THE FRENCH DISPATCH. Photo Courtesy of Searchlight Pictures. © 2020 Twentieth Century Fox Film Corporation All Rights Reserved

A Crônica Francesa: inspirações de Wes Anderson para seu 10º filme

Com quatro histórias em um único enredo, We Anderson presenteia o público com carta de amor ao jornalismo, e tem inspirações da França e na revista The New Yorker

Wes Anderson volta aos cinemas, agora estreando seu 10º filme, A Crônica Francesa, com estreia amanhã, dia 18 de novembro nos cinemas brasileiros.

Inspirado no jornal estadunidense, The New Yorker, Wes Anderson criou o novo filme contando a história de uma revista americana com sede na França do século XX.

Como todas as narrativas extremamente criativas e apaixonantes do diretor, A Crônica Francesa acontece em uma cidade fictícia e, segundo o colega de faculdade e ator, Owen Wilson, Wes Anderson é apaixonado pela The New Yorker desde jovem.

Foto: Divulgação/AdoroCinema

“Quando dividíamos um quarto na universidade, ele lia [a revista] o tempo todo, o que era bastante incomum. Acredito que ele não era assinante, porque isso estaria fora do seu alcance financeiro, mas ficava completamente absorvido por aquela revista. Que presente atencioso a todos aqueles escritores, foi a afirmação de Owen Wilson, que está no elenco de A Crônica Francesa e já trabalhou em outros filmes do amigo, como Os Excêntricos Tenenbaums e O Grande Hotel Budapeste, além de outros títulos.

Segundo o próprio Wes Anderson, esse filme é uma coleção de contos, algo que sempre quis fazer; um filme inspirado na The New Yorker e o tipo de repórter que sempre foi conhecido por suas publicações; e, tendo passado muito tempo na França ao longo dos anos, sempre quis fazer um filme francês, e um filme que fosse relacionado ao cinema francês”.

Wes Anderson ainda reforçou que a grande estrela do enredo de A Crônica Francesa é a palavra escrita, que acontece em muitos níveis diferentes. “Tem o que você vê na tela, tem as legendas, tem a textura da revista e tem a importância do relacionamento dos editores da revista com a forma de escrever. O herói de toda história é um escritor.

Começando com o falecimento do adorado editor Arthur Howitzer Jr. (Bill Murray), da revista A Crônica Francesa, uma publicação dos Estados Unidos de ampla circulação com sede na cidade francesa de Ennui-sur-Blasé. O filme apresenta a equipe da redação se reunindo para escrever seu obituário, e a partir de então as lembranças de Howitzer fluem em quatro histórias.

Foto: Divulgação/Cinematório

O tour de Sazerac, por Ennui-sur-Blasé (Owen Wilson)

Tour numa cidade antiga que fica em uma colina, com antigas torres de uma catedral e estreitas ruas de paralelepípedos que serpenteiam entre velhas estruturas de pedra. O local possui seu charme e deterioração, sua vida noturna e seu submundo, e é onde todas as épocas parecem se dissolver na essência eterna da França, que flui como as águas do vizinho rio Blasé.

Uma Obra-Prima Concreta, de J.K.L. Berensen (Tilda Wilson)

A história revela a obra do pintor criminoso Moses Rosenthaler (Benicio del Toro adulto e, quando jovem, Tony Revolori), que é impiedosamente promovida e vendida a preços cada vez mais astronômicos para o negociante de arte Julian Cadazio (Adrien Brody) e seus tios (Bob Balaban e Henry Winkler). A obra-prima em que Moses vem trabalhando há anos é inspirada em sua carcereira e musa Simone (Léa Seydoux) e é revelada em uma grande fanfarra a um impaciente mundo da arte, incluindo o renomado colecionador e potencial comprador de seu trabalho de Kansas, Upshur (Maw) Clampette (Lois Smith).

Revisões para um Manifesto, de Lucinda Krementz (Frances McDormand)

Um relato pessoal de reivindicações e paixões, de origem políticas e sexuais, que empurram a juventude romântica desencantada de Ennui para a guerra, com seus professores adultos, iniciando uma greve geral tumultuada que leva ao fechamento de todo o país. Os carismáticos herói e heroína de Krementz são os líderes trágicos do movimento: o sonhador Zeffirelli (Timothée Chalamet) e a inflexível Juliette (Lyna Khoudri).

A Sala de Jantar Privada do Policial, de Roebuck-Wright (Jeffrey Wright)

Retrato designado à ele pelo lendário chef Nescaffier (Stephen Park), que trabalha sob o comando do policial de Ennui-sur-Blasé (Mathieu Amalric), inesperadamente a matéria se transforma em uma angustiante história de suspense contrarrelógio. Isto acontece quando um grupo de bandidos, liderados por The Chauffeur (Edward Norton), sequestra o amado filho e ajudante de polícia na resolução de crimes, Gigi (Winsen Ait Hellal), e ameaça matá-los se o contador de organizações criminosas locais (Willem Dafoe), recentemente preso, não for libertado.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/O Universo da TV

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