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As obras literárias que mais caem na prova de Literatura do Enem

Conheça os queridinhos da equipe do Enem na hora de escolher o que cobrar na prova de literatura

Embora a organização do Enem não divulgue uma lista de leitura obrigatória, existem alguns autores e obras que costumam aparecer com frequência em todas as edições do exame nacional. 

São escritores considerados queridinhos pela equipe que elabora as provas de Literatura, devido à relevância na história literária brasileira.

A abordagem dos organizadores do exame é ampla, incluindo questões que englobam movimentos literários. Portanto, o estudante deve se preparar lendo o maior número possível de obras e autores que são presença constante no Enem“, orienta a professora de Literatura do Colégio Passo Certo, de Cascavel (PR), Karen Nakano

Para ajudar os candidatos da próxima edição do exame, a professora indica uma lista de leituras essenciais para a fase de preparação e o Entretê entrega tudo para vocês:

Machado de Assis

Imagem: divulgação/Editora Família Cristã

Obras: A mão e a luva e Memórias Póstumas de Brás Cubas 

A literatura machadiana apresenta ironia, crítica moral e social, análise psicológica e objetividade. A professora destacou que Machado de Assis continua a impressionar por retratar criticamente a sociedade de seu tempo e antecipar questões que permanecem relevantes até hoje. Segundo ela, é importante conhecer bem o estilo da escrita desse autor, pois as questões podem abordar suas características distintivas. 

Clarice Lispector 

Obras: A hora da estrela e Perto do Coração Selvagem 

A escrita intimista de Clarice Lispector a diferencia de outros escritores. Ela utiliza o fluxo de consciência para que o leitor mergulhe nos pensamentos de seus personagens. As questões costumam explorar essa peculiaridade em suas narrativas intimistas, relacionando-a ao enredo das obras.

Guimarães Rosa 

Obras: Grande Sertão Veredas e Sagarana

Guimarães Rosa é um dos escritores mais reconhecidos da terceira fase do Modernismo. Segundo a professora, as obras desse autor apresentam uma construção linguística peculiar, com muitos neologismos, elementos frequentemente explorados nas questões do Enem.

Cecília Meireles 

Obras: Espectros e Romanceiro da Inconfidência

A autora é conhecida pela poesia intimista, que explora conflitos internos, envolvendo temas psicológicos, espirituais e metafísicos. Além disso, algumas questões podem abordar o caráter simbolista de sua obra e sua conexão com aspectos reflexivos.

Mário de Andrade 

Obras: Paulicéia Desvairada, Macunaíma e Poesias Completas

Mário de Andrade desafia os paradigmas da poesia acadêmica e se volta para uma exploração intensa do ritmo e de temas vinculados ao folclore brasileiro. Por todos esses aspectos, é considerado uma das figuras mais importantes da literatura. A professora ressalta que as questões do Enem sobre ele costumam abordar a oralidade relacionada aos temas das obras.

Carlos Drummond de Andrade

Foto: reprodução/mundo educação UOL

Poemas: No meio do caminho, Poema de sete faces e Quadrilha

A obra de Carlos Drummond de Andrade abrange uma grande multiplicidade de temas e situações cotidianas. Segundo a professora, os textos do autor provocam reflexões de natureza existencial, à medida que é um poeta versátil e é importante fazer interpretações prévias, já que as provas frequentemente incluem análises de poemas.

E aí? Bora estudar para gabaritar a prova de literatura do Enem? Aproveite e nos siga nas redes sociais — Insta, Twitter, Face — pra não perder nada do que acontece no mundo do entretenimento e da literatura.

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Colégio Positivo

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Confira a programação da Editora Intrínseca na Bienal do Livro do Rio

A Editora Intrínseca marca presença na Bienal do Livro em painéis e discussões atuais

Além de contribuir com grandes autores na programação, a Intrínseca recebe o público no maior estande montado pela editora no evento. Com mais de 300 m², o espaço apresenta vários livros incríveis, promoções, brindes exclusivos e muitas surpresas. Ele está localizado no Pavilhão Azul, estande M13/N12. 

Anote aí a programação completa:

6 de setembro, quarta-feira
Nath Finanças (@nathfinancas)

Foto: Pedro Campos

19h | Palavra-Chave

Mesa: Dinheiro é coisa séria – com Nathália Cruz

Sessão de autógrafos após a mesa

7 de setembro, quinta-feira
Miriam Leitão (@miriamleitao7)

Foto: Rafaela Cassiano

13h | Palavra-Chave

Mesa: Amazônia agora e sempre – com Eliane Brum, Marcia Kambeba e Cristina Serra

Sessão de autógrafos após a mesa

Olívia Pilar (@oliviapilar_)

Foto: Tarcila Guedes

17h | Palavra-Chave

Mesa: Clichê sim, com orgulho – com Elayne Baeta, Cris Soares, Brenda Bernsau e Felipe Cabral

Sessão de autógrafos após a mesa

Pedro Pacífico (@book.ster)

pedro pacifico bookster

Foto: Renato Parada

(Mediação)

15h | Palavra-Chave

Mesa: Escritas do coração – com Valter Hugo Mãe e Carla Madeira 

(Convidado)

18h | Café Literário

Mesa: A leitura inventa o futuro – com Winnie Bueno, Bel Santos Mayer e Daniele Salles

Sessão de autógrafos após a mesa

8 de setembro, sexta-feira
Jim Anotsu (@jimanotsu)

Foto: Rafaela Cassiano

11h | Palavra-Chave

Mesa: Com outros olhos – com Thalita Rebouças, Mayra Sigwalt e Iris Figueiredo

Sessão de autógrafos após a mesa

Andréa Pachá (@andrea_pacha)

Foto: Leo Aversa

19h | Palavra-Chave

Mesa: Conversa entre gerações – com Juliana Leite, Bianca Ramoneda, Kika Gama Lobo e Ana Beatriz Nogueira

Sessão de autógrafos após a mesa

9 de setembro, sábado
Pedro Pacífico (@book.ster)

pedro pacifico bookster

Foto: Renato Parada

(Mediação)

12h | Café Literário 

Mesa: Daria um livro – com Gabriela Prioli

Sessão de autógrafos após a mesa

Blake Crouch (@blakecrouch1)

Foto: Matthew Staver

13h | Palavra-Chave

Mesa: Alice Braga entrevista Blake Crouch

Sessão de autógrafos após a mesa

Jenna Evans Welch (@jennaevanswelch), Clara Savelli (@claraguta) e Renato Ritto (@renatoritto)

jenna wellsclara savelli

Fotos: Samantha Pierson, Sonata Audiovisual e Rafaela Cassiano, respectivamente

Jenna Evans Welch, Clara Savelli (Mediadora) e Renato Ritto (Mediador)

15h | Palavra-Chave

Mesa: Entra na roda com Jenna Evans Welch – com Bia Crespo, Clara Savelli, Renato Ritto e Paula Prata

Sessão de autógrafos após a mesa

10 de setembro, domingo
Lynn Painter (@lynnpainterbooks)

lynn painter

Foto: Jackson Okun

13h | Palavra-Chave

Mesa: O romance é pop – com K.L. Walther, Paula Pimenta e Raffa Fustagno

Sessão de autógrafos após a mesa

Carol Moreira e Mabê Bonafé (@carolmoreira3 e @ma_b)

Foto: Jéssica Liar

15h | Palavra-Chave

Mesa: Do romance policial ao true crime: por que os crimes nos fascinam? – com Ivan Mizanzuk, Raphael Montes e Isabella Moore

Sessão de autógrafos após a mesa

Todas as informações sobre os livros e autores podem ser encontradas em www.intrinseca.com.br.

E aí? Tudo anotadinho na agenda? Conta pra gente quais autores você mais gosta e não vai perder! Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento. 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

 

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3 livros brasileiros para quem tem medo de clássicos

Confira as obras que separamos para te ajudar a mergulhar no universo dos clássicos nacionais

Pode ser que seu trauma tenha começado na escola… Ler José de Alencar na quinta série? Ou então lá na época pré-vestibular… Por que tenho que ler Grande Sertão Veredas se quero fazer faculdade de Engenharia?

A verdade é que, infelizmente, muitos de nós crescemos quase que traumatizados com os clássicos da nossa literatura. 

Não podemos negar, a literatura brasileira apesar de muito rica, também possui algumas obras mais densas, o que acaba assustando quem dá o azar de começar por alguns desses. 

Por isso, o Entretê veio hoje listar três clássicos brasileiros para quem ainda não ama os clássicos. 

Escolhemos livros curtos, com histórias incríveis, uma leitura fluida e fácil, que nem por isso deixam de ser marcos da literatura nacional. 

Tá curioso? Vem com a gente!

Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto (1955)

capa Morte e Vida SeverinaFoto: reprodução/Editora Alfaguara

Um poema dramático muito envolvente e fácil de ler. Assim é Morte e Vida Severina, uma obra prima de João Cabral de Melo Neto

O clássico retrata a trajetória de Severino, que abandona o sertão nordestino e segue para o litoral em busca de melhores condições para viver. 

Durante a saga, Severino encontra com outros retirantes, com a vida e com a morte, fazendo o leitor vivenciar de uma forma poética as dificuldades passadas por ele. 

A obra foi adaptada para o teatro, para a televisão e para o cinema. Em apenas 112 páginas, você irá mergulhar em um universo mágico, mas realista, e dar um check em um dos grandes clássicos da literatura nacional.

A Hora da Estrela – Clarice Lispector (1977)

Capa A Hora da EstrelaFoto: reprodução/Editora Rocco

Impossível falar de clássicos nacionais e não citar a maravilhosa Clarice Lispector

A Hora da Estrela foi sua última obra e é narrada por Rodrigo S.M. No entanto, a grande estrela do livro é Macabéa, nordestina órfã de 19 anos, maltratada pela tia e, como o próprio livro diz: é feia, virgem, tímida, solitária, ignorante, alienada e de poucas palavras.

Impossível não se envolver com a história dessa pobre moça e perceber o quanto Clarice, já no final da sua vida, mostra sua delicadeza em abordar tantos aspectos psicológicos de seus personagens. 

Em 1985, foi lançado um filme, bem fidedigno à obra que ganhou vários prêmios ao redor do mundo, como o Festival de Berlim.

O Alienista – Machado de Assis (1882)

Capa do Livro O Alienista

Foto: reprodução/Editora Via Leitura

Não podemos deixar de fora um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos. 

Mas não se assuste. Nesse livro, de cerca de 80 páginas, Machado de Assis conta a história de Simão Bacamarte, um psiquiatra que ao chegar ao Brasil resolve criar um hospício, chamado Casa Verde, para entender melhor a psique humana. 

Tudo caminhava bem até a cidade inteira perceber que Dr. Simão estava a poucos passos de internar toda a população de Itaguaí

Isso mesmo! 

Uma história que além de falar sobre a loucura humana, fala de aspectos sociais e políticos, mas sem perder o bom humor e ironia machadiana. 

Se você nunca leu Machado de verdade, é hora de começar! Se já leu, que tal dar uma chance para essa obra deliciosa do autor?

Então é isso! Bora começar a ler um clássico sem medo de largar no meio? Tem outros clássicos para nos indicar? Conta para a gente! Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento.

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Escritoras brasileiras de fantasia vão à Bienal do Livro no Rio de Janeiro

A Bienal do Livro está chegando e o evento dará espaço para escritoras jovens que participarão de mesas e sessões de autógrafos

A Bienal do Livro está fazendo 40 anos e essa edição comemorativa acontecerá no Rio de Janeiro (êêê Cidade Maravilhosa), entre os dias 1 a 10 de setembro de 2023.

Diversos autores nacionais terão espaço para conversar com fãs, expor suas obras e participar de mesas de discussão e cafés literários. 

Dentre eles, três escritoras brasileiras de fantasia, com lançamentos recentes, reforçarão o cenário da ficção nacional. 

Elas participarão de mesas e momentos de autógrafos dos livros nos estandes das editoras Suma, Gutenberg e Cabana Vermelha

Essa é uma ótima oportunidade para conversar e conhecer as três de pertinho.

Paola Siviero

Foto da atriz Paola Siviero e seu livro

Imagem: reprodução/Assessoria de Imprensa

Nascida em Belo Horizonte, a escritora é nômade no plano real e imaginário. Seu primeiro livro, O Auto da Maga Josefa venceu, em 2019, o Prêmio LeBlanc (melhor romance nacional de fantasia, ficção científica ou terror) e o Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica (melhor romance de fantasia), além de ter sido finalista do Prêmio Argos

Paola Siviero estará na Bienal, no dia 3/9, na mesa O fantástico nacional e seu lançamento é o livro A Lenda da Caixa das Almas, uma fantasia fascinante e cheia de reviravoltas. Uma aventura épica sobre autoconhecimento e o poder da amizade.

Saiba mais sobre a escritora em suas redes sociais.

Fernanda Castro

Foto da autora Fernanda Castro e seu livro

Imagem: reprodução/Assessoria de Imprensa

A autora cresceu em Recife e é apaixonada por fantasia, já publicou obras como O Fantasma de Cora e Lágrimas de Carne.

Seu livro mais recente, Mariposa Vermelha, uma fantasia apaixonante que conta a história de Amarílis, uma jovem que, com a ajuda de um demônio, embarca em uma jornada para enfrentar o passado, descobrir a própria força e assumir sua verdadeira essência.

Fernanda estará na bienal autografando seus livros e conversando com os leitores nos dias:
8/9, 16h — Estande Gutenberg/Autêntica

6/9, 18h — Estande Suma/Cia das Letras

8/9, 18h — Estande Suma/Cia das Letras

Saiba mais sobre a autora em suas redes sociais.

Carol Façanha

Imagem: reprodução/Assessoria de Imprensa

Escritora e doutoranda de literatura de língua inglesa, Carol Façanha recebeu o Prêmio Le Blanc, foi finalista do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica e semifinalista no Prêmio Aberst por seu primeiro romance, a distopia cyberpunk Não Esqueça

Na Bienal do Livro de 2023, vai publicar uma releitura feminista de A Bela e a Fera pela editora Cabana Vermelha.

Um de seus livros é A Hora da Serpente, que narra a história da capital do ouro e do veneno, Corte Viperino, em que todos os híbridos são Feras, e todas as Feras são híbridos: uma mistura de homem e cobra. Isso quer dizer que na Hora da Serpente, ninguém está seguro. E o pior: o artefato responsável por contar o tempo que a maldição tem para ser revertida foi destruído. Tudo o que restou do antigo espelho foram pedaços de vidro espalhados por todo o reino.

A jovem autora estará na bienal autografando seus livros e conversando com os leitores nos dias:

2/9, 16h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha

3/9, 16h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha

9/9, 11h — Pavilhão Verde, estande Cabana Vermelha

Saiba mais sobre a escritora em suas redes sociais.

 

Por aqui, estamos ansiosas com a Bienal desse ano! E você? Pretende ver o evento e ganhar alguns autógrafos e selfies ou vai acompanhar tudo pelo Entretê? Conta para a gente! Para a cobertura completa da Bienal, não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter).

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Resenha | Arte da Fuga

Lembrar para não esquecer. Essa frase é a mais simbólica quando falamos de Holocausto

A Arte da Fuga (2023) inicia sua narrativa contando a história de Walter Rosenberg que, assim como outros milhões de judeus, foi mandado para os campos de concentração nazistas logo no início da ocupação alemã que devastou a Europa durante a 2ª Guerra Mundial.

O rapaz se sobressaiu assim que chegou ao campo de extermínio recebendo funções que o acabaram salvando do mesmo destino de tantos outros prisioneiros. 

Para sobreviver, Walter Rosenberg virou Rudolf Vrba e, aos poucos, começou a arquitetar sua fuga, uma tarefa quase impossível diante da segurança e violência que regia o lugar. 

A intenção de Vrba é nobre, fugir o mais rápido possível para poder alertar o mundo sobre o massacre que acontecia nas centenas de campos de concentração espalhados pela Europa. 

Com o auxílio de seu colega Fred Wetzler, o plano foi organizado, com direito a esconderijos e finalmente a fuga que durou dias e foi quase tão dura quanto à sobrevivência em Auschwitz

capa do livro Arte da Fuga da editora Intrinseca.
Foto: reprodução/Editora Intrínseca
E depois da fuga?

Finalmente, o mundo saberia de tudo. No entanto, as coisas não foram tão simples quanto pareciam. Muitas pessoas não acreditaram nos relatos dos fugitivos, principalmente porque era inimaginável pensar que tamanha crueldade era real. 

Felizmente, algumas pessoas importantes entenderam a gravidade e importância dos diversos relatos feitos e, estima-se que mais de 200 mil judeus foram salvos graças à grandiosidade da ação de Vrba e Wetzler

Um ponto muito interessante abordado no livro é a vida de Vrba após o final da Guerra

Seria possível alguém obrigado a separar famílias e encaminhar seus membros (que não faziam ideia do que estava por vir) diretamente para as câmaras de gás, além de presenciar centenas de vezes corpos sendo dilacerados à luz do dia conseguiria ter uma vida normal?

Durante a leitura, é possível refletir sobre como eventos tão terríveis impactaram a vida dos sobreviventes que foram libertados após a derrota da Alemanha e a queda de Hitler e como essa cicatriz afetou negativamente a vida dessas pessoas e de suas famílias por dezenas de anos.

É importante percebermos que cada livro, relato ou filme sobre essa época tão abominável da nossa história recente nos dá a oportunidade de nunca normalizar o que aconteceu.

Em uma época em que a sociedade anda um pouco deturpada, precisamos lembrar sempre: não há justificativa política e/sou social para corroborar o que foi realizado no Holocausto. 

Lembrar para não esquecer!

E aí? Tem outros livros e filmes com esse tema para indicar? Conta para a gente! Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento. 

*Crédito da imagem de destaque: Editora Intrínseca

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Especial Dia dos Pais | Pais inesquecíveis da literatura

Agosto, no Brasil, é sinônimo de Dia dos Pais. A data, comemorada sempre no segundo domingo do mês, é sempre carregada de alguns simbolismos.

Todos nós sabemos que pai nem sempre é o biológico, e que o mais importante é dar amor, carinho e respeito. 

Por isso, nossos escolhidos são sempre incríveis!

Seja defendendo sua prole de pessoas má intencionadas, ensinando sua família a respeitar as diferenças, contando histórias e ensinando os filhos a ler… segue a listinha do Entretê com quatro pais inesquecíveis da literatura. 

Atticus Finch – O Sol é para Todos (1960)

Foto: reprodução/Editora Record

Atticus Finch, personagem memorável de O Sol é para Todos, do autor Harper Lee, figurou na lista dos 100 melhores personagens da ficção da revista Book, estando em sétimo lugar. 

O livro vendeu mais de 30 milhões de cópias, foi traduzido para 40 línguas e, em 2000, foi eleito o romance do século.

Finch, pai da graciosa Scout, é um advogado branco que defende um negro acusado de um crime terrível. A menina acompanha de perto o trabalho do pai no processo de defesa, que tem como maior objetivo o espírito de justiça. 

Com certeza O Sol é para Todos merece todas as glórias; um livro sensível sobre justiça e paternidade, de uma forma poucas vezes vista na literatura.

Otto H. Frank – O Diário de Anne Frank (1947)

Foto: reprodução/Editora Record

Temos, na nossa lista, mais um pai de uma menina inesquecível. 

Otto H. Frank é pai de Anne Frank. Após ser o único sobrevivente, de sua família, dos horrores de Auschwitz, ele publicou esse livro que é o diário com as anotações mais sensíveis de sua filha. 

O Diário de Anne Frank é um clássico da leitura que figura na 19ª posição da lista dos 100 livros do século, segundo o Le Monde.

Na obra, nos emocionamos com a família Frank, que, para se defender dos nazistas em plena Segunda Guerra Mundial, se esconde em um pequeno anexo de uma casa em Amsterdã. Anne Frank usa seu diário para contar sobre sua vida antes da guerra e, posteriormente, escreve sobre os momentos vividos pelo grupo no esconderijo.

Otto Frank foi o responsável por manter viva essa história e registro tão importante e significativo da Segunda Guerra.

Um livro para ler e reler muitas vezes.

Arthur Weasley – Livros Harry Potter (1997-2007)

Foto: reprodução/Warner

Uma das figuras mais carismáticas da franquia Harry Potter, Arthur Weasley é um bruxo e pai de Gui, Carlinhos, Percy, dos gêmeos Fred e Jorge, Rony e da caçula Gina. 

O personagem está presente em todos os livros da série, sendo um grande entusiasta da cultura Trouxa e, sempre que pode, tenta entender como funciona nosso mundo.

Ele defende seus filhos, além de defender Harry Potter e Hermione Granger, sempre que necessário, lutando, inclusive, na Batalha de Hogwarts. 

Gepetto – Pinóquio (1883)

Foto: divulgação/Disney

Um dos pais mais famosos do cinema e da literatura é ele: Gepeto!

Responsável por dar vida ao menino de madeira, Pinóquio, Gepeto demonstra todo seu amor, seja na criação do boneco que ele considera seu filho, até o momento em que o boneco se mete em diversos perigos, os quais quase acabam com a sua vida. 

As Aventuras de Pinóquio é baseado em um romance italiano que foi eternizado pelos desenhos e filmes da Disney ao longo dos anos. 

Vale ler e também assistir!

E aí? Sentiu falta de algum paizão da literatura? Conta para a gente! Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento.

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Além da medicina: 3 livros de Drauzio Varella para ler ainda este ano

Uma das figuras mais famosas do Brasil, Dr. Drauzio Varella, é conhecido pela sua atuação como médico, com participações em programas de televisão e explicações em seu site e canal do Youtube.

O que nem todo mundo sabe é que este paulistano, nascido em 1943, tem uma longa carreira de escritor, com livros em que, apesar de utilizar a medicina como pano de fundo, relatam suas diversas experiências usando uma linguagem leve, seja sobre o tempo em que atendeu detentos, até correr uma maratona em Nova York.

E para espalhar, ainda mais, o poder da escrita do Dr. Drauzio, o Entretê selecionou três livros do autor, os quais vão te fazer entrar em um mundo que talvez você nem imaginava existir.

Correr (2015)

capa do livro Correr

Créditos da Imagem: Companhia das Letras

Curioso descobrir que Drauzio, além de médico, escritor, voluntário e estrela da TV, ainda tem um adjetivo muito específico: maratonista. 

Mas não se engane, Correr vai além do papo de quem corre por horas e horas. Na obra, Drauzio explica como largou o sedentarismo, a importância da atividade física e mostra que nem sempre é fácil sair do sofá. 

O livro além de contar, brevemente, a história das corridas de rua, relata sobre o desafio de correr sua primeira maratona e mostra o poder do esporte para pessoas normais. 

Cabe finalizar falando que em 2022 Dr. Drauzio foi o atleta mais velho, 79 anos, a correr as seis maiores maratonas do mundo: Nova York, Chicago, Berlim, Boston, Londres e Tóquio. Um feito que foi divulgado nas mídias do mundo inteiro. 

Impossível não admirar o Dr. Drauzio!

A Teoria das Janelas Quebradas (2010)

Capa do livro Teoria das Janelas Quebradas

Créditos da Imagem: Companhia das Letras

A Teoria das Janelas Quebradas reúne crônicas publicadas pelo médico, na Folha, ao longo de dez anos. 

Personagens diversos são utilizados para expor as mazelas vividas pela população brasileira, e os assuntos variam desde histórias engraçadas de adultério, reflexões sobre crimes, questões sociais e corrupção; sempre utilizando sua narrativa curta e simples… característica sempre presente nos textos do autor. 

Estação Carandiru (1999)

Capa do Livro Estação Carandiru

Créditos da Imagem: Companhia das Letras

O livro que mostrou Drauzio para o Brasil é uma obra-prima e ganhou o Prêmio Jabuti (2000) de Livro do Ano.

Estação Carandiru relata dez anos de atendimento voluntário feito pelo médico na sua passagem pela Casa de Detenção de São Paulo, conhecido como Carandiru, até então o maior presídio do Brasil.

A histórias de seus detentos nos fazem mergulhar em um mundo completamente diferente do que vivemos: a realidade, seus dramas, a organização do sistema carcerário e aplicação de um código penal não escrito entre os detentos.

A obra, que virou um filme de grande sucesso, também mostra o trabalho realizado pelo médico no combate da disseminação do vírus da AIDS, à medida que o autor foi um dos primeiros a discutir o assunto no país.

Uma leitura de histórias duras, mas essenciais para entender o Brasil e a vida em sociedade.

Agora conta para a gente! Você já leu alguma obra do querido Dr. Drauzio? Que tal escolher um desses para começar ainda esta semana? Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento.

*Crédito da foto de destaque: Reprodução/Uol

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O Último Fantasma – In Concert revive um clássico e emociona

Um dos maiores musicais de todos os tempos, O Fantasma da Ópera, saiu de cartaz depois de 35 anos na Broadway, deixando todos os fãs do mega espetáculo saudosos. 

Com a intenção de ocupar um pouquinho o coração destes fãs, a Dos Clássicos Produções produziu um novo show para reviver a emoção da obra de Andrew Lloyd Weber, reunindo atores que estiveram no elenco das montagens brasileiras de 2005 e 2018 que, ao final da apresentação, contaram um pouquinho sobre a importância do Fantasma em suas vidas e suas carreiras.

Impossível não se emocionar. 

A apresentação O Último Fantasma – In Concert, que teve cerca de 1h30, contou com todos os clássicos da produção original mostrando o talento de cada um dos ótimos atores e suas belas vozes: Masquerade, Music of the Night, Think of Me, Prima Donna, All I Ask of You e a inesquecível The Phantom of the Opera arrancaram aplausos da platéia que estava no Teatro Gazeta.

Foto: Divulgação/Moa Cunha

Além de ressaltar o talento dos atores Cleyton Pulzi, Daruã Góes, Felipe Assis Brasil, Simone Luiz e Fernando Palazza, sob a direção de Rodrigo Gomes, é preciso enaltecer o trabalho impecável da orquestra que estava sob o comando do maestro Di Angelo Mathias.

 

Ao final do musical, é impossível não ficar triste por saber que a obra original não deverá ser mais vista, porém fica aquela sensação de que o legado estará sempre entre nós. 

*Créditos da foto de destaque: Divulgação/Moa Cunha

 

Conta para a gente! Gosta de musicais? Conseguiu ver a versão original de O Fantasma da Ópera? Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre cultura e entretenimento. 

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3 livros do Stephen King para quem não gosta de terror

Que Stephen King, escritor norte-americano de 75 anos, é o mestre do horror, muita gente já sabe.

Grandes títulos apavorantes como O Cemitério, O Iluminado, It – A Coisa, Carrie, a estranha são clássicos do escritor e merecem ser lidos e relidos. Mas muitos não gostam desse gênero e acabam não tendo o prazer de ler outros tipos de obras do grande mestre.

Por isso, o Entretê selecionou três livros do King que não são do gênero, mas que trazem histórias envolventes e que devem agradar até os leitores mais medrosos.

Ascensão (2018)

Imagem: Reprodução/Suma/Companhia das Letras

A obra, que é super curtinha com apenas 144 páginas, tem uma história interessantíssima.

Scott Carey, morador da (não tão) pacata Castle Rock, percebe uma coisa curiosa: cada vez que se pesa, vê a balança mostrando um número cada vez menor, apesar de, ainda vestir as mesmas roupas e, visualmente, não ter mudança nenhuma em seu corpo 

Outra coisa chama sua atenção: seu peso não varia quando está nu, quando está cheio de roupas ou ainda quando carrega alguma coisa pesada nas mãos.

Curioso, não?

Quando percebe que logo estará pesando zero quilos, Scott não se desespera, muito pelo contrário, se envolve em situações cotidianas importantes que estão acontecendo na sua cidade, além de fazer amizades improváveis e até competir numa corrida de rua  com seus vizinhos.

Um romance triste que nos faz refletir sobre como podemos lidar com nossos problemas, mas por ser curtinho, acaba deixando aquele gostinho de que a história poderia ser um pouquinho maior.

Com certeza uma ótima escolha para quem quer começar no mundo Stephen King sem sustos ou assombrações, rs.

Novembro de 63 (2013)

Imagem: Reprodução/Suma/Companhia das Letras

Ao contrário de Ascensão, Novembro de 63 é um calhamaço de 728 páginas. Mas não se assuste, o livro apesar de lento, trabalha com aquilo que outras obras chamaram de “Efeito Borboleta”: e se fosse possível mudar um evento do passado que impactaria completamente o futuro?

Jake Epping, morador do estado do Maine (inclusive esse estado é visto em outras obras do King), é escolhido para uma missão bem estranha. E se fosse possível evitar a morte de John F. Kennedy, presidente dos EUA que foi baleado e morto, em novembro de 1963, durante um desfile em carro aberto no Texas.

O assassinato do Presidente Kennedy mudou completamente a história dos Estados Unidos, impactando em toda a política mundial. Mas e se tudo tivesse sido diferente?

A obra em que King brinca com viagem no tempo e suas implicações pode não agradar tanto leitores que não estão acostumados com a história norte-americana, mas com certeza tem King no auge da sua escrita, uma trama curiosa e bem desenvolvida em que o fato principal é apenas um dos pontos colocados no livro.

Já pensou? E se fosse possível mudar o passado? Durante essa leitura, sem dúvida você irá refletir sobre isso.

À espera de um milagre (1996)

Imagem: Reprodução/Suma/Companhia das Letras

Essa obra, que foi maravilhosamente adaptada ao cinema no ano de 1999, intercala passado e presente, mas sua trama principal se passa na Penitenciária de Cold Mountain e conta a história do condenado por um crime terrível John Coffey e sua relação com o guarda Paul Edgecombe.

Se John Coffey, um homem de tamanho descomunal, é um criminoso tão horripilante, condenado à cadeira elétrica, como pode causar sentimentos tão dúbios em Paul (e em quem está assistindo)?

Com personagens cativantes e muito bem desenvolvidos, King leva o leitor a risos, lágrimas e revolta quase na mesma proporção, instigando reflexões importantes sobre justiças, injustiças e preconceitos.

O título original é Green Mile (Corredor Verde), que é o nome dado ao corredor da morte dentro daquela penitenciária. Em português À Espera de um Milagre tem um nome até mais bonito e interessante que o original.

Minha dica é: prepare o lencinho e faça o combo: leia o livro e veja o filme (que tem o maravilhoso Tom Hanks como Paul). Será uma experiência inesquecível e fará você adorar Stephen King para sempre.

E aí? Vai dar uma chance aos romances do King? Já leu outros livros do grande mestre? Conta para a gente! Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento. 

 *Crédito da foto de destaque: Reprodução/Site oficial.

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Resenha | O Encontro de Carl: novo curta da Pixar é um quentinho no coração

Quem for ao cinema conferir Elementos, que estreia no dia 22, poderá se deliciar com o novo curta da Pixar, com roteiro e direção de Bob Peterson.

A animação traz de volta dois personagens muito queridos do público, Carl e Doug, do filme Up! Altas Aventuras (2009), e tem como tema o momento em que o doce Carl recebe o convite para um encontro e, completamente sem experiência, tenta fazer seu melhor para impressionar sua amiga. 

Quem o ajuda nessa tarefa quase impossível é o seu amigo Doug, seu cachorro falante que tenta de tudo para ajudar, mas só entende de encontros caninos, o que faz tudo parecer muito engraçado.

Imagem: divulgação Disney/Pixar

O Encontro de Carl é uma oportunidade incrível de matar a saudade destes personagens incríveis e muito queridos que, mesmo depois de tanto tempo, continuam nos emocionando!

Veja o trailer:

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 *Crédito da foto de destaque: divulgação/Disney/Pixar

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