Já nos cinemas, filme estrelado por Timothée Chalamet e Zendaya traz o magnetismo das histórias que marcam gerações
Se ainda não assistiu a sequência de Duna nos cinemas, saiba que está perdendo um dos melhores filmes da atualidade, e sem exagero. Diferente de seu antecessor, a sequência toma forma e entrega um espetáculo para marcar a história.
Recapitulando a primeira parte de Duna (2021), somos apresentados a Paul Atreides (Timothée Chalamet), primogênito da casa Atreides tendo que lidar com um novo planeta, disputas e traições em um jogo perigoso por poder. Com um ritmo lento, Denis Villeneuve, diretor do longa, prepara o espectador para a magnitude e agilidade de sua sequência.
O começo de algo épico
Agora retomando ao que interessa, em Duna: Parte 2 (2024) mergulhamos de cabeça nas dunas de Arrakis, onde acompanhamos a jornada de descobrimento do jovem Paul Atreides.
Fugindo de um massacre que exterminou sua casa, o garoto, junto de sua mãe, aqui interpretada por Rebecca Ferguson, pede refúgio ao Fremen, povo nativo de Arrakis, onde começa sua grande jornada. O menino que agora precisa se tornar homem é posto à prova a todo momento e entra de cabeça nos costumes dos Fremen.
Descobrindo seu lugar no mundo
Quem não já se perguntou qual seu propósito na vida? Ou qual profissão seguir? Grandes questões nos afligem em algum momento de nossas vidas e não é diferente para Paul. Pressionado por todos os lados, todas as visões que ele tem lhe revelam um caminho de dor e sofrimento à frente.
Enquanto sua mãe se prepara para levar o filho para um conflito armado, o jovem tenta viver como um legítimo Fremen, junto de sua amada Chani, interpretada por Zendaya, que aqui ganha destaque no desenrolar da trama.
Entretanto nem tudo é como desejamos e os conflitos internos e externos vão crescendo a tal ponto que não dá mais para Paul ignorar.
Será o escolhido?
No centro de uma profecia milenar e com uma população de fiéis sendo incitada por Jessica Atreides. Paul, que assume papel importante na luta para libertar o planeta do domínio inimigo, é cada vez mais visto como uma espécie de messias.
E é aí que esse longa ganha potência e magnitude, com cada ação gerando uma reação, cada passo dessa disputa levando a um caminho que não dá mais para se evitar: o início de um conflito armado visualmente deslumbrante e épico.
Digno de Oscar
Com um elenco de estrelas, Duna se estabelece graças à força de seu conjunto. Denis Villeneuve mostra porque é um dos grandes nomes do cinema e entrega mais uma vez um deleite aos olhos, assim como um roteiro que só cresce até culminar em uma apoteose cinematográfica.
Vale destacar também a atuação de Timothée Chalamet, que mostra o porque é um dos fortes nomes dessa nova geração de atores, dando várias camadas a seu personagem, assim como a confiança necessária para incitar multidões em seu nome.
Pode anotar Duna: Parte 2 vem como forte candidato ao próximo Oscar ano! Então já sabe, corre para conferir o filme, que está disponível nos cinemas de todo o Brasil.
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Revisado por Carolina Carvalho.