A companheira dos sete anões foi a protagonista do primeiro longa animado do estúdio, em 1937
Em 1937, a história do entretenimento mudou para sempre com a estreia de Branca de Neve e os Sete Anões, o primeiro longa-metragem animado do Walt Disney Studios. Mais do que um simples filme, a animação foi a porta de entrada para uma nova era no cinema, revolucionando a forma como histórias eram contadas e projetadas nas telas – especialmente porque, até então, não era comum ter personagens humanos nas animações.
Agora, 88 anos depois, o clássico chega aos cinemas na versão live-action, com estreia marcada para hoje, 20 de março! Dessa vez, a personagem que iniciou o legado das princesas da Disney e transformou a indústria cinematográfica ganha um novo caminho, sem perder a sua essência.
E por falar em essência… que tal conhecer alguns fatos por trás da história de Branca de Neve?
O peso de um sonho visionário: a primeira produção de Walt Disney
Produzir Branca de Neve e os Sete Anões (1937) foi uma aposta ousada de Walt Disney, que investiu todo o futuro de seu estúdio no projeto. Chamado de “A Loucura de Disney”, por críticos na época, a produção foi um dos primeiros filmes de animação coloridos da história, e levou cerca de três anos para ser finalizado.
Walt, convencido de que o longa poderia emocionar o público, persistiu em seu sonho e apostou no Technicolor, tecnologia de processamento de cor que oferece maior vivacidade e intensidade nas cores, garantindo uma aparência mais vibrante e mágica. A produção, portanto, não apenas mudou os rumos da Disney, mas também estabeleceu novos padrões na indústria cinematográfica mundial.
Processo de produção
A produção foi uma das primeiras a utilizar a técnica do rotoscópio em larga escala, que envolvia a filmagem de atores reais para ajudar os animadores a criar movimentos mais fluidos e realistas nos personagens. O projeto exigiu um trabalho colossal de uma equipe de mais de 750 artistas, que desenharam mais de dois milhões de esboços para a produção.
Você sabia que Walt Disney hipotecou sua própria casa para conseguir financiar Branca de Neve e os Sete Anões?
Uma revolução no cinema e a criação de um império
Branca de Neve e os Sete Anões foi muito mais do que um sucesso de bilheteria. Com seus personagens marcantes e uma narrativa visual inovadora, o filme abriu as portas para a criação de um novo gênero cinematográfico: o dos longa-metragens animados — visto que os curtas dominavam as animações.
Além disso, foi o primeiro a receber um Oscar honorário por suas realizações pioneiras, ganhando, inclusive, sete miniaturas de estatuetas para representar cada um dos anões, um feito histórico que colocou a Disney no mapa de Hollywood; hoje um dos maiores nomes do entretenimento global.
Branca de Neve: um símbolo de superação e esperança
Além de sua importância técnica e histórica, a figura da primeira princesa da Disney trouxe algo inédito ao imaginário popular da época: uma heroína que, com sua bondade e coragem, enfrentava desafios. Sua jornada de superação e sua crença na generosidade transformaram-na em um símbolo de esperança, um arquétipo que transcendeu gerações e influenciou na criação de todas as princesas que vieram depois dela.
A magia continua: Branca de Neve para as novas gerações
A partir de 20 de março, o público confere a magia de Branca de Neve reimaginada no live-action estrelado por Rachel Zegler, no papel da princesa, e Gal Gadot, como a Rainha Má.
Trazendo uma releitura encantadora da animação de 1937, a Disney convida as novas gerações para redescobrirem a primeira princesa que encantou o mundo, mantendo viva a essência de magia e resiliência que transformou o filme em um clássico atemporal.
Quem é a sua princesa favorita? Conta pra gente! Siga o Entretetizei nas redes sociais – Facebook, Instagram e X – e não perca as novidades do mundo das princesas e do entretenimento.
Leia também: Lilo & Stitch: o trailer oficial do live-action já está entre nós
Texto revisado por Larissa Suellen
