3 livros brasileiros para quem tem medo de clássicos

Confira as obras que separamos para te ajudar a mergulhar no universo dos clássicos nacionais

Pode ser que seu trauma tenha começado na escola… Ler José de Alencar na quinta série? Ou então lá na época pré-vestibular… Por que tenho que ler Grande Sertão Veredas se quero fazer faculdade de Engenharia?

A verdade é que, infelizmente, muitos de nós crescemos quase que traumatizados com os clássicos da nossa literatura. 

Não podemos negar, a literatura brasileira apesar de muito rica, também possui algumas obras mais densas, o que acaba assustando quem dá o azar de começar por alguns desses. 

Por isso, o Entretê veio hoje listar três clássicos brasileiros para quem ainda não ama os clássicos. 

Escolhemos livros curtos, com histórias incríveis, uma leitura fluida e fácil, que nem por isso deixam de ser marcos da literatura nacional. 

Tá curioso? Vem com a gente!

Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto (1955)

capa Morte e Vida SeverinaFoto: reprodução/Editora Alfaguara

Um poema dramático muito envolvente e fácil de ler. Assim é Morte e Vida Severina, uma obra prima de João Cabral de Melo Neto

O clássico retrata a trajetória de Severino, que abandona o sertão nordestino e segue para o litoral em busca de melhores condições para viver. 

Durante a saga, Severino encontra com outros retirantes, com a vida e com a morte, fazendo o leitor vivenciar de uma forma poética as dificuldades passadas por ele. 

A obra foi adaptada para o teatro, para a televisão e para o cinema. Em apenas 112 páginas, você irá mergulhar em um universo mágico, mas realista, e dar um check em um dos grandes clássicos da literatura nacional.

A Hora da Estrela – Clarice Lispector (1977)

Capa A Hora da EstrelaFoto: reprodução/Editora Rocco

Impossível falar de clássicos nacionais e não citar a maravilhosa Clarice Lispector

A Hora da Estrela foi sua última obra e é narrada por Rodrigo S.M. No entanto, a grande estrela do livro é Macabéa, nordestina órfã de 19 anos, maltratada pela tia e, como o próprio livro diz: é feia, virgem, tímida, solitária, ignorante, alienada e de poucas palavras.

Impossível não se envolver com a história dessa pobre moça e perceber o quanto Clarice, já no final da sua vida, mostra sua delicadeza em abordar tantos aspectos psicológicos de seus personagens. 

Em 1985, foi lançado um filme, bem fidedigno à obra que ganhou vários prêmios ao redor do mundo, como o Festival de Berlim.

O Alienista – Machado de Assis (1882)

Capa do Livro O Alienista

Foto: reprodução/Editora Via Leitura

Não podemos deixar de fora um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos. 

Mas não se assuste. Nesse livro, de cerca de 80 páginas, Machado de Assis conta a história de Simão Bacamarte, um psiquiatra que ao chegar ao Brasil resolve criar um hospício, chamado Casa Verde, para entender melhor a psique humana. 

Tudo caminhava bem até a cidade inteira perceber que Dr. Simão estava a poucos passos de internar toda a população de Itaguaí

Isso mesmo! 

Uma história que além de falar sobre a loucura humana, fala de aspectos sociais e políticos, mas sem perder o bom humor e ironia machadiana. 

Se você nunca leu Machado de verdade, é hora de começar! Se já leu, que tal dar uma chance para essa obra deliciosa do autor?

Então é isso! Bora começar a ler um clássico sem medo de largar no meio? Tem outros clássicos para nos indicar? Conta para a gente! Não se esqueça de acompanhar o Entretê nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), para não perder outras matérias sobre literatura e entretenimento.

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