Cores do Amor trouxe Chad Michael Murray de volta para os nossos corações como um galã gentil
Cores do Amor revive o conceito de romances clichês que não aguentamos mais, mas que amamos muito.
Começando com Taylor (Jessica Lowndes) perdendo seu emprego de bibliotecária em Seattle, a trama segue com um clima festivo de outono e leva a protagonista da cidade grande para um recanto no interior chamado Forest Ridge.
Lá ela conhece o galante Joel (Chad Michael Murray), que a ajuda em um momento de crise. O problema é que Joel também é o homem que comprou o hotel local e está enfrentando a cidade, porque ele quer transformar o hotel antigo em uma atração turística.
O irmão de Taylor trabalha no hotel e é o líder da oposição, mas ela está apaixonada por Joel e as coisas se complicam, e tudo se transforma em uma briga interminável sobre transformar o Graff Hotel em um patrimônio histórico.
O filme está disponível no Telecine, e é possível ver o casal principal em outro filme, também como par romântico, pela plataforma, na produção Muito Perto para o Natal.
Romance clichê
Quem não ama um clichê? Apesar de estarmos um tanto cansades de ver romances clichês infinitos, temos que assumir que sempre faz bem assistir um filme desses de vez em quando.
A trama não tem reviravoltas mirabolantes, tudo é linear e estamos sempre confortáveis enquanto assistimos, porque nada sobressalta o público. E o casal tem uma química delicada, que não soa a intensidade e nem parece ser desesperadamente ruim; eles estão nitidamente confortáveis um com o outro, o que facilita a apreciação da história.
Diferente dos filmes mais blockbuster de romance, Cores do Amor tem o padrão de romance mais realista (e talvez por isso seja o tipo de filme que quase ninguém conhece).
Feito com a ideia perfeita de Sessão da Tarde, o roteiro não tem nenhum ato grandioso, mas ganha o público pelo baile de outono na cidade local.
A mocinha entediada
Cores do Amor usa o gancho da protagonista cansada da cidade grande, que foge para o meio do nada para encontrar o amor que estava impossibilitada de conhecer na sua rotina habitual.
Apesar disso, os personagens são bem reais (a medida do possível) e apresentam conflitos realistas sobre a vida adulta: como o medo do desemprego, a crise local de pessoas que não estão acostumadas com mudanças radicais e a simplicidade de encontrar o amor em lugares inesperados.
O elenco também ajuda nesse sentido, porque Jessica Lowndes assume bem o papel da mulher determinada no amor, mas que se permite apaixonar à primeira vista. Enquanto Chad Michael Murray se mantém no papel do mocinho gentil e compreensível, daquele tipo que prova que nunca devemos julgar um livro pela capa, como já tinha feito em A Nova Cinderela (2004) e Sexta-Feira Muito Louca (2003).
Expectativas x Realidades
Por já termos visto esse par romântico no filme Muito Perto para o Natal (2019), já estávamos esperando uma certa química sorridente entre o par (eles não param de sorrir, literalmente, durante todo o filme), mas não depositamos muita fé no roteiro.
Apesar disso, Cores do Amor prova que podemos ter filmes de romances clichês feitos com cuidado, e mesmo que não seja o mais popular, cumpre bem a expectativa de nos manter atentes por uma tarde.
A realidade é que a narrativa tem um ritmo gostoso, os cenários são um charme e a narrativa conquista pela simplicidade e familiaridade.
Claro que poderia ser melhor, a narrativa poderia ser mais dramática e os personagens secundários poderiam ser mais bem desenvolvidos, mas não vamos reclamar, porque ninguém espera muito de filmes feitos para madrugadas insones.
Agora que você já sabe a nossa opinião sobre esse filme, vem contar para gente qual seu longa preferido e que segue esse mesmo estilo. Estamos te esperando nas redes sociais: Twitter, Insta e Face.
*Crédito da foto de destaque: divulgação
