O streaming foca em diversidade e tem várias produções audiovisuais negras, LGBTQ+ e indígenas
A plataforma de streaming TodesPlay veio para revolucionar a indústria cinematográfica. O serviço é um acervo global de filmes, séries e produções audiovisuais, criado para fortalecer o mercado, trazendo conteúdos com maior representatividade. Dando prioridade para artistas negros, LGBTQ+ e indígenas, ela é administrada pela Assossiação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN).
Nos primeiros dez meses, o plano mensal é de R$6,90, e a partir do décimo mês, o valor sobe para R$14,90. O trimestral é de R$18,00 e o anual R$72. Além disso, os valores arrecadados das assinaturas são destinados para execução de produções audiovisuais exclusivas.
Confira a seguir algumas produções que valorizam o universo feminino, ou que foram dirigidos por mulheres:
Encruza
Dirigido por Bruna Andrade, Gleyser Ferreira, Maíra Oliveira e Uilton Oliveira, o filme Encruza retrata questões comuns na rotina de pessoas negras. As narrativas se interligam e se constroem no encontro de cada personagem. Os conflitos terminam, enfim, na grande celebração do carnaval de rua da Lapa carioca.
Tambores afro-uruguaios
Trata-se de um documentário que aborda o Candombe e como ele se relaciona com a cultura afro-uruguaia. A produção mostra como os tambores trazidos pelos africanos escravizados, na época da colonização, resistiram e ganharam novas nuances no Uruguai.
As pastoras – vozes femininas do samba
Dirigido por Juliana Chagas, o documentário segue o cotidiano das pastoras da Portela, um grupo de mulheres que participam do coral e trazem leveza ao samba. Desse modo, o telespectador conhece a vida de Tia Surica, Neide, Áurea e Jane, integrantes da Velha Guarda da escola, que oferecem suas vozes para os sambas tradicionais.
A mulher no fim do mundo
O mundo acabou e restaram apenas duas sobreviventes: Benedita e Lua. Mulheres negras, elas tentam sobreviver a todo custo. Benedita, endurecida após várias situações de silenciamento, tenta proteger Lua, criança esperta que tenta fazer um rádio funcionar para se conectar com outros sobreviventes.
Vó, a senhora é lésbica?
Em um jantar tradicional de família, Joana fica horrorizada quando o primo Joaquim realiza a pergunta que dá o título ao filme. Logo, ela começa a reviver o passado na casa da Vó Clarissa e como isso repercutiu em sua vida atual.
Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce
Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce é um curta de animação sensível e delicado, que conta a história da Orixá de águas doces. No Candomblé, é Òsùn, a deusa da fertilidade, onde tudo nasce na força do Axé.
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*Crédito da foto de destaque: divulgação