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BBB 21: humilhação não é entretenimento

Precisamos falar sobre a responsabilidade de um programa de entretenimento em meio à discussão sobre saúde mental

 

Em tempos de pandemia, a maior preocupação tem sido a saúde mental. O que podemos fazer para amenizar os danos causados pelo isolamento? Como cuidar de crises de ansiedade, crises de pânico, medo? 

A pauta, de extrema importância social, ainda gera um preconceito por parte de algumas pessoas. É muito difícil lidar com traumas vividos, desilusões, humilhações. As pessoas que sofrem abuso psicológico – seja ele em forma de bullying, isolamento, humilhação ou qualquer outro tipo de abuso – carregam as cicatrizes e feridas abertas para o resto da vida. Esses traumas, quando não resolvidos, podem levar a extremos. 

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Quando falamos de saúde mental, falamos também de pensamentos e pessoas tóxicas e, principalmente, sobre o conteúdo que consumimos.  Os recentes acontecimentos envolvendo dois participantes do Big Brother Brasil 21 acenderam um alerta sobre o assunto e vem gerando muita repercussão nas mídias sociais.  

A grande maioria dos internautas se mostra insatisfeita com as atitudes dos brothers em relação a um companheiro de reality. As cruéis falas – seguidas por xingamentos – nunca antes vistas na história do programa acendem um alerta sobre problemas psicológicos. Precisamos refletir sobre até que ponto certas atitudes podem influenciar negativamente na recepção dos programas de  entretenimento.

O principal objetivo de um reality show é, além de divertir o telespectador, transportá-lo a uma realidade diferente da que ele vive. Quando a linha tênue entre o divertimento e o sofrimento é ultrapassada, percebemos que o objetivo não é cumprido. 

 Se em um programa de televisão acontecem atos que prejudicam outro participante, seja de forma direta ou indireta, isso nos leva a pensar em qual responsabilidade esse programa tem e o que nós, pessoas que assistimos, podemos fazer para alertar sobre os perigos reais acontece dentro da casa.

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Nas redes sociais, surgiram vários protestos de fãs do programa e da cantora para que ela fosse expulsa. Para eles, a violência psicológica é tão cruel quanto à física e entendem que o comportamento da sister é maléfico e perturbador, até para quem está assistindo. 

Uma petição online foi aberta com objetivo de retirar a participante e já conta com mais de 200 mil assinaturas.  A #KarolConkaExpulsa é uma das mais comentadas do Twitter, seguidas de hashtags com saúde mental, abuso psicológico e Boninho Expulsa Karol.

https://twitter.com/r_estrelaa/status/1356542856966664192?s=20

A produção do programa ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, mas até a edição dessa matéria, em 02/02, Karol Conká já havia conversado com Lucas e pedido desculpas para o Brother. Apesar das duras invertidas, os dois se abraçaram.

O que podemos aprender com toda essa repercussão? Precisamos conversar sobre saúde mental.  Precisamos pensar no limite do entretenimento e dos conteúdos que consumimos. É importante entender onde começa o limite do respeito e onde ele termina para que, no futuro, erros como esses não se repitam. E o mais importante: #HumilhaçãoNãoÉEntretenimento.

O que você achou da atitude dos brothers? Corre lá no perfil do Entretetizei – no Instagram e no Twitter – e conta pra gente!

Créditos da foto em destaque: reproduçaõ

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