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Créditos: divulgação | Thales Côrtes | Bruna Brandão Comunicação & Imagem

Exclusivo | Isabella Santoni atua em cena aberta no Dia Mundial da Terra

Embaixadora ambiental e atriz de sucesso, Isabella Santoni defende um ativismo enraizado em prática e presença

Em um Brasil de séries que ecoam internacionalmente e de montagens teatrais que revisitam clássicos com vigor contemporâneo, Isabella Santoni ocupa um lugar curioso: o de quem transita entre a entrega à cena e o ativismo ambiental com a mesma intensidade. No Dia Mundial da Terra, celebrado em 22 de abril, sua trajetória revela mais do que papéis bem interpretados: expõe também um compromisso existencial com o mundo que a cerca.

Com uma carreira consolidada nos palcos e no streaming, a atriz vem tecendo sua própria narrativa. No teatro, interpretou a protagonista da adaptação de O Cravo e a Rosa, revivendo o folhetim que foi fenômeno televisivo nos anos 2000 com uma energia renovada; no audiovisual, atravessou três temporadas de sucesso com Dom, série do Prime Video baseada na história real de Pedro Dom, e retornou com força dramática à quarta fase de A Divisão, no Globoplay.

#TBT da terceira temporada de DOM | Créditos: divulgação | @isabellasantoni via Instagram

Fora dos sets, Isabella mantém o mesmo grau de envolvimento. Desde o momento em que o surfe cruzou seu caminho, o mar passou a ser não só refúgio, mas eixo ético: “Foi surfando que comecei a perceber o quanto o mar estava poluído — e como é contraditório sujar justamente o lugar que nos dá tanta paz e felicidade. A natureza foi minha primeira grande escola. Um espaço onde não é preciso desempenhar nenhum papel, só estar presente. Quando a gente se conecta de verdade com um ambiente, proteger ele se torna inevitável. Com o tempo, entendi que o ativismo não é apenas uma escolha política, mas uma resposta natural a esse vínculo”.

E toda essa gratidão vem se traduzindo em ações concretas. Isabella é embaixadora do SeaLegacy, organização internacional dedicada à preservação dos oceanos, e também integra o projeto Um Pacto pelo Clima, ligado ao Pacto Global da ONU. Fora isso, participa de iniciativas como o Canal Novo Mundo, voltadas à conscientização ambiental e educação ecológica. Sustentabilidade, para ela, não é conceito abstrato, mas prática cotidiana.

Sei que o problema ambiental é sistêmico, mas também acredito no poder simbólico e educativo das pequenas ações. Comecei mudando hábitos simples: parei de usar copo descartável, comecei a observar de onde vêm as peças que eu visto… E é curioso como, quando você se compromete de verdade, o estilo de vida muda porque o olhar, em si, muda. E, ainda assim, não basta. Precisamos cobrar responsabilidade de empresas, governos e sobretudo das grandes cadeias de produção. Sustentabilidade tem que ser uma prática coletiva e institucional.

A atriz também vem costurando esse olhar consciente com a moda. No Carnaval de 2020, surgiu pela primeira vez com uma fantasia inteiramente produzida a partir de materiais recicláveis – o que aconteceu também nos últimos dois anos: um top feito a partir de tampas de garrafas, mais cabeça de miçangas. Ela comenta:

“Desde sempre eu enxerguei a moda como uma forma de expressão, mas, nos últimos anos, comecei a me perguntar: que tipo de mensagem estou passando também sobre o planeta? Com essa fantasia, consegui transformar o que muitos viam como lixo em arte, porque acredito que dá, sim, para se divertir e, ao mesmo tempo, gerar reflexão.”

Créditos: divulgação | Thales Côrtes | Bruna Brandão Comunicação & Imagem

“Hoje, no meu dia a dia, priorizo peças atemporais e do estilo minimalista. Gosto de acompanhar as tendências, claro, mas só invisto naquilo que sei que vai permanecer comigo por muito tempo.”

Com quase onze anos de carreira, Isabella reflete sobre sua caminhada com serenidade e propósito: “A pluralidade é, para mim, uma das características mais potentes da mulher contemporânea. Não precisamos nos restringir a um único espaço. Posso ser atriz, ambientalista, surfista, apaixonada por literatura, diretora criativa, empreendedora… e tudo isso ao mesmo tempo, sem culpa. O meu ativismo também é uma forma de atuação, como um palco expandido”, conclui

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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