Foto: divulgação/Disney+/bcbiz

Caso Priscila Belfort ganha série documental, relembre a história do desaparecimento

O caso chocou o país em 2004. Veja a ordem cronológica dos fatos

 

O caso Priscila Belfort, que chocou o país após seu desaparecimento em plena luz do dia e em uma das mais movimentadas avenidas do Rio de Janeiro, ganha uma série documental inédita. A série conta detalhes do caso da irmã do lutador Vitor Belfort, que desapareceu aos 29 anos, no dia 9 de janeiro de 2004. As buscas pelo paradeiro da funcionária pública foram incansáveis e seguem sem um desfecho até hoje. 

 

Dirigido por Eduardo Rajabally e produzido pela Pródigo Filmes, Volta Priscila (2024) é dividida em quatro episódios e lembra a história do caso, com depoimentos de familiares, amigos e especialistas, além de trazer teorias e imagens inéditas. Volta Priscila estreia dia 25 de setembro exclusivamente no Disney+.

Confira o trailer

Confira a seguir a ordem cronológica dos fatos durante os dois primeiros anos após o desaparecimento de Priscila:

Janeiro de 2004 

– 09/01 (sexta-feira – dia do desaparecimento): Priscila acorda com cólica e indisposta. Sua mãe, Jovita Belfort, a leva de carona para o centro do Rio, onde trabalhava num prédio localizado na Avenida Presidente Vargas. Priscila chega no escritório por volta de 11h e faz algumas ligações telefônicas. Um funcionário do prédio em que Priscila trabalha a vê caminhando, desatenta, pela última vez por volta das 13h na Avenida Marechal Floriano. 

Jovita disse que Priscila estava com pouco dinheiro, sem cartões de banco e o celular estava descarregado. Com 1.74m de altura, a jovem usava calça cinza, blusa quadriculada, casaco azul e uma bolsa tiracolo. À noite, Vitor registra um boletim de ocorrência sobre desaparecimento da irmã na 14ª DP, localizada no Leblon.

– 10/01 (sábado): a família e amigos se revezam e fazem buscas ininterruptas por Priscila pelas ruas de todas as regiões da cidade do Rio de Janeiro. 

– 11/01 (domingo): é veiculada pela primeira vez em rede nacional a notícia do desaparecimento de Priscila Belfort no programa Domingo Legal (SBT).

– 12 e 13/01: angustiados, amigos e parentes distribuem panfletos com a foto de Priscila e números do Disque Denúncia. No dia seguinte, dezenas de outdoors são espalhados pela cidade. Na ocasião, o Disque Denúncia recebe as primeiras ligações sobre o caso, mas nenhuma pista concreta. Equipes da 14ª DP iniciam buscas em hospitais e no IML.

– 14/01: é o aniversário de 50 anos de Jovita, mãe de Priscila. Ela cancelou a comemoração, que seria organizada pela filha. Joana e Vitor também decidem cancelar a lua de mel em Miami. A polícia passa a considerar o desaparecimento um possível crime de extorsão mediante sequestro e o caso passa a ser conduzido pela Delegacia Antissequestro (DAS).

– 18/01: celebridades como Bernardinho, Eri Johnson, Márcio Garcia e Mário Gomes se reúnem em ato público em apelo por informações. A família pede em cadeia nacional para que parem de mandar pistas falsas. No ato, é utilizada pela primeira vez a camiseta “Volta, Priscila”.

– 20/01: a polícia inicia buscas em outros estados após dezenas de ligações recebidas, mas sem sucesso e sem uma linha de investigação. Família e amigos não têm ideia do que pode ter acontecido.

– 31/01: em Las Vegas, Vitor Belfort conquista o cinturão dos meio-pesados do Ultimate Fighting Championship (UFC), 22 dias após o desaparecimento de sua irmã. Na ocasião, comentou: “Só pensava nela quando entrei no ringue“. Volta Priscila traz cenas marcantes deste dia de vitória enquanto os familiares seguiam nas buscas por Priscila no Brasil. 

Maio/Junho de 2004

– 01/05: o Disque Denúncia passa a oferecer recompensa no valor de R$ 5 mil para pistas que levem à Priscila. É a primeira vez que um desaparecimento tem remuneração por denúncias na cidade do Rio de Janeiro.

Julho de 2004

– 01/07: o chefe do tráfico do Morro da Providência, Dão, cuja quadrilha é acusada de estar envolvida no desaparecimento de Priscila, é preso. Cinco dias depois ele é solto por falta de provas.

Setembro de 2004

– 10/09: a polícia faz a primeira operação no Morro da Providência em busca de uma garagem desativada onde estaria Priscila segundo múltiplas ligações recebidas no Disque Denúncia. Os agentes não encontram vestígios do corpo de Priscila.

Dezembro de 2004

– 20/12:  a 127ª DP de Búzios recebe uma denúncia anônima garantindo que o corpo de uma mulher, que foi encontrado carbonizado dentro de um Astra preto, é o de Priscila. Poucas semanas depois, o Disque Denúncia recebe a mesma informação.

Abril de 2005

– 26/04: a família faz exame de DNA para identificar se o corpo encontrado era o de Priscila e o resultado é negativo. 

Mesmo depois de duas décadas, a investigação sobre o caso não foi tão frutífera, limitando-se a becos sem saída, pistas falsas e teorias, gerando falsas esperanças para familiares e amigos. Até hoje, o caso não obteve uma conclusão.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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