Suspense com as vencedoras do Oscar Anne Hathaway e Jessica Chastain chega aos cinemas
Imagina juntar duas grandes artistas do cinema em um mesmo filme? Pois, a produção do longa conseguiu esse feito e juntou não uma, mas duas lendas: Anne Hathaway e Jessica Chastain.
Baseado no livro homônimo de Barbara Abel, adaptado previamente para o cinema pelo belga Olivier Masset-DePasse em 2018, o longa marca ainda a estreia na direção do premiado diretor de fotografia Benoît Delhomme (A Teoria de Tudo, 2014).
Enredo
Neste filme, temos a história de duas vizinhas que vivem vidas aparentemente perfeitas: Alice (Jessica Chastain) e Celine (Anne Hathaway). Com os filhos na mesma idade, ambas fortalecem a amizade e o companheirismo graças ao que têm em comum.
No entanto, a harmonia da vizinhança e a amizade delas são colocadas em prova quando o filho de Celine sofre um acidente fatal. Agora ela culpa Alice pela morte, e esta, por sua vez, se sente culpada e paranoica, acreditando que Celine pode estar buscando vingança. Uma envolvente disputa tem início à medida que as duas vizinhas mergulham na loucura e na violência.
Vingança ou Paranoia?
Alice que não conseguiu chegar a tempo e evitar a morte do filho da amiga começa a se sentir culpada, e com isso, ela começa a ficar paranoica, com um histórico mental, ela acredita que sua até então amiga queira que ela pague pela morte do filho na mesma moeda.
E é com essa trama que o filme prende do começo ao fim, somos levados a questionar cada detalhe, cada intenção, será que Celine de fato quer vingança pelo filho ou estamos paranoicos como a Alice ou será só instinto materno?
Com esses questionamentos mergulhamos de cabeça na vida dessas suas famílias que foram marcadas pela tragédia, o luto e desespero de uma contra a felicidade e paranoia da outra.
Lendas vivas
Sem sombra de dúvidas o ponto alto do filme é a atuação de suas protagonistas, elas envolvem o telespectador de uma maneira que nos faz questionar tudo e todas, até mesmo nossa sanidade.
Jessica Chastain rouba a cena e entrega uma mãe que precisa lidar com o luto da melhor amiga e a culpa, e é com isso que ela entrega várias camadas de sua personagem, o medo real de perder seu próprio filho, a desconfiança, o remorso, o luto, a busca por um recomeço.
O roteiro de Barbara Abel também é um ás na produção, já que mantém o suspense entre as amigas somado com a música, prendendo o telespectador e fazendo com que o filme vá crescendo conforme avança apesar de alguns exageros no uso de clichês.
Vale a pena?
Por fim, Instinto Materno entrega um suspense psicológico de tirar o fôlego, trazendo elementos de filmes que amamos ver, além de atuações empolgantes em uma história cativante.
Então já anota na agenda a sua próxima ida ao cinema: o filme estreia em 28 de março com distribuição da Imagem Filmes.
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Texto revisado por Doralice Silva