Eu estava indo, mas voltei;
Eu estava quase falando, mas não falei;
Eu estava quase terminando, mas não terminei;
Eu estava quase amando, mas não amei;
Eu estava quase sorrindo, mas eu chorei.
E os meus olhos vazios, de medo deixei.
Por quê?
Por que tinha que ser assim?
Por que o medo me impede de fazer tantas coisas? Será a falta de confiança? Será a baixa autoestima? Será a felicidade querendo ir embora? Ou será aquele vazio que está lá fora? Ou dentro? Será que o meu coração está em um eterno discernimento?
Eu prometi pra mim mesma que não ia deixar isso acontecer de novo, que não ia desistir de novo e que ia me abrir para o novo. Mas ele também não ajuda! Se eu soubesse que seria assim não teria entrado nessa luta.
Luta? Luta. A luta de tentar entender como pode o coração mudar de repente e, consequentemente, gostar de gente que está sempre com a gente.
Mas o destino… Ah, esse aí não é de se entender não.
Um dia parece que tudo é perfeito, sem devaneio. Mas, de repente, o destino brinca, e, quando você pisca, já está tudo perdido de vista.
Será que não era amor? Será que era apenas uma brincadeira? Ou será o medo? Será que não foi de coração?
Eu sempre tentei deixar a felicidade me acalmar, mas o medo SEMPRE vinha me atormentar. Eu acho que todo ser humano merece ser feliz, ter um amor, uma família… Mas, às vezes, a vida nos apresenta pessoas de forma inesperada, e aí, de forma errada, no corre-corre, a gente escorrega e se envolve.
E depois a gente se afasta… E o tempo, ah, o tempo… O tempo tudo cura, e um dia a gente muda, e aprende a amar quem nos procura. Mas não desista dele, menina! Vai ver ele precisa de um tempo, porque o amadurecimento, ele vem com o tempo! E quando vem, aí sim saberemos o que nos espera; enquanto isso… Entregue-se num sorriso!
Me diz uma coisa: Como pode o medo de dar certo ser maior que a vontade de ser feliz??
Sai dessa tristeza porque você merece é ser feliz!!!
Autor: Anônimo
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