Bridgerton está disponível na Netflix e a gente já te adianta a resposta do título: vale muito!
Bridgerton é a nova série de época da Netflix. Produzida por ninguém menos que Shonda Rhimes, a produção já conquistou a crítica e o público. Se você é fã de Grey ‘s Anatomy, com certeza já está ciente do seu talento em criar personagens e histórias que nos deixam sem ar. E Bridgerton não deixa a desejar no quesito harmonia. Afinal, tudo casa com perfeição: os personagens, o cenário, o enredo e a trilha sonora.
A série é uma adaptação de uma sequência de livros da autora Julia Quinn, que segue a história da viúva Violet Bridgerton e seus oito filhos. O primeiro livro, Duque e Eu, é focado em Daphne, a filha mais velha. Desse modo, a primeira temporada será em torno dela e de seu romance com o Duque de Hastings.
Mas por que essa série é tão boa? Pode deixar que a gente te conta! Segue a thread:
Enredo
Bridgerton está ambientada na corte londrina, século XIX. É época de temporada de casamentos, o que significa que as moças com idade de se casar devem se apresentar à sociedade e, assim, encontrar um bom marido. A tensão está em toda parte: jovens que são jogadas no mercado como se fossem produtos, pais que querem a todo custo arranjar um acordo vantajoso e vários escândalos escondidos embaixo do tapete.
Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor) é a filha mais velha de uma família influente e tradicional e está se preparando para debutar. Além disso, a chegada do misterioso Duque de Hastings (Regé-Jean Page) promete balançar a vida de todos na alta sociedade. E ainda há um detalhe muito importante que vai chocar a todos: se trata do jornal de Lady Whistledown, uma escritora anônima que expõe os principais escândalos da corte, sem dó nem piedade.
Pretos no poder
Estamos acostumados com séries de época só com atores brancos, ou com personagens negros em situações de submissão. Mas isso não acontece em Bridgerton, já que temos vários personagens negros em posições de poder, como o protagonista Duque de Hastings, Lady Dunbury (Adjoa Andoh) e a própria rainha (Golda Rosheuval) que foi baseada na rainha rainha Charlotte da vida real (1744-1818) que teria sido descendente de africanos.
Feminista e relevante
Por mais que seja uma série de época, Bridgerton traz à tona muitas questões importantes até hoje. Desse modo, trata a discussão sobre qual seria o papel da mulher na sociedade, os padrões em que deve se encaixar, e as diferenças de criação entre um filho e uma filha. Enquanto os meninos são criados com mais liberdade, as meninas precisam estar sempre atentas em como são vistas, se vão casar, ter filhos etc.
Quer ver mais textos como esse e ficar de olho em notícias do mundo do entretenimento? Então, acompanhe o Entretetizei também pelo instagram e pelo twitter.
*Créditos na imagem de destaque: Netflix
