e de qualidade e sendo reconhecida por isso. Mas é apenas um começo. Ainda tem muito preconceito e machismo por aí. Uma das coisas que mais me marcou negativamente, foi um comentário de um rapaz da imprensa do underground dizendo que não gosta de mulher cantando metal. Acho que foi o maior absurdo que eu já ouvi! Tudo bem ele não gostar da minha voz, mas generalizar dizendo que todas as mulheres no metal cantam com voz doce é ignorância demais”, finaliza.

Mama Feet  – Rio de Janeiro

Foto: Divulgação/Facebook

Hoje, eu celebro grande parte da minha vida. Minha alma, minha terapia, meu sorriso, meu choro, meu refúgio, minha celebração. O rock é necessário para mim e para todos. Se ele não tem calor, grito e nem verdade. Sempre que me perco, me encontro em alguma guitarra distorcida de alguém que estava como eu, em algum lugar dormindo tendo que gritar para escutar ou ele mesmo se escutar. Revolta, energia, amor, ódio, alegria, tristeza, soco na cara, beijo de língua, rodinha punk… isso é rock!”, finaliza Pedryta Araruama, baterista da banda de indie rock carioca Mama Feet, e do cover de Arctic Monkeys, R U Mama? 

“I can hear it screamin’ in my mind: long live rock and roll!”

Não podemos esquecer também das bandas que fazem covers, aquelas que cantam músicas de bandas famosas como Iron Maiden, Black Sabbath, Ghost, Avenged Sevenfold, Epica, Evanescence, dentre muitas outras. Em 2003, foi criado o Metal Jam, um festival anual de heavy metal exclusivamente de artistas independentes cantando clássicos de nomes famosos do rock mundial. 

The Stonks – Rio de Janeiro

Foto: Divulgação/Facebook

Eu lembro que, a primeira vez que eu soube sobre o Metal Jam, eu era nova aqui no Rio e ele aconteceu lá no Clube América, na Tijuca. Eu fui sozinha e tinha muita gente que eu nunca vi na vida, todos vestidos de preto, mas eu fui na cara e na coragem e curti bastante. Principalmente quando eu vi a Angélica (Burns, vocalista da banda carioca de death/thrash metal Hatefulmurder), a única mulher no palco e cantando muito. Só depois eu descobri que quem fazia o evento eram os próprios músicos”, comenta Paula Ledo, vocalista. 

Na minha experiência, eu participei em 2015 e não conhecia ninguém da comissão e também conhecia pouquíssimos músicos no Rio. Eu fiquei muito feliz quando fui selecionada para cantar Lacuna Coil. No primeiro ensaio, tinha muita gente e sentei na mesa com vários músicos e encontrei o Thiago Millôres e foi muito legal. A maioria da galera já se conhecia, provavelmente por causa da cena rock aqui no rio. É muito legal porque reúne muita gente de todos os tipos. Eu tive a oportunidade de cantar no palco do Circo Voador para um público de quase mil pessoas. Eu fiquei muito nervosa! Quantos artistas maneiros não passaram por aquele palco? Eu não acreditei que ia cantar para aquele tanto de gente. E todo mundo pulando e cantando junto, foi muito legal! A única coisa triste do Metal Jam é que só tinham cinco mulheres ali, com apenas uma instrumentista.”, finaliza. 

Brazilian Maiden – Rio de Janeiro

Foto: Divulgação/Facebook

Eu faço cover da melhor banda do mundo, o Iron Maiden. É muito fácil fazer um cover deles porque é como começar um jogo com um placar a favor, sabe? É chegar a um palco, sendo fã de Maiden e tocando para fãs iguais a você”, comenta Rafael Sperduto, vocalista e guitarrista. 

É uma sensação de, na verdade, só comandar uma festa, uma celebração daquela banda que a gente gosta em comum, sabe? É só organizar a bagunça, determinar que ordem a gente vai cantar as músicas. A única certeza que temos, é que vamos passar as próximas três horas cantando Iron Maiden juntos. Já tocamos para mais de 200 pessoas (capacidade máxima do bar) no Calabouço, na Tijuca, e ver todo mundo cantando em uníssono com você é indescritível e impagável”, finaliza.

Gostou de conhecer mais sobre a história por trás da comemoração do Dia Mundial do Rock? Qual a sua banda favorita de rock? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conta para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Diego Padilha

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PeLanza lança novo single, Saudade

A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais e marca o retorno definitivo do artista aos palcos

Conhecido por sua banda teen Restart, PeLanza lançou na última sexta (9) seu mais novo single, Saudade. A faixa é uma balada romântica com pegadas e vocais semelhantes às músicas da banda Restart, trazendo de volta a personalidade do cantor. Produzida por Pedro Penna e com fortes influências de Pop Rock, a canção é baseada em um conto do artista e vem acompanhada de um videoclipe lindíssimo.

Saudade retrata um amor repentino e improvável. Sabe quando você acha que tá tudo certo, tudo tranquilo, e do nada vem aquela paixão que estremece tudo?! É sobre isso. A letra e o clipe também deixam evidente que o orgulho em algumas situações não leva a nada. As diferenças têm que somar, umas com as outras, e só assim o sentimento se torna sólido e o amor prevalece”, conta.

PeLanza fez sucesso em 2010 como líder da banda fenômeno teen Restart. A banda fez tanto sucesso, que saiu de terras brasileiras e encontrou fãs em diversos países como Argentina, Uruguai, Paraguai, México, entre outros. Formada por PeLanza, PeLu, Koba e Thomas, o Restart lançou quatro discos de estúdio, sendo um disco em espanhol e um disco ao vivo, e garantiram três discos de ouro, 43 indicações, 23 prêmios e o primeiríssimo lugar no Myspace mundial em 2008.

Foto: Divulgação/Revista Cifras

Dentre os prêmios recebidos, a banda levou pra casa o Video Music Brasil 2010, como Artista do Ano, Hit do Ano, Clipe do Ano, Artista Pop e Revelação; Prêmio Multishow de Música Brasileira 2010, por Recomeçar; Capricho Awards 2010; Prêmio da Música Digital 2010; Meus Prêmios Nick e muitos outros. O Restart entrou em hiato em 2014, após seis anos de carreira. A partir desse ano, PeLanza se dedicou ao trabalho solo e lançou, em 2015, um EP homônimo com quatro canções inéditas. Em agosto de 2020, ele lançou o single Tô Vivão, em resposta a rumores e críticas nas redes sociais sobre o seu afastamento do mainstream, o que acabou sendo apenas o início de seu retorno aos palcos

Assinando com a Olga Music, selo criado em parceria com a ADA e a Warner Music Group, Pe Lanza lançou, já em 2021, o single Deixa Estar, que traz uma reflexão sobre o momento em que estamos vivendo e passa uma mensagem de força e fé

Foto: Divulgação/Facebook Olga Music

O cantor também divide os momentos de cantoria com alguns programas de música, nos quais é jurado. Em 2016, fez parte da bancada do Quem Sabe Canta, no SBT, e hoje é um dos jurados do programa apresentado por Rodrigo Faro, Canta Comigo, na TV Record.

O que acharam do novo single do Pe Lanza? Entre nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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