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Dia do Cinema Nacional: coleção exclusiva em streaming

Apresentando filmes que capturam a essência da cultura, história e criatividade do Brasil, a coleção exclusiva Simplesmente Cinema Brasileiro homenageia o nosso cinema

Para celebrar o Dia do Cinema Nacional, uma plataforma de streaming lançou hoje (19) a coleção de filmes intitulada Simplesmente Cinema Brasileiro. Parte de uma campanha homônima, essa seleção é dedicada a enaltecer a rica e diversificada cinematografia do Brasil. A coleção inclui desde produções contemporâneas aclamadas pela crítica até filmes populares em diversos gêneros e documentários renomados. 

Entre os títulos icônicos estão Central do Brasil (1998), Terra Estrangeira (1995), Rio, 40 Graus (1955), Jogo de Cena (2007) e São Paulo, Sociedade Anônima (1965).

A coleção Simplesmente Cinema Brasileiro e a campanha associada reforçam o compromisso da plataforma em apoiar e promover o cinema nacional, destacando histórias locais e ampliando colaborações com talentos brasileiros. Como parte dessa celebração, também foi anunciada uma parceria com Gabriel Martins, da produtora Filmes de Plástico, para o desenvolvimento do filme Vicentina Pede Desculpas.

Imagem: divulgação/Netflix/Central do Brasil

Gabriel é um cineasta visionário cujo trabalho reflete profundamente a autenticidade e a diversidade da cultura brasileira. Esta colaboração representa mais um passo significativo no nosso compromisso contínuo em apoiar o cinema local e levar histórias brasileiras autênticas para uma audiência ampla”, disse Gabriel Gurman, Diretor de Filmes do streaming no Brasil.

Em consonância com esse compromisso, a plataforma anunciou recentemente o desenvolvimento de dois novos filmes: Caramelo, estrelando o icônico vira-lata caramelo, e uma adaptação literária de O Diário de Um Mago, clássico de Paulo Coelho.

Ainda este ano, também será lançado o filme Saudade Fez Morada Aqui Dentro, dirigido por Haroldo Borges, vencedor do Prêmio Netflix na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2023.

Para acessar a coleção Simplesmente Cinema Brasileiro, os assinantes podem visitar a página principal da Netflix em qualquer dispositivo, seja em smartphones, tablets, televisões ou pela web.

Aspiramos ser o lar de uma variedade de filmes brasileiros de qualidade para as mais diversas audiências. Nossa oferta deve representar todo o potencial criativo, riqueza e diversidade do cinema nacional e contribuir para a formação de um público apreciador de filmes feitos no Brasil”, reforçou Gabriel.

Imagem: divulgação/Netflix/Mutum
Confira abaixo alguns dos filmes que fazem parte da seleção:
  • Sem Coração (2023, dir. Nara Normande, Tião)
  • Diálogos com Ruth de Souza (2024, dir. Juliana Vicente)
  • Apaixonada (2023, dir. Natalia Warth)
  • Central do Brasil (1998, dir. Walter Salles)
  • São Paulo, Sociedade Anônima (1965, dir. Luís Sérgio Person)
  • Rio, 40 Graus (1955, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Vidas Secas (1963, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Jogo de Cena (2007, dir. Eduardo Coutinho)
  • Terra Estrangeira (1995, dir. Daniela Thomas, Walter Salles)
  • Mutum (2007, dir. Sandra Kogut)
  • Santo Forte (1999, dir. Eduardo Coutinho)
  • A Luz do Tom (2013, dir. Nelson Pereira dos Santos)
  • Uma Noite em 67 (2010, dir. Renato Terra, Ricardo Calil)
  • A Ostra e o Vento (1997, dir. Walter Lima Jr.)
  • As Canções (2011, dir. Eduardo Coutinho)
  • Últimas Conversas (2015, dir. Eduardo Coutinho)
  • Pacarrete (2020, dir. Allan Deberton)
  • Filhos de João: O Admirável Mundo Novo Baiano (2009, dir. Henrique Dantas)
  • Mamonas Pra Sempre (2009, dir. Cláudio Kahns)
  • No Intenso Agora (2017, dir. João Moreira Salles)
  • Aquarius (2016, dir. Kleber Mendonça Filho)
  • A Dama do Lotação (1978, dir. Neville d’Almeida) — disponível em 20 de junho

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Leia também: Programação especial celebra o Dia do Cinema Brasileiro

Texto revisado por Kalylle Isse

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Cultura asiática Música Notícias

LISA anuncia nova música para o dia 27 de junho

Esse é o primeiro single da artista após ter criado sua própria empresa de gestão e fechado parceria com uma gravadora

Ela está voltando com tudo! A renomada rapper, cantora, dançarina e ícone de estilo, LISA (Lalisa Manobal), lançará sua nova música, Rockstar, no dia 27 de junho, às 21h (horário de Brasília).

A música é a primeira lançada pela artista após ter criado a empresa de gestão LLOUD Co. e fechado parceria com a Sony Music. O pre-save de Rockstar já está disponível. 

Confira o teaser liberado:

 

Lançada no início deste ano, a LLOUD CO. foi fundada por LISA a fim de criar uma plataforma que mostrasse sua visão geral sobre música e entretenimento, ultrapassando os limites do convencional. 

A cantora e integrante do BLACKPINK, grupo do qual faz parte desde 2016, é um sucesso nas redes sociais. Neste mês, ela criou uma conta no TikTok e quebrou  um recorde mundial registrado pelo Guinness World Records, ao ganhar 1 milhão de seguidores em apenas 2 horas e 18 minutos. 

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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Dia do Cinema Brasileiro: entenda a importância de celebrar a data

Existem filmes nacionais incríveis e apoiar o cinema brasileiro é o primeiro passo para que mais obras assim sejam produzidas

 

Hoje (19), é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. A data foi escolhida em homenagem ao que se estima ter sido o primeiro dia de filmagens de uma produção cinematográfica no Brasil, em 1898.

As imagens, que ficaram conhecidas como Os Beijos e capturaram a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro, foram gravadas a bordo de um navio pelo italiano Afonso Segreto, que trouxe seus equipamentos para o Brasil. No entanto, alguns historiadores contestam o fato de que Afonso tenha sido o primeiro a fazer imagens cinematográficas no país, já que segundo eles filmetes podem ter sido gravados  em Petrópolis em 1897. 

A chegada ao Brasil

As primeiras máquinas a produzirem imagens em movimento – chamadas de cinematógrafo – que foram usadas no cinema surgiram apenas na segunda metade do século XIX, sendo Thomas Edison e os irmãos Lumière responsáveis pelas máquinas mais famosas daquele momento.

Paschoal Segreto, irmão do já citado Afonso Segreto, foi um grande empresário de entretenimento, que rapidamente se interessou pela sétima arte e foi responsável por criar a primeira produtora de filmes – e a primeira revista especializada no assunto –  no Brasil.

Ainda no início do século XX, os irmãos Segreto produziram diversos filmes e se tornaram pioneiros do ramo cinematográfico no Brasil. Algo que foi acompanhado nos anos seguintes por nomes como Humberto Mauro, que se destacou nos anos 1930 por lançar filmes como Ganga Bruta (1933) e Alô, Alô Carnaval (1936), que se tornaram um sucesso e levaram o gênero chanchada –  musicais que misturavam comédia com elementos de ficção científica e perseguições policiais – a nível popular.

Foto: reprodução/MUBI

Nas décadas seguintes, os primeiros estúdios profissionais foram criados no país. Já entre 1960 e 1970, o cinema brasileiro passou por uma grande evolução criativa com o chamado Cinema Novo, que apontou nomes de cineastas que entraram para a história como: Joaquim Pedro de Andrade, Ruy Guerra, Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha.

Sucessos 

Desde então a indústria cinematográfica brasileira passa por constante evolução, entregando contribuições significativas para o cenário mundial, alguns exemplos de sucesso nacional e internacional são:

  • Cidade de Deus, lançado em 2002 e dirigido por Fernando Meirelles, recebeu quatro indicações ao Oscar: Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Montagem.
  • Central do Brasil, de 1998, recebeu indicações ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro.
  • Tropa de Elite, lançado em 2007, se tornou um sucesso de bilheteria faturando mais de 20 milhões de reais – o que foi incrível para um filme nacional naquela época – além de conquistar no ano seguinte o prêmio Urso de Ouro no Festival de Berlim.
  • A franquia Minha Mãe é uma Peça é uma das produções nacionais de maior sucesso de todos os tempos, arrecadando ao todo mais de 500 milhões de reais em todo Brasil. 
Foto: divulgação/reprodução/O Globo
Falta de incentivo 

A falta de incentivo no Brasil abrange a cultura como um todo, o cinema em específico sofre com a desvalorização e pouca divulgação quando comparado a uma estreia internacional. Exemplo disso ocorre nas salas de cinema, já que um lançamento de Hollywood ocupa mais do que o dobro de horários quando comparado a uma produção nacional, que em média é exibido em dois horários por dia.

Ano após ano a participação de filmes nacionais na indústria e na bilheteria vem diminuindo. Em 2019, a participação de mercado foi de 13.3%, durante e após a pandemia os números caíram para 4,2% em 2022 e 1,4% em 2023, de acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine).

No entanto, mesmo antes da Covid-19 fechar as salas de cinema, o audiovisual brasileiro já passava por ações de desincentivo, como a extinção do Ministério da Cultura e a não renovação em 2021 da Cota de Tela – lei que determina que as empresas devem exibir obrigatoriamente filmes nacionais em todo Brasil –, mas a iniciativa voltou a ativa em 2024.

Ainda existe a Lei Federal de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Rouanet, que funciona com empresas que destinam parte de seus impostos de renda para a cultura. Assim, todos aqueles que desejam contribuir para o setor cultural nacional podem se beneficiar. 

Foto: reprodução/Netflix

O cinema e audiovisual no Brasil não recebem a divulgação que merecem, por isso não alcançam grande parte da população que muitas vezes nem ao menos sabe que aquela obra foi lançada, ou o filme sequer chega às salas de cinema. Então, muitas vezes a produção não atinge nível nacional, se concentrando no eixo Rio – São Paulo.

Obras indispensáveis

O cinema brasileiro é rico e diverso, existem obras que formam opiniões, fazem o espectador pensar, criticar e discutir não só a sociedade mas o papel que cada um exerce dentro dela. Além de abordar gêneros diversos, entregam narrativas bem feitas e histórias que emocionam. Confira algumas produções s que mostram o melhor dos filmes nacionais: 

  • Bacurau (2019)

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, o filme se passa na cidade fictícia de Bacurau, no interior do sertão nordestino. A trama mostra a resistência e luta dos moradores da cidade.

O longa se tornou uma das maiores revelações do cinema nacional dos últimos anos, sendo aclamado pelo público e pela crítica, chegando a entrar para a lista de filmes preferidos de 2020 do ex-presidente Barack Obama.

  • Macunaíma (1969)

Baseado no livro de mesmo nome de Mário de Andrade, o filme mistura crítica social com fantasia e comédia. Na história conhecemos Macunaíma, que nasceu um homem negro mas de repente se transforma em um homem branco. 

A obra se tornou um marco no Brasil. Na época de lançamento, recebeu prêmios no Festival de Brasília e no Festival Internacional de Mar Del Plata, na Argentina, além de entrar para a lista de 100 melhores filmes da Abraccine. 

  • Estômago (2007)

No longa conhecemos a história de Nonato, um homem nordestino que se muda em busca de oportunidades melhores de vida. Ele então começa a trabalhar em uma lanchonete e descobre que tem ótimos dons para a culinária. Nonato se apaixona pela garota de programa Iria e a partir de então sua vida toma novos rumos. 

Um dos filmes de maior sucesso do diretor Marcos Jorge, foi elogiado por juntar humor e suspense em uma crítica social. Além disso, uma continuação da história estreia ainda em 2024.

Foto: reprodução/Globoplay
  • Carandiru (2003)

Baseado no livro Estação Carandiru (1999), do médico Drauzio Varella, o filme dirigido por Hector Babenco mostra a difícil realidade enfrentada por aqueles que vivem atrás das grades na Casa de Detenção São Paulo, mais conhecida como Carandiru. Considerada a maior penitenciária da América Latina, foi o lugar onde um massacre que assassinou 111 presos em 1992 aconteceu. 

A narrativa acontece a partir das memórias do Dr. Drauzio, que trabalhou no local como médico voluntário durante muitos anos. O diretor do longa ganhou o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri no Festival Internacional de Cinema de Havana.

  • Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Na obra do cineasta Glauber Rocha acompanhamos Manoel e Rosa, um casal que leva uma vida cheia de dificuldades no interior do sertão. Após passar por uma injustiça, Manoel toma atitudes que o obrigam a fugir com Rosa. Os dois passam então a morar com um grupo religioso que luta contra injustiças.

O filme gravado no interior da Bahia é considerado um clássico nacional, tendo representado o país no Festival de Cannes e no Oscar na época de seu lançamento.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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