A cantora relatou suas experiências dos últimos anos e mostrou o quanto amadureceu com isso
Uma artista em ascensão apaixonada por seus cactos. Juliette é um nome a ser observado, seus passos precisam ser analisados com cuidado, porque ela não os faz sem que tenha firmeza do que está fazendo. E, hoje em dia, não é qualquer cantora que tem esse cuidado. A internet é uma fonte de juízes, mas ela sabe bem disso e enfrenta as críticas de queixo erguido.
Na última quinta, a cantora esteve presente no Rio2C, no palco Soundbeats, para o painel Fãs – Formação e Comunidade, moderado pela jornalista Marina Mattoso, onde conversou sobre como administra seu relacionamento com o fandom e a internet, ao lado da empresária Kamila Fialho e da jornalista Fabiana Guimarães.
No início da conversa, a cantora relembrou momentos dentro da casa do Big Brother Brasil, sobre como surgiu sua base de fãs, os cactos, e como se identificaram com seu comportamento e suas atitudes, desempenhos que fizeram toda a diferença. Ela também contou que, depois de sua passagem pelo reality, ouviu diversas histórias similares a sua e isso fez com que fosse entendendo a importância do seu novo lugar no mundo.
“O que faz a comunidade ter essa conexão é a verdade, o que faz sentido. Nem sempre quem tem os melhores números (nas redes sociais) tem a melhor comunidade, a mais fiel e engajada. Então, não faz sentido servir a comunidade quando aquilo não parte de você. Ela reflete o ponto comum, que são vários, mas no caso, sou eu e minha carreira”, afirmou a artista.
Coletiva de Imprensa
Logo após o painel, Juliette recebeu alguns jornalistas para uma coletiva de imprensa intimista. Com muita simpatia e gentileza, a cantora respondeu a todas as perguntas e reiterou a importância da comunidade que criou ao lado dos fãs, a base sólida que se mantém entre eles e como hoje é uma das maiores fanbases do Brasil.
Além dos fãs, a parte publicitária também foi discutida. Uma questão foi levantada sobre de que forma é escolhido os trabalhos que faz. “A comunidade é um reflexo do que eu sou e as minhas publicidades também. Acho que se eu fizer algo que não se comunica comigo, que não faz sentido, o público não entenderá isso. E o que eu tenho de mais precioso, além da minha comunidade, é a minha credibilidade”, exemplificou a cantora.
Com apenas alguns anos de estrada, Juliette mostra o quanto já cresceu dentro da indústria musical, por conta disso, um dos debates foi o que essa pessoa amadurecida diria para os que estão verdes ainda. E a performista explicou que cada um tem a sua história e sua trajetória, que ela teve um caminho diferente do que normalmente acontece com os músicos de sucesso.
“O conselho que eu dou para quem começa agora é que o propósito não deve ser números, não deve ser (eu quero) gerar uma comunidade. O primeiro passo é ter uma história a ser contada, ter um trabalho a ser mostrado, ter uma verdade e o resto é consequência. Agora, administrar esse público, esse é o desafio e aí precisa ter inteligência e uma boa equipe para fazer dar certo. Porque, se não, é um tiro no pé”, disse a artista.
Sobre o Rio2C
O Rio2C é o maior evento de criatividade da América Latina, que acontece todo ano no Brasil desde 2018. Ano após ano o encontro tem crescido cada vez mais, juntando cada vez mais artistas, reconhecidos em suas áreas. Com o propósito de ampliar a gama de conhecimento, que envolve o audiovisual, a música e o esporte, o evento tem se esforçado para trazer cada vez mais profissionais, tais como, Carlos Saldanha, Jorge Furtado, Ron Leshem, Rosane Svartman, Lucas Paraizo, entre outros.
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Texto revisado por Karollyne de Lima