Dia da Poesia: conheça 3 autoras brasileiras jovens contemporâneas

Para celebrar o dia 21 de março, confira as indicações do Entretetizei de poetisas contemporâneas que ecoam suas vozes por meio da literatura moderna

Origem da data

O dia 21 de março é reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como o Dia Internacional da Poesia. A data foi criada em 1999, com a principal proposta de promover a leitura, escrita, publicação e o ensino da poesia ao redor do mundo. 

O padrão da poesia

O gênero literário possui como característica a combinação de significados e palavras, além de conter qualidades estéticas. O anseio por compartilhar sentimentos, reflexões sobre amor e ódio, críticas sobre a sociedade e o mundo, dentre outras vertentes, permitem que os autores tenham liberdade lírica para se expressar. A subjetividade que encontramos nas rimas, estrofes e versos não é limitada, por isso, encontramos uma série de variações em sua estrutura. 

A poesia e as mulheres

No Brasil, muitas mulheres ecoaram suas vozes por meio dos versos. Adélia Prado, Ana C, Cora Coralina, Conceição Evaristo, Cecília Meireles, Hilda Hilst, Narcisa Amália e tantas outras personalidades femininas transformaram seus escritos em uma escola com potencial para dar visibilidade e serem inspiração para tantas outras autoras.

Enaltecemos e agradecemos o legado construído na história da literatura brasileira por todas aquelas que vieram antes de nós, e também pelas que estão, hoje, construindo sua própria caminhada. Vocês serão sempre lembradas com muito apreço e admiração. 

Para celebrar o Dia Internacional da Poesia, reunimos três poetisas brasileiras contemporâneas que ecoam suas vozes através de seus versos.

Confira a lista: 

1. Juliana Lamat Grein

Apegada é a mente

E eu tô cansada de quem mente

Eu quero comigo quem coração

Se é que você me entende 

Trecho do livro FloreScER

Sobre a autora

Foto: reprodução/Instagram/@alquimiaconsciencial_

Juliana Grein gosta de sair de casa mais cedo só pra pedalar com calma e apreciar o caminho. É apaixonada pelo pôr do sol e ama estar rodeada de suas plantas enquanto lê um livro na sacada em companhia de seus gatos.

Descobriu que tem olhos de poesia, e é por isso que as enxerga em tudo. Ela diz que essas coisas falam mais sobre ela do que sua idade, onde nasceu, suas aptidões intelectuais ou qualquer outra coisa que costuma ver em biografias por aí.

Imagem: reprodução/Toma Aí um Poema

Sobre suas obras

Juliana publicou seu primeiro livro de poesias intitulado FloreScER, em parceria com Toma Aí um Poema. Confira a sinopse:

Passei um período escrevendo pouco ou quase nada, ATÉ QUE os intrigantes – e incríveis – caminhos da vida me levaram a uma jornada profunda de autoconhecimento, onde posso dizer sem nenhum viés de exagero literário, que EU FLORESCI.

A partir daí, as poesias começaram a surgir através de mim. Tão profundas quanto os textos de outrora, no entanto, agora, o profundo já não me assustava, o vulnerável já não era visto como negativo, o “lutar contra” virou “fluir através” e a fragilidade passou a significar fortaleza.

Algumas poesias surgiram de um lugar de pura contemplação, de alegria, de êxtase, de transbordamento! Outras nasceram em um espaço de dor. Algumas inspirações têm a vida como tema, outras, falam sobre desafios e ilusões, e tem também aquelas – minhas preferidas – que surgem a partir de um estado de Amor incondicional.

FloreScER contempla todas elas, de maneira a não se prender a um único tema ou a uma única estação interna.

Além do livro, a poetisa publica em seu Instagram textos e vídeos declamando poesias.

2. Ana Clara Paim 

Não sou fiel a ninguém

Sou fiel ao que eu sinto 

E o que eu sinto no momento 

É vontade de ser sua 

Ana Clara Paim

Foto: reprodução/Instagram/@anaclarapaim

Sobre a autora

Goiana, taurina e boêmia, Ana Clara revela em sua biografia do Instagram que é “uma velha poeta numa alma carnavalesca”. Vive, escreve e conta para o mundo o que vê por aí. Retrata de forma poética, simples e contemporânea os assuntos mais profundos do cotidiano.

Sobre suas obras

Em 2020, publicou seu primeiro livro de crônicas Será que Você Vê o Mesmo Mundo ue Eu?, disponível na Amazon.

Confira a sinopse:

Imagem: reprodução/Amazon

Ana Clara Paim exibe seu olhar sobre a vida, seus relacionamentos, paixões de verão, amor próprio, mudanças, términos, e o processo involuntário de empoderamento de uma jovem cheia de incertezas que entrou pra fase adulta. Parecem ser tirados de um diário íntimo seus sentimentos e devaneios que poderiam facilmente ser de qualquer um de nós.

O escritor Rafael Magalhães atesta: “(…) O seu jeito engraçado e profundo de escrever. A forma como consegue descrever o cotidiano com maestria. A maneira como vai do trágico ao hilário sem perder o rebolado. É surreal. Eu adoro mergulhar no mundo dela. É a forma que encontrei de dar mais vida para o meu. Acho que você deveria experimentar também”.

De forma independente, ela escreve poesias, publica trechos em suas redes sociais, e apresenta e interpreta seu próprio monólogo. Seu novo projeto se chama Licença Poética, um livro aberto de histórias, crônicas, poesias e devaneios, destinado às mulheres contemporâneas: funciona como um clube de assinaturas. Para saber mais, clique aqui.

3. Ryane Leão

até hoje ninguém foi capaz

de medir o seu tamanho

você é o caos

e coração

você é oceano 

e furacão

te desvendar 

é pra quem não teme

mulheres infinitas

Ryane Leão

Foto: reprodução/Instagram/@ondejazzmeucoracao

Sobre a autora

Preta, professora e poeta. Ryane Leão, em seus escritos, aborda temas relacionados à luta e ao fortalecimento de mulheres e educação.

Sobre suas obras

Em outubro de 2019, publicou seu primeiro livro de poesias, Tudo Nela Brilha e Queima, em  parceria com a editora Planeta. Está disponível para compra na Amazon.

Confira a sinopse:

Imagem: reprodução/Amazon

A poesia é minha chance de ser eu mesma diante de um mundo que tanto me silencia. é minha vez de ser crua. minha arma de combate. nossa voz ecoada. nossa dor transformada. nela eu falo sobre amor, desapego, rotina, as cidades que nos atravessam, os socos no estômago que a vida dá, o coração desenfreado, a pulsação que guia as estradas, os recomeços, os dias, as noites, as madrugadas, os fins, os jeitos que a gente dá, as transições, os discos, os tropeços, as partidas, as contrapartidas, os pés firmes que insistem em voar, e tudo isso que é maluco e lindo e nos faz ser quem somos.

Ela também escreveu e publicou, em 2019, o livro Jamais Peço Desculpas por Me Derramar: Poemas de Temporal e Mansidão, disponível na Amazon, e, em seu perfil no Instagram, compartilha trechos e declama poesias. 

Conta pra gente se você já conhecia essas poetisas, ou se ficou com vontade de conhecer mais o trabalho delas. Compartilhe sua opinião nas redes sociais do Entretê: Insta, Face e Twitter, e ainda fique por dentro de notícias do entretenimento e da literatura!

Leia também: Resenha | Começos Sem Fins traz poemas que conversam com os nossos sentimentos

 

*Crédito da imagem de destaque: reprodução

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