Com 32 artistas em cena, o espetáculo, dirigido por Billy Bond, reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos com figurinos e cenários grandiosos
Uma espécie de tributo aos grandes musicais estadunidenses, Um Dia na Broadway volta em cartaz a partir do dia 16 de maio, às 21h no Teatro Liberdade, em São Paulo. A temporada é curtíssima e só vai até dia 9 de junho.
Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico Billy Bond, que está há mais de 30 anos no Brasil à frente da Black & Red Produções, volta a montar espetáculos adultos.
Ele aposta no encantamento dos brasileiros por Nova York, reproduzindo o espírito da cidade em cena. Com isso, o diretor quer agradar quem já conhece e ama a metrópole e os que nunca estiveram por lá, mas sonha visitá-la.
A história
Começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhados pelos filhos, eles querem comemorar o aniversário de casamento na cidade onde se conheceram e se apaixonaram. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no Metrô da Grand Central Station.
A partir de então, na tentativa de reencontrá-los, os irmãos se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal. Sabem que os pais são fanáticos por teatro, portanto, na busca, visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos.
Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy para reproduzir a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenários e músicas cantadas ao vivo, sendo eles: Priscilla, Evita, Chicago, Grease, Les Miserable, Mary Poppins, A Bela e a Fera, Fantasma da Ópera, Cats e Mamma Mia.
Ao decorrer da trama, um personagem também entra em cena para contar sua história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos musicais nos Estados Unidos.
Bastidores
A encenação conta com números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, o espetáculo mescla dois cenários, um virtual (composto por imagens de NY em 4K) e outro físico. Outro destaque é o sistema de som Surround, que envolve toda a plateia.
Além disso, para que tudo saia como o diretor concebeu, uma equipe de dez profissionais trabalha há meses na computação gráfica. “A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel”, explica o diretor Billy Bond.
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Texto revisado por Doralice Silva