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Sessão nostalgia: novelas das seis que deveriam estar no Vale a Pena Ver de Novo

Confira grandes produções que foram sucesso de audiência e merecem bis!

Alô, noveleiros de plantão! Se você é apaixonado por novelas, esse texto é para você. Com uma coletânea de folhetins que ganhou o coração do público, o horário das seis conta com tramas mais brandas e se consolidou como um fenômeno televisivo. Por isso o Entretê separou grandes sucessos para você relembrar!

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Anjo Mau

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Esse é um remake que caiu nas graças do público! A produção estreou em 1997 e já foi reprisada algumas vezes na tv aberta. A novela dá vida à protagonista Nice (Glória Pires), uma jovem que busca aceitação da família adotiva ao mesmo tempo que nutre o desejo de enriquecer. 

Construída como uma personagem ambígua, Nice é uma babá ambiciosa que, ao buscar ascensão social, vê na família para a qual trabalha uma possibilidade de enriquecer. 

Por isso, desde o início da trama a personagem de Pires tenta conquistar Rodrigo (Kadu Moliterno), um dos irmãos de sua patroa. Ela atinge seus objetivos após uma série de armações para separar o herdeiro da família Medeiros de sua noiva, Paula (Alessandra Negrini). 

Apesar de despertar a aversão do público por suas atitudes perversas, ao final do folhetim Nise se destacou como uma figura amada ao se apaixonar por Rodrigo e ter sua redenção e final feliz ao lado de sua família.

Barriga de Aluguel

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O folhetim exibido em 1990 conta a história da tenista Ana (Cássia Kiss) e seu marido e treinador Zeca (Victor Fasano). Após diversas tentativas de engravidar, a personagem de Kiss acaba buscando outras alternativas para realizar o sonho de ter um filho. Assim, se inicia o emblema principal da novela: a busca por uma barriga de aluguel. É nesse contexto que Clara (Cláudia Abreu) entra na trama.

A jovem vê na proposta para ser barriga de aluguel uma chance para mudar de vida e, por isso a aceita. Com o passar do tempo um triângulo amoroso entre Ana, Zeca e Clara é formado, além da personagem de Abreu começar a nutrir sentimentos pelo bebê. 

Característico das novelas de Glória Perez, a produção traz o debate acerca da disputa pela maternidade da criança e coloca em pauta a gravidez por barriga de aluguel. A produção teve grande aceitação e possibilitou uma interação direta com o público ao abordar essa temática. 

Pecado Capital

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Mais um remake pra conta! A segunda versão da novela tem como protagonista o taxista Carlão (Eduardo Moscovis) e sua noiva Lucinha (Carolina Ferraz). O jovem vê sua vida mudar ao encontrar em seu carro uma mala com dois milhões de reais roubados em um assalto a banco. 

Por ser honesto, Carlão resolve não usufruir do dinheiro, mas essa decisão é colocada em xeque quando seu pai precisa de uma cirurgia. O taxista acaba se apropriando da quantia para pagar as despesas médicas e é descoberto por Eunice (Cássia Kiss), mulher que esqueceu a mala no carro e possuía um envolvimento com um dos assaltantes. 

É a partir daí que o personagem de Moscovis começa a ser ameaçado por Eunice, e por isso, é obrigado a se separar de Lucinha, apesar de ser apaixonado pela jovem. No final da novela, Carlão consegue reaver a quantia de dinheiro e busca devolvê-lo, porém, é morto com um tiro abraçado com a mala que mudou os rumos de sua vida.

O Cravo e a Rosa

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Essa novela com certeza é um clássico que não cansamos de rever! O folhetim é uma comédia romântica inspirada no clássico A Megera Domada, de William Shakespeare. A trama conta com o protagonismo de Petruchio (Eduardo Moscovis), um caipira rude mas com coração de ouro, e Catarina (Adriana Esteves), uma jovem geniosa da cidade.

Vivendo em mundos completamente diferentes, o destino dos dois se cruza após Petruchio ter sua fazenda exigida como pagamento de uma dívida. Influenciado por Dinorá (Maria Padilha) a se casar com Catarina para quitar a dívida, Petruchio começa a cortejar a jovem. Conhecida por seus pretendentes como Fera, a personagem de Esteves aceita se casar para se livrar da pressão do pai e vê sua vida mudar completamente ao ir morar na fazenda. 

Como uma clássica figura bem construída e caricata, até mesmo os surtos de cólera de Catarina são carregados de humor. Com o tempo, a jovem se adapta a vida no campo e começa a nutrir sentimentos pelo marido que, a essa altura da trama, também está apaixonado por ela – apesar de nenhum dos dois dar o braço a torcer.

A novela chega ao fim com Petruchio quitando sua dívida e os negócios da fazenda Santa Clara prosperando. O casal também consegue seu final feliz ao Catarina dar luz à um casal de gêmeos.

Sinhá Moça

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A adaptação de Benedito Ruy Barbosa é um remake do folhetim de 1986 e se consolidou como um grande sucesso. A novela tem Sinhá Moça (Débora Falabella) como protagonista e revisita os ideais abolicionistas em um retrato da sociedade brasileira no final do império. A narrativa começa quando a jovem conclui seus estudos na capital e conhece Rodolfo (Danton Mello) durante uma viagem de trem de volta à cidade de Araruna. 

Os dois se apaixonam e, apesar de integrar uma associação clandestina que buscava comprar escravos e libertá-los, Rodolfo esconde seu posicionamento político. Isso porque o jovem busca ser aceito pelo conservador Barão de Araruna (Osmar Prado), pai de Sinhá Moça.

Marcada pela luta de abolicionistas e conservadores, a história da novela se desenrola no período de dois anos, chegando ao fim no marco da abolição da escravatura. Quanto ao casal de protagonistas, após muitos desencontros, os dois se casam e passam a lutar juntos pela libertação e pelos direitos dos escravos.

Alma Gêmea

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Carne e unha, alma gêmea, bate coração…” A novela é um clássico romântico e aposta em uma trama que possui influência da comédia neo realista italiana e dá luz ao misticismo. 

Dividida em duas fases, o folhetim conta com o protagonismo do botânico Rafael (Eduardo Moscovis) e da bailarina Luna (Liliana Castro). Apesar de realizados e felizes, o casal é invejado por Cristina (Flávia Alessandra), prima de Luna que não aceita sua posição social inferior. Em um assalto armado pela vilã, Luna morre ao tomar um tiro para salvar Rafael.

O tom de misticismo marca o início da segunda fase da novela. Nela o público é apresentado a Serena (Priscila Fantin), jovem que se revela a reencarnação de Luna. 

O encontro de Serena e Rafael acontece quando a jovem vai a São Paulo e acaba por trabalhar como empregada na casa do botânico. Com o passar do tempo, Rafael e Serena se apaixonam e têm que lidar com inúmeros desencontros decorrentes de armações de Cristina para separar o casal. 

No fim da trama, o botânico é atingido por um tiro no peito e Serena tem um infarto ao tentar socorrer o amado. Diferentemente dos finais felizes da teledramaturgia, o casal não termina necessariamente junto. Isso porque, apesar da morte separá-los nessa vida, a trama sela a união dos jovens pela eternidade, em um amor que ultrapassa vidas.

Cordel Encantado

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Com um dos roteiros mais inovadores da teledramaturgia, Cordel Encantado evoca as lendas heroicas do sertão nordestino e o encantamento suscitado pela realeza europeia. A novela conta a história de Açucena (Bianca Bin), uma cabocla criada no Nordeste que desconhece ser princesa de um reino europeu, e Jesuíno (Cauã Reymond), um sertanejo que não sabe que é filho de um famoso cangaceiro.

Em uma trama que mescla um cenário de guerra em território europeu, uma promessa de casamento, uma expedição para o Hemisfério Sul e a dinâmica do cangaço brasileiro, a produção é rica em reviravoltas e dinamismo. Dividida em dois núcleos principais, o folhetim se passa hora em Brogodó, hora no reino de Seráfia.

Após terem suas raízes reveladas somente no decorrer da trama, o casal de protagonistas ainda conta com o antagonismo dos vilões Úrsula (Débora Bloch) e Timóteo (Bruno Gagliasso). Em um clássico no qual o mal vence o bem, a novela chega ao fim com o casamento e a notícia de uma gravidez de Açucena e Jesuíno que voltam rumo à Brogodó. 

Êta Mundo Bom!

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Em uma das produções mais amadas pelo público, Etâ Mundo Bom! conta a história do protagonista Candinho (Sérgio Guizé). O caipira é criado na fazenda Dom Pedro II após ser encontrado em um cesto por Manuela (Dhu Moraes)

A trama ganha dinamismo ao Candinho ser expulso após se envolver com Filomena (Débora Nascimento), filha dos donos da fazenda. Ao partir para a cidade ao lado de Policarpo, um burrinho que é seu melhor amigo, Candinho cruza o caminho de Anastácia (Eliane Giardini).

Sem saber que são mãe e filho, Candinho e Anastácia se afeiçoam um pelo outro e, ao mesmo tempo em que a viúva vive em busca de seu filho que lhe foi tirado no parto, o caipira inicia a busca por sua mãe biológica.

É nesse contexto que a novela mescla um roteiro repleto de leveza e humor com o encontro emocionante entre mãe e filho. Paralelamente ao fio central que conduz o folhetim, quem ganha destaque é o casal de antagonistas Sandra (Flávia Alessandra) e Ernesto (Eriberto Leão). Os vilões tramam uma série de armações para evitar que Anastácia descubra seu filho e assim, percam o direito à herança.

Após uma série de desencontros, a produção mostra à que veio ao entregar um final emocionante. O momento do encontro entre Candinho e Anastácia como mãe e filho é marcado por emoção e a família tem seu final feliz digno de cinema.

 

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Texto revisado por Thais Moreira

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