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The Kardashians: a quinta temporada já tem pôster e trailer oficiais

O clã Kardashian volta ao streaming com a quinta temporada do reality em 23 de maio

 

Entre polêmicas, relacionamentos, muito luxo e a controversa dinâmica entre irmãs, a volta de Kourtney, Kim, Khloé, Kendall e Kylie aos streamings já tem data marcada. E tem pôster e trailer oficial que acabaram de sair do forno! Tudo sob o olhar da momager, Kris Jenner.

Quando você pensa que a vida não pode ficar mais agitada na família Kardashian Jenner, elas aceleram ainda mais. Das telonas à alegria da vinda de um bebê, a família continua a desafiar as expectativas em tudo o que fazem. A cada temporada, além das polêmicas e dos bastidores exclusivos, ganhamos um pôster inédito das mulheres que dominam as câmeras. E dessa vez não seria diferente:

Pôster da quinta temporada de The Kardashians.
Imagem: divulgação/Disney+/Star+

Com Ben Winston, Emma Conway e Elizabeth Jones como produtores executivos, a quinta temporada de The Kardashians retorna exclusivamente para o Disney+ e Star+ em 23 de maio. Depois disso, um novo episódio será lançado toda quinta.

As primeiras quatro temporadas já estão disponíveis nas plataformas. Além de estrelarem o reality, Kris Jenner, Kourtney Kardashian Barker, Kim Kardashian, Khloé Kardashian, Kendall Jenner e Kylie Jenner também atuam como produtoras executivas. Ou seja, a quinta temporada está imperdível! 

Confira o trailer: 

 

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Leia também: Próximo, nova série turca protagonizada por Serenay Sarıkaya, estreia em plataforma de streaming

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Conheça a Giant Rooks, banda de abertura do show do Louis Tomlinson

O Entretê trouxe tudo o que você precisa saber para curtir os shows da banda alemã aqui na América Latina

 

A Giant Rooks, banda indie alemã que foi escolhida para abrir os shows do Louis Tomlinson aqui na América Latina, é formada pelo cantor Frederik Rabe, o guitarrista Finn Schwieters, o baixista Luca Göttner, o tecladista Jonathan Wischniowski e o baterista Finn Thomas. 

O quinteto se conheceu na escola, se juntou em 2014 e lançou seu primeiro álbum de estúdio em 2020 – e hoje, tem ganhado espaço no indie rock. Aproveitando o início da Faith in The Future World Tour aqui no Brasil, o Entretetizei trouxe tudo o que você precisa saber sobre a Giant Rooks.

 

Os primeiros passos da Giant Rooks

Os integrantes da banda Giant Rooks em photoshoot.
Foto: reprodução/Gig Goer

A banda começou com os primos Frederik Rabe e Finn Schwieters tocando punk, quando eles tinham oito anos. Os dois, mesmo não sabendo tocar os instrumentos, fizeram shows e gravaram algumas músicas com um estúdio improvisado feito pela família em casa. Aos 12 anos, eles encerraram o projeto de banda. Mas, felizmente, aos 15, os primos encontraram o pianista Jonathan Wischniowski e logo adicionaram Luca Göttner e Finn Thomas ao quinteto. 

E o que significa Giant Rooks? Giant era o nome da bicicleta de Finn – a qual ele usava para ir aos ensaios – e Rook (gralha, em português) apenas soava bem junto. As palavras se juntaram e o nome pegou. Os garotos de Hamm, uma pequena cidade da Alemanha, começaram, então, a abrir shows e participar de festivais de música pela Europa. E têm acumulado fãs por toda parte!

 

Música e criatividade

Os integrantes da banda Giant Rooks em photoshoot.
Foto: reprodução/Lucio Vignolo

A criatividade e a preocupação com os processos de cada produção musical definem bem a Giant Rooks. O grupo, que tem como principais influências Bob Dylan e Bon Iver, mergulham nas ondas do indie rock desde o primeiro lançamento. New State (2017) é o primeiro EP da banda, composto por cinco músicas autorais, que mesclam experiências pessoais com os livros, filmes e músicas que eles consumiram durante o tempo de criação.

O segundo EP veio dois anos mais tarde, Wild Stare (2019) reúne emoção e uma maturidade que não vimos no primeiro trabalho. A identidade sonora mais definida rendeu mais de 50 milhões de streams e diversos prêmios na Alemanha, incluindo o 1-Live Krone, um dos mais importantes do país. Os garotos da Giant Rooks, ainda em 2019, se juntaram a AnnenMayKantereit e conseguiram o primeiro hit no Reino Unido com uma versão da música Tom’s Dinner, de Suzanne Vega, e não pararam mais! 

Rookery (2020) é o primeiro álbum de estúdio da banda, com 12 faixas e uma sonoridade mais madura, confiante e cheia de experimentações musicais. O trabalho explora as questões de como os integrantes se enxergam e como querem ser enxergados, sem se ater a uma única viagem musical. Rookery, do inglês, é o coletivo de gralha – definindo bem o quinteto e sua chegada definitiva na cena da música.

Caracterizado pela criatividade e imponência das faixas, o primeiro disco do quinteto marcou uma nova face para o pop rock alemão. Em entrevista, a Giant Rook afirmou: “Nossa música é um espelho de como percebemos o mundo e de como nos percebemos nele. Tentamos contar histórias que inspiram ou tocam a nós e aos ouvintes”. E, claro, eles não pararam por aí!

Os integrantes da banda Giant Rooks em photoshoot.
Foto: reprodução/Moritz Kind

O segundo álbum foi lançado em fevereiro de 2024 e é o resultado de três anos de trabalho, mais de 40 músicas escritas e centenas de rascunhos e demos. How Have You Been? (2024) traz de volta a voz inconfundível do vocalista com mais das experimentações vistas no primeiro disco. As faixas celebram o indie rock com 15 músicas bem produzidas, despreocupadas e com um toque daquele tipo de rock fácil (e delicioso) de escutar.

 

Giant Rooks na estrada

Os integrantes da banda Giant Rooks em photoshoot.
Foto: reprodução/Gabriele Montresol

Com uma trajetória baseada em performances ao vivo, músicas envolventes e uma energia cativante dentro e fora dos palcos, o grupo acumulou fãs pela Europa, América do Norte e Reino Unido. A Giant Rooks tem se apresentado mundo afora, inclusive em festivais importantes pelo planeta. Lollapalooza Chicago, Headline Dockville Festival, Rock im Park, Rock For People , Sziget Festival, Pukkelpop e Leeds são apenas alguns dos lugares que já foram palco para o quinteto.

Os shows da banda indie alemã deixaram os integrantes no radar de fãs e artistas por toda parte. E, claro, do músico e compositor britânico Louis Tomlinson! A turnê Faith in The Future, que já passou pela Europa e Estados Unidos, chega à América Latina com a abertura da Giant Rooks.

Os integrantes da banda Giant Rooks em photoshoot.
Foto: reprodução/Lucio Vignolo

O convite para as apresentações especiais é resultado dos pedidos dos fãs de Tomlinson e do sucesso estrondoso que o quinteto tem feito. Frederik, Finn, Luca, Jonathan e Thomas têm conquistado admiradores pelo mundo e vão tirar todo mundo do chão aqui no Brasil a partir de amanhã (8)! Quem já está com a roupa de ir?

 

E você, já conhecia a Giant Rooks? Conta pra gente! Siga o Entretetizei nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – e não perca as novidades do mundo da música e do entretenimento.

 

Leia também: Louis Tomlinson lança álbum ao vivo

 

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Radical Optimism: o novo álbum de Dua Lipa chega aos streamings

Com músicas dançantes, ousadia e cheiro de mar, Radical Optimism traz os singles da cantora com outras faixas imperdíveis

 

O novo trabalho da popstar global Dua Lipa chegou nesta sexta (3) nos streamings, com 11 músicas e um ritmo dançante e otimista. O aguardado álbum Radical Optimism inclui as estrondosas Illusion e Training Season, além do hit Houdini, e junta a alegria nos palcos com o título de rainha das férias de Dua, chegando para animar o fim de semana no mundo todo.

Dua Lipa no clipe Dance The Night.
Imagem: divulgação/Vulture

Dizendo adeus à era de Future Nostalgia, o novo projeto é descrito como um pop psicodélico, que mergulha no espírito otimista, confiante e ousado de Dua Lipa. Radical Optimism foi inspirado na autodescoberta da cantora e fala da pura alegria e felicidade de ter clareza em situações que antes pareciam impossíveis de enfrentar. 

Para produzir o álbum, a artista trabalhou com uma equipe de colaboradores, incluindo Kevin Parker, do Tame Impala, Caroline Ailin, Danny L. Harle e Tobias Jesso Jr. “Eu compus esse álbum enquanto estava solteira”, diz Dua. “Sempre entrei no estúdio com alguma história engraçada e todas inspiraram músicas diferentes. Há uma honestidade que eu não tinha antes”, completa. 

Dua Lipa em Radical Optimism.
Imagem: divulgação/Tyrone Lebon

Além de entregar visuais impecáveis, o terceiro álbum de estúdio da cantora, compositora, atriz, dançarina e modelo anglo-albanesa é o segundo projeto que aposta na disco music, sem parecer repetitivo – e, muito menos, pessimista. A Rolling Stone chamou o álbum de “felicidade pop”, ao mesmo tempo em que observou que o projeto é “único e totalmente Dua Lipa: pop dançante e confiante, cheio de frases espirituosas”.

O clima dançante apenas começou! No próximo sábado, 4 de maio, a artista retorna ao renomado Saturday Night Live, onde terá dupla função como apresentadora e convidada musical da noite. Dua esteve no programa pela última vez em 2020, quando cantou Don’t Start Now e Levitating, e fez sua estreia como Marjorie. 

A popstar anunciou recentemente a primeira série de datas de sua nova turnê, com shows em Berlim, Pula e Nimes, em junho, que já estão com ingressos esgotados. Ela também fará sua estreia no Pyramid Stage, no Festival de Glastonbury deste ano e fará um show no icônico Royal Albert Hall de Londres, em outubro – que também já esgotou os ingressos! A era otimista de Dua apenas começou e você não pode perder!

 

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Leia também: Bruno Mars retorna ao Brasil com shows em 2024

 

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Funk Generation: Anitta leva o funk carioca para uma viagem internacional

A artista comenta sobre seu o novo álbum em coletiva de imprensa

O sexto álbum de Anitta, Funk Generation, chegou a todas as plataformas de música nesta sexta (26), à 1h da manhã (horário de Brasília). Marcado pela sonoridade do funk carioca, o disco apresenta um resgate das raízes da cantora, exaltando os sons e referências que a inspiraram a ser artista para todo o mundo. Às 13h de hoje, a artista lançou ainda o videoclipe para Grip, uma das faixas inéditas do projeto e que já era muito esperada pelos fãs.

O ritmo, que já foi muitas vezes estigmatizado por suas origens periféricas, hoje ganha o mundo na voz de Anitta e outros grandes artistas. Neste trabalho, ela homenageia o lugar de onde veio e faz um recorte de alguns elementos, com toda a potência desse som, que faz parte da Larissa e da Anitta. “O funk tem um milhão de nuances, né? E tem também uma enorme importância cultural para quem mora nas favelas, subúrbios e periferias do país”, revelou.

Numa viagem internacional repleta de melodias, ritmos e letras únicas, Funk Generation começa fazendo referência aos primórdios da cena funkeira. A capa do registro – idealizada pelo diretor criativo Franc Fernandez, responsável pelo icônico vestido de carne usado por Lady Gaga no VMA de 2010 – “ilustra a nossa caminhada para incluir o funk no cenário internacional”, explica a artista.

Coletiva de imprensa: Anitta fala sobre álbum, inspirações e, claro, muito funk
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

O Entretê reuniu tudo o que você precisa saber sobre a nova fase do funk de Anitta! O álbum tem a intenção de ensinar como se faz o funk autêntico, em português, inglês e espanhol — mostrar para a gringa o nosso jeito de fazer funk, de acordo com Anitta. Funk Generation, além de representar a superação de uma fase muito delicada na saúde da artista multitalentosa, é um projeto que marca a carreira dela como uma produção que reúne tudo o que gostaria que estivesse no mainstream sobre o funk.

O planejamento, que partiu completamente de Anitta, foi pensado com base no que ela gostaria que fosse o melhor álbum já produzido por ela. Com mais de 60 músicas escritas originalmente para o projeto, a montagem do álbum foi muito orgânica, bem rápida. E ainda temos muitas músicas do Funk Generation que foram descartadas!

Esse estilo musical, para Anitta, “é muito sobre dança, sensualidade, sexualidade” e ela traz a representatividade, mistura e muita cultura que vai além da música, como os visuais e a estética milimetricamente pensada para o projeto. A abordagem da artista tenta trazer atenção à realidade das favelas, principalmente com elementos do Brasil, do funk e do Rio de Janeiro que normalmente não estão na mídia.

Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

Funk Generation, que tem sido muito bem recebido pela crítica (principalmente a internacional), traz não somente as músicas em si, mas também o histórico que envolve toda a produção, desde inspirações, com músicas que já existem, com samples, aos vários estilos do funk, que vai do passinho ao rebolado. Cada produtor convidado pela cantora teve uma missão específica: trazer gerações e ritmos diferentes do funk para a nova era da garota do Rio.

Anitta revelou que o retorno ao funk, após passagens por muitos estilos pop, foi um desafio. A execução do disco é uma tentativa de traçar um caminho para o funk lá fora, um projeto que foi adiado muitas vezes. “Por várias vezes na minha vida, esse álbum foi postergado, esse álbum não aconteceu, porque sabemos da dificuldade de fazer um ritmo que não existe aqui fora”, revelou na coletiva. No entanto, depois de muito investimento e amadurecimento acumulado nesses anos de carreira, a cantora, atriz e empresária se sente tranquila quanto às suas expectativas sobre a repercussão do álbum.

Nova era do funk?
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

A intenção é entregar um álbum de muita qualidade, feito com muita pesquisa e dedicação, para mostrar uma referência brasileira aos artistas internacionais sobre o que é o funk brasileiro. As faixas escolhidas para integrar o Funk Generation vão muito além das letras — o funk pensado e produzido por Anitta foi feito para dançar, curtir e se divertir. 

De acordo com a artista, a nova era, tanto de sua carreira quanto do funk, já está completa, e ela se sente muito realizada com o resultado! A cantora nascida em Honório Gurgel fez uma espécie de workshop de funk no estúdio, algo que ela entrega durante os quase 40 minutos que compõem o álbum. Uma aula sobre as letras, a sonoridade e o jeito de dançar característico dos ritmos do funk.

O funk proibidão, para Anitta, foi um dos subgêneros do funk mais difíceis de produzir — ao “pensar além da letra”, ela mergulhou nos ritmos para produzir faixas dançantes e envolventes. Ao colocar o gênero no mainstream, Funk Generation é um lembrete de que quando a gente quer e idealiza algo, nós podemos realizar — só o trabalho quea  musa teve para conseguir lançar o álbum já é motivo de celebração!

Se for um sucesso, igual a gente está trabalhando muito para ser um sucesso aqui fora, no Brasil e em todos os lugares. Se isso acontecer, a gente vai ficar muito feliz e celebrar muito, mas se não acontecer, a gente vai super entender que faz parte do processo e vai seguir”, completa Anitta.

Larissa, os fãs e a carreira
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

A nova era, além de retomar as origens e levar o funk para o mundo todo, é um produto que tem um pouco dos anitters. “Os fãs trabalham muito por mim (…), eles são realmente uma extensão de mim e eu sou muito, muito grata”, revela Anitta. 

Aliás, ela também revelou suas faixas favoritas de Funk Generation. Sabana, que “começa mais obscura e se torna bem dançante” é a música favorita de Anitta, já Love in Common é a favorita de Larissa, “mais fofa e romântica”.

Pausa na carreira? A cantora pensa muito na pausa, mas ela já se sente livre para fazer essa escolha na carreira e considera, além de tudo o que já produziu, no seu bem-estar emocional. De qualquer forma, estaremos preparadíssimos para a próxima viagem de Anitta!

Bem-vindos ao baile
Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Richie Talboy

As letras sobre sexo marcam forte presença em Funk Generation. “Essa coisa da sexualidade explícita, sem papas na língua, é muito característica do funk. E acho que, quando nós mulheres cantamos sobre isso, a música se torna uma forma de libertação, né? A minha ideia é inspirar a sermos sexualmente livres”, comenta a artista.

A viagem proposta pelo álbum começa fazendo referência aos primórdios da cena funkeira. A inaugural Lose Ya Breath explode em arranjo inspirado no Miami bass e no electro. Aqui, a cantora convida o ouvinte a embarcar em uma jornada de tirar o fôlego. É o baile começando. Grip, a faixa seguinte, se inspira nessa mesma sonoridade, dessa vez com uma letra sensual sobre uma figura feminina que domina a cena. Gravado em um galpão no Rio de Janeiro, o audiovisual envolveu 180 pessoas em sua produção e foi dirigido pela GINGA Pictures – que colaborou com Anitta em videoclipes como Funk Rave.

Outras faixas, como a explosiva Savage Funk, apresentam Anitta misturando seu ritmo base com referências da música eletrônica. Aqui brilha a influência do rave funk, muito popular no estado de São Paulo. Cria de Favela é uma produção dançante, com graves pulsantes e quebras inusitadas. Por sua vez, Sabana explode aos ouvidos, empregando, de forma surpreendente, um sample de Pelada, do goiano MC Jacaré.

Anitta para seu novo álbum, Funk Generation.
Foto: divulgação/Gabriela Schmidt

E claro que Joga pra Lua, em parceria com DENNIS e Pedro Sampaio, não poderia ficar de fora do set, a faixa já conhecida pelos fãs e hit do Carnaval de 2024 vem com a mesma pegada funk do disco. Em Puta Cara, por sua vez, a girl from Rio assume o comando na cama, falando abertamente sobre como gosta de explorar sua sexualidade. Na já lançada Double Team, em parceria com Brray e Bad Gyal, ela escancara seus desejos sem medo.

Refletindo sobre um relacionamento em que ela quer apenas curtir, sem compromisso, Fría é outro retrato de protagonismo feminino. Amores, flertes, encontros e desencontros também são narrados em algumas das produções mais melódicas do trabalho, como Meme, Love in Common e Mil Veces (funk melody que remonta aos primeiros singles da carreira de Anitta).

Por sua vez, o dueto com Sam Smith, Ahi, combina uma melodia pop chiclete com as batidas do ritmo brasileiro. Já Aceita esbanja versatilidade: aqui, características de funk carioca e reggaeton se misturam, em uma canção em que a poderosa se apresenta como uma entidade, que sai pelas ruas celebrando seus feitos.

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa.

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Confira imagens inéditas de Woman in Charge, documentário sobre Diane von Furstenberg

O Disney+ acaba de divulgar cinco imagens inéditas do documentário que estreia em 25 de junho no streaming

O documentário Diane von Furstenberg: Woman in Charge estreia no dia 25 de junho e trouxemos imagens inéditas para você conferir o que vem por aí! Com direção de Trish Dalton e da duas vezes vencedora do Oscar Sharmeen Obaid-Chinoy , a produção terá sua estreia mundial na noite de abertura do Festival de Cinema de Tribeca 2024.

Imagem de Diane von Furstenberg: Woman in Charge.
Imagem: divulgação/Disney+

Woman in Charge apresenta a vida de uma das criadoras de moda mais icônicas de todos os tempos. Cidadã do mundo e filha de um sobrevivente do Holocausto, a história de Diane von Furstenberg e seu impacto elevaram pessoas em todo o mundo, com um exemplo de empoderamento, resiliência, empreendedorismo e estilo.

Imagem de Diane von Furstenberg: Woman in Charge.
Imagem: divulgação/Disney+

A produção do Disney+ promete envolver o público com a história da determinação absoluta de uma mulher que superou desafios por toda sua vida; uma mãe solteira, equilibrando sua carreira, a criação dos filhos e uma batalha valente contra o câncer. Diane von Furstenberg nasceu para ser uma mulher no comando e para inspirar outras mulheres a assumirem o controle de suas vidas. Pensando nisso, o streaming já liberou algumas imagens inéditas do documentário, que você pode conferir ao longo do texto!

Imagem de Diane von Furstenberg: Woman in Charge.
Imagem: divulgação/Disney+

O filme explorará a vida e o legado da designer, concentrando-se em seu impacto como mulher em uma indústria dominada pelos homens. Ele foi descrito como “Um olhar sem precedentes sobre a vida ininterrupta de um luminar cultural”. Próximo a véspera de uma exposição retrospectiva, marcando 50 anos de uma carreira distinta, contemplaremos junto a Diane seu caminho pioneiro em um reino dominado por homens para erguer um império de moda multimilionário.

Imagem de Diane von Furstenberg: Woman in Charge.
Imagem: divulgação/Disney+

E você, já conhecia a história dessa mulher icônica? Conta pra gente! E, claro, comente o que você espera dessa produção! Siga o Entretetizei e acompanhe mais notícias sobre lançamentos do mundo da música e do entretenimento pelo Facebook, Instagram e X!

 

Leia também: 6 documentários sobre música e artistas que você precisa assistir.

 

Texto revisado por Carolina Carvalho.

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All of Us Strangers chega hoje no streaming

O romance com Paul Mescal e Andrew Scott já está disponível — e você não pode deixar de conferir!

All of Us Strangers (2023) já está disponível – e você não pode deixar de conferir! Com um enredo hipnotizante que vivencia o amor, os medos e suas complexidades, o longa narra um romance LGBTQIAPN+ vivido por Paul Mescal e Andrew Scott. A história, que mergulha em temas sensíveis, se desenvolve numa jornada de autoconhecimento com uma pitada de suspense.

A produção da Searchlight Pictures narra o relacionamento amoroso de dois homens, enquanto um deles tenta resolver pendências do passado. A história de amor, que embrenha-se entre as descobertas de uma nova paixão e as dores do luto, traz Mescal e Scott em papeis ímpares.

Paul Mescal e Andrew Scott em All of Us Strangers.
Imagem: divulgação/Searchlight Pictures

Em uma noite em seu prédio quase vazio em Londres, Adam (Andrew Scott) tem um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry (Paul Mescal), o que acaba abalando o ritmo de sua vida cotidiana. À medida que Adam e Harry se aproximam, Adam é levado de volta à casa de sua infância, onde descobre que seus pais falecidos estão vivos e parecem ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de 30 anos.

Escrito e dirigido por Andrew Haigh, Todos Nós Desconhecidos, título brasileiro, é uma adaptação do livro Strangers (2006) (Desconhecidos, em tradução livre), do escritor japonês Taichi Yamada. 

Jamie Bell e Claire Foy em All of Us Strangers.
Imagem: divulgação/Searchlight Pictures

Além dos atores que protagonizam o casal, o elenco conta com Jamie Bell (Billy Elliot, King Kong) e Claire Foy (The Crown, Women Talking). O longa, também, participou de festivais pelo mundo todo e chegou aos cinemas do Brasil em março deste ano. E, claro, fica disponível para streaming no Star+ a partir de hoje (24) – sensacional, não é?

 

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Leia também: Série Maxton Hall: O Mundo Entre Nós ganha trailer oficial

 

Texto revisado por Doralice Silva.

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Dia da Terra: conheça quatro marcas de beleza sustentáveis

Em comemoração ao Dia da Terra, o Entretetizei trouxe quatro marcas de beleza que respeitam o meio ambiente

Marcas de beleza surgem dia após dia, aos montes. Desde linhas assinadas por celebridades até produtos limitados de outras empresas já existentes. E o resultado disso vai além de mercadorias diferentes, que prometem (e às vezes cumprem) mil e uma utilidades – no final, quem paga a conta é o planeta Terra.

Em comemoração ao Dia da Terra, trouxemos quatro marcas de beleza sustentáveis, que respeitam você, sua pele e o meio ambiente. Com produtos multifuncionais, embalagens ecológicas e ingredientes que respeitam a natureza e os consumidores, o Entretê te ajuda a celebrar o nosso planeta em grande estilo. Vem conferir!

CARE Natural Beauty
Produtos da marca CARE Natural Beauty.
Imagem: divulgação/CARE

Fundada por Paty Camargo e Lu Navarro, a CARE é uma marca natural, vegana e orgânica. Com produtos de skincare e maquiagem, a marca brasileira que nasceu em 2018 e ganhou destaque no mercado com seus produtos livres de toxinas, cruelty free, veganos e com embalagens recicláveis. Aliás, todas as embalagens são de papel, vidro e plástico biodegradável da cana-de-açúcar.

A empresa também conta com duas conquistas: o selo Sephora Accelerate, cedido para marcas selecionadas em um programa de aceleração de startups, e o selo EU Reciclo, parceria que fomenta as cooperativas de reciclagem.

Lush – Fresh handmade Cosmetics
Naked shower gel da Lush Cosmetics
Imagem: divulgação/Lush

Além de ser uma empresa amiga do meio ambiente, a Lush envolve seus consumidores em experiências sensoriais. Fundada em 1995, a empresa britânica luta contra os testes de produtos em animais, produz cosméticos frescos, naturais e 100% veganos. E não para por aí! Todos os produtos são feitos à mão com cuidado e atenção – para maximizar a qualidade e minimizar os desperdícios.

A Lush encerrou suas atividades no Brasil em agosto de 2018, mas continua ativa fora do país. Com lojas que são packaging free e 54% dos produtos sem embalagem, a marca também desenvolveu produtos que não precisam ser empacotados e que acabaram virando sua marca registrada.

B.O.B – Bars Over Bottles
Produtos da marca B.o.B.
Imagem: divulgação/B.o.B

A B.O.B nasceu da preocupação em criar produtos que levassem menos água na composição e que promovessem um banheiro sem plástico. A marca visa zerar o uso de plástico descartável em nossa rotina de cuidado pessoal e acabar com a contaminação das águas por meio de ingredientes químicos nocivos.

Bars Over Bottles, em inglês, significa Barras ao invés de Garrafas – o que traduz muito bem os compromissos da empresa fundada por Andreia Quercia. Trabalhando com produtos em barra, veganos e livre de crueldade animal, a marca produz itens de autocuidado em barras, uma beleza sólida, e waterless, que não precisa de plástico para existir e não desperdiça água para ser produzida. 

L’Occitane en Provence
Linha capilar sustentável da L'Occitane en Provence.
Imagem: divulgação/L’Occitane en Provence

A marca, que tem como objetivo proteger mil espécies e variedades de plantas até o ano de 2025, adota também a filosofia dos três R’s: Recicle, Reduza e Reaja. A L’Occitane en Provence prevê alcançar a meta de 100% de embalagens recicladas até 2025, disponibiliza a maioria dos produtos em formato refil (que utiliza de 65 a 90% menos plástico do que embalagens comuns) e usa ingredientes rastreáveis e de origem sustentável.

Além de ações que priorizam o meio ambiente, a empresa preza pelo bem-estar de seus colaboradores. São 400 fazendas na França e 1200 na Europa, com 98 produtores e mais de 10 mil colhedores, que trabalham com salários justos, transparência, boas condições de trabalho e respeito pelo meio ambiente.

 

Conhecer novas marcas e suas iniciativas é fundamental para o consumidor – cada vez mais atento às empresas e ao meio ambiente. De marcas consolidadas internacionalmente até novas empresas nacionais, é sempre tempo de celebrar o planeta Terra!

Você já conhecia essas marcas e suas iniciativas? Conta pra gente! E siga o Entretetizei para acompanhar mais notícias sobre beleza, sustentabilidade e entretenimento pelo Facebook, Instagram e X!

 

Leia também: Kerem Bürsin: conheça o ator turco que defende pautas ambientais e sociais e é sucesso em todo o mundo

 

 

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Cinco lançamentos musicais imperdíveis do próximo mês

O dia 17 de maio promete álbuns fresquinhos e você não pode deixar de conferir!

 

O ano já começou com muitas novidades no mundo da música. Tivemos comebacks, álbuns de surpresa, parcerias mais do que especiais e singles que não saíram da nossa cabeça. E nem chegamos na metade do ano! Aliás, maio ainda não começou e já promete lançamentos musicais imperdíveis.

Do pop ao blues, o próximo mês chega com músicas para todos os gostos e ouvintes. Uma data, entretanto, se destaca entre as demais: o dia 17 de maio! Em meio às diferentes estreias do dia, separamos cinco álbuns que você não pode deixar de conferir. Vem ver!

 

Hit Me Hard And Soft – Billie Eilish
Capa do álbum Hit Me Hard And Soft.
Imagem: divulgação/ Instagram @billieeilish

A queridinha do Grammy anunciou seu terceiro álbum de estúdio com uma divulgação pesadíssima (e muito criativa). Quem não gostou de se sentir tão íntimo de Billie? De acordo com sua gravadora, o disco “é seu trabalho mais ousado até hoje, uma coleção diversificada, porém coesa, de músicas”. Ela e Finneas, seu irmão – e único colaborador –, escreveram, gravaram e produziram juntos as dez faixas que compõem a obra do gênero pop. 

 

Clancy – Twenty One Pilots
Capa do álbum Clancy.
Imagem: divulgação/ Instagram @twentyonepilots

O novo álbum do Twenty One Pilots encerra a saga criada há nove anos, que começou com o disco Blurryface (2015). O sétimo disco de estúdio do duo terá 13 faixas e, entre elas, Overcompensate. A primeira música da nova produção também “será a primeira música que tocaremos ao vivo quando começarmos a turnê”, de acordo com Tyler Joseph, que se junta a Josh Dun para outro mergulho no universo de Clancy.

 

Room Under The Stairs – Zayn
Capa do álbum Room Under The Stairs.
Imagem: divulgação/ Instagram @zayn

Com 15 faixas que se aventuram pelas complexidades da cura, quietude e crescimento, o quarto álbum de estúdio de Zayn Malik é um de seus trabalhos mais íntimos até agora. Caminhando entre o soul e o pop, com influências do country, o disco é produto de seis anos de músicas escritas no estúdio caseiro do artista, na zona rural da Pensilvânia. O álbum foi coproduzido pelo produtor Dave Cobb, vencedor de nove Grammys, e será o primeiro álbum de Zayn com a Mercury Records. 

 

Neon Pill – Cage The Elephant
Capa do álbum Neon Pill.
Imagem: divulgação/ Instagram @cagetheelephant

Neon Pill é o primeiro single do disco, que leva o nome do lançamento mais recente do grupo liderado por Matt Shultz. Após um hiato de cinco anos, a banda americana chega com sua sexta produção de estúdio, que representa não apenas um novo som, mas também um novo capítulo na jornada pessoal da banda. Com 12 faixas, o álbum foi gravado após uma série de eventos traumáticos e inicia uma nova fase que transita entre o rock alternativo e psicodélico, com uma pitada de pop. 

 

Still Kids – New Kids on the Block
Capa do álbum Still Kids.
Imagem: divulgação/New Kids on the Block

Por último, mas não menos imperdível, outro comeback: o New Kids on the Blocks retorna ao mundo da música após 11 anos com seu oitavo disco. O álbum de 14 faixas foi apresentado ao público através da música Kids, que apresenta um refrão retrospectivo da boy band – que está na casa dos 50 anos – no qual eles cantam: “Ainda somos apenas crianças que estão brincando/ Aproveitando ao máximo as coisas que encontramos”. O retorno de Jonathan Knight, Jordan Knight, Joey McIntyre, Donnie Wahlberg e Danny Wood também prevê colaborações diversas e faixas maduras e divertidas. 

 

E aí, já sabe em qual desses lançamentos você vai dar play primeiro? Conta pra gente! Siga o Entretetizei e acompanhe mais notícias sobre lançamentos do mundo da música e do entretenimento pelo Facebook, Instagram e Twitter!

 

Texto revisado por Karollyne de Lima.

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Entrevista | 15 anos de carreira da multitalentosa Luiza Porto

A atriz, cantora e dubladora separou um tempinho entre as estreias e os ensaios para conversar com o Entretê sobre o universo cultural que faz parte do seu currículo

 

O título de multitalentosa não vem à toa. Luiza Porto celebra os 15 anos de carreira com um currículo que transita entre as câmeras, os palcos e os microfones. Dona de uma voz tão única quanto a sua presença nos palcos, a atriz, cantora e dubladora mostra todo o seu potencial artístico a cada trabalho. Por isso, o Entretê trouxe um papo sobre carreira, inspirações e curiosidades exclusivas – e um pouco da Luiza que não aparece diante dos holofotes!

A artista, que iniciou 2024 com o pé direito, além de celebrar os 15 anos de atividade no mundo das artes, comemora sua estreia no streaming com o filme musical Bom Dia Sem Companhia (2021). Após encerrar o ano passado com uma participação mais do que especial no sucesso Elementos (2023), animação da Pixar, ela se prepara para estrelar o musical Petshop – O Musicão. Afinal,  é preciso honrar o adjetivo de multitalentosa, não é?

Luiza Porto em Bom Dia Sem Companhia
Foto: divulgação/Bom Dia Sem Companhia

Apesar da carreira profissional na arte ter despontado por volta dos 18 anos, ela segue marcada pela diversidade que acompanha a artista desde então! Porto cresceu rodeada pelos projetos criativos que a moldaram na personalidade de dentro e fora dos palcos com a qual o Entretetizei teve o prazer de conversar. Entre estreias, eventos e preparações, Luiza Porto nos contou um pouco sobre o caminho que a trouxe ao universo cultural que faz parte de seu currículo. Vem conferir!

Carreira e projetos

Luiza Porto nos bastidores de O Mágico di Ó.
Foto: divulgação/O Mágico di Ó

Entretetizei: Se você pudesse definir esses 15 anos de carreira com três palavras, quais seriam elas? E por quê?

Luiza Porto: Acho que seriam: propósito, resiliência e ofício. 

São 15 anos de trabalhos que começam e terminam, oportunidades, investimento, busca, realizações e desafios. Acho que sem o propósito eu não teria foco de ir em busca do que eu acreditava ser o meu caminho, sem a resiliência eu teria desistido na primeira entressafra ou fim de algum projeto e ofício me fez entender que este é o meu trabalho, independente de ser um trabalho que tem tudo a ver comigo ou um job que farei com a mesma dedicação.

E: Você já passou pelo teatro, pelo cinema, pela música e pela dublagem, mas com certeza algum deles faz seu coração bater mais forte! Qual das experiências da sua carreira você viveria mais uma vez sem pensar duas vezes?

LP: Tenho projetos em todas as áreas que fez meu coração bater fortemente e acho que as múltiplas linguagens me faz dar valor a todas elas, mas ultimamente estou louca pra me aventurar mais pelo cinema, mas ainda tenho sonhos em todas as outras também (risos). É difícil escolher!!! 

E: Falando em dublagem… como estavam as expectativas da Faísca, ops! Como estavam as expectativas da Luiza para o Oscar?

LP: Eu amo o filme Elementos e amei dublar a Faísca, mesmo não tendo levado o Oscar (gente isso é muito chique né?). Eu fico muito feliz de poder dar voz a um projeto tão grandioso e especial!

Luiza Porto em PetShop - O Musicão.
Foto: divulgação/PetShop – O Musicão

E: Com a estreia de PetShop – O musicão tão próxima, logo após o lançamento de Bom Dia Sem Companhia, não podemos deixar de perguntar: qual é a sua parte favorita de trabalhar com o Vitor Rocha?

LP: com tempo? (risos)

O Vitor é um grande parceiro que sou muito feliz em trabalhar junto sendo como realizadora com ele ou dando voz aos personagens que ele cria. 

No caso do Bom Dia Sem Companhia, nós concebemos o projeto juntos e é delicioso poder realizar um projeto, ver a criação da Lara tão de pertinho e, de quebra, estar em cena com o meu melhor amigo. Acho que a minha parte favorita é quando os post-its estão na parede e a gente sonha junto.

Já no Petshop eu entrei como intérprete e abuso da minha relação com ele para tirar dúvidas ou debater a personagem com o autor. É um enorme privilégio!

 

O outro lado das cortinas

Luiza Porto em ensaio fotográfico.
Foto: divulgação/Andrea Pimont

E: Que você é uma atriz de musicais nós já sabemos, mas e o seu lado fã? Qual é seu musical favorito? E você tem algum papel dos sonhos no teatro?

LP: Acho que Legalmente Loira é o meu xodó, eu adoraria interpretar e provar que ser loira não tem nada a ver com inteligência. Tá lançado pro universo. No teatro ainda gostaria de viver uma tragédia como Medéia, Macbeth e mulheres potentes da dramaturgia teatral.

E: Nossa família e amigos são sempre fontes de força e inspiração. Para a Luiza profissional: quem e o que te inspira?

LP: Meu pai com seu violão, minha mãe e meu irmão em seu suporte amoroso e minha irmã como artista inquieta, com certeza são fontes de grandes inspirações e força para seguir trilhando no caminho que escolhi. Sem eles eu não teria o privilégio de poder seguir com o meu sonho. 

Os amigos que encontro em cada trabalho também são fonte de renovação e inspiração, a troca com as atrizes da minha companhia, o Vitor Rocha, Arthur Berges, Chris Couto, Kiko Marques, Inês Aranha, Nelson Baskerville… Eu aprendo e me fortaleço tanto com eles e muitos outros artistas admiráveis.  

 

Muito além dos 15 anos

Luiza Porto em Anjo de Pedra.
Foto: divulgação/Anjo de Pedra/Ronaldo Gutierrez

E: Se você pudesse dar uma dica para as pessoas que estão começando a explorar os caminhos da arte no Brasil, qual conselho seria?

LP: Experimentem tudo, a ferramenta da interpretação não existe em um só lugar. Conheça os diferentes mercados e aprenda com quem está nele há mais tempo, dedique-se para conhecer dramaturgos, diretores, artistas e obras que te inspirem a ser uma atriz melhor e o mais importante: não brigue com o tempo, faça o seu melhor e pense que está construindo um longo caminho, não espere que a grande chance da sua vida irá acontecer, ela já acontece em cada escolha e passinho que você está dando.

E: Para finalizar, mais uma vez com a dublagem – um assunto tão comentado ultimamente –, qual é o seu trabalho favorito de dublagem em animação e o seu favorito em live action? E o que mais te motiva a trabalhar nesse ramo hoje em dia? 

LP: Acho que Elementos será o meu xodó por um longo tempo ainda, mas tem uma animação que também está na  Disney Plus que se chama: Molly Mcgee e o Fantasma, eu faço a Molly e é uma das personagens mais desafiadoras e divertidas que já fiz. No live action tenho muito carinho com a Tsyreia de Avatar 2, poder viver uma personagem tão conectada com a vida numa grandiosa obra foi delicioso. 

Eu amo como a dublagem te proporciona interpretar diferentes personagens distintos no mesmo dia. Eu tenho a oportunidade de praticar e viver histórias completamente diferentes em filmes, séries, animes e games. É fazer o que mais amo: interpretar.

 

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Texto revisado por Doralice Silva.

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Entrevista | Diego Luri celebra 10 anos no teatro musical em grande estilo

O artista multifacetado celebra uma década de carreira com a mesma versatilidade que apresenta dentro e fora das tábuas do teatro

 

Celebrar uma década de carreira com o mesmo currículo de Diego Luri não é para qualquer um. Das pautas jornalísticas aos protagonistas nos tablados, versatilidade é a palavra-chave para definir o talento do artista. As celebrações, além de revisitar os trabalhos, festejam a maturidade da carreira que coleciona textos e canções brilhantes. E que possuem uma coisa em comum, é claro, o ator multifacetado.

O amor nutrido desde a infância, pela versão infantil de Diego que assistia a musicais e shows de calouros na televisão, resultou no caminho que começou com peças de teatro na escola e na igreja e que levaram o artista às tábuas do teatro que o permitiram crescer como profissional. A vocação para o teatro musical, entretanto, dividiu espaço com o jornalismo, sua primeira formação. Mas logo o caminho dos palcos tomou todos os holofotes. Sorte a nossa poder presenciar a escolha e celebrar essa década em grande estilo!

Entre festejos, ensaios e apresentações, o Entretetizei conversou com o Pumba, Shrek, Sweeney Todd… ops! Com Diego Luri, o artista que dá vida a tantos personagens nos palcos pelo Brasil. Para comemorar os dez anos de profissão, fizemos dez perguntas ao ator, que exaltam a maturidade da carreira artística ao mesmo tempo que enxergam o homem talentoso por trás dos personagens. Uma viagem entre os sonhos e as conquistas de Luri. Vem conferir!

 

Carreira e ambições

Diego Luri no musical O Fantasma da Ópera.
Foto: divulgação/Nina Vettá

Entretetizei: Se você pudesse reviver um dos papéis que você pôde interpretar durante esses dez anos, qual seria?

Diego Luri: Amei ter a possibilidade de fazer Sweeney Todd substituindo o Rodrigo Lombardi em algumas sessões do espetáculo. Amaria igualmente poder viver novamente o papel em algum lugar do futuro.

E: Você acha que a sua carreira teve um ponto de virada ou as coisas foram acontecendo gradativamente? Se houve algum ponto de virada: qual seria? 

DL: Shrek foi, sem dúvidas, um ponto de virada. Foi meu primeiro grande espetáculo teatral e já atuando como protagonista. A partir de então, fui emendando um trabalho no outro e não saí mais do teatro musical. 

Diego Luri caracterizado como Shrek em cena.
Foto: divulgação/Marcos Mesquita

E: Entre romances, dramas, comédias, animações e clássicos atemporais, ainda existe algo que você não fez em cima dos palcos?

DL: Entre essas alternativas acredito que já tenha passado por todas. Creio que o desafio do diferente esteja além dos limites do teatro, talvez vivenciando mais o mercado audiovisual e o campo da dublagem, por exemplo. Assim eu poderia abordar esses mesmos gêneros sob uma outra perspectiva.

E: Ainda pensando em suas ambições… Nas tábuas do teatro ou não, você tem um papel dos sonhos que ainda não conquistou?

DL: Tenho alguns. Javert (Les Mis), Fantasma (O Fantasma da Ópera), Fera (A Bela e a Fera) são alguns deles. Tenho também vontade de viver alguns personagens de espetáculos mais recentes os quais pretendo produzir.

 

A face jornalística

Diego Luri em ensaio fotográfico.
Foto: divulgação/Nina Vettá

E: Tem algo que você sinta falta do jornalismo no seu dia a dia?

DL: Tem. Muitas coisas. Eu amo a prática jornalística. Sinto falta de contar histórias, transpor profissionalmente fatos em informação, mergulhar em diferentes assuntos. Contudo, acredito que o que mais sinto falta é fazer entrevistas, conhecer pessoas e conversar sobre assuntos que elas dominem, revelar o resultado desse bate-papo para uma audiência, compartilhar esse conhecimento. A gente aprende tanto com essas histórias. Essa curiosidade pelas histórias e modos de pensar dos outros ainda me acompanha, mas sinto falta de fazer isso de modo mais sistemático e público.

E: O que do Diego jornalista a gente consegue ver nos palcos?

DL: Acho que pouco. Em cena costumo estar imbuído de uma persona distante do meu “eu social”. Talvez a curiosidade em mergulhar nas camadas mais profundas do texto venha, em parte, do histórico trabalhando como jornalista e o resultado dessas pesquisas pode ser visto nos palcos, suponho.

 

Bastidores

Diego Luri caracterizado para o musical O Fantasma da Ópera.
Foto: divulgação/O Fantasma da Ópera

E: Seu preparo com certeza vai além dos vocais e do figurino. O que você faz para se manter pronto para cada papel em sua rotina diária? Tem algum segredo?

DL: O corpo é a nossa ferramenta. Manter bons hábitos de saúde sempre cai muito bem. Mas um exercício constante meu é o de observar, refletir sobre as pessoas e situações ao redor e buscar mergulhar em outras fontes culturais. O que a gente usa nos nossos personagens a gente busca dentro da gente, a partir de vivências, emoções, referências. Experimentar inflexões, explorar sua própria identidade e expressão, conhecer-se, por mais louco que possa parecer ajuda muito.

E: Como artista de musicais, você deve estar em contato com a música o tempo todo. Quais gêneros e artistas não saem do seu fone de ouvido?

DL: Eu trabalho com teatro musical e, por ser meu trabalho, quando busco relaxar e distrair eu fujo pra coisas bem distantes dessa área. Portanto, não há, praticamente, qualquer música de espetáculos nas minhas playlists. Eu ouço muita música velha, pra ser honesto. Geralmente do século passado, mas ouço desde pop internacional até samba-reggae, passando por chanson, baladinhas, R&B, blues, MPB. Depende do humor do dia.

A nomear alguns: Spice Girls, Zaz, Sixpence None the Richer, Lomepal, Caedmon’s Call, Cranberries, Stromae, Alanis Morissette, Tonho Matéria, Stevie Wonder, Cazuza, Djavan, Videoclub, Oscar Anton, George Michael, Clube da Esquina, Ella Fitzgerald, etc. É realmente eclético.

 

Um brinde aos próximos 10 anos!

Diego Luri em ensaio fotográfico.
Foto: Playbill/Marcos Hermes

E: Entre ensaios e apresentações, sua carreira deve caminhar junto com uma rede de apoio muito importante para você. Qual é o principal incentivo para investir na carreira mais do que especial que você construiu?

DL: Cada personagem que faço, cada história que ajudo a contar, me fazem mergulhar mais fundo dentro de mim mesmo. Esse processo de autoconhecimento e troca interpessoal profunda no ato de contracenar me motiva demais. É cutucar os próprios desconfortos até que se os possa dominar. Esse incentivo e essa motivação nascem de dentro. 

Mas, claro, ter pessoas que me incentivam a continuar perseguindo algo que me faz crescer é sempre bem-vindo. Neste contexto, eu destaco amigos e família, que vibram comigo e torcem a cada novo desafio. Difícil nomear sem incorrer no risco da injustiça. São muitos. E cada um especial a seu modo.

E: O que podemos esperar nos próximos dez anos de sua carreira?

DL: Espero que muito trabalho. Amo estar em atividade. Ficar parado me deixa doente. Não convivo bem com o ócio. Tenho alguns projetos em desenvolvimento na literatura, na internet, no campo da educação. Mas estou dando um passo de cada vez, porque estou aprendendo a duras penas que não dá pra carregar o mundo nas costas. Fora isso, estou sempre aberto a ouvir sobre novos desafios. Adoro me meter em coisas novas. Que venham os próximos dez anos! 

 

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Texto revisado por Kalylle Isse.

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