Foto: divulgação/Lorena Dini

Samuel Rosa fala sobre novo álbum solo após fim do Skank: “para chegar na felicidade, a gente precisa flertar com a infelicidade”

O vocalista mineiro lança disco individual nomeado Rosa e afirma que esse é o início de um novo ciclo

Escrito por Leticia Stradiotto

Após três décadas de Skank, é hora de seguir um caminho novo. Samuel Rosa lança nesta quinta-feira (27) seu primeiro álbum solo, Rosa. O título é uma autoafirmação do legado do artista, que não busca criar uma ruptura, mas sim dar continuidade ao seu estilo característico.

A estética da capa é criada pelo artista visual Stephan Doitschinoff e contém diversas referências às músicas da obra. Samuel nos conta que a ideia é fazer um vinil, uma vez que o disco marca um novo ciclo na vida do cantor. “É um disco multifacetado. Tentei criar um som novo, mas não a qualquer custo, respeitei a minha experiência no Skank.” 

Sobre o fim da banda, o artista afirma que não cabia mais em sua atual conjuntura o tipo de visão do grupo. Ele sentiu a necessidade de ter mais as rédeas na mão, de responder pelos próprios erros e acertos, e de tomar decisões sozinho. “Estou me experimentando, eu quero me exercer.”

Foto: divulgação/Samuel Rosa

Embora reconheça que a transição não tenha sido fácil, o cantor a considera extremamente recompensadora. “Para chegar na felicidade, a gente precisa flertar com a infelicidade,” diz Samuel, que passou por momentos desafiadores, mas também está experimentando uma alegria imensa em sua nova fase solo.

Rosa é um disco ensolarado com uma mistura de brasilidades, bossa nova, pop e o reggae característico do Skank. O álbum passeia por territórios familiares a Samuel Rosa, flertando com influências da Turma da Tijuca, como Erasmo Carlos e Jorge Ben Jor com um traço distintivo do Clube da Esquina. O cantor consegue emendar essas influências, criando uma obra que é tanto uma continuidade de seu legado quanto uma celebração de suas raízes musicais.

A produção foi um processo disciplinado e colaborativo. Samuel se isolava para compor pela manhã e, à tarde, apresentava suas novas músicas à banda, formada por Doca Rolim, Alexandre Mourão, Pedro Kremer e Marcelo Dai. A dinâmica de colaboração e a liberdade de decisão proporcionaram uma nova forma de criar, embora também trouxessem o peso da responsabilidade final.

Samuel Rosa está animado para levar esse novo ciclo aos palcos, a partir do segundo semestre deste ano. A nova banda, que mistura antigos companheiros e novos talentos, promete trazer uma nova energia às apresentações ao vivo.

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Revisado por Cris Amarante

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