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Foto: reprodução/ Sony Pictures

Resenha | Bad Boys: Até o Fim

O quarto filme da franquia é nostálgico, reforçando seus maiores pontos de destaque

Na última quinta-feira, Bad Boys: Até o Fim, o quarto filme da icônica franquia de ação dos anos 1990, Bad Boys, protagonizada pelos policiais Mike (Will Smith) e Marcus (Martin Lawrence), chegou aos cinemas brasileiros. Com a franquia prestes a fazer 30 anos, o longa-metragem nostálgico, repleto de ação, piadas e a química incrível da dupla de policiais mais famosos de Miami, é lançado em um bom momento.

Até o Fim é dirigido por Adil El Arbi e Bilall Fallah, cujas escolhas criativas se assemelham ao trabalho do diretor Michael Bay, responsável por Bad Boys (1995) e Bad Boys II (2003). A dupla de diretores também foi responsável pelo terceiro filme da saga, Bad Boys Para Sempre.

Sinopse

O filme marca o retorno dos policiais Mike e Marcus. Quando, para a surpresa de todos, o capitão Howard (Joe Pantoliano) é acusado de ligação com o cartel de drogas, os Bad Boys decidem investigar a situação para limpar o seu nome e encontrar os verdadeiros culpados. Para essa perigosa e desafiadora missão de tirar o fôlego, sendo perseguidos por todos os lados, contam com a ajuda de Kelly (Vanessa Hudgens) e Dorn (Alexander Ludwig), correndo contra o tempo e contra todos os obstáculos.

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Foto: reprodução/ Sony Pictures
Elenco

Além dos protagonistas Will Smith e Martin Lawrence, o filme conta com as partipações bem-vindas de Jacob Scipio, Paola Núñez, Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig e até mesmo a participação especial do DJ Khaled.

Ficha técnica

Duração: 1 hora e 55 minutos

Direção: Adil El Arbi e Bilall Fallah

Roteiro: Chris Bremner e Will Beall

Classificação Indicativa: +16

Vale a pena assistir?

Bad Boys: Até o Fim é divertido para fãs de filme de ação e nostálgico para aqueles que acompanham a franquia desde o filme inicial na década de 1990, uma vez que mantém a essência característica da saga e que há referências aos eventos, personagens e enredos dos filmes anteriores.

O maior ponto de destaque do filme é a química entre Mike e Marcus, que torna a aventura divertida e envolvente. A trama também consegue equilibrar bem a leveza e seriedade, sem deixar de conferir maior profundidade aos seus protagonistas ao introduzir temas como família, síndrome do pânico, amizade e problemas cardíacos. 

Ela também não trata levianamente a idade dos seus personagens, mostrando-os como policiais experientes e habilidosos que não são imunes ao envelhecimento e aos riscos da profissão.

Até o Fim também apresenta uma decisão criativa que é interessante e original em uma determinada sequência de ação no ato final do filme, inspirada por jogos de tiro famosos, como Grand Theft Auto (GTA).

Entretanto, apesar do exemplo citado acima, o filme possui, de forma geral, sequências de ações irrealistas conduzidas de forma rápida demais, e recorre com frequência à reviravoltas genéricas e a deus ex machina, ou seja, recorre a soluções altamente improváveis e mirabolantes que prejudicam a credibilidade da obra final. Talvez ter mais tempo para desenvolver o enredo pudesse ter contribuído para um resultado final melhor. Não é um problema significativo, uma vez que o filme se destaca mais pela sua excelente comédia  e pelo carisma esbanjado por Mike e Marcus do que pela ação em si.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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