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Resenha | Pretty Proofreader e o papel do revisor de textos

A série japonesa, além de bem-humorada e ambientada em uma revista de moda, mostra as diversas funções e facetas do revisor de textos

Hoje tem comemoração! 🥳 Sabia que em 28 de março se comemora o dia do revisor (e também do diagramador)? Se você não conhece o papel desse profissional tão importante do mundo dos textos, aproveita esta matéria (que passou pelos olhos atentos de uma revisora, conforme créditos ao final) para conhecer um pouco mais sobre o trabalho de quem revisa textos!

E já que o dia é especial, você vai entender vendo, na prática, o ofício do revisor por meio da resenha de Pretty Proofreader (2016), um J-drama que retrata a jornada inspiradora e nada convencional de uma revisora de textos, mostrando os desafios tanto da sua vida pessoal quanto profissional. Confira!

Um prefácio de Pretty Proofreader
Foto: reprodução/Nippon TV

Etsuko Kono (Satomi Ishihara) é uma jovem determinada a trabalhar como editora na revista de moda chamada Lassy. Após várias tentativas fracassadas, quando finalmente consegue uma vaga, ela fica surpresa e, inicialmente, frustrada por estar no departamento de revisão. Lá, sua tarefa é aprimorar a linguagem dos textos, além de checar fatos e verificar o uso correto dos ideogramas japoneses, os kanji.

No entanto, apesar do começo difícil, Etsuko vai descobrindo aos poucos que ser parte da equipe de revisão é bem diferente do que imaginava. Durante a trama, ela passa por situações cotidianas bem corriqueiras de um revisor, mas também de outras que nos fazem pensar, sendo profissionais do texto ou não, a função primordial que é a revisão. Por isso, vamos descobrir dez lições marcantes que Pretty Proofreader nos ensina. Descubra abaixo!

1. O revisor confere tudo, até o que parece óbvio
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Embora o revisor seja mais conhecido por conferir a correção ortográfica e gramatical dos textos, fato é que seu papel extrapola essa incumbência. No primeiro episódio da série, Etsuko já começa provando que, além de verificar se há letras ou espaços a mais no original, um bom revisor de textos precisa, também, verificar os fatos, até mesmo os mais óbvios. Até porque estes são justamente os mais comuns de passarem despercebidos aos olhos da maioria das pessoas. Ela faz o mesmo trabalho de checagem no quarto episódio.

2. A habilidade de enxergar além do texto
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Uma das características mais marcantes dessa personagem encantadora é que ela prova, o tempo todo, que a revisão está muito além do livro ou do texto em si. Isso quer dizer que, apesar de o foco do revisor de textos ser aquilo que está escrito, impresso no papel, ele também precisa ter a sensibilidade de compreender os significados e as nuances da obra que tem em mãos. No segundo episódio da série, Etsuko entende isso muito bem, ao conversar com a autora de um livro sobre economia doméstica.

 

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3. Comunicação, pra que te quero
Foto: reprodução/Nippon TV

No dia a dia do revisor, existem duas possibilidades: trabalhar presencialmente na editora ou de forma remota. Em qualquer um dos casos, uma habilidade fundamental que todo profissional do texto precisa ter é a boa comunicação. Nutrir boas relações com a pessoa que editora, que diagrama, e também com quem cria o texto é mandatório. O tempo todo, a pessoa revisora precisa se reportar a alguém quando faz sugestões ou intervenções no texto. Durante a série, Etsuko aprende, aos trancos e barrancos, o quanto isso é importante, a fim de evitar os famosos mal-entendidos.

4. Aquela máxima: o texto não é seu
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Outra lição que a série e a personagem central nos dá é que a posição de revisor requer uma boa dose de humildade e respeito. Claro que essa é uma virtude a ser cultivada em toda profissão, mas, em revisão, essa característica é especialmente demandada. Afinal de contas, sempre estaremos lidando com uma criação que não é nossa. Em razão disso, o cuidado com a obra alheia exige que nosso olhar e, principalmente, nossas sugestões, não descaracterizem a voz e a intenção do autor. Etsuko sua a camisa em alguns momentos, porém, no fim das contas, compreende essa máxima e a cumpre com maestria.

5. Revisar tem pitadas de escrita
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Uma das dicas que um revisor iniciante mais escuta é que ele precisa manter o hábito de escrever. Aí você pode pensar: revisor não é escritor! Mas é aí que está o pulo do gato: revisar envolve a análise de inúmeros elementos da escrita. Só para exemplificar, um revisor de textos analisa a coesão, coerência e organização de um texto, assim como a semântica, isto é, o sentido das palavras. Desse modo, o ato de revisar exige que os profissionais da área também saibam escrever bem. Em Pretty Proofreader, Etsuko experiencia isso de maneiras diversas, especialmente no sétimo episódio, em que um autor, seu velho conhecido, pede para que ela analise, do jeitinho dela, seu mais novo ensaio.

 

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6. Há várias maneiras de revisar
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Outro detalhe que Pretty Proofreader explora muito bem é o jeito que cada colega de Etsuko tem ao revisar e olhar os textos. Enquanto um deles até faz uma maquete da casa que um autor descreve em um livro, outra é bem rigorosa com relação à ortografia e gramática, checando inúmeras vezes as informações e os ideogramas japoneses contidos na obra. Uma das grandes desmistificações da revisão é que não existe certo ou errado, mas apropriado ou inadequado para aquele texto, gênero, autor…

7. Imagina, revisar a obra de um ídolo seu?
Foto: reprodução/Nippon TV

No meio da série, mais especificamente no capítulo cinco, a protagonista realiza o sonho de trabalhar com a editora de moda que ela tanto admira. No mundo da revisão, essa possibilidade é, sem dúvida, uma das partes mais empolgantes da profissão. Aliás, o estudo constante do revisor de textos é uma necessidade, para que, assim, trabalhos cada vez mais complexos e específicos possam chegar até nós. Por isso, se você tem o sonho de trabalhar com autores que admira, continue se aprimorando: esse é o recado da Etsuko.

 

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8. O trabalho invisível do revisor
Foto: reprodução/Nippon TV

Esse é um assunto muito comum nas rodas de conversa entre revisores. A importância do revisor ainda não está em nível adequado de protagonismo, uma vez que o crédito pelo nosso trabalho é realmente mais valorizado no meio editorial ou publicitário. Essa invisibilidade é muito bem retratada em Pretty Proofreader, no nono episódio, em que Etsuko e um jovem escritor conversam sobre profissões cuja relevância permanece nos bastidores, imperceptíveis. A revisão de textos é assim: se está bem-feita, o leitor terá uma leitura tão fluida e prazerosa que sequer vai perceber que houve muito trabalho ali.

Aliás, se você quer entender de perto sobre essa invisibilidade do revisor, recomendo a leitura de O Anonimato do Preparador, da Sara Donaldson, que está disponível de forma gratuita no site da Selb (Laboratório de Publicações Lima Barreto), um projeto de extensão do Instituto de Letras da UERJ dedicado a pensar e praticar a edição de livros e outras publicações.

9. Enfim, o papel do revisor é corrigir…
Foto: reprodução/Nippon TV

Conforme você percebe no decorrer da série, o foco e perfil dos revisores certamente têm a ver com correção, investigação, checagem de fatos, atenção, minúcia e até um toque de perfeccionismo com relação a vários pontos do texto e da linguagem. Pretty Proofreader é, sobretudo, uma ode aos revisores. O simples fato de haver uma produção audiovisual que aborde essa profissão já é mais que impressionante, e muito gratificante. Some a isso o jeitinho peculiar da protagonista e você terá um dorama digno de maratona (eu mesma terminei em dois dias).

 

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10. Mas também é muito, mas muito mais!
Pretty Proofreader revisor de textos
Foto: reprodução/Nippon TV

Por outro lado, a série é precisa em retratar outras nuances pouco conhecidas e até mesmo invisíveis da revisão de textos. Dessa forma, além daqueles pontos mencionados, que fazem parte do estereótipo de um revisor, Pretty Proofreader traz uma faceta desconhecida da profissão, ligada ao respeito às obras e aos seus autores, à boa relação e comunicação com outros profissionais do mercado editorial, bem como às habilidades comportamentais, que vão além do olhar técnico sobre os textos.

Resumindo: seja você revisor ou não, o dorama vai agradar e superar as suas expectativas.

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Texto revisado por Doralice Silva

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Livros, séries e filmes para entender o mundo editorial

Essa é para você que pensa em começar uma carreira no setor editorial, quer trabalhar com livros e afins ou simplesmente ama ler e gosta desse universo

Já quiseram matar o livro, essa instituição da humanidade, bem como o mercado editorial, inúmeras vezes. Mas a verdade é que, cada vez mais, ele só mostra que veio para ficar. Afinal de contas, são poucas as coisas que conseguem nos surpreender, nos fazer rir ou chorar, pensar e até mesmo viajar, seja do banco do ônibus, da escrivaninha do quarto ou do sofá da sala.

De fato, independentemente do formato, o livro desperta tanto o nosso interesse que pensar em atuar no meio editorial passa a ser praticamente um sonho de princesa. E não faltam produções e obras que contem um pouco de como é a vida de quem trabalha em uma editora ou escolheu dedicar sua vida à escrita.

Então confere essa lista que o Entretê preparou para você que ama o mundo das letras, dos livros e das publicações! E já pega essas dicas para colocar na sua lista de streaming ou de livros para comprar.

Livros

Bem-Vindos à Livraria Hyunam-dong (2023)

O primeiro romance da sul-coreana Hwang Bo-reum virou sucesso instantâneo de vendas, ainda mais porque mostra, de forma profunda e emocionante, a força dos livros, capazes de curar feridas e mudar pessoas. A obra acompanha Yeongju, uma mulher que realiza o antigo sonho de abrir uma livraria, já que desde pequena encontra refúgio na leitura. O enredo mostra o quão difícil é começar um negócio e as relações que a protagonista constrói conforme os clientes começam a se conectar uns com os outros em sua loja.

Livro mundo editorial
Imagem: reprodução/Intrínseca

 

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História do Cerco de Lisboa (1989)

Do célebre escritor português José Saramago (1922-2010), o livro narra a experiência inusitada do revisor de textos Raimundo Silva. Ele que, na sua corriqueira jornada de trabalho, decide alterar uma frase em um livro de história. Entretanto, essa pequena mudança desencadeia uma série de eventos, com consequências tanto na sua vida pessoal quanto na percepção coletiva sobre o fato histórico. Neste romance, você vai entender o poder das palavras e o papel importante que o revisor exerce durante a edição de um livro.

Livro mundo editorial
Imagem: reprodução/Companhia das Letras
O Tradutor Cleptomaníaco e Outras Histórias de Kornél Esti (1933)

A coletânea de treze histórias do escritor austro-húngaro Dezső Kosztolányi (1885-1936) tem Kornél Esti como personagem central e ambientação na Budapeste dos anos 1930. O conto principal relata um episódio em que ele, fazendo a tradução de um livro, retira objetos da versão original, como se estivesse cometendo pequenos furtos. Ao mesmo tempo em que enaltece a profissão, o autor reflete, de um jeito leve e cômico, sobre as nuances da tradução e o quanto essa tarefa demanda perspicácia e delicadeza.

Livro mundo editorial
Imagem: reprodução/Editora 34

 

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Séries

The Bold Type (2017-2021)

A série retrata a vida de três jovens mulheres que trabalham na revista de moda Scarlet, em Nova York. Jane (Katie Stevens) é assistente de redação, mas o que ela quer mesmo é ter seu talento reconhecido e se tornar escritora. Suas amigas Kat (Aisha Dee) e Sutton (Meghann Fahy) são diretora de mídias sociais e assistente de moda, respectivamente. Ao longo das temporadas, elas enfrentam altos e baixos profissionais e pessoais, tudo com direito a uma visão dos bastidores de uma revista contemporânea.

Série mercado editorial
Foto: reprodução/NBC
Pretty Proofreader (2016)

Esse é um dorama japonês bem-humorado que conta a trajetória de Etsuko Kono (Satomi Ishihara), uma jovem apaixonada por moda que almeja trabalhar como editora na revista Lassy. Quando finalmente consegue uma vaga, ela fica surpresa (e irritada) por estar no departamento de revisão, onde deve aprimorar a linguagem dos textos, além de checar fatos e verificar o uso correto dos ideogramas. A série também dá uma visão excelente sobre essa parte importante das publicações que é a revisão.

Série mercado editorial
Foto: reprodução/NTV
Romance is a Bonus Book (2019)

O K-drama tem como protagonista Kang Dan-i (Lee Na-young), uma mulher que enfrenta desafios para se reinserir no mercado de trabalho logo após uma pausa na carreira. Ela acaba conseguindo um emprego em uma editora de livros, onde reencontra seu antigo amigo Cha Eun-ho (Lee Jong-suk), um talentoso escritor e editor-chefe da empresa. Para quem quer uma visão aprofundada da rotina de uma editora, a série é um prato cheio, visto que também entrega muitos momentos de comédia e, claro, romance.

Série mercado editorial
Foto: reprodução/Netflix

 

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Younger (2015-2021)

Você vai conhecer a história de Liza Miller (Sutton Foster), uma mulher de 40 anos que decide se passar por uma mulher mais jovem. Com isso, ela visa conseguir um emprego no competitivo mundo editorial de Nova York. Só que quando é contratada no trabalho dos sonhos, como assistente em uma editora de livros, ela precisa esconder sua verdadeira idade. A série tem Hilary Duff no elenco e aborda a carreira editorial, a busca pela identidade e as pressões sociais relacionadas a idade e gênero.

Série mercado editorial
Foto: reprodução/TV Land

Filmes

As Palavras (2012)

O filme apresenta a vida de Rory Jansen (Bradley Cooper), um autor que nutre o sonho de publicar seu próprio livro, mesmo que, até então, nenhum editor tivesse lhe dado a chance. Sua vida muda quando ele encontra uma pasta com um manuscrito, cuja autoria desconhece. Encantado, ele ~plagia~ transcreve a história e publica como se fosse um livro seu, e a obra se torna um best-seller. Mas tudo começa a complicar quando o escritor conhece um senhor (Jeremy Irons), que lhe conta a verdade por trás do texto que copiou.

Filme mercado editorial
Foto: reprodução/Imagem Filmes

 

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O Diabo Veste Prada (2006)

Quer um filme com um elenco estrelado, que retrata o mundo da moda e do jornalismo editorial? Se você ainda não assistiu O Diabo Veste Prada, esse é o sinal que você precisava! Conheça o papel de Miranda Priestly (Meryl Streep) como editora-chefe da revista Runway, em que ela basicamente dita as tendências da moda. Em contrapartida, Andy Sachs (Anne Hathaway) é uma jornalista recém-formada (the struggle is real) que luta para se adaptar a esse novo mundo e dar os primeiros passos na carreira.

Filme O Diabo Veste Prada
Foto: reprodução/20th Century Fox

 

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Julie & Julia (2009)

A produção é baseada nas histórias reais de Julia Child (Meryl Streep), a famosa chef de cozinha, e Julie Powell (Amy Adams), uma mulher que decide embarcar em um projeto de um ano para cozinhar todas as 524 receitas do livro de Julia em um ano. Dessa forma, o filme explora não apenas a relação delas com a culinária (não assista com fome), mas também com a escrita e o compartilhamento de suas jornadas com o público. Seja em formato de blog ou de livro de receitas, o ato de escrever tem papel central no enredo.

Filme Julie e Julia
Foto: reprodução/Columbia Pictures
O Escritor Fantasma (2010)

Esse thriller político é uma adaptação do livro de Robert Harris, e narra a saga de um escritor (Ewan McGregor) contratado como ghostwriter, cujo objetivo é completar as memórias do antigo primeiro-ministro britânico Adam Lang (Pierce Brosnan). Enquanto trabalha no manuscrito, ele também desvenda segredos perigosos envolvendo conspirações e pessoas importantes. Além de tudo, a história dá uma noção de como é o ofício de quem escreve mesmo sem receber os créditos pela autoria de um texto.

Filme O Escritor Fantasma
Foto: reprodução/R.P. Productions

 

Escritor, editor, revisor, tradutor, ghostwriter… São tantas as possibilidades no mercado editorial! Seja como for, caso você queira explorar mais sobre cada uma dessas profissões, esta lista com certeza vai te ajudar. Aliás, mesmo que você nunca tenha pensado em ser da área, as sugestões desta matéria ainda vão ser uma ótima opção! Deixe a lista para quando você quiser ler ou assistir histórias que divirtam, inspirem ou chamem a atenção.

Quais dessas dicas você já vai colocar na sua lista? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook, para não perder outras matérias incríveis do entretenimento!

 

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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Nostalgia pura: 10 dramas asiáticos que viralizaram nos anos 2000

Saiba quais séries abriram as portas para a popularização dos J-dramas e K-dramas, quando os streamings ainda não existiam

O que você faz quando quer assistir a uma série asiática? Corre pro seu celular, notebook ou TV e já acessa os canais de streaming favoritos, que têm uma infinidade de opções para escolher, certo? Hoje em dia é assim, mas há 20 anos a realidade era outra: se você queria ver a série do momento, principalmente J-dramas ou K-dramas, precisava esperar algumas boas horas para fazer o download…

Nos doces anos 2000, quando a internet ainda era mato e as séries asiáticas começavam a ganhar fama no Brasil e no mundo, os dorameiros precisavam suar a camisa para conseguir assistir o que queriam. Quer descobrir o que era hit naquela época, quando viralizar nem era um termo ainda? Então confira essa seleção de dez dramas asiáticos que o Entretê preparou para você!

1. Winter Sonata – 겨울연가 (2002)

Esse K-drama foi sucesso absoluto em públicos de todas as idades, incluindo as nossas vovós. Não por acaso, é uma das séries que popularizaram os dramas coreanos no mundo todo, contribuindo para o fenômeno conhecido como hallyu. Aliás, os atores que interpretam o casal da trama, Bae Yong-joon e Choi Ji-woo, foram protagonistas de outras várias produções. Bae Yong-joon, em particular, se tornou uma sensação global e ganhou o apelido carinhoso de Yonsama em alguns países, por causa de seu personagem icônico.

Winter Sonata K-dramas
Foto: reprodução/KBS
2. Boys Over Flowers – 花 より 男子 (2005)

Também conhecido como Hana Yori Dango, essa série japonesa foi baseada no mangá de mesmo nome escrito pela mangaká Yoko Kamio. A história gira em torno de Makino Tsukushi, uma estudante humilde que frequenta uma escola elitista, dominada por um grupo de quatro rapazes ricos e bonitos conhecidos como F4 (Flower Four). Forte e determinada, ela enfrenta o bullying dos membros do F4. Um ponto alto dessa série é, sem dúvida, a trilha sonora, que conta com hits de Arashi e Hikaru Utada.

Personagens de Hana Yori Dango J-dramas
Imagem: reprodução/Reelgood

 

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3. 1 Liter of Tears – 1リットルの涙 (2005)

O nome já diz, então se for pra assistirem a essa série, já deixem os lencinhos por perto. Ela foi escrita com base no diário verdadeiro de Aya Kito, uma jovem diagnosticada com doença de Huntington, uma condição rara que provoca a degeneração do sistema nervoso central. Além de retratar o processo de descoberta da enfermidade e a vida de Aya, o dorama tem altas doses de romance e amizade verdadeira.

1 Liter of Tears J-dramas
Foto: reprodução/IMDb
4. Full House – 풀하우스 (2004)

A série coreana é baseada em um manhwa (quadrinho coreano) de mesmo nome, do autor Woon Soo-yeon, e conta a história de uma escritora que herda uma casa chamada Full House. Ingênua, ela acaba em uma situação inusitada ao ser enganada por seus amigos, que vendem a casa para um astro do entretenimento. Descontentes com a situação, ambos fazem um acordo: ela fica na casa como uma empregada até poder pagar pelo imóvel. Ao longo da série, os dois personagens vivem situações cômicas e (ora, ora!) românticas.

Full House K-dramas
Foto: reprodução/Dramabeans
5. My Boss My Hero – マイ ボス マイ ヒーロー (2006)

Um drama que mistura vida escolar, máfia e comédia. Embora inusitada, é a receita perfeita para produzir uma das séries mais amadas pelos jovens dorameiros dos anos 2000. My Boss My Hero retrata a saga de Sakaki Makio, um herdeiro da máfia muito delinquente, porém incompetente na mesma medida. Para melhorar sua imagem, o chefe da máfia (interpretado por Abe Hiroshi), decide que Makio deve voltar para a escola e completar o ensino médio. Se você quer rir sem fazer esforço, essa série precisa estar na sua lista já!

My Boss My Hero J-dramas
Foto: reprodução/Nippon Television
6. Stairway to Heaven – 천국의 계단 (2003)

Assim como outras produções da época, Stairway to Heaven se tornou um melodrama clássico na cena dos K-dramas. Ele narra a história de dois amigos que compartilham uma ligação especial desde a infância. Só que suas vidas tomam rumos trágicos quando um deles é diagnosticado com uma doença incurável. Além de contar com um elenco estrelado, incluindo Kwon Sang-woo e Choi Ji-woo (que também fez Winter Sonata), a série explora a típica história da madrasta má que tenta separar os pombinhos.

Stairway to Heaven K-dramas
Foto: reprodução/JustWatch

 

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7. Hana Kimi – 花ざかりの君たちへ (2007)

Essa é a forma como os fãs de Hanazakari no Kimitachi e, ou For You in Full Blossom, chamam a série, uma adaptação do mangá homônimo de Hisaya Nakajo. A história segue a personagem Ashiya Mizuki, que decide estudar na Osaka Gakuen, uma escola exclusivamente masculina, para ajudar um jovem atleta a recuperar sua paixão pelo salto em altura. O desafio dá toda a adrenalina ao enredo, já que ela precisa se disfarçar de menino para cumprir sua missão.

Hana Kimi J-dramas
Foto: reprodução/Rice Digital
8. Absolute Boyfriend – 絶対彼氏 (2008)

A série, que em japonês se chama Zettai Kareshi, também tem inspiração em um mangá homônimo, de Yuu Watase. No dorama, uma jovem desiludida com relacionamentos amorosos recebe um robô humanoide chamado Night, cujo objetivo é ser o namorado perfeito. No entanto, conforme a relação deles se desenvolve, ela começa a se questionar sobre os sentimentos que nutre pelo seu date temporário. Um romance que tem tudo a ver com a era da inteligência artificial (que nos anos 2000 ainda era lenda)!

Absolute Boyfriend
Foto: reprodução/MyDramaList
9. GTO: Great Teacher Onizuka – グレート ティーチャー オニヅカ (1998)

Tudo bem, essa não é exatamente dos anos 2000, mas com certeza fez muito sucesso na época. Assim como outras séries da lista, a série teve inspiração no mangá de mesmo nome, escrito por Tooru Fujisawa. Na trama, Eikichi Onizuka, um jovem problemático, decide se tornar professor do ensino médio. Ao contrário dos educadores convencionais, ele usa métodos pouco ortodoxos, mas que ajudam seus alunos, igualmente controversos, a superarem os problemas da juventude.

GTO
Foto: reprodução/Prime Video

 

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10. Autumn in My Heart – 가을 동화 (2000)

Esse é o primeiro drama da série chamada Endless Love (Amor Sem Fim), que consiste em quatro séries distintas dirigidas por Yoon Seok-ho e compartilham da ideia de um amor inesquecível e eterno — Winter Sonata também faz parte dessa coleção. A trama acompanha duas irmãs gêmeas separadas no nascimento. Enquanto uma é criada por uma família rica, a outra cresce em uma família pobre. Os destinos delas se entrelaçam quando descobrem a verdade sobre sua origem.

Autumn in My Heart
Foto: reprodução/JustWatch

 

Como vocês perceberam, tem série para servir entretenimento a todas as idades e sobre inúmeros temas, não apenas para chorar litros, mas também para rir ou, ainda, suspirar de amores. Seja como for, os anos 2000 não param de entregar nostalgia e produções de qualidade, tanto para os millennials quanto para as próximas gerações de dorameiros.

 

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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10 hits das estrelas do J-pop dos anos 2000

Relembre ou conheça esses dez clássicos na voz de cantoras do J-pop que fizeram sucesso nos anos 2000 e você não pode deixar de ouvir

Se hoje em dia você conhece e acompanha cantores e grupos de K-pop (coreanos), C-pop (chineses) e T-pop (tailandeses), antes de eles se popularizarem mundo afora, existia o J-pop, ou seja, a música pop tocada e interpretada por artistas japoneses. E sabe o que é o melhor de tudo? As mulheres dominavam as paradas nos anos 2000!

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Por isso, em homenagem à década de ouro desse gênero musical, preparamos uma lista com os dez hits do J-pop dos anos 2000, que eram verdadeiras febres mundiais. Aliás, muitas das cantoras que mencionamos nesta seleção ainda estão na ativa e continuam nos presenteando com o trabalho delas. Confira:

1. さくらんぼ (Sakuranbo) – Ai Otsuka

A música Sakuranbo foi lançada em 2003 e se tornou um enorme sucesso, alcançando o topo das paradas musicais japonesas e vendendo mais de 200.000 cópias em sua primeira semana de lançamento. Ela foi tema de encerramento para o programa infantil Ponkickies e se tornou ainda mais popular depois disso. O título da música significa cereja em japonês, mas a letra não tem nada a ver com a fruta. Na verdade, o tema é a paixão que uma menina sente por seu crush.

2. First Love – Hikaru Utada

First Love (1999) foi um estouro, já que vendeu mais de sete milhões de cópias no Japão, marca que a tornou uma das canções mais vendidas na história da música japonesa. E não tinha como ser diferente, uma vez que a canção foi escrita, composta e produzida por ile mesme, Hikaru Utada, que fez seu debut aos 16 anos. Além disso, First Love foi usada como tema final para o J-drama Majo no Jōken (1999).

 

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3. Can You Celebrate? – Namie Amuro

O maior sucesso de Namie Amuro foi, sem dúvida, Can You Celebrate? (1997). A canção bombou nas vendas, com mais de dois milhões de cópias, se tornando um dos singles mais vendidos na história da indústria fonográfica do Japão. Só para ilustrar, a música foi escrita e produzida pelo famoso produtor Tetsuya Komuro, que também trabalhou com outras estrelas do J-pop, a exemplo de Ayumi Hamasaki (que é a próxima da lista!).

https://www.youtube.com/watch?v=BPrJu0Qx8k0

4. Seasons – Ayumi Hamasaki

Dentre inúmeros hits, Seasons (2000) é a música mais icônica de Ayumi Hamasaki. O quinto single de Ayumi Hamasaki vendeu mais de um milhão de cópias no Japão. Conforme o título sugere, a letra da música fala sobre as mudanças das estações do ano e como elas afetam as emoções das pessoas. Por isso, a música é considerada uma das baladas mais emocionantes da carreira da artista.

5. CHE.R.RY – Yui

Apesar de Yui também ser conhecida por Good-bye Days (2006), trilha sonora do filme Taiyo no Uta, que estreou no mesmo ano, seu single CHE.R.RY (2007) teve uma recepção ainda maior pelo público. Isso porque alcançou o primeiro lugar na Oricon Weekly Chart, que é uma das principais paradas musicais do Japão. Com um ritmo alegre, YUI fala sobre alguém que se apaixona mas ainda não foi correspondido.

6. 未来へ (Mirai e) – Kiroro

Os millennials sabem muito bem o que foi Mirai e (2001). A música da dupla Kiroro não só atingiu o primeiro lugar nas paradas no Japão como também em outros países asiáticos, a exemplo de Taiwan e Hong Kong. Se você quer uma letra emocionante e inspiradora, que fala sobre seguir em frente e enfrentar os desafios da vida com coragem, ouça esse hit, um verdadeiro hino para pessoas que precisam de uma mensagem de esperança.

 

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7. 雪の華 (Yuki no Hana) – Mika Nakashima

O maior hit de Mika Nakashima foi Yuki no Hana (2003). Para os corações mais sensíveis, esse clássico do J-pop pode até fazer surgir algumas lágrimas. Em contraste com a maioria das canções do gênero, essa música tem um ritmo lento e até melancólico. Em razão disso, ela é frequentemente associada ao inverno, até porque a tradução do título é flor da neve. Embora tenha lançado outras músicas de sucesso, Yuki no Hana consolidou Mika Nakashima como uma das artistas mais populares do Japão.

8. ボーイフレンド (Boyfriend) – aiko

Com um MV em clima country, que remete ao faroeste americano, Boyfriend (2006) é uma das músicas mais famosas de aiko, cantora que, assim como as demais desta lista incrível, fez muito sucesso no Japão durante os anos 2000. Uma prova disso é que ela participou do programa Kōhaku Utagassen, no canal NHK, muito conhecido por reunir os maiores artistas na virada do ano.

9. Love 2000 – hitomi

O nome da música já traz toda a referência, não é mesmo? Continuando no embalo dos ritmos mais animados, Love 2000 é um hit contagiante de hitomi, e teve seu lançamento em 1999. Não apenas foi um sucesso comercial, visto que chegou ao segundo lugar na Oricon Weekly Chart, como acabou vendendo mais de 500.000 cópias em todo o mundo. Curiosamente, do mesmo jeito que Boyfriend, o videoclipe de Love 2000 tem elementos norte-americanos, dessa vez, com a bandeira dos Estados Unidos ao fundo: 

 

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10. Valenti – BoA

Para fechar com chave de ouro, temos na lista a sul-coreana BoA. A explicação é que Valenti (2002) alavancou a carreira dela no Japão. A música, que tem uma melodia dançante e letras que falam sobre amor e paixão, despontou em primeiro lugar na Oricon Weekly Chart e vendeu mais de um milhão de cópias. Isso fez o hit ganhar versões diferentes, incluindo uma em coreano e outra remixada. Se você não sair dessa matéria cantando o refrão, é porque não ouviu o suficiente.

Com certeza o J-pop da virada do milênio teve muitas outras rainhas, mas essas da lista deixaram sua marca na indústria musical japonesa e, claro, nos nossos corações! Seja como for, por curiosidade ou pura nostalgia, não deixe de dar o play nesses hits que marcaram época. E não foi qualquer uma: foram os maravilhosos anos 2000!

 

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Mulheres viajantes: 10 livros que vão te inspirar

Confira relatos de viagens a diferentes destinos com estes dez livros escritos por mulheres viajantes, verdadeiros convites à autodescoberta

Viajar é bom demais, não é? Não importa o destino, para perto ou para longe, fato é que uma viagem sempre oportuniza vivências culturais, boas histórias para contar e, claro, muita bagagem para a vida! Se você pensa em planejar sua próxima viagem ou só quer boas indicações para ler no conforto da sua casa, esses dez livros escritos por mulheres viajantes — brasileiras, em sua maioria — com certeza vão fazer você viajar: tanto para novos destinos quanto para dentro de si mesma.

1. Um Lugar na Janela — Martha Medeiros

Uma coletânea dos relatos de viagem de uma das maiores cronistas contemporâneas, em que a autora praticamente nos leva dentro da mala para conhecer diversos países ao redor do mundo, em épocas das mais variadas, do jeito que só ela sabe escrever. Aliás, as crônicas de viagem são tão cativantes que o livro já tem três volumes, sendo o último publicado em 2022. As recordações de Martha Medeiros nos instigam a conhecer lugares diferentes e também a começar a nossa própria jornada de autoconhecimento.

Capa mulheres viajantes livros Martha Medeiros, Um lugar na janela
Imagem: reprodução/L&PM Editores
2. 66 Histórias de uma Volta ao Mundo — Nara Alves

Neste livro, os posts de blog da jornalista nipo-brasileira Nara Alves se tornaram uma coletânea de pequenos relatos de viagem, em que conta as experiências durante seu mochilão de volta ao mundo. Mas, antes disso, com o intuito de tornar esse sonho possível, ela pediu demissão da Globo, vendeu o carro e colocou o apartamento para alugar. Uma ousadia de milhões que rendeu 11 meses de viagem, percorrendo 22 países e mais de 100 cidades, tudo isso gastando pouco, passando alguns perrengues e colecionando várias memórias.

Capa mulheres viajantes livros 66 histórias de uma volta ao mundo Nara Alves
Imagem: reprodução/O Viajante

 

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3. Bravas Viajantes — várias autoras

Samantha Chuva, Gabi Raposo, Danieli Haloten, Louise Palma, Gabriella Morena, Priscilla Cassioli de Moraes e Tamy Rosele Penz. Essas sete mulheres contam de forma envolvente como é viajar sozinha a diferentes destinos. Só para ilustrar, você vai ganhar passagens diretas para: Chapada Diamantina, Nova Iorque — na companhia de um adorável cão-guia —, Alemanha, Tailândia, Vietnã, Austrália, Quênia, África do Sul, Namíbia e muito mais. Este título vai te dar coragem para tirar sua viagem solo do papel.

Capa mulheres viajantes livros Bravas Viajantes várias autoras
Imagem: reprodução/O Viajante
4. Queria Ter Ficado Mais — várias autoras

Este livro é um verdadeiro presente: os capítulos são folhas soltas embaladas como cartas, um formato criativo e especial. É como se diferentes amigas tivessem enviado correspondências para você, dos mais variados pontos do mundo, desde Buenos Aires até Tóquio. A obra reúne 12 histórias pessoais destas autoras e jornalistas: Barbara Heckler, Bruna Tiussu, Cecília Araújo, Cecilia Arbolave, Clara Averbuck, Clara Vanali, Florencia Escudero, Isis Gabriel, Ligia Braslauskas, Lívia Aguiar, Luciana Breda e Olívia Fraga.

Capa mulheres viajantes livros Queria ter ficado mais várias autoras
Foto: reprodução/Lote 42

 

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5. Sete Anos em Sete Mares — Barbara Veiga

A autora, que é fotógrafa, documentarista e jornalista, escreve sobre suas experiências emocionantes enquanto viveu no mar por sete anos. Não é à toa que sua paixão pela vida marinha lhe rendeu muitos ensinamentos, permitindo que atuasse junto a organizações como Greenpeace, Sea Shepherd e Avaaz, passando por mais de 80 países. Além disso, ela fala sobre aprender a confiar nas pessoas, como conviver com a solidão e a saudade de casa e ainda conta sobre as aventuras em meio a piratas e prisões em pleno alto-mar.

Capa mulheres viajantes livros Sete anos em sete mares Barbara Veiga
Imagem: reprodução/Editora Seoman
6. Expedição Oriente — Heloisa Schurmann

Heloisa Schurmann é a matriarca da famosa família de velejadores. Nesta obra, ela narra os detalhes da aventura que durou 812 dias, enquanto atravessaram quatro oceanos, cinco continentes e 29 países. Dessa maneira, os Schurmann alcançaram o objetivo de refazer a rota que os chineses teriam traçado quando navegaram pelo planeta, muito antes dos europeus. Durante a expedição, passaram por locais como Patagônia, Ushuaia, Antártica, Papua-Nova Guiné, Austrália e China, conhecendo várias culturas e superando desafios.

Capa mulheres viajantes livros Expedição Oriente Heloisa Schurmann
Imagem: reprodução/Editora Record

 

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7. Mas Você Vai Sozinha? — Gaía Passarelli

O título é sugestivo: que mulher nunca ouviu isso quando fala que quer viajar sozinha? Gaía Passarelli fala com sinceridade e bom humor sobre suas aventuras quando fez suas viagens solo pelo mundo. Se prepare para ler histórias sobre ser consolada por um xamã andino, molhar os pés nas águas do mar do extremo sul da Índia e dormir debaixo de uma mesa de bar no Texas. Em resumo, este é um livro que fala sobre ser mulher e, ao mesmo tempo, ser livre para viajar desacompanhada, sem medo e preconceito.

Capa mulheres viajantes livros Mas Você Vai Sozinha? Gaía Passarelli
Imagem: reprodução/Globo Livros
8. Nós — Tamara Klink

A velejadora brasileira mais jovem a cruzar o Atlântico sozinha descreve os triunfos e percalços dessa expedição desafiadora. Durante a pandemia, em 2021, Tamara Klink partiu da França rumo ao Brasil com Sardinha, seu barco. Os relatos da viagem eram anotados em seu diário mas também documentados pelas redes sociais, praticamente em tempo real. Sem dúvida, a obra permeia vitórias, fracassos e desvios de percurso, colocando luz sobre as superações psicológicas que uma jornada assim pode proporcionar.

Capa mulheres viajantes livros Nós Tamara Klinl
Imagem: reprodução/Companhia das Letras

 

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9. Embarque Imediato — várias autoras

Assim como outros itens da lista, esta é uma reunião de vários relatos de viagem. Dessa vez, as jornadas são de Cris Ribeiro Marques, Isabella Guerra, Lígia Rosso, Sônia Friedrich Maus, Marcel Souza e Wesley Faraó Klimpel. Cada uma delas é autora e personagem de suas histórias, que exploram cenários como a Serra da Capivara, no Piauí, e a Rússia em plena Copa do Mundo. Os textos foram escritos ao longo de 2019 no curso Travel Writer, organizado pela editora O Viajante, especialista na publicação de guias e narrativas de viagem.

Capa livros Embarque Imediato várias autoras
Imagem: reprodução/O Viajante
10. Volta ao Mundo em 72 Dias — Nellie Bly

O título não podia ficar de fora da lista, já que se trata de um verdadeiro recorde. Nellie Bly era o pseudônimo da disruptiva jornalista Elizabeth Cochran Seaman. Neste livro, ela conta como foi a viagem que fez ao redor do mundo em  apenas 72 dias, aos 24 anos, sozinha e com uma única maleta — isso tudo em pleno ano 1890. O desafio era completar o trajeto em tempo menor ao da história de ficção escrita por Júlio Verne. Por fim, a escritora não só foi a primeira mulher a realizar essa viagem como também foi a primeira jornalista investigativa dos Estados Unidos. Demais, né?

Capa livros viagem Volta ao mundo em 72 dias Nellie Bly
Imagem: reprodução/Ímã Editorial

Conforme esses exemplos, fica nítido que viajar é mais que visitar lugares desconhecidos. Viajar é, de fato, uma oportunidade para vivenciar o que é ser mulher. Todas essas obras são um prato cheio — ou, por que não, uma mala cheia 🧳 — para descobrir novos países e, principalmente, para saber mais sobre nós mesmas, com todas as nuances possíveis.

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Afinal de contas, você não precisa dar a volta ao mundo para entender o quanto uma viagem é enriquecedora, porque só de ler esses títulos você já vai ter uma boa noção do que é extrair ao máximo as experiências que a vida pode te oferecer — dentro ou fora das páginas de um livro.

 

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Cinema Notícias

Descubra o talento versátil de Greta Gerwig: 6 filmes imperdíveis com a atriz e cineasta

Seja pela atuação inspiradora ou pela direção impecável, a diretora de Barbie, Greta Gerwig, coleciona elogios por seu trabalho, e te mostramos por quê

Com uma experiência de quase 20 anos no cinema, Greta Gerwig é uma das artistas mais aclamadas e influentes da indústria cinematográfica. Conhecida por suas atuações cativantes e, em especial, por sua habilidade extraordinária como diretora, ela deixou sua marca em filmes que encantam e emocionam o público.

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Fizemos uma seleção especial de 6 filmes imperdíveis que contam com a talentosa presença de Greta Gerwig, tanto na frente quanto atrás das câmeras. Por isso, se prepare para se surpreender com interpretações inspiradoras e para ser cativada por sua visão única como diretora. Por isso, não perca a oportunidade de conferir todas as indicações e mergulhar no mundo mágico de Greta Gerwig.

1. Frances Ha (2012)

Neste filme em preto e branco, Greta interpreta Frances, uma jovem sonhadora e aspirante a dançarina que enfrenta os desafios da vida adulta em Nova York. Com uma abordagem autêntica e sensível, o longa retrata as nuances da vida da protagonista, explorando temas como a busca pela identidade, a importância da amizade verdadeira e o processo de amadurecimento. Além disso, Frances Ha conta com um elenco de milhões (Adam Driver, Michael Zegen, Mickey Sumner) e a direção do marido de Gerwig, Noah Baumbach.

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Confira o trailer de Frances Ha aqui.

2. Mulheres do Século 20 (2016)

Agora, somos transportados para a década de 1970, uma vez que conhecemos Dorothea, mãe solteira decidida a criar seu filho adolescente em meio a uma época de grandes mudanças sociais. Com a brilhante atuação de Greta, que interpreta a personagem Abbie, uma jovem rebelde e cheia de ideais, o filme traz à tona temas como feminismo, identidade e a busca por liberdade. Só para ter uma ideia, o elenco tem nomes como Annette Bening, Elle Fanning e Billy Crudup.

Assista por aqui o trailer de Mulheres do Século 20.

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3. Descobrindo o Amor (2011)

Dessa vez Gerwig brilha como Violet, uma jovem vibrante e engraçada da Universidade Seven Oaks. Ela se reúne com as amigas Rose (Megalyn Echikunwoke), a garota certinha, e Heather (Carrie MacLemore), a menina sexy, para criar um grupo de ajuda. Com isso, elas procuram animar estudantes deprimidos usando quilos de donuts, números de sapateado e até sabonetes. Neste filme cativante e hilário, Violet embarca em uma jornada de autodescoberta e aprendizado sobre o verdadeiro significado do amor.

4. Nights and Weekends (2008)

Neste drama independente, Greta Gerwig não apenas atua como também mostra seu talento como diretora, em parceria com Joe Swanberg. Aliás, essa é a estreia de Gerwig como cineasta. O filme acompanha a complicada e intensa história de amor entre um casal, interpretado pelos diretores, que tenta manter seu relacionamento à distância. Com uma abordagem crua e realista, Greta capta os momentos íntimos e as complexidades dos sentimentos da mesma forma autêntica, entregando uma atuação apaixonada e sensível.

5. Lady Bird: A Hora de Voar (2017)

No longa premiadíssimo e indicado a várias categorias do Oscar (incluindo Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz), nossa amada diretora assume a cadeira e entrega uma obra-prima. Nele, Greta captura a essência da juventude enquanto a adolescente Christine Lady Bird McPherson (Saoirse Ronan) vivencia sua transição para a vida adulta. Gerwig demonstra sua habilidade excepcional como diretora, retratando com sensibilidade e humor uma narrativa que ressoa com o público.

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Aqui está o trailer de Lady Bird: A Hora de Voar.

 

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6. Adoráveis Mulheres (2019)

Por fim, encerrando nossa lista, Gerwig assume a direção desta emocionante adaptação do clássico romance de Louisa May Alcott. Com um elenco talentoso que inclui Saoirse Ronan, Emma Watson, Florence Pugh e Timothée Chalamet, o filme nos transporta para o século XIX. Assim, acompanhamos a vida das quatro irmãs March enquanto enfrentam desafios, descobrem o amor e buscam seu lugar no mundo. A direção genial de Greta captura a essência atemporal da história e dá vida às personagens com um toque contemporâneo.

Adivinha? O trailer de Adoráveis Mulheres você vê aqui.

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Ela faz tudo muito bem!

Greta Gerwig é uma artista talentosa que, acima de tudo, continua surpreendendo e deixando sua marca registrada nos trabalhos que faz. De fato a sua contribuição para o cinema vai além das atuações, unidas à habilidade de dirigir histórias que conversam com o público. Em resumo, seja como atriz ou diretora, ela continua a se destacar sendo uma das vozes mais inspiradoras e influentes da indústria audiovisual.

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7 filmes de patricinha para ver depois de Barbie

Depois de assistir à produção mais aguardada do ano, preparamos essa lista para você superar Barbie sem perder o clima leve e, claro, sem tirar o look cor-de-rosa

Pois é, a tão aguardada estreia de Barbie nas telonas chegou, e é natural que você esteja com aquela ressaca pós-filme. Afinal, o universo pink, a moda deslumbrante e as aventuras encantadoras da icônica boneca sempre cativaram a gente.

Mas agora, depois de sair do cinema com um sorriso no rosto, pode ser o momento ideal para relaxar e desfrutar de mais histórias parecidas, não acha? Para te ajudar nessa missão, fizemos essa lista com sete filmes que vão te ajudar a se recuperar da estreia de sucesso de Barbie.

Afinal, há muitas outras produções esperando para reconquistarem seu coração. Então pegue a pipoca e se deixe levar por essa jornada que promete trazer mais encanto e diversão para a sua vida.
Confira a lista abaixo!

1. As Patricinhas de Beverly Hills (1995)
As Patricinhas de Beverly Hills filme de patricinha Barbie Paramount Pictures
Foto: reprodução/Paramount Pictures

Se jogue no universo fashion e divertido de Cher (Alicia Silverstone), a garota mais popular de Beverly Hills. Em busca de boas ações, ela se torna uma cupido improvável ao unir dois professores. Porém, quando tenta transformar uma estudante cafona em uma fashionista, Cher se surpreende quando vê a menina ganhando popularidade. As Patricinhas de Beverly Hills é um clássico imperdível para os fãs de comédias dos anos 90.

2. A Branquelas (2004)
A Branquelas filme de patricinha Barbie Sony Pictures Entertainment
Foto: reprodução/Sony Pictures

Conheça Marcus e Kevin Copeland (Marlon e Shawn Wayans), dois agentes do FBI que se envolvem em uma confusão durante uma operação policial. Como punição, são escalados para escoltar uma dupla de socialites. No entanto, quando as meninas se recusam a cooperar, eles têm uma ideia ousada: se disfarçar como as irmãs e assumir suas identidades. As Branquelas é um queridinho dos millennials que vai garantir muitas risadas!

 

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3. Legalmente Loira (2001)
Legalmente Loira filme de patricinha Barbie MGM Distribution Co.
Foto: reprodução/MGM Distribution

A jovem Elle Woods (Reese Witherspoon) namora o cara mais popular da escola, Warner Huntington III (Matthew Davis), e sonha em se casar com ele. No entanto, Warner a considera fútil e decide terminar o relacionamento para estudar Direito em Harvard, onde conhece uma nova namorada. Determinada a provar seu valor, ela não desiste e decide estudar para entrar no mesmo curso e mostrar sua inteligência. Legalmente Loira é um filme imperdível que vai conquistar seu coração! Obs.: não deixe de assistir à sequência também.

4. Garota Mimada (2008)
Garota Mimada filme de patricinha Barbie Universal Pictures
Foto: reprodução/Universal Pictures

Neste filme, conheça Poppy (Emma Roberts), uma adolescente que vive uma vida luxuosa, com todos os caprichos que o dinheiro pode comprar. No entanto, após uma brincadeira de mau gosto, seu pai a envia para um colégio interno na Inglaterra, buscando ensinar uma lição. Lá, ela se depara com uma diretora rigorosa e uma turma de meninas que não tolera seu comportamento egoísta. Garota Mimada vai te mostrar que nem tudo se compra com cartões de crédito!

5. A Garota de Rosa-Shocking (1986)
A Garota de Rosa Shocking
Foto: reprodução/Paramount Pictures

Para dar um toque retrô à lista, encontre Andie (Molly Ringwald), uma jovem de classe média baixa que trabalha em uma loja de discos, se diverte com sua chefe e compartilha uma amizade excêntrica com Duckie (Jon Cryer). Quando o garoto rico e popular da escola, Blane (Andrew McCarthy), a convida para sair, ela se sente num conto de fadas. Mas Andie logo descobre que o relacionamento vai enfrentar desafios por causa das diferenças sociais. A Garota de Rosa-Shocking é um filme imperdível que vai te cativar do começo ao fim!

6. Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (2009)
Os Delirios de Consumo de Becky Bloom
Foto: reprodução/Walt Disney Pictures

Rebecca (Isla Fisher) é uma jovem determinada que sonha em trabalhar em uma renomada revista de moda em Nova York. No entanto, o que ela acaba conseguindo é um emprego como colunista de uma revista financeira da mesma empresa. Para sua surpresa, a coluna que ela escreve se torna um sucesso instantâneo. Só que ela tem um problema: compulsão por compras. Conforme ela se entrega aos desejos consumistas, sua vida e carreira correm perigo. Os Delírios de Consumo de Becky Bloom vai te fazer rir e repensar suas próprias escolhas!

7. Sem Prada Nem Nada (2011)
Sem Prada Nem Nada Odd Lot Entertainment
Foto: reprodução/Odd Lot Entertainment

Nesta versão do clássico de Jane Austen, Razão e Sensibilidade, duas irmãs mimadas se veem sem dinheiro após a morte do pai. Elas são obrigadas a ir morar com uma tia distante, numa cidade sem qualquer glamour. Nessa envolvente história, acompanhe Nora (Camilla Belle) e Mary (Alexa Vega) enquanto enfrentam os desafios da adaptação a uma nova vida. Sem Prada Nem Nada é uma história envolvente sobre resiliência, crescimento pessoal e a importância de abraçar quem realmente somos, isso tudo com um toque de estilo.

 

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Entrevista | Anna: descubra detalhes sobre carreira, o que a inspira, novo single Chá e muito mais!

Anna abriu o jogo sobre sua carreira e trajetória na música, quais são as suas referências e ainda contou sobre as surpresas para o futuro

Anna não é só uma cantora. É assim que podemos resumir a versatilidade e os múltiplos talentos da artista. Só para ilustrar, ela canta, dança, interpreta e ainda quer aprender a dublar. Ou seja, tem pouca idade mas já ostenta uma bagagem de dar inveja. Para o Entretê, ela falou sobre tudo: início da carreira, referências, ancestralidade, single novo, planos para o futuro…

Vocês já entenderam, né? Para conhecer e saber mais sobre Anna, confira a entrevista completa!

Entretetizei: Anna, a sua carreira profissional na música começou depois da sua participação no The Voice, em 2016? Como foi sua história com a música e quando soube que esse era o caminho que queria seguir?

Anna: Na verdade, eu trabalho com música desde os 13 anos, canto desde os três e danço desde os seis. A atuação veio um pouco depois, aos 13 também, mas eu realmente não lembro de um momento da minha vida em que eu não sabia o caminho que queria seguir. Costumo dizer que eu já nasci artista! O bichinho da arte me picou lá na barriga da minha mãe e acho que eu realmente não conseguiria seguir de outra forma.

Entrei no The Voice com 16 anos e foi aí que ganhei maior projeção na minha carreira, então considero um grande divisor de águas. Ao mesmo tempo, estava me formando como atriz e passei a trabalhar bastante com teatro musical, uma outra grande paixão minha, sempre fazendo shows em paralelo e nunca mais parei. Tô super feliz com o meu momento atual, em que posso finalmente compartilhar essa outra faceta minha que sempre esteve aqui: o autoral pop!

Anna carreira Chá
Foto: divulgação

E: Qual foi sua maior inspiração, a maior referência, desde que começou a cantar?

A: Olha, essa pergunta sempre me pega! Eu fui uma criança que ouvia absolutamente de tudo e acho que foi essa mistura que contribuiu tanto pro meu artístico de hoje. Tenho muitas referências, muitos ídolos e artistas que admiro, então acabo aprendendo um pouquinho com cada um deles, e aí vejo como isso se aplica na minha ótica, no meu trabalho e na minha verdade.

E: Quando foi que você percebeu que, além de cantar, poderia atuar e aumentar seu leque de possibilidades no mundo artístico?

A: Assistindo Disney Channel! Acho que a escola de amante de pop da geração 2000 acabou sendo essa galera. Eu sempre fui apaixonada por interpretar as canções, achar um significado para aquela letra e comunicar isso pra plateia. É uma das partes que mais me preenchem: passar uma mensagem. Fui uma criança muito comunicativa, expressiva, adorava interpretar papéis, antes mesmo de saber o que era isso.

E High School Musical foi minha epifania quando criança! Eu lembro de estar assistindo e pensar “Caraca! Eu posso fazer isso também!”. Aí descobri o mundo Broadway, teatro, cinema, e foi um caminho sem volta. Comecei a estudar na hora.

 

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E: Você é uma artista completa: canta, dança, compõe, atua, dubla… Tem mais alguma coisa que desperta seu interesse e que você gostaria de fazer ou incorporar no seu repertório?

A: Obrigada! Olha, a dublagem é uma área que eu estudo, mas ainda não trabalhei no meio, então me desperta muito interesse. Sou apaixonada! E se tem uma coisa que eu não abro mão é do estudo constante. Acredito que não só a evolução vem daí, mas as possibilidades também. Sou muito curiosa, então tenho vontade de aprender o máximo de coisas que eu puder dentro da minha área.

Anna carreira Chá
Foto: divulgação

E: Quando pesquisamos por Anna Akisue nos streamings, encontramos as músicas que você interpretou no The Voice. Os seus singles lançados recentemente já estão com o novo nome artístico, Anna. Qual foi o motivo dessa transformação? Conta pra gente como foi esse processo.

A: Entre muitas reuniões com a minha equipe, decidimos que seria interessante comunicar para o público que algo novo estava por vir, algo que sempre esteve em mim, mas que nunca foi apresentado para o meu público, e foi assim que decidimos seguir apenas como Anna. A Anna representa o protagonismo da minha artista pop, sob minhas várias facetas como artista.

E: É mais comum ver diversidade em produções do audiovisual hoje em dia. Mas nem sempre foi assim. Para você, o que significa ser nipo-brasileira em um mercado que está começando a dar mais espaço e visibilidade para artistas amarelas?

A: Como mercado e indivíduos, estamos começando a entender a importância da representatividade, mas ainda estamos muito longe do que deveria ser, ainda mais considerando tamanha diversidade racial do nosso país. Ser nipo-brasileira no mercado artístico pra mim é lutar diariamente por espaço e representatividade e tomar posse de um lugar que também é nosso.

Mas acredito que a verdadeira mudança só vai acontecer quando rolar a conscientização em todos os setores, front e backstage. Aqui no Brasil, o entendimento de que existem outras identidades raciais que não só brancos e pretos ainda é pequeno. Então falar sobre ser amarela e ocupar esses lugares de protagonismo em diferentes áreas do mercado é também uma maneira de conscientizar as pessoas.

 

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E: Você se expressa não só com a voz mas também com o seu corpo nos clipes das suas músicas, e isso é fantástico, porque bate de frente com a fetichização que as mulheres asiáticas sofrem. A dança te ajudou a enxergar essa questão em algum momento?

A: Muito! A dança tem muitas linguagens, né? E em cada uma delas eu pude conhecer e reconhecer o meu corpo de diversas maneiras diferentes e também entender como a movimentação do meu próprio corpo interfere diretamente na forma que eu sou interpretada pelo outro. A fetichização da mulher amarela foi construída em cima de um estereótipo, nascido de um histórico de violências, e, por essa ótica, somos vistas como inocentes, submissas e sem vontades próprias, quase como uma boneca.

Anna Chá carreira
Foto: divulgação

O trabalho corporal apresentado em Chá foi feito de uma forma que batesse completamente de frente com isso. Busquei, junto com a coreógrafa Laure Courtellemont, trazer movimentos fortes, precisos e de grande impacto. Movimentos que gritassem tomada de decisão, poder e força, que, junto à letra, construíram a mensagem que eu queria: uma mulher forte, confiante, que sabe o quê, quando e como quer. Não somos o seu fetiche.

E: Chá é o seu single mais recente, uma parceria com o Sucre. Compartilha com a gente como foi compor e gravar essa música.

A: Eu e o Sucre temos uma sintonia muito grande quando se trata de música, então foi um processo super divertido e leve. Chá é uma música que aborda a liberdade sexual feminina, um tema que eu amo falar. E o processo de chegar na linguagem foi muito divertido. Em um dia de estúdio, falei pra ele da minha vontade de falar sobre isso, e começamos a jogar palavras pra fora e, em seguida, ele puxou um blues no violão. Quando a gente se deu conta, Chá estava escrita! E em blues! Um dia eu mostro essa versão, que eu amo!

E: Além disso, de alguma forma, Chá remete às suas origens ou ao seu processo de descoberta como artista?

A: Eu acredito que um artista nasce em grande parte a partir das suas vivências e na sua ótica sobre o mundo. Eu nunca fui uma pessoa tímida, inocente ou quieta na minha vida no geral, e falando sobre liberdade sexual, eu sempre fui muito livre e segura do que eu gosto ou não. E Chá sou eu dizendo isso.

Já no clipe, consegui trazer um pouco da minha ancestralidade japonesa através da cenografia, algo que, por muito tempo, tentei me afastar, por conta das microagressões diárias. Isso contrasta com a música, que segue numa linguagem brasileira. Sinto que me apoderei e bati no peito, sabe? Eu sou nipo-brasileira e me orgulho dessa minha misturinha.

E: Será que você pode adiantar as próximas novidades? Tem EP vindo por aí?

A: Tudo o que eu posso dizer é que tem muita coisa f*** tomando forma, ainda pra esse ano, isso eu garanto! Eu não gosto de me limitar a nada, então podem pirar nas possibilidades.

Anna Chá
Foto: divulgação

E: Por fim, deixa uma mensagem para as leitoras do Entretê que (ainda) não te conhecem e também para os seus fãs!

A: Queria agradecer imensamente a todo mundo que tá comigo, me apoia, incentiva e fortalece todos os dias. Obrigada de coração por todo o carinho que vocês têm comigo e com a minha arte! Vocês não imaginam a diferença que isso faz pra mim. E pra quem ainda não conferiu meu trabalho, fica aqui o convite! Vou amar conhecer vocês! Já me manda uma DM falando o que você achou, pra gente conversar. Ah! E os boatos são que quem me acompanha fica mais gostoso a cada dia!

 

E aí, já sabia tudo isso sobre a Anna? Conta pra gente! E segue o Entretetizei também, no Instagram, Twitter e Facebook, pra ficar por dentro de outras matérias imperdíveis do entretenimento! 

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Olhares que vão além: conheça o trabalho de 5 diretoras nipo-brasileiras

Explorando fronteiras culturais e narrativas diversas, essas talentosas diretoras nipo-brasileiras estão deixando sua marca na arte contemporânea

Enquanto as mulheres (ainda) não são maioria em posições de liderança e direção no mundo das artes, que tal falar de representatividade e força feminina ao mesmo tempo? Então vem conhecer cinco diretoras nipo-brasileiras que estão arrasando no audiovisual e no teatro brasileiro. Confira!

1. Tizuka Yamasaki

A renomada diretora Tizuka Yamasaki é filha de imigrantes japoneses e se formou em Cinema no Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense. Em 1980, lançou seu primeiro longa-metragem, Gaijin – Os Caminhos da Liberdade. O filme, que aborda a saga de uma família de imigrantes japoneses no Brasil, conquistou o público e a crítica. Por isso, recebeu diversos prêmios em festivais como o de Cannes e de Gramado.

Tizuka Yamasaki diretoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @tizuka.yamasaki

Ao longo de sua carreira, Tizuka dirigiu outros filmes aclamados, como Parahyba Mulher Macho (1983), que retrata a história de uma mulher revolucionária do início do século XX, no Nordeste do Brasil. Do mesmo modo, dirigiu e roteirizou Gaijin 2 – Ama-me como Sou (2005), sequência do seu filme de estreia, explorando novos desafios enfrentados pelos descendentes de japoneses no Brasil e, agora, também no Japão.

Além do cinema, a premiada cineasta também trabalhou na televisão, dirigindo séries e minisséries notáveis, como O Pagador de Promessas (1988) e Amazônia (1992). Para esse ano, no auge de sua experiência, vai lançar o programa Mulheres Asiáticas no Canal E!, que será veiculado em toda a América Latina e terá como apresentadora a atriz nikkei Jacqueline Sato. Serão duas convidadas por episódio, compartilhando suas experiências e desafios sobre o que é ser amarela no Brasil.

Quer saber mais sobre a cineasta? Assista à entrevista dela no Us Podcast:

2. Inara Chayamiti

A jornalista e documentarista Inara Chayamiti é brasileira e bisneta de japoneses. Os filmes que dirige são retratos de pessoas, cada uma com a sua própria narrativa. Com sua sensibilidade ímpar, ela traz uma visão intimista e autêntica para suas produções, capturando a essência das experiências humanas com maestria.

Inara Chayamiti diretoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @inarachayamiti

Seu trabalho abrange uma variedade de temas, desde questões de identidade e pertencimento até reflexões sobre diversidade. Nesse sentido, dirigiu o curta Yzalú – Rap, Feminismo e Negritude (2017), a fim de contar a história da rapper negra Yzalú, que encontrou na música um instrumento de combate ao racismo, machismo e classismo. Com um estilo visual arrebatador e uma narrativa envolvente, Inara conquistou reconhecimento e premiações em festivais de cinema nacionais e internacionais.

Da mesma forma, criou e dirigiu o documentário Onde as Ondas Quebram (2023), uma busca pessoal por sua identidade fragmentada enquanto vai unindo pedaços da história de sua família, marcada por duas diásporas entre lados opostos do mundo: Brasil e Japão. No longa, por meio do relato de parentes e de pesquisa documental, a diretora investiga seu passado com o propósito de refletir sobre sua brasilidade e ancestralidade japonesa, culminando num filme pessoal mas ao mesmo tempo muito familiar a vários nipo-brasileiros.

Confira o trailer de Onde as Ondas Quebram, que está em circuito de pré-lançamento:

3. Keila Fuke

Keila Fuke é diretora e atriz, além de ser coreógrafa e preparadora de elenco. Isso porque é bacharel em Educação Artística, com licenciatura em Artes Cênicas, bem como pós-graduada em Dança Clássica e também em Teatro. Seu trabalho holístico no mundo da arte permite que produza trabalhos ricos e multifacetados.

Keila Fuke diretoras nipo-brasileiras
Foto: reprodução/Instagram @keilafuke

Como diretora, juntamente com Thiago Gimenes, comandou os musicais da Fundação Lia Maria Aguiar: A Princesinha (2013) e Uma Luz Cor de Luar (2013), que, aliás, ganhou o prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Musical Infantil. Ela também dirigiu Gran Circo Romanni (2017) e foi diretora de movimento dos musicais Enlace – A Loja do Ourives (2012) e As Damas de Paus (2014).

Além disso, Keila já participou de várias produções como atriz na televisão, a exemplo das séries As Five (2020), do Globoplay, e Vade Retro (2017), da Globo. Anteriormente, marcou presença nessa emissora em Belíssima (2005) e tem atuado também no cinema, em curtas como Namidá (2022), Batchan (2013) e They (2020). Inclusive, nessas duas últimas produções, a diretora contracenou com a atriz nikkei Ana Hikari.

Confira na íntegra o espetáculo Uma Luz Cor de Luar, dirigido por Keila:

4. Miwa Yanagizawa

Paulista e filha de japoneses, Miwa Yanagizawa é formada em Artes Cênicas e começou sua carreira no teatro, sua grande paixão. Com vasta experiência tanto no elenco quanto na direção, já liderou diversas peças, a exemplo de Nastácia (2019), Nada (2012), Breu (2011), e tantas outras. Seu espetáculo mais recente foi Eu Capitu (2023), que, em resumo, fala sobre família, relacionamento e gênero.

Miwa Yanagizawa diretora nipo-brasileira
Foto: reprodução/Instagram @miwayanagizawa

Só para ilustrar o talento da diretora nipo-brasileira no teatro, é importante destacar que Miwa já recebeu o Prêmio APTR, da Associação de Produtores de Teatro, em 2019, na categoria de Melhor Direção pelo espetáculo Nastácia, baseada na obra O Idiota, de Dostoiévski. Logo após, em 2022, foi novamente premiada pela APTR por seu trabalho à frente de Em Nome da Mãe.

Na televisão, estreou no papel de protagonista da minissérie Filhos do Sol (1991), da rede Manchete, e, desde então, sua participação como atriz em novelas e séries não parou mais. Dentre as produções mais recentes, ela fez Cara e Coragem (2022) e Sob Pressão (2021), da Globo, Sentença (2022), da Amazon, Sessão de Terapia (2021), do Globoplay, e Spectros (2020), da Netflix.

Conheça Miwa neste episódio de BRASILEIROS, série criada pela atriz nipo-brasileira Bruna Aiiso:

5. Roberta Takamatsu

Diretora e roteirista, Roberta Takamatsu é jornalista de formação e tem mestrado em Literatura. Também é crítica de cinema, ensaísta e pesquisadora, ressaltando a abordagem abrangente e complexa que dá aos seus trabalhos.

Roberta Takamatsu diretora nipo-brasileira
Foto: reprodução/Instagram @kinopus_

Ela foi a primeira pessoa a dirigir uma série para a televisão em Londrina (PR), ao comandar o programa infantil Brincando com a Ciência (2017), da TV Cultura. Além disso, foi responsável pelo roteiro do seriado Super Família (2019), da mesma emissora. A série mostra os desafios de uma turminha de crianças quando o assunto é convivência familiar e, ao mesmo tempo, retrata a amizade que têm entre si.

Em 2018 criou a sua produtora Filmes com Saquê, responsável pelo curta Pequenos Delitos (2019), do qual ela foi roteirista. Também escreveu o longa Passagem Secreta (2021), que conta a história de uma jovem obrigada a se mudar sozinha para uma cidade do interior, onde descobre segredos sobre a própria identidade. Seu trabalho mais recente como diretora foi Pés que Sangram (2022), em que duas irmãs revivem momentos de família ocorridos na modesta chácara em que cresceram e onde o pai foi enterrado.

Assista ao teaser de Pés que Sangram:

Elas comandam e representam!

Viu só? Por meio de suas obras e seu trabalho, essas cinco diretoras nipo-brasileiras têm contribuído para a verdadeira representatividade e diversidade no cinema, no teatro e nas artes como um todo. E, assim, suas narrativas transcendem fronteiras culturais, deixando um legado importante no cenário cultural brasileiro.

Quais dessas diretoras maravilhosas você já conhecia? Conta pra gente! E segue o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook pra ficar por dentro de outras matérias sobre cinema, teatro e outras artes!

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*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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Chá é o novo single de Anna, música que exalta o pop

Ex-participante do The Voice Brasil e com vasta experiência musical, Anna lança o single Chá e assume seu lugar no pop, gênero com o qual sempre se identificou

A cantora, atriz e compositora Anna comemora a chegada de seu mais novo single, Chá, nos apps de música. Ela já está disponível em todos os streamings pela Sucre Records e chega acompanhada de um videoclipe no YouTube.

Depois de estrear no pop com o single Princesinha, feito em parceria com Lincoln & Duas Medidas, dessa vez a paulistana Anna chega com a divertida, dançante e sensual faixa Chá:

Tive feedbacks maravilhosos com Princesinha, o que me deixou muito feliz e confiante para essa nova fase da minha carreira! Estreamos com o pé direito e estou super empolgada com o lançamento de Chá! Acho que agora as pessoas vão poder me conhecer melhor musicalmente.

Chá é uma composição de Anna e seu produtor musical, Sucre. Sobre o processo criativo, ela conta que a música começou de forma inusitada:

Começamos escrevendo muitas e muitas palavras aleatórias em um papel, em uma das nossas epifanias musicais, e quando percebemos, Chá estava pronta — e em blues! Me apaixonei de cara! Depois transformamos ela em pop, e é uma das minhas músicas favoritas!

Confira o clipe de Chá:

 

Aliás, a ex-participante do programa The Voice Brasil tem uma bagagem musical de milhões, que inclui apresentações em grandes teatros do país e também participações em peças musicais e orquestras sinfônicas, como a Bachiana Filarmônica SESI-SP, regida pelo maestro João Carlos Martins.

Sem dúvida, agora Anna assume seu lugar no pop, estilo musical que mais ama. Além disso, um de seus maiores desejos é se conectar com a galera que curte se divertir sem medo do julgamento, independente de idade, gênero e classe social:

Unidos pelo tesão de viver e pela certeza de que somos extremamente gostosos! Meu maior objetivo é conectar as pessoas através da alegria! O clima de festa me encanta muito. E é isso que eu quero passar!

Anna vem se preparando para mergulhar de cabeça na música pop desde que estreou, e o segundo single vem coroar essa nova etapa:

“Esperei até esse momento porque estava em busca de muita coisa: respostas pessoais e profissionais, que com o tempo e vivência que tive nos meus últimos anos de atividade artística, foram moldando a Anna que sou hoje. Hoje me sinto 100% preparada para entregar um trabalho pop, dançante, de altíssima qualidade e principalmente com a minha cara. Quero que as pessoas escutem meu trabalho e automaticamente sejam levadas para memórias felizes!”

Anna single Chá pop
Foto: divulgação

Para ouvir Chá pelo Spotify, clica aqui.

 

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Leia também: 12 atrizes brasileiras que têm ascendência japonesa

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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