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Olhares que vão além: conheça o trabalho de 5 diretoras nipo-brasileiras

Explorando fronteiras culturais e narrativas diversas, essas talentosas diretoras nipo-brasileiras estão deixando sua marca na arte contemporânea

Enquanto as mulheres (ainda) não são maioria em posições de liderança e direção no mundo das artes, que tal falar de representatividade e força feminina ao mesmo tempo? Então vem conhecer cinco diretoras nipo-brasileiras que estão arrasando no audiovisual e no teatro brasileiro. Confira!

1. Tizuka Yamasaki

A renomada diretora Tizuka Yamasaki é filha de imigrantes japoneses e se formou em Cinema no Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense. Em 1980, lançou seu primeiro longa-metragem, Gaijin – Os Caminhos da Liberdade. O filme, que aborda a saga de uma família de imigrantes japoneses no Brasil, conquistou o público e a crítica. Por isso, recebeu diversos prêmios em festivais como o de Cannes e de Gramado.

Tizuka Yamasaki diretoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @tizuka.yamasaki

Ao longo de sua carreira, Tizuka dirigiu outros filmes aclamados, como Parahyba Mulher Macho (1983), que retrata a história de uma mulher revolucionária do início do século XX, no Nordeste do Brasil. Do mesmo modo, dirigiu e roteirizou Gaijin 2 – Ama-me como Sou (2005), sequência do seu filme de estreia, explorando novos desafios enfrentados pelos descendentes de japoneses no Brasil e, agora, também no Japão.

Além do cinema, a premiada cineasta também trabalhou na televisão, dirigindo séries e minisséries notáveis, como O Pagador de Promessas (1988) e Amazônia (1992). Para esse ano, no auge de sua experiência, vai lançar o programa Mulheres Asiáticas no Canal E!, que será veiculado em toda a América Latina e terá como apresentadora a atriz nikkei Jacqueline Sato. Serão duas convidadas por episódio, compartilhando suas experiências e desafios sobre o que é ser amarela no Brasil.

Quer saber mais sobre a cineasta? Assista à entrevista dela no Us Podcast:

2. Inara Chayamiti

A jornalista e documentarista Inara Chayamiti é brasileira e bisneta de japoneses. Os filmes que dirige são retratos de pessoas, cada uma com a sua própria narrativa. Com sua sensibilidade ímpar, ela traz uma visão intimista e autêntica para suas produções, capturando a essência das experiências humanas com maestria.

Inara Chayamiti diretoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @inarachayamiti

Seu trabalho abrange uma variedade de temas, desde questões de identidade e pertencimento até reflexões sobre diversidade. Nesse sentido, dirigiu o curta Yzalú – Rap, Feminismo e Negritude (2017), a fim de contar a história da rapper negra Yzalú, que encontrou na música um instrumento de combate ao racismo, machismo e classismo. Com um estilo visual arrebatador e uma narrativa envolvente, Inara conquistou reconhecimento e premiações em festivais de cinema nacionais e internacionais.

Da mesma forma, criou e dirigiu o documentário Onde as Ondas Quebram (2023), uma busca pessoal por sua identidade fragmentada enquanto vai unindo pedaços da história de sua família, marcada por duas diásporas entre lados opostos do mundo: Brasil e Japão. No longa, por meio do relato de parentes e de pesquisa documental, a diretora investiga seu passado com o propósito de refletir sobre sua brasilidade e ancestralidade japonesa, culminando num filme pessoal mas ao mesmo tempo muito familiar a vários nipo-brasileiros.

Confira o trailer de Onde as Ondas Quebram, que está em circuito de pré-lançamento:

3. Keila Fuke

Keila Fuke é diretora e atriz, além de ser coreógrafa e preparadora de elenco. Isso porque é bacharel em Educação Artística, com licenciatura em Artes Cênicas, bem como pós-graduada em Dança Clássica e também em Teatro. Seu trabalho holístico no mundo da arte permite que produza trabalhos ricos e multifacetados.

Keila Fuke diretoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @keilafuke

Como diretora, juntamente com Thiago Gimenes, comandou os musicais da Fundação Lia Maria Aguiar: A Princesinha (2013) e Uma Luz Cor de Luar (2013), que, aliás, ganhou o prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Musical Infantil. Ela também dirigiu Gran Circo Romanni (2017) e foi diretora de movimento dos musicais Enlace – A Loja do Ourives (2012) e As Damas de Paus (2014).

Além disso, Keila já participou de várias produções como atriz na televisão, a exemplo das séries As Five (2020), do Globoplay, e Vade Retro (2017), da Globo. Anteriormente, marcou presença nessa emissora em Belíssima (2005) e tem atuado também no cinema, em curtas como Namidá (2022), Batchan (2013) e They (2020). Inclusive, nessas duas últimas produções, a diretora contracenou com a atriz nikkei Ana Hikari.

Confira na íntegra o espetáculo Uma Luz Cor de Luar, dirigido por Keila:

4. Miwa Yanagizawa

Paulista e filha de japoneses, Miwa Yanagizawa é formada em Artes Cênicas e começou sua carreira no teatro, sua grande paixão. Com vasta experiência tanto no elenco quanto na direção, já liderou diversas peças, a exemplo de Nastácia (2019), Nada (2012), Breu (2011), e tantas outras. Seu espetáculo mais recente foi Eu Capitu (2023), que, em resumo, fala sobre família, relacionamento e gênero.

Miwa Yanagizawa diretora nipo-brasileira
Foto: reprodução/Instagram @miwayanagizawa

Só para ilustrar o talento da diretora nipo-brasileira no teatro, é importante destacar que Miwa já recebeu o Prêmio APTR, da Associação de Produtores de Teatro, em 2019, na categoria de Melhor Direção pelo espetáculo Nastácia, baseada na obra O Idiota, de Dostoiévski. Logo após, em 2022, foi novamente premiada pela APTR por seu trabalho à frente de Em Nome da Mãe.

Na televisão, estreou no papel de protagonista da minissérie Filhos do Sol (1991), da rede Manchete, e, desde então, sua participação como atriz em novelas e séries não parou mais. Dentre as produções mais recentes, ela fez Cara e Coragem (2022) e Sob Pressão (2021), da Globo, Sentença (2022), da Amazon, Sessão de Terapia (2021), do Globoplay, e Spectros (2020), da Netflix.

Conheça Miwa neste episódio de BRASILEIROS, série criada pela atriz nipo-brasileira Bruna Aiiso:

5. Roberta Takamatsu

Diretora e roteirista, Roberta Takamatsu é jornalista de formação e tem mestrado em Literatura. Também é crítica de cinema, ensaísta e pesquisadora, ressaltando a abordagem abrangente e complexa que dá aos seus trabalhos.

Roberta Takamatsu diretora nipo-brasileira
Foto: reprodução/Instagram @kinopus_

Ela foi a primeira pessoa a dirigir uma série para a televisão em Londrina (PR), ao comandar o programa infantil Brincando com a Ciência (2017), da TV Cultura. Além disso, foi responsável pelo roteiro do seriado Super Família (2019), da mesma emissora. A série mostra os desafios de uma turminha de crianças quando o assunto é convivência familiar e, ao mesmo tempo, retrata a amizade que têm entre si.

Em 2018 criou a sua produtora Filmes com Saquê, responsável pelo curta Pequenos Delitos (2019), do qual ela foi roteirista. Também escreveu o longa Passagem Secreta (2021), que conta a história de uma jovem obrigada a se mudar sozinha para uma cidade do interior, onde descobre segredos sobre a própria identidade. Seu trabalho mais recente como diretora foi Pés que Sangram (2022), em que duas irmãs revivem momentos de família ocorridos na modesta chácara em que cresceram e onde o pai foi enterrado.

Assista ao teaser de Pés que Sangram:

Elas comandam e representam!

Viu só? Por meio de suas obras e seu trabalho, essas cinco diretoras nipo-brasileiras têm contribuído para a verdadeira representatividade e diversidade no cinema, no teatro e nas artes como um todo. E, assim, suas narrativas transcendem fronteiras culturais, deixando um legado importante no cenário cultural brasileiro.

Quais dessas diretoras maravilhosas você já conhecia? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook pra ficar por dentro de outras matérias sobre cinema, teatro e outras artes!

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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Chá é o novo single de Anna, música que exalta o pop

Ex-participante do The Voice Brasil e com vasta experiência musical, Anna lança o single Chá e assume seu lugar no pop, gênero com o qual sempre se identificou

A cantora, atriz e compositora Anna comemora a chegada de seu mais novo single, Chá, nos apps de música. Ela já está disponível em todos os streamings pela Sucre Records e chega acompanhada de um videoclipe no YouTube.

Depois de estrear no pop com o single Princesinha, feito em parceria com Lincoln & Duas Medidas, dessa vez a paulistana Anna chega com a divertida, dançante e sensual faixa Chá:

Tive feedbacks maravilhosos com Princesinha, o que me deixou muito feliz e confiante para essa nova fase da minha carreira! Estreamos com o pé direito e estou super empolgada com o lançamento de Chá! Acho que agora as pessoas vão poder me conhecer melhor musicalmente.

Chá é uma composição de Anna e seu produtor musical, Sucre. Sobre o processo criativo, ela conta que a música começou de forma inusitada:

Começamos escrevendo muitas e muitas palavras aleatórias em um papel, em uma das nossas epifanias musicais, e quando percebemos, Chá estava pronta — e em blues! Me apaixonei de cara! Depois transformamos ela em pop, e é uma das minhas músicas favoritas!

Confira o clipe de Chá:

 

Aliás, a ex-participante do programa The Voice Brasil tem uma bagagem musical de milhões, que inclui apresentações em grandes teatros do país e também participações em peças musicais e orquestras sinfônicas, como a Bachiana Filarmônica SESI-SP, regida pelo maestro João Carlos Martins.

Sem dúvida, agora Anna assume seu lugar no pop, estilo musical que mais ama. Além disso, um de seus maiores desejos é se conectar com a galera que curte se divertir sem medo do julgamento, independente de idade, gênero e classe social:

Unidos pelo tesão de viver e pela certeza de que somos extremamente gostosos! Meu maior objetivo é conectar as pessoas através da alegria! O clima de festa me encanta muito. E é isso que eu quero passar!

Anna vem se preparando para mergulhar de cabeça na música pop desde que estreou, e o segundo single vem coroar essa nova etapa:

“Esperei até esse momento porque estava em busca de muita coisa: respostas pessoais e profissionais, que com o tempo e vivência que tive nos meus últimos anos de atividade artística, foram moldando a Anna que sou hoje. Hoje me sinto 100% preparada para entregar um trabalho pop, dançante, de altíssima qualidade e principalmente com a minha cara. Quero que as pessoas escutem meu trabalho e automaticamente sejam levadas para memórias felizes!”

Anna single Chá pop
Foto: divulgação

Para ouvir Chá pelo Spotify, clica aqui.

 

E aí, já foram tomar sua dose de Chá? Contem pra gente! E aproveitem pra seguir o Entretetizei no InstagramTwitterFacebook, pra ficar por dentro de mais matérias imperdíveis do entretenimento! 

Leia também: 12 atrizes brasileiras que têm ascendência japonesa

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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9 influencers nipo-brasileiras para você começar a seguir hoje

Confira a lista com nove influenciadoras nipo-brasileiras que criam conteúdo, entretêm e dão representatividade ao mundo digital

Já parou pra reparar em quantas pessoas criadoras de conteúdo você segue nas redes sociais? Desse número, quantas delas são brancas? Quantas são pretas? E indígenas, marrons, amarelas? A lista tem várias possibilidades.

Você não é obrigade a consumir todo o conteúdo que a internet oferece, mas o fato é que, quanto mais diversidade você tem nas suas redes sociais e, claro, na vida, mais você aprende. Hoje em dia, está muito evidente que viver numa bolha só nos torna alheies ao que acontece de importante no mundo, inclusive des influencers.

Por isso, aproveitando o Dia da Imigração Japonesa no Brasil, o Entretê preparou uma lista com nove influenciadoras digitais nikkeis pra você começar a seguir e aprender mais sobre assuntos como representatividade, cultura asiática e preconceito amarelo, sem deixar de lado o entretenimento.

1. Ana Chiyo
Foto da influencer e humorista nipo-brasileira Ana Chiyo
Foto: reprodução/Instagram @anachiyo

Conhecida mundialmente como a moça da Sara, Ana Chiyo ganhou fama após a viralização de seus vídeos bem-humorados, em que imita a atendente de uma famosa loja de roupas. O sucesso foi tanto que o tema virou uma websérie no seu canal do YouTube e também virou voz de narração no Waze, que pode ser baixada aqui. Além disso, Ana publica outros vídeos engraçados em suas redes sociais, como esse, em que fala sobre aniversários em família:

2. Joyce Kitamura
Foto da influencer nikkei Joyce Kitamura
Foto: reprodução/Instagram @joycekitamura

Alô, Brasil! Se você gosta de skincare e não conhece Joyce Kitamura, algo de errado não está certo. Desde que começou seu canal do YouTube, em 2009, ela já mostrava desenvoltura cantando e tocando violão, e não demorou muito para que seu conteúdo mais produzido e assistido fosse o de maquiagem e cuidados com a pele. A nikkei foi uma das primeiras influencers de beleza a falar de marcas japonesas e coreanas em seu canal, como neste review:

 

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3. Irmãs Zukeram
Foto das influencers nipo-brasileiras e irmãs Thalita e Gabriela Zukeram
Foto: reprodução/The Shore Mag

Mais conhecidas como Two Lost Kids, Thalita e Gabriela Zukeram são irmãs com espírito pra lá de criativo. Só para ilustrar, elas têm o perfil no Instagram desde 2012 e são uma referência não apenas para designers e artistas visuais como também para criadores e produtores de conteúdo digital. Além disso, a estética inconfundível de seus vídeos têm inspiração, sobretudo, em Agnès Varda e Wes Anderson. Neles, falam de moda e viagens, bem como de beleza e cultura asiática:

4. Bruna Tukamoto
Foto da influencer nikkei Bruna Tukamoto
Foto: reprodução/Instagram @bruna.tukamoto

Uma das influenciadoras digitais mais ativistas quando o assunto é racismo amarelo, Bruna Tukamoto é jornalista e produz conteúdo no Instagram e no TikTok. Com temas que variam entre maquiagem para asiáticas amarelas e cultura nipo-brasileira, os vídeos dela são extremamente didáticos. Por exemplo, neste, ela explica como uma suposta brincadeira esconde racismo e xenofobia através do preconceito linguístico:

https://www.instagram.com/p/ChBEQFzA-yF/

5. Akemi Inoue
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Akemi Inoue
Foto: reprodução/Facebook @bru.akemii

Akemi Inoue é uma influencer nikkei que compartilha sua vida tanto no Instagram quanto no TikTok e no YouTube. Ela grava vlogs da sua rotina, de viagens que faz, da reforma da casa e de receitas de comida japonesa e outras culinárias asiáticas. Da mesma forma, ela também já deu dicas de como fazer intercâmbio de estudos no Japão, dá só uma olhada:

https://www.instagram.com/p/CZAYCd0sRV-/

6. Camila Sawamura
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Camila Sawamura
Foto: reprodução/Instagram @camilasawamura

A jornalista Camila Sawamura gosta de escrever sobre moda e beleza. Ela não apenas fala desses assuntos como também cria conteúdo a respeito deles. Lá no Instagram, publica makes e looks voltados principalmente para quem têm traços asiáticos amarelos. Assim, Camila fala muito sobre representatividade amarela e faz posts maravilhosos como esse, em que trata da dificuldade que pessoas asiáticas enfrentam com maquiagem:

https://www.instagram.com/p/CDj9lpvH70q/

7. Vanessa Tamura
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Vanessa Tamura
Foto: reprodução/Instagram @sahtamura

Vanessa Tamura é uma cabeleireira apaixonada pela profissão e pelas pautas asiático-amarelas. Pelo Instagram, ela não só mostra seu trabalho com as tesouras mas também fala sobre sua experiência de vida e autopercepção como nikkei. Ainda, ela compartilha como ajuda clientes a se conectarem com suas origens através do cabelo, evidenciando que a amarelitude é um processo diferente para cada pessoa, assim como os cabelos são. Veja aqui um post lindo em que ela mostra isso.

 

+Entrevista | Jacqueline Sato fala sobre carreira e representatividade

8. Leticia Harumi
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Leticia Harumi
Foto: reprodução/Instagram @letharumi

A nipo-brasileira Leticia Harumi é criadora de conteúdo sobre maquiagem, beleza e skincare. Conforme compartilha em seu feed, ela mostra que as makes também são um ato de rebeldia contra a ocidentalização de traços asiáticos e amarelos. Através de cores, grafismos e acessórios dos mais variados, Leticia esbanja criatividade e atitude. Veja um de seus vídeos, em que ela ensina a fazer uma make roxa e azul hipnótica de linda:

https://www.instagram.com/p/CospQ2_D5he/

9. Amanda Mituyama
Foto de uma das influencers nipo-brasileiras, Amanda Mituyama
Foto: reprodução/ Instagram @amanda_mituyama

Se você gosta de maquiagens artísticas e elaboradas, Amanda Mituyama é sua pessoa. Além disso, no Instagram, ela também fala sobre moda e beleza e posta sua rotina. Já no TikTok, além de compartilhar makes para pele asiática amarela, ela faz maquiagens inspiradas em personagens, como essa da Tomie Kawakami, protagonista do mangá de Junji Ito:

@amanda_mituyama

A vontade de cortar a franja de verdade 😔✊ #tomie #junjiito #junjiitocollection #tomiejunjiito #tomiecosplay #tomiemakeup #asianmakeup #makeuptutorial #foryou #fyp

♬ som original – さゆり🌹

Com uma lista assim, não tem mais como dizer que você não conhece influenciadoras nikkeis, certo? Por fim, se você gostou do conteúdo delas, siga e compartilhe nas suas redes, para que cada vez mais pessoas possam conhecer a realidade nipo-brasileira, com suas várias nuances, experiências e particularidades.   

 

Quais dessas influencers incríveis você já seguia e quais vai começar a seguir? Conta pra gente! E segue o Entretetizei também, no InstagramTwitterFacebook, pra ficar por dentro de mais matérias imperdíveis do entretenimento!

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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12 atrizes brasileiras que têm ascendência japonesa

Conheça algumas das estrelas brasileiras que têm raízes japonesas e lutam pela representatividade amarela na televisão e no cinema

Hoje, falar de representatividade no audiovisual é muito mais comum graças ao ativismo de inúmeros profissionais. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido, visto que foi somente no Oscar deste ano, em 2023, que a atriz malaia Michelle Yeoh venceu na categoria de Melhor Atriz, tornando-se a primeira asiática a ganhar o prêmio.

Anteriormente, em 1957, a Academia conferiu a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante à japonesa Miyoshi Umeki, a primeira artista amarela a receber a premiação, por sua atuação em Sayonara (1957). Além dela, a sul-coreana Youn Yuh-jung também foi vencedora na mesma categoria, em 2021, por seu trabalho em Minari — Em Busca da Felicidade (2020).

Por isso, neste 18 de junho, Dia da Imigração Japonesa no Brasil, o Entretê traz uma lista de 12 atrizes nipo-brasileiras, com o intuito de ressaltar o trabalho dessas mulheres que, além de talento, têm muito a nos ensinar sobre visibilidade e representatividade amarela. Confira!

1. Jacqueline Sato
Foto da atriz Jacqueline Sato
Foto: reprodução/Instagram @jacquelinesato

A nipo-brasileira Jacqueline Sato estreou como atriz na novela Corações Feridos (2011), do SBT, mas ganhou notoriedade pelos seus trabalhos em Além do Horizonte (2013) e Sol Nascente (2016), ambos da Rede Globo. Ela também participou do filme 10 Horas para o Natal (2020) e protagonizou a série Os Ausentes (2021), da HBO Max.

Além de falar muito sobre representatividade amarela em seu Instagram, Jacqueline também é engajada nas pautas ambiental e da causa animal. Por isso, é embaixadora do Greenpeace Brasil e também é fundadora da House of Cats, associação que possibilita uma nova vida a gatos abandonados e em situação de risco.

 

+Entrevista | Jacqueline Sato fala sobre carreira e representatividade

2. Ana Hikari
Foto da atriz Ana Hikari
Foto: reprodução/Instagram @_anahikari

A atriz Ana Hikari iniciou sua carreira na televisão quando protagonizou a novela Malhação: Viva a Diferença (2017–2018), da Rede Globo. Após, com o sucesso da temporada, entra para a série spin-off As Five (2020), que já tem segunda temporada disponível no Globoplay. A propósito, sua participação mais recente foi na novela Quanto Mais Vida, Melhor! (2021), também da Rede Globo.

Ana Hikari, assim como Jacqueline Sato, é ativa em suas redes sociais e também fala sobre o combate ao preconceito amarelo. Confira a participação dela no nosso quadro Te Entrevistei, em que falou sobre racismo, a importância da representatividade nas telas e o movimento Stop Asian Hate, que surgiu em resposta aos ataques sofridos por asiáticos de diversas origens durante a pandemia de Covid-19:

3. Bruna Aiiso
Foto da atriz Bruna Aiiso
Foto: reprodução/Instagram @brunaaiiso

De ascendência japonesa e africana, Bruna Aiiso começou sua carreira no teatro em 2002, mas estreou na TV em 2010, como repórter do Globo Esporte de São Paulo. 

Da mesma forma, sua primeira participação em novela foi em Bom Sucesso (2019), da Rede Globo, e, desde maio de 2023, integra o elenco de Terra e Paixão, também da Globo, fazendo o papel da personagem Dra. Laurita.

Para Bruna, entender e defender sua identidade tem sido uma questão importante na carreira, pois já sofreu discriminação por não ter apenas raízes asiáticas: seu pai tem ascendência nipônica e sua mãe é preta. Pelo Instagram, ela compartilha as vivências de uma pessoa mestiça e o quanto é importante conhecer e honrar suas origens.

Além disso, durante o isolamento da pandemia de Covid-19, ela promoveu a série de lives chamada BRASILEIROS, em que entrevistou artistas com ascendência asiática para falar de temas como mercado de trabalho, estereótipos amarelos, sexualização da mulher asiática, injúria racial, entre outros. Veja uma das entrevistas abaixo, com a cantora Anna Akisue:

4. Larissa Murai
Foto da atriz Larissa Murai
Foto: reprodução/Instagram @larissamurai

Além de atriz, Larissa Murai é roteirista e já foi apresentadora de televisão. Ela não só começou a carreira aos 12 anos, no teatro, como já apresentou o programa A Floricultura da Nana (2009) do canal Playhouse Disney. Em 2014, ela interpretou a personagem Hana Massuda na novela Geração Brasil (2014), da Rede Globo.

Para este ano, Larissa fará parte de Um Ano Inesquecível — Inverno (2023), uma comédia romântica nacional baseada no conto Enquanto a Neve Cair, de Paula Pimenta. A história integra o livro best-seller Um Ano Inesquecível (2015), que também tem histórias das escritoras Thalita Rebouças, Bruna Vieira e Babi Dewet. Por fim, o longa faz parte de uma série de quatro filmes, um para cada estação do ano, e tem previsão de estreia para este ano no Prime Video.

5. Luana Tanaka
Foto da atriz com ascendência japonesa Luana Tanaka
Foto: reprodução/Instagram @luana_tanaka

A atriz Luana Tanaka atuou em telenovelas como Araguaia (2010) e Morde & Assopra (2011), ambas da Rede Globo, e em séries como 3% (2016–2020) e Onisciente (2020), da Netflix. Ela também fez parte do elenco de Novo Mundo (2017), interpretando a Miss Liu, personagem inspirada na pirata chinesa Madame Ching.

Seus trabalhos mais recentes foram no filme Detetive Madeinusa (2021), em que interpretou a hacker Zuleide, e na série antológica Não Foi Minha Culpa (2022), do Star+, que retrata histórias de mulheres vítimas de violência.

Assim como publica sobre os trabalhos que faz, no Instagram ela também divide dicas de culinária vegetariana, hábito de vida que aprendeu com o pai desde a adolescência. Só para ilustrar, ela gosta tanto de difundir os benefícios da alimentação consciente que até já teve um projeto com uma amiga, chamado Blogueirinhas do Bem.

 

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6. Raquel Higa
Foto da atriz com ascendência japonesa Raquel Higa
Foto: reprodução/Instagram @raquel_higa

Raquel Higa é bailarina e atriz. Ela já foi integrante do balé do Faustão, no quadro Engana Que Eu Gosto, da Rede Globo, e tem formação em Teatro pela Escola de Arte Dramática da USP. Além disso, fez parte de musicais como Hi-5 — Cinco Sentidos e Cinderella, conforme compartilhou em seu perfil no Instagram.

A propósito, Raquel é integrante do Coletivo Oriente-se, um grupo de atrizes e atores de ascendência asiático-amarela que reivindica igualdade de oportunidades em produções audiovisuais e promove ações contra a discriminação étnica, permeada por estereótipos e caricaturas de pessoas amarelas.

Ela também participou da live BRASILEIROS da Bruna Aiiso e falou sobre temas como amarelitude, seu processo de autopercepção como asiática e fetichização da mulher asiática. Também abordou a realidade profissional como atriz nipo-brasileira, ou nikkei, termo em japonês usado para descendentes de japoneses nascidos fora do Japão:

7. Cláudia Okuno
Foto da atriz com ascendência japonesa Cláudia Okuno
Foto: reprodução/Instagram @clauokuno

Cláudia Okuno é atriz, fotógrafa e criadora de conteúdo digital, e só no TikTok é seguida por mais de 501 mil pessoas. Só para exemplificar, por lá, ela fala muito sobre preconceito amarelo e comenta situações cotidianas de como é ser nipo-brasileira, como nesse vídeo:

@clauokuno

o tanto que eu rio com vcs não tá escrito #brasileira #português #japonesa #japonês #japa #nipobrasileira #BOATARDE

♬ som original – Cláudia Okuno

Enquanto cria vídeos na plataforma, ela se dedica à atuação, e já participou da série Spectros (2020), da Netflix, e do filme de comédia e aventura Acampamento Intergaláctico (2021). A propósito, ela está no elenco de Um Ano Inesquecível — Outono (2023), que também tem previsão de estreia no Prime Video ainda este ano.

8. Tatiane Takiyama
Foto da atriz com ascendência japonesa Tatiane Takiyama
Foto: reprodução/Instagram @tatitakiyama

A dramaturga, bailarina e atriz Tatiane Takiyama é uma das artistas que mais fala sobre representatividade, diversidade e inclusão de artistas asiáticos. Tanto é que tem um perfil no Instagram chamado @noticias.amarelas, em que escreve sobre pautas amarelas e antirracismo.

Além disso, durante a pandemia de Covid-19, ela criou o Projeto Sekihan e arrecadou fundos para comprar absorventes a quem vive em situação de pobreza menstrual. Através de lives, Tatiane reuniu artistas para que elas pudessem apresentar seus trabalhos enquanto ajudavam a divulgar a causa. O nome do projeto faz referência ao arroz vermelho tradicionalmente servido no Japão quando as mulheres têm a primeira menstruação

Veja um do posts do Notícias Amarelas, em que Tatiane explica o que é amarelitude:

https://www.instagram.com/reel/CgmK8cNswqJ/?utm_source=ig_web_copy_link

9. Malu Ogata
Foto da atriz com ascendência japonesa Malu Ogata
Foto: reprodução/Instagram @maluogata

Malu Ogata é atriz e ganhou notoriedade quando participou de Verdades Secretas 2 (2022), da Rede Globo, interpretando o papel de Reiko. Na trama, ela retrata a única personagem asiática e dá vida a uma modelo iniciante obrigada a fazer o book rosa para sobreviver dentro da agência.

Embora Malu sempre tivesse vontade de seguir carreira artística, ela iniciou uma graduação em Jornalismo, visto que os pais desaprovavam sua intenção de ser atriz. Em virtude da participação na telessérie, hoje ela busca mais oportunidades e já se inscreveu em uma escola de teatro para se aprimorar e encontrar seu espaço no meio artístico.

Ao mesmo tempo, ela mantém o site Madrugando, em que posta poesias e pequenos textos de sua autoria. Pelo Instagram, ela compartilha sua rotina no pole dance, uma de suas paixões, e também faz vídeos enquanto canta e toca violão, uma vez que frequenta aulas de canto. Confira ela soltando a voz aqui:

https://www.instagram.com/reel/CpOG1kspneo/?utm_source=ig_web_copy_link

10. Yohama Eshima
Foto da atriz com ascendência japonesa Yohama Eshima
Foto: reprodução/Instagram @yohamaeshima

Destaque na novela Travessia (2022), da Rede Globo, a atriz Yohama Eshima ficou conhecida pelo papel da investigadora Yone, que auxilia a delegada Helô (Giovanna Antonelli) na solução de crimes virtuais. Antes, ela participou de obras como a novela Amor Sem Igual (2020), da Record, e o filme Eike — Tudo ou Nada (2021).

Yohama tem origem japonesa, indígena e europeia e respeita suas raízes, mas entende a importância de se reconhecer brasileira. Nesse sentido, ela não quer ser conhecida como a japinha da novela, um dentre vários reforços estereotipados, que, infelizmente, ainda são muito comuns hoje em dia.

Além de falar sobre a importância da representatividade amarela e indígena, ela também aborda assuntos como budismo e maternidade atípica em seu Instagram. Isso porque, mesmo com o diagnóstico de insuficiência ovariana precoce, aos 27 anos, ela seguiu o sonho de ter um filho, o Tom.

https://www.instagram.com/p/CSfdHNDlTwo/?utm_source=ig_web_copy_link

11. Aya Matsusaki
Foto da atriz com ascendência japonesa Aya Matsusaki
Foto: reprodução/Instagram @aya.aaaaaaaaaaaaaa

Aya Matsusaki, ou simplesmente A Y A, é atriz nikkei e já fez parte do elenco de produções como o curta-metragem (2015) e o longa Me Sinto Bem com Você (2021), disponível no Prime Video.

Ela sabe tocar os instrumentos japoneses wadaiko (tambor), koto, shamisen e kokyū (todos instrumentos de cordas). Atualmente, faz vídeos bem-humorados sobre situações da vida cotidiana com Leonardo Hwan, compartilhados em seu Instagram. Aliás, veja um deles aqui:

https://www.instagram.com/reel/ClWHpjBPWX6/?utm_source=ig_web_copy_link

12. Beatriz Diaféria
Foto da atriz com ascendência japonesa Beatriz Diaféria
Foto: reprodução/Instagram @beatrizdiaferia

Com experiência no cinema e na televisão, Beatriz Diaféria já participou de produções como o curta-metragem Ressurgido (2022) e a série TERRADOIS (2017) da TV Cultura. Igualmente, tem muita vivência no teatro e desenvolve um projeto de contação de histórias chamado As Clês, em parceria com Junia Magi.

Em paralelo a seus trabalhos artísticos, Beatriz também participa do canal Yo Ban Boo, que relata, de maneira bem-humorada, a experiência de vida contemporânea dos brasileiros com ascendência asiática, seja japonesa, chinesa, taiwanesa, coreana, okinawa. Da mesma forma, eles compartilham informações extremamente relevantes pelo Instagram do canal, vale a pena conferir.

Dá uma olhada nesse vídeo em que ela e Tami Tahira, que tem origem japonesa e uchinanchu (okinawana), encenam, de forma cômica, uma situação muito corriqueira mas vista sob uma perspectiva inusitada, nos levando à reflexão sobre estereótipos e fetichização de pessoas asiáticas:

https://www.instagram.com/p/CoaoDmiK2EQ/

 

Já conhecia essas atrizes nipo-brasileiras? Acompanha o trabalho delas? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook para não perder matérias incríveis do entretenimento!

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A Pequena Sereia: 10 curiosidades sobre o clássico da Disney

Além do filme de 1989, a princesa dos sete mares também ganhou um seriado, sequências e, mais recentemente, um live-action

Que a Ariel é a sereia mais amada do oceano e da terra, estamos cansades de saber. O sucesso do primeiro filme da Pequena Sereia foi tamanho que a filha do rei Tritão estrelou outras produções da Disney: uma série (1992-1994) e dois filmes (em 2000 e 2008). Agora, ela ganhou uma versão live-action, que estreou nos cinemas na semana passada.

Ou seja, histórias sobre a Ariel nunca serão demais. Mas você sabia que, para ser a lenda que é hoje em dia, o filme da Pequena Sereia teve mudanças importantes? Já adiantamos que elas foram para melhor, já que um clássico só é um clássico porque foi bem-feito, certo?

Por isso, confira abaixo dez curiosidades sobre o primeiro filme da Pequena Sereia!

1. Úrsula foi inspirada em dois ícones

Divine, atriz e drag queen norte-americana, inspirou os primeiros esboços de Úrsula. Infelizmente, ela não pôde ver a personagem nos cinemas, pois faleceu um ano antes do lançamento do filme. Além disso, a vilã dos mares também tem traços de Joan Collins, conhecida pela série Dinastia (1981-1989).

A Pequena Sereia 10 curiosidades
Gif: reprodução/GIPHY
2. O quarto de Ariel tem itens curiosos

Quando Ariel canta Parte do Seu Mundo, há alguns detalhes divertidos no quarto em que guarda seus tesouros do mundo dos humanos. Por exemplo, além de um busto de Abraham Lincoln, podemos ver a famosa pintura Madalena com a Chama Fumegante, de Georges de La Tour, em uma das prateleiras da caverna.

A Pequena Sereia em seu quarto de tesouros
Imagem: reprodução/Disney

 

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3. A parte que quase ficou fora do nosso mundo

A princípio, exibições de teste mostraram que o público não estava gostando da icônica música Parte do Seu Mundo. Em razão disso, ela quase foi removida do filme. Felizmente, uma segunda rodada positiva de testes salvou uma das músicas mais cantadas por pequenas (e adultas também) sereias mundo afora.

A Pequena Sereia 10 curiosidades
Gif: reprodução/GIPHY
4. A Pequena Sereia tem um rosto de verdade

Ariel foi inspirada na atriz Alyssa Milano, a criadora do movimento #MeToo. Segundo ela, o animador usou fotos suas para aperfeiçoar os traços da Pequena Sereia. No entanto, Milano não sabia que era a inspiração por trás da personagem até receber o convite para apresentar o making of do filme.

Alyssa Milano A Pequena Sereia
Foto: reprodução/Instagram @milano_alyssa

 

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5. A Pequena Sereia teve convidados especiais

Os antigos filmes da Disney são muito conhecidos por conter detalhes que, à primeira vista, não são percebidos. Com A Pequena Sereia não foi diferente. No caso, Mickey, Pateta, Pato Donald, Caco (o Sapo) e o duque e o rei de Cinderela fazem participações especiais no filme.

A Pequena Sereia Mickey
Imagem: reprodução/Disney
6. As cores são um detalhe importante

Você já tinha se tocado que Ariel é a primeira princesa da Disney que tem irmãs biológicas? Afinal, ela tem seis irmãs, e o mais interessante é que cada uma delas tem a cauda que contempla as sete cores tradicionais do arco-íris. No caso da nossa princesa, a cor que ela representa é o verde.

Irmãs de Ariel
Imagem: reprodução/Disney
7. A Pequena Sereia e Hércules são da mesma família

O pai de Ariel, o rei Tritão, é filho de Poseidon, o deus do mar. Considerando que Poseidon é irmão de Zeus, e Zeus é o pai de Hércules… Ariel e Hércules são primos de primeiro grau! Bem que um crossover desses dois clássicos da Disney não seria uma má ideia, né?

Ariel e Hércules
Imagem: reprodução/Screen Rant

 

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8. Uma viagem do Reino Unido para Trinidad e Tobago

A princípio, o caranguejo do filme era Clarence, um mordomo de origem britânica. Mas um dos produtores sugeriu transformar Clarence em Sebastião, com raízes no país caribenho Trinidad e Tobago. Aliás, essa mudança melhorou até a composição da trilha sonora do filme. Sebastião sempre salvando o dia — digo, filme!

A Pequena Sereia 10 curiosidades
Gif: reprodução/GIPHY
9. Aparições em outros filmes

E falando no caranguejo mais simpático dos oceanos, acredita que o Sebastião apareceu por uma fração de segundo em Aladdin, beliscando os dedos do Gênio? Além disso, o Linguado também deu as caras em Moana, enquanto o rosto do rei Tritão virou um carro alegórico em A Princesa e o Sapo.

Linguado em Moana
Imagem: reprodução/Disney
10. Homenagem à famosa estátua da Pequena Sereia

Por fim, há uma cena no filme em que Ariel está sentada em uma pedra, observando Eric. Não à toa, é a mesma pose da estátua encontrada em Copenhague, Dinamarca, onde o autor de A Pequena Sereia, Hans Christian Andersen, morou durante grande parte de sua vida.

Estátua A Pequena Sereia Dinamarca
Imagem: reprodução/Disney e Pixabay

 

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Resistência e transformação: 5 diretoras indígenas brasileiras

Conheça as vozes e visões de cineastas indígenas que têm representado a luta de seus povos por reconhecimento e inclusão

Nesta semana, dedicada a homenagear os povos índígenas, o Entretê quer destacar o poder e a resistência das cineastas indígenas. Elas que, com visão de mundo singular, quebram paradigmas através de narrativas autênticas de suas culturas e realidades.

Ainda hoje, infelizmente, os povos indígenas precisam, dia a dia, lutar por espaço, a fim de que sua cultura, identidade e existência estejam garantidas. Assim, é importante dar visibilidade às produções culturais dos indígenas, que retratam suas tradições, valores e crenças genuinamente.

Então descubra o impacto transformador de 5 diretoras indígenas brasileiras na produção audiovisual nacional e internacional. Confira abaixo!

1. Sueli Maxakali

A diretora indígena brasileira Sueli Maxakali nasceu em Santa Helena de Minas, região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Além de cineasta, é uma liderança dos Tikmũ’ũn, que faz parte do povo Maxakali, e também é educadora e fotógrafa. Seus filmes retratam sobretudo a realidade e a cosmovisão de sua etnia, com o intuito de difundir os rituais e as tradições ancestrais.

Diretoras indígenas brasileiras Sueli Maxakali
Foto: reprodução/Cabíria Festival

Um de seus trabalhos mais icônicos é o Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito (2019), vencedor da Mostra Olhos Livres na 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes e exibido em festivais nacionais como Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, assim como nos festivais internacionais Doclisboa International Film Festival e Sheffield International Documentary Festival.

O documentário, que já esteve no catálogo da MUBI, retrata a partida das yãmĩyhex (mulheres-espírito) após passarem alguns meses na Aldeia Verde. Em parceria com seu companheiro, o também cineasta Isael Maxakali, eles registram os preparativos e a grande festa de despedida em homenagem aos espíritos que partem mas sempre voltam com saudade de seus pais e suas mães.

2. Patrícia Ferreira Pará Yxapy

Outra importante diretora indígena brasileira é Patrícia Ferreira Pará Yxapy. Ela nasceu na vila de Kunhã Piru, na província argentina de Missiones, mas desde 2000 mora na aldeia guarani Teko’a Ko’enju, em São Miguel das Missões (RS). Ela se formou diretora em 2007 pela iniciativa Vídeo nas Aldeias (VnA), idealizada pelo documentarista Vincent Carelli e considerada ação precursora na produção audiovisual indígena no Brasil.

Diretoras indígenas brasileiras Patrícia Ferreira Pará Yxapy
Foto: reprodução/Itaú Cultural

Assim como é a cineasta mulher mais atuante do projeto VnA, ela já foi vencedora do Prêmio Cora Coralina de Melhor Longa no 13º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (2011). Por outro lado, também é professora e fundadora do Coletivo Mbyá-Guarani de Cinema, dedicado à produção de vídeos e artes visuais focados na cultura guarani.

Sem dúvida, uma de suas obras-primas é o documentário Teko Haxy – Ser Imperfeita (2018). Dirigido com Sophia Pinheiro, foi apresentado no Festival de Cinema de Berlim em 2020 e, assim como Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito, também já foi exibido na MUBI.

O filme registra o encontro de duas mulheres que se gravam: uma cineasta indígena e uma artista visual e antropóloga não indígena. Em contraste com a imperfeição do ser, elas entram em conflitos mas se criam material e espiritualmente, descobrindo diferenças e semelhanças.

Assista a Teko Haxy – Ser Imperfeita e saiba mais informações do filme pela Embaúba Play.

3. Graciela Guarani

A diretora, roteirista e produtora Graciela Guarani, de origem Guarani-Kaiowá, nasceu na aldeia Jaguapiru, em Dourados (MS). É uma das mulheres indígenas pioneiras e mais atuantes em produções originais audiovisuais no Brasil. Ou seja, já tem em seu currículo mais de dez obras, incluindo o documentário musical Meu Sangue É Vermelho (2019), premiado internacionalmente.

Na trama, Werá, um jovem rapper indígena, tenta entender a violência contra seu povo. Até que ele é adotado pelo rapper Criolo e aconselhado por Sônia Guajajara, deputada federal e atual ministra dos Povos Indígenas do Brasil. As letras das músicas de Werá expressam raiva e tristeza, confrontadas pelo genocídio dos indígenas sem privilégios do Brasil.

Diretora indígena Graciela Guarani
Foto: reprodução/FIM

Aliás, Graciela também participou como formadora do curso Mulheres Indígenas e Novas Mídias, organizado pela ONU Mulheres Brasil, e integra a produção de Falas da Terra (2021), da Rede Globo, que apresenta depoimentos de indígenas sobre assuntos relevantes como preservação da cultura, proteção do meio ambiente, histórias de resistência e ativismo, violência contra a mulher, invasão de territórios demarcados, dentre outros.

Meu Sangue É Vermelho está disponível no Globoplay e no Prime Video.

4. Juma Gitirana Tapuya Marruá

Juma Gitirana Tapuya Marruá é realizadora audiovisual, pesquisadora cênica e integrante de grupos indígenas como a Associação Multiétnica Wyka Kwara, do Pará, e a Associação dos Índios Cariris de Poço Dantas-Umari, do Ceará. Uma vez que fazia doutorado em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), sob orientação da professora Fátima Costa de Lima, lançou o curta-metragem Até o Fim do Mundo (2019).

Juma Gitirana Tapuya Marruá diretora
Foto: reprodução/Juma Gitirana Tapuya Marruá

Ela dirigiu o filme experimental em conjunto com a atriz e líder política indígena Margarita Rodriguez Weweli-Lukana, da Colômbia, sendo que todas as imagens foram captadas através de câmera de celular. Ambas mostram a realidade do povo indígena Sikuani, localizado na região do rio Orinoco, entre a Colômbia e a Venezuela, e buscam, de alguma forma, sanar as dores causadas pela colonização.

O curta teve exibição em diversos festivais indígenas e não indígenas, a exemplo do First Nations Film and Video Festival, em Chicago, nos Estados Unidos, e do African Smartphone International Film Festival, em Lagos, na Nigéria. A propósito, em 2020, o filme recebeu o prêmio de Melhor Filme Curta-Metragem no Festival As Amazonas do Cinema, integrante do Festival Pan-Amazônico de Cinema (AmazôniaDOC).

Assista e leia mais sobre Até o Fim do Mundo pela Embaúba Play.

5. Michele Perito Concianza Kaiowá

Formada em direção pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, a cineasta e professora Michele Perito Concianza Kaiowá também pertence ao povo Guarani-Kaiowá. Sua vida é dedicada ao ensino na Escola Municipal Indígena Pai Chiquito, na terra indígena Panambizinho, em Dourados (MS).

Nesse contexto, participa da Associação Cultural dos Realizadores Indígenas (ASCURI), organização sediada no Mato Grosso do Sul, composta por produtores culturais indígenas que desenvolvem estratégias de formação, resistência e fortalecimento de sua cultura e identidade através da linguagem cinematográfica e das novas tecnologias.

Diretora indígena brasileira Michele Kaiowá
Foto: reprodução/Instituto Moreira Sales

Como diretora, participou do projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete, comissionado pelo Instituto Moreira Salles durante a pandemia de Covid-19. É um registro da troca de videocartas entre ela, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e a não indígena Sophia Pinheiro, artista visual, professora e pesquisadora. Dessa forma, mesmo morando em localidades distintas, criam laços de afeto e proximidade através de seus relatos.

Nhemongueta é um termo em guarani que quer dizer fofoca ou conversa à toa, para se referir a diálogos com pessoas próximas. Por outro lado, na língua guarani-kaiowá e mbiá, nhemongueta kunhã mbaraete significa conversas entre mulheres guerreiras. Por isso, na produção de Michele, a palavra fofoca foi ressignificada, retirando o tom pejorativo normalmente usado na sociedade não indígena.

As videocartas podem ser assistidas pelo canal do Youtube do Instituto Moreira Sales.

 

Afinal, já deu play nas produções dessas incríveis cineastas indígenas brasileiras? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook para não perder matérias incríveis do entretenimento!

 

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Greta Gerwig: 10 curiosidades sobre a diretora de Barbie

Saiba mais sobre a trajetória da jovem atriz e diretora que se tornou um ícone feminino do cinema americano

Não é a primeira nem a última vez que a cineasta dá motivos para ser elogiada. Com a repercussão das novidades de Barbie, seu mais novo filme, a aclamada atriz e diretora Greta Gerwig mostra, a cada nova produção, que veio pra ficar no hall de melhores cineastas da atualidade.

Pois como não se faz um bom filme sem uma boa direção, nada mais justo que conhecer um pouco mais sobre essa mulher talentosa que, antes de ser a diretora que tanto amamos, foi uma atriz importante no movimento indie do cinema americano. 

Por isso, preparamos uma lista com 10 curiosidades sobre Greta Gerwig, a diretora de Barbie!

1. Estreou como atriz em 2006

O primeiro trabalho de Greta no cinema foi em 2006, no filme LOL, um longa independente de baixo orçamento dirigido por Joe Swanberg, frequentemente citado como um dos primeiros filmes do movimento mumblecore. Em síntese, ela fazia um papel secundário no filme, que tratava sobre a vida amorosa de um grupo de amigos em Chicago.

2. Greta Gerwig sempre esteve na vanguarda

No início da carreira, participou de filmes independentes conhecidos na cena norte-americana como mumblecore, movimento do início dos anos 2000 que influenciou e continua influenciando a cena indie americana. Só para ilustrar, o termo foi cunhado pelo crítico de cinema Eric Masunaga em 2005, para se referir ao diálogo murmurado e pouco articulado muito comum nesses filmes, que focam em personagens jovens e suas relações interpessoais.

Greta Gerwig e Joe Swanberg no filme Nights and Weekends
Foto: reprodução/IFC Films
3. Ela tem bagagem de sobra

Gerwig foi criada em uma família religiosa e frequentou uma escola católica quando criança, de tal forma que isso influenciou sua perspectiva artística e filosófica. Ela estudou inglês e filosofia na Barnard College, onde se formou em 2006, e também é fluente em francês, pois passou um ano estudando na França durante a faculdade, experiência que teve grande impacto em sua carreira. Por fim, a diretora de Barbie é uma grande fã de música: canta e toca violão e até já fez turnê como vocalista de uma banda de punk rock, chamada Arthur.

4. Foi protagonista e coautora de Frances Ha

Se você não conhece Frances Ha (2012), precisa assistir a esse clássico protagonizado pela Greta. Ela faz o papel de Frances, que passa por uma série de empregos diferentes e tenta descobrir seu lugar no mundo e se adaptar a uma vida adulta independente. O longa tem como inspiração a vida e experiência de Gerwig como dançarina. Além disso, ela escreveu o roteiro do filme com o diretor Noah Baumbach, que também é seu marido, com quem tem um filho.

Pôster do filme Frances Ha
Foto: reprodução/IFC Films
5. Foi indicada ao Oscar em sua estreia como diretora solo

Sua primeira produção no papel de diretora foi em Lady Bird (2017), muito aclamado pela crítica. Logo após, Greta recebeu cinco indicações ao Oscar pelo seu longa de estreia, incluindo as categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção, sendo a quinta diretora mulher a ser indicada nessa última categoria.

 

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6. Dirigiu a melhor adaptação do clássico Mulherzinhas

A segunda produção de Gerwig como diretora foi Adoráveis Mulheres (2019), uma nova adaptação do livro clássico de Louisa May Alcott. Da mesma forma que dirigiu, foi ela quem escreveu o roteiro do filme, muito elogiado pelas performances do elenco, pela cinematografia e por sua direção. O longa recebeu seis indicações ao Oscar, incluindo o de Melhor Filme e de Melhor Roteiro Adaptado.

7. A diretora de Barbie tem estilo próprio de atuar e dirigir

Greta é conhecida pelos diálogos íntimos e realistas de seus personagens, em filmes que abordam temas cotidianos como família, identidade e amadurecimento. Por isso, ela recebe muitos elogios dos críticos por sua habilidade de direção e capacidade de retratar personagens complexos e autênticos, com ênfase nas suas emoções e relações interpessoais, entregando originalidade, profundidade emocional e conexão com o público.

Greta Gerwig no set de filmagem de Little Women Adoráveis Mulheres
Foto: reprodução/Columbia Pictures
8. Fez uma continuação de HIMYM

Afinal, quem não conhece Ted Mosby (Josh Radnor) e suas intermináveis histórias sobre como ele conheceu a mãe dos filhos dele, em How I Met Your Mother — HIMYM (2005-2014)? Ainda assim, o que poucas pessoas sabem é que Greta Gerwig escreveu o roteiro de How I Met Your Dad (2014) e dirigiu o piloto da série para a CBS — atenção: não confundir com How I Met Your Father. Infelizmente, mesmo com boa recepção em testes de audiência, a emissora não levou o projeto adiante. Uma pena, não é mesmo?

9. Voz ativa pela causa feminina em Hollywood

A atriz e cineasta é uma grande defensora da diversidade na indústria cinematográfica e critica abertamente a falta de oportunidades e o sexismo presentes no meio. Por isso, sempre fala sobre sua experiência como cineasta mulher e como lutou para ser levada a sério em um ambiente dominado por homens. Também usa sua voz para apoiar outras mulheres cineastas, muitas vezes deixadas de lado em prêmios e oportunidades de financiamento.

10. Vai retratar uma Barbie nunca antes vista

No anúncio como diretora do live-action de Barbie, muitas pessoas se perguntaram de que forma Greta retrataria o universo colorido e fantasioso da boneca. Entretanto, ela deixou claro que não queria apenas fazer um filme sobre a boneca, mas explorar o que ela representa para as pessoas.

A cineasta afirmou que a Barbie sempre foi uma figura importante em sua vida e sempre admirou a capacidade da boneca de se transformar em diferentes personagens e explorar inúmeras carreiras e aventuras. A propósito, ela disse que queria criar um filme que pudesse inspirar pessoas de todas as idades a serem corajosas e confiantes, assim como a Barbie.

A diretora e Margot Robbie no set do filme Barbie
Foto: reprodução/BACKGRID

Por isso, ela provou, mais uma vez, que é uma cineasta talentosa e versátil, capaz de contar histórias relevantes e emocionantes em diferentes gêneros e formatos. Sem dúvida, Greta Gerwig vai continuar surpreendendo com seu jeito único de dirigir e falar com as pessoas através de seus filmes.

 

E aí, o que achou desses fatos sobre a Greta? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no InstagramTwitterFacebook para não perder matérias incríveis do entretenimento!

 

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Reuters

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