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47 anos de Jessica Chastain | Conheça os melhores trabalhos da atriz

Ganhadora do Oscar e do Critics Choice Awards, atriz acumula atuações premiadas

Com mais de 15 anos de carreira, a atriz, produtora e dubladora Jessica Chastain traça seu caminho dentro e fora das telas. Completando, hoje (24), 47 anos, a artista conquista fãs dentro e fora das telas pelos trabalhos brilhantes e por levantar questões importantes, como a desigualdade de gênero no mundo do cinema.

Para celebrar o aniversário da atriz, conheça algumas de suas melhores atuações.

Histórias Cruzadas (2011)

Na narrativa, Jessica dá vida à Celia Foote, uma dona de casa carismática que, por ter se casado com um dos homens mais desejados de Jackson, no Mississipi, foi colocada para escanteio pelas outras mulheres da região. Certo dia, ela contrata a empregada Minny (Octavia Spencer), e rapidamente as duas se tornam confidentes e compartilham suas histórias pessoais, que envolvem temas como abortos espontâneos e violência doméstica.

Em uma entrevista para a Entertainment Weekly, Jessica Chastain afirma que adoraria fazer uma sequência do filme, focada em sua personagem. Histórias Cruzadas está disponível no Star+.

A atriz em Histórias Cruzadas
Foto: reprodução/IMDb
A Árvore da Vida (2011)

Atuando em conjunto com Brad Pitt (Sr. O’Brien), Jessica Chastain interpreta a Sra. O’Brien, a mãe de uma típica família americana da década de 1950. Um dia, o telefone toca e ela e o marido recebem a chocante notícia de que um dos três filhos do casal acabara de morrer. O filme é muito profundo e aborda questões como o luto, a felicidade de fachada e a relação entre pais e filhos.

A Árvore da Vida é ganhador do Palmo de Ouro do Cannes, e está disponível no Prime Video.

A atriz junto com Brad Pitt
Foto: reprodução/IMDb
Interestelar (2014)

Um dos filmes mais famosos de Jessica Chastain, aqui, ela atua como Murphy Cooper, a versão adulta da filha do protagonista interpretado por Matthew McConaughey, o astronauta Cooper. Enviado para uma missão no espaço com o objetivo de salvar a vida na Terra, Cooper é obrigado a ficar longe da filha durante anos.

O filme, dirigido pelo ganhador do Oscar Christopher Nolan, mescla perfeitamente conceitos científicos com relações familiares. Devido à noção de relatividade do tempo, Murphy se torna adulta, e passa a trabalhar juntamente com o pai, com ela na Terra e ele no espaço.

Uma das obras primas de Nolan, Interestelar pode ser assistido na Max (antiga HBO Max).

Jessica Chastain em Interestelar
Foto: reprodução/IMDb
Os Olhos de Tammy Faye (2021)

O filme consagrou o Oscar de Melhor Atriz para Jessica Chastain, que interpretou a protagonista Tammy Faye. No longa, acompanhamos a vida e carreira da televangelista americana, passando pelas polêmicas do casamento conturbado e pelo ativismo, não usual entre evangélicos, que ela levantava em prol dos movimentos feministas, dependentes químicos e pessoas LGBTQIA+.

Aclamado pela crítica, o filme rendeu ótimos elogios principalmente pela atuação de Jessica. Além disso, ele também consagrou o Oscar de Melhor Maquiagem e Penteado.

Se posicionando como um dos grandes destaques de Chastain, Os Olhos de Tammy Faye está disponível no Star+.

A atriz como Tammy Faye
Foto: reprodução/IMDb
Cenas de Um Casamento (2021)

Na série, adaptada de uma produção homônima sueca, Jessica Chastain é Mira Phillips, uma mulher que passa por uma crise no casamento juntamente com o marido Jonathan, interpretado pelo ilustre Oscar Isaac. Com diálogos profundos e complexos, a produção debate questões sobre amor, ódio, monogamia e desejo.

No remake, o enredo ganha um tom contemporâneo ao inverter os papéis da obra original, e colocar a figura masculina como quem sofre passivamente a crise, enquanto que Mira se torna, a princípio, a responsável por destruir o casamento.

Com atuações estonteantes de Chastain e Isaac, Cenas de Um Casamento está disponível na Max (antiga HBO Max).

Jessica Chastain e Oscar Isaac em Cenas de Um Casamento
Foto: reprodução/IMDb
Instinto Materno (2024)

Já deu para perceber que Jessica Chastain se joga de cabeça em histórias ambientadas nos anos 1950 e 1960 americanos. Dessa vez, a atriz dá vida à Alice, uma mulher com um estilo de vida bem tradicional da época, e que é melhor amiga e vizinha de Celine, interpretada pela magnífica Anne Hathaway.

De repente, a harmonia da vida perfeita se desequilibra depois de um acidente trágico. A partir disso, suspeita, culpa e paranoia passam a permear laços fraternais, e os instintos maternos começam a revelar seu lado mais obscuro.

O longa vem chamando a atenção do público, em especial por conta das atuações belíssimas de Jessica Chastain e Anne Hathaway. Instinto Materno chegará aos cinemas brasileiros em 28 de março.

Jessica e Anne em Instinto Materno
Foto: reprodução/Letterboxd

Você já conhecia essas produções estreladas por Jessica Chastain? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Love Lies Bleeding – O Amor Sangra tem paixão queer, crime e fisiculturismo

Com Kristen Stewart no elenco, filme da produtora A24 chega nos cinemas brasileiros em maio

Love Lies Bleeding – O Amor Sangra enfim ganhou uma data de estreia no Brasil. O longa, protagonizado por Kristen Stewart (Spencer, 2021), está com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, e já estreou fazendo sucesso nas bilheterias americanas. Isso porque, recentemente, o filme alcançou a melhor média de público por sala do ano.

Sinopse do filme

O longa narra a história de Lou (Kristen Stewart), uma gerente de academia solitária, e Jackie (Katy O’Brian), uma fisiculturista ambiciosa que está de passagem por uma pequena cidade do Novo México em direção a Las Vegas. Lou e Jackie desenvolvem um amor fulminante que provoca uma reação violenta, e as duas se envolvem na rede criminosa da família de Lou.

Kristen Stewart em Love Lies Bleeding
Foto: reprodução/IMDb

Dirigido por Rose Glass (Saint Maud, 2019), a trama mescla crime, comédia, paixão queer e um thriller de vingança em meio ao universo do fisiculturismo dos anos 1980. Sobre a escolha da ambientação, a diretora explica: “Foi a última década do excesso, à beira do niilismo dos anos 1990. Parecia que o excesso estava prestes a atingir seu auge antes de desmoronar, inevitavelmente.”

O fisiculturismo ganha as telonas

A diretora revela que utilizar a premissa do fisiculturismo a possibilitou de debater assuntos mais profundos. “O fisiculturismo, juntamente com os esteróides que Jackie usa, tornaram-se uma forma de refletir sobre os perigos da artificialidade e da ambição pela ambição, da força pela força”, explica Glass.

Love Lies Bleeding, da A24
Foto: reprodução/IMDb

Ainda sobre o assunto, a diretora afirma: “Sempre quis fazer algo sobre uma fisiculturista, com uma força inegável, tanto mental quanto física, e que depois vê essa força ser aproveitada e manipulada por aqueles que a rodeiam”. E acrescenta: “O filme passa a ideia de personagens femininas fortes e questiona o que as pessoas querem realmente dizer com isso”.

Love Lies Bleeding – O Amor Sangra é produzido pela A24, mesma casa de filmes como Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022) e Midsommar (2019). Além das protagonistas, o elenco também conta com Dave Franco (Truque de Mestre, 2013) e Jena Malone (Jogos Vorazes – Em Chamas, 2013).

Personagem Lou, interpretada por Kristen Stewart
Foto: reprodução/IMDb

O filme chega aos cinemas brasileiros em 1° de maio.E aí, vai assistir ao filme? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: Bill Pullman conta detalhes sobre novo papel em filme de true crime inspirado no assassino Murdaugh

 

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Primeira cena inédita de Fallout é revelada por streaming

Baseados na famosa franquia de videogames, todos os episódios de Fallout irão estrear em 11 de abril

Essa vai para todos os fãs de videogame! A primeira cena de Fallout foi revelada, e já é possível ver que a série promete muita ação! Nela, a protagonista Lucy (Ella Purnell, Yellowjackets) está em conflito com Ghoul (Walton Goggins, Os Oito Odiados) enquanto tenta lidar com a situação em Wasteland usando as táticas de moradora do Refúgio. Quanto mais se esforça, mais fracassos acumula. Porém, ao mesmo tempo em que as tensões aumentam, Lucy encontra apoio de um integrante da Irmandade de Aço.

Confira a primeira cena de Fallout:

Sobre o que trata Fallout?

A série se baseia em uma das maiores franquias de videogame, de mesmo nome. Fallout é uma história sobre quem tem e quem não tem em um mundo escasso. Após 200 anos do apocalipse, os moradores dos abrigos radioativos de luxo são obrigados a retornar à paisagem infernal que seus ancestrais deixaram. Porém, eles se chocam ao encontrar um universo incrivelmente complexo, alegremente estranho e altamente violento.

Fallout conta com os produtores Jonathan Nolan e Lisa Joy, e estreia no Prime Video em 11 de abril.

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Todos Nós Desconhecidos não é um romance qualquer

Em cartaz nos cinemas, filme levanta questões sobre luto, aceitação e o processo de cura

Todos Nós Desconhecidos (All of Us Strangers) acompanha Adam (Andrew Scott), um escritor que leva uma vida monótona em Londres. Após um encontro casual com Harry (Paul Mescal), seu vizinho misterioso, ele vê seu cotidiano ser balançado, e passa a se sentir perdido. À medida que os dois se aproximam, Harry é levado de volta à sua infância, onde descobre que seus pais, já falecidos, ainda estão vivos e aparentam ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de 30 anos.

O longa é escrito e dirigido pelo cineasta britânico Andrew Haigh (A Rota Selvagem, 2017), e não é apenas um romance clichê qualquer. O filme mostra como o amor é capaz de curar até as feridas mais profundas. Quer saber o porquê?

Andrew Scott em Todos Nós Desconhecidos
Foto: divulgação/Searchlight Pictures
Mensagem sobre o luto

Em uma noite de Natal, os pais de Adam saíram de casa e nunca mais voltaram. Mais de 30 anos depois, o personagem de Andrew Scott (Fleabag, 2016-2019) anda lado a lado ao fantasma do luto, que de tanto o perseguir já se tornou parte dele. “As memórias nos definem, elas definem o que nos tornamos, nosso caráter – tanto para o bem quanto para o mal. Mergulhei fundo nas minhas memórias de crescimento. Foi um experimento doloroso, mas catártico”, comenta Andrew Haigh, diretor do longa. “De muitas maneiras, o filme é sobre como você integra a dor emocional em sua vida. Essa dor nunca vai desaparecer, sempre vai encontrar um esconderijo, mas isso não significa que você não possa seguir em frente”, acrescenta.

O personagem Adam com seus pais
Foto: divulgação/Searchlight Pictures
Quando chega a aceitação

A morte repentina dos pais de Adam impossibilitou não apenas a conexão que ele poderia desenvolver com eles, mas também a chance de Adam mostrar quem ele realmente era. Em Todos Nós Desconhecidos, o protagonista tenta recuperar o tempo perdido, compartilhando com seus pais as dores e os anseios, além de ir em busca da aceitação que sempre desejou. Sobre o assunto, o diretor explica: “Adam está ansioso para ver seus pais novamente – e para ser conhecido por eles. Talvez encontrá-los novamente traga conforto e um fechamento após a terrível perda.”

Cena de Todos Nós Desconhecidos
Foto: divulgação/Searchlight Pictures
Pode o amor curar feridas?

À medida que Adam e Harry se aproximam, o personagem de Andrew Scott tenta se conectar com seus pais e curar feridas que o tempo não sarou. Após anos, ele enfim se sente amado pela primeira vez, e consegue se entregar para uma paixão intensa e pura, como nunca antes. “Ver Adam e Harry se conectando parece muito autêntico, real e apaixonado. Eles gostam um do outro”, explica Paul Mescal (Aftersun, 2022). “Ambos são fundamentalmente pessoas muito boas, mas se sentem muito isolados e o filme é essencialmente sobre encontrar conexão. Eles se conectam de forma verdadeira em um mundo que parece impessoal e frio”, finaliza.

Paul Mescal e Andrew Scott
Foto: divulgação/Searchlight Pictures

Para o diretor do filme, Todos Nós Desconhecidos vai muito além da relação entre duas pessoas: “Todos nós fomos crianças e a maioria vai perder os pais primeiro. Muitos de nós seremos pais e teremos filhos que se tornarão adultos em um piscar de olhos. Muitos de nós encontraremos e perderemos e, esperançosamente, encontraremos o amor novamente, mesmo que ele não dure uma eternidade. E todos nós entendemos a complexidade e a importância dessas relações. Espero que, quando o público sair do cinema, sinta mais do que qualquer coisa o poder do amor”.

Todos Nós Desconhecidos já está em cartaz nos cinemas.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Crítica | Uma Vida – A História de Nicholas Winton

Filme que conta a história de um humanitário inglês que salvou 669 crianças do nazismo chega hoje aos cinemas

Baseado no livro homônimo escrito pela filha de Winton, Uma Vida – A História de Nicholas Winton retrata a história real de um homem que ajudou a salvar 669 crianças judias da Alemanha Nazista, nas vésperas da Segunda Guerra Mundial. Sim, muitas pessoas estão cansadas de filmes sobre guerra. Mas o novo longa traz uma história que precisa ser contada.

Quem é Nicholas Winton

Nicholas (Anthony Hopkins), ou Nick, é um bancário inglês que observou milhares de famílias sendo forçadas a abandonar suas casas e partir do norte da Antiga Tchecoslováquia para a capital, na tentativa de fugir das tropas nazistas. A partir disso, Nick se junta a um grupo de humanitários para ajudar a coordenar o transporte de centenas de crianças refugiadas para a Inglaterra.

Anthony Hopkins é Nicholas Winton
Foto: divulgação/Diamond Films

Mais uma vez, Anthony Hopkins entrega uma atuação belíssima. Mesmo com 86 anos e mais de 50 de carreira, o vencedor do Oscar de Melhor Ator (Meu Pai, 2020) conduz o filme até o seu auge, momento esse em que até os mais fortes falham ao embaçar a vista com lágrimas.

Dessa vez, não é Hopkins quem rouba toda a cena. Isso porque a personagem de Helena Bonham Carter (Alice no País das Maravilhas, 2012) também está deslumbrante na figura de Babette Winton, mãe de Nick. Ao longo da narrativa, ela atua quase como um mandachuva para toda a organização da história. Portanto, sem a figura de Babette, não teríamos filme.

Helena Bonham Carter em Uma Vida - A História de Nicholas Winton
Foto: divulgação/Diamond Filmes
Vale a pena assistir?

O longa, roteirizado por Lucinda Coxon (A Garota Dinamarquesa, 2016), constrói um ótimo clima de tensão já no primeiro ato. Além disso, o filme é enganchado por uma trilha sonora de tirar o chapéu, e a montagem com cenas rápidas e transitórias entre passado e presente traz dinamismo ao filme. Todo esse arco gera curiosidade no espectador, e faz com que Uma Vida se distancie do sentimento de lentidão.

Por fim, o filme mostra de forma comovente as consequências de uma guerra que, até então, sequer tinha começado. Após o conflito, tudo o que Nicholas Winton desejava era que a história não fosse esquecida, e que a humanidade aprendesse com o passado. Agora, esses registros estão eternizados em um longa emocionante.

Elenco de Uma Vida
Foto: divulgação/Diamond Filmes

Uma Vida – A História de Nicholas Winton chega hoje (14) aos cinemas.

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Texto revisado por Kalylle Isse

 

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A Primeira Profecia: filme ganha mais um pôster e trailer assustador

Novo filme de terror é prelúdio da clássica franquia A Profecia e tem a brasileira Sônia Braga no elenco

Separem seus crucifixos! O novo filme de terror psicológico, A Primeira Profecia, acaba de ganhar outro trailer e pôster oficiais. O longa se passa antes dos acontecimentos do primeiro filme da franquia, A Profecia (1976), que aterrorizou muitos fãs pelo mundo. A estreia nos cinemas será em 4 de abril.

Confira abaixo o pôster oficial:

Novo poster do filme A Última Profecia
Imagem: divulgação/20th Century Studios

Dirigido pela cineasta Arkasha Stevenson (Legião, 2019), A Primeira Profecia conta a história de uma jovem americana que é enviada para Roma com o objetivo de começar uma vida de serviço à Igreja. Lá, ela descobre uma escuridão que levanta questionamentos sobre a própria fé, e acaba desvendando uma conspiração assustadora que deseja provocar o nascimento do mal encarnado.

Estrelado por Nell Tiger Free (Servant, 2019-2023), A Primeira Profecia também conta com Charles Dance (Game of Thrones, 2011-2019) e a atriz brasileira Sônia Braga (Aquarius, 2016).

Confira o novo trailer do filme:

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Oscar 2024: confira os vencedores

Oppenheimer foi o maior vencedor da noite, com sete estatuetas. A cerimônia aconteceu no último domingo (10), em Los Angeles

E o Oscar vai para… A 96° edição da maior premiação de cinema do mundo aconteceu ontem nos Estados Unidos, e o evento foi repleto de surpresas e momentos emocionantes. Oppenheimer conquistou o maior prêmio da noite. Confira abaixo os vencedores de cada categoria do Oscar 2024.

Oppenheimer foi o longa que mais levou estatuetas este ano. Além de Melhor Filme, o longa dirigido por Christopher Nolan também venceu nas categorias Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora e Melhor Montagem. Ao todo, foram sete prêmios de um total de 13 indicações.

Equipe do filme Oppenheimer no palco recebendo o prêmio de Melhor Filme
Foto: Mike Blake/Reuters

Pobres Criaturas levou quatro prêmios para casa, incluindo Melhor Atriz e Melhor Cabelo e Maquiagem. Barbie, indicado a oito categorias, conquistou apenas o prêmio de Melhor Canção Original. Já Assassinos da Lua das Flores, filme de Martin Scorsese indicado em 10 categorias, não levou nenhum prêmio na noite.

Veja abaixo a lista de vencedores do Oscar 2024:

Melhor Filme

Ficção Americana

Anatomia de Uma Queda

Barbie

Os Rejeitados

Assassinos da Lua das Flores

Maestro

🌟Oppenheimer

Vidas Passadas

Pobres Criaturas

Zona de Interesse

Melhor direção

Justine Triet (Anatomia de Uma Queda)

Martin Scorsese (Assassinos da Lua das Flores)

🌟Christopher Nolan (Oppenheimer)

Yorgos Lanthimos (Pobres Criaturas)

Jonathan Glazer (Zona de Interesse)

Melhor Ator

Bradley Cooper (Maestro)

Colman Domingo (Rustin)

Paul Giamatti (Os Rejeitados)

🌟Cillian Murphy (Oppenheimer)

Jeffrey Wright (Ficção Americana)

Melhor Atriz

Annette Bening (Nyad)

Lily Gladstone (Assassinos da Lua das Flores)

Sandra Hüller (Anatomia de Uma Queda)

Carey Mulligan (Maestro)

🌟Emma Stone (Pobres Criaturas)

Melhor Ator Coadjuvante

Sterling K. Brown (Ficção Americana)

Robert De Niro (Assassinos da Lua das Flores)

🌟Robert Downey Jr. (Oppenheimer)

Ryan Gosling (Barbie)

Mark Ruffalo (Pobres Criaturas)

Melhor Atriz Coadjuvante

Emily Blunt (Oppenheimer)

Danielle Brooks (A Cor Púrpura)

America Ferrera (Barbie)

Jodie Foster (Nyad)

🌟Da’Vine Joy Randolph (Os Rejeitados)

Melhor Roteiro Original

🌟Anatomia de Uma Queda

Os Rejeitados

Maestro

Segredos de Um Escândalo

Vidas Passadas

Melhor Roteiro Adaptado

🌟Ficção Americana

Barbie

Oppenheimer

Pobres Criaturas

Zona de Interesse

Melhor Filme Internacional

Eu Capitão (Itália

Dias Perfeitos (Japão)

A Sociedade da Neve (Espanha)

A Sala dos Professores (Alemanha)

🌟Zona de Interesse (Reino Unido)

Melhor Filme de Animação

🌟O Menino e a Garça

Elementos

Nimona

Meu Amigo Robô

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

Melhor Documentário

Bobi Wine: O Presidente do Povo

A Memória Infinita

As 4 Filhas de Olfa

Matar um Tigre

🌟20 Dias em Mariupol

Melhor Direção de Arte

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer

🌟Pobres Criaturas

Melhor Figurino

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer

🌟Pobres Criaturas

Melhor Maquiagem e Penteado

Golda – A Mulher de Uma Nação

Maestro

Oppenheimer

🌟Pobres Criaturas

A Sociedade da Neve

Melhor Fotografia

O Conde

Assassinos da Lua das Flores

Maestro

🌟Oppenheimer

Pobres Criaturas

Melhor Montagem

Anatomia de Uma Queda

Os Rejeitados

Assassinos da Lua das Flores

🌟Oppenheimer

Pobres Criaturas

Melhor Efeitos Visuais

Resistência

🌟Godzilla Minus One

Guardiões da Galáxia Vol. 3

Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1

Napoleão

Melhor Canção Original

The Fire Inside (Flamin’ Hot)

I’m Just Ken (Barbie)

It Never Went Away (Jon Batiste: American Symphony)

Wahzhazhe/A Song For My People (Assassinos da Lua das Flores)

🌟What Was I Made For? (Barbie)

Melhor Trilha Sonora

Ficção Americana

Indiana Jones e o Chamado do Destino

Assassinos da Lua das Flores

🌟Oppenheimer

Pobres Criaturas

Melhor Som

Resistência

Maestro

Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1

Oppenheimer

🌟Zona de Interesse

Melhor Live-Action em Curta-Metragem

E Depois?

Invincible

Knight of Fortune

Red, White and Blue

🌟A Incrível História de Henry Sugar

Melhor Documentário em Curta-Metragem

O ABC da Proibição de Livros

The Barber of Little Rock

Island in Between

🌟A Última Loja de Consertos

Nǎi Nai & Wài Pó

Melhor Animação em Curta-Metragem

Letter to a Pig

Ninety-Five Senses

Our Uniform

Pachyderme

🌟War is Over!

 

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Leia também: Conheça as últimas vencedoras do Oscar de Melhor Atriz

 

Texto revisado por: Thais Moreira

 

 

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Crítica | As 4 Filhas de Olfa e a revolução dentro de casa

Documentário indicado ao Oscar chega hoje aos cinemas brasileiros

As 4 Filhas de Olfa (Four Daughters, 2023) é um documentário dirigido pela cineasta tunisiana Kaouther Ben Hania (O Homem que Vendeu sua Pele, 2020). A produção conta a história do desaparecimento de duas filhas de Olfa, e se destaca pela originalidade ao retratar as vivências familiares complexas entre mãe e filhas.

Quem é Olfa Hamrouni

A mulher tunisiana chamou a atenção da imprensa ao expor que suas duas filhas mais velhas, Rahma e Ghofrane, haviam deixado o país rumo à Líbia, com o objetivo de se aliarem ao Estado Islâmico. Nesse período, a Tunísia e outros países vivenciavam a Primavera Árabe, uma onda de manifestações revolucionárias que demandavam mais justiça e liberdade após um longo período de regimes autoritários.

Olfa ficou conhecida mundialmente ao criticar as autoridades da Tunísia por deixarem de impedir que suas filhas, ainda adolescentes, fossem embora do país. Mesmo após a morte do marido de Rahma, um dos líderes do Estado Islâmico, e a consequente detenção das irmãs na Líbia, as autoridades tunisianas não tomaram uma atitude. Além disso, Olfa também foi impedida de deixar o país para ir em busca de suas filhas.

Olfa e a atriz que irá representá-la em algumas encenações.
Foto: reprodução/IMDb
Quando realidade e ficção se misturam

Um dos pontos mais interessantes do documentário está na originalidade da produção. A diretora Hania mescla cenas documentadas e encenações para recriar momentos marcantes na vida de Olfa e das quatro filhas. A partir disso, tanto as mulheres quanto o público se aprofundam em contextos de violência doméstica, assédio de menores e abuso parental. Para Olfa e suas filhas, o sofrimento em recriar cenas traumáticas anda lado a lado em todo o processo.

No filme, é possível notar uma banalização da comunicação violenta entre mãe e filhas. Mas isso não é uma característica que a diretora deixa passar batida. Na verdade, ela se apropria das falas para gerar uma atmosfera de choque no espectador. Como forma de intensificar esses momentos, os diálogos entre Olfa, as filhas e os atores que irão interpretar as figuras faltantes nas histórias são cruciais para evidenciar que Kaouther tem total controle da direção.

O uso de hijabs foi uma prática compartilhada entre as quatro filhas de Olfa durante uma época.
Foto: reprodução/IMDb
“A Tunísia está tendo sua revolução, e eu também estou”

A liberdade feminina é uma questão chave para a montagem do filme. Afinal, aqui falamos sobre uma mulher que é mãe de quatro filhas, também mulheres. Residentes de um país com costumes conservadores, a todo momento a condição de ser mulher é colocada em cheque. Nesse cenário, é interessante perceber como Olfa se orgulha de algumas atitudes consideradas contrárias ao papel em que é imposta, mas ao mesmo tempo insiste em reproduzir o controle da sexualidade e personalidade em suas filhas.

Mesmo com alguns momentos mais lentos e com uma leve falta de explicações sobre o contexto externo, As 4 Filhas de Olfa é um documentário forte e ousado sobre a condição feminina na Tunísia e o ato de reviver memórias guardadas em segredo. Não é à toa que o longa vem sendo premiado na Award Season e está indicado para Melhor Documentário de Longa-metragem no Oscar 2024.

As duas irmãs mais novas relatam histórias sobre a convivência entre si e com Olfa
Foto: reprodução/IMDb

E você, já sabe se vai assistir ao novo As 4 Filhas de Olfa? Então conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook e Twitter) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do entretenimento.

Leia também: Dos palcos para as telas: 7 filmes baseados em peças de teatro

Texto revisado por Doralice Silva.

 

 

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Crítica | Pobres Criaturas e a dura jornada do tornar-se mulher

Filme do diretor grego Yorgos Lanthimos (A Favorita – 2019) soma 11 indicações ao Oscar 2024

Pobres Criaturas (2023) conta a história de Bella Baxter, uma jovem trazida de volta à vida por um cientista (Willem Dafoe). Com sede de descoberta, ela foge com um advogado (Mark Ruffalo) e viaja pelo mundo em uma jornada de descobertas. O filme é uma adaptação do livro homônimo escrito por Alasdair Gray, de 1992.

Filtro em preto e branco para corresponder ao aprisionamento da protagonista
Foto: reprodução/IMDb

Yorgos Lanthimos já é conhecido por trazer grandes obras ao cinema. O diretor de O Sacrifício do Cervo Sagrado (2017) toma Emma Stone como sua musa e constrói uma produção impecável, em que cada detalhe é milimetricamente pensado. Cada gesto, cenário e diálogo tem um sentido para conquistar o destaque na câmera.

Nos primeiros momentos do filme, Bella está na fase inicial da vida, reclusa dentro de casa. Aqui, Emma Stone já encanta em atuação  —  e é só o começo. A partir disso, quando Bella decide fugir para descobrir o mundo, vemos o filtro preto e branco dando lugar para cenários surrealistas exuberantes, que reforçam o contraste do anterior aprisionamento da jovem. O que se inicia, agora, pode ser entendido como a ousadia de descobrir o mundo — e a si mesma.

Cenários surrealistas em Pobres Criaturas
Foto: reprodução/IMDb
Não se nasce mulher, torna-se

Mas nem tudo são flores. Crescer é cruel, e para mulheres é um fardo. E não é diferente para Bella Baxter. Mesmo desvendando o mistério dos saltos furiosos ou do divertimento próprio, a sexualidade feminina é colocada em cheque, e geram reflexões sociológicas que tanto Bella quanto o público não estavam acostumados.

Ainda sobre, Lanthimos toma a palavra ousadia como a chave do filme. Por isso, para alguns, Pobres Criaturas é demais. Mas o que o diretor quer é justamente o sentimento de desconforto. Afinal, descobrir a própria intimidade é uma tarefa desconcertante. Não espere, aqui, algo fácil.

Formato de lente utilizada por Lanthimos para trazer estranheza à Pobres Criaturas
Foto: reprodução/IMDb
I am Bella Baxter!

O roteiro do filme tem um primeiro ato frenético, fato que ocasiona um desenrolar mais lento perto do final. Mesmo assim, Pobres Criaturas fecha de forma vibrante. É interessante, inclusive, observar como a personagem de Emma Stone  —  já ganhadora do BAFTA pela atuação no filme  —  se desenvolve ao longo do enredo. Isso porque toda essa construção é visualizada no andar, nas falas e na própria subjetividade de Bella. Nesse momento, é possível perceber como as experiências são primordiais na formação de um ser humano pensante.

A mais nova obra de Lanthimos é belíssima. O descobrimento paralelo de Bella Baxter em relação ao mundo é o ponto-chave do filme. Ao mesmo tempo em que Bella descobre o mundo afora, ela desvenda o mundo dentro de si. E essa fusão de pensamentos e experiências é algo que precisa ser visto.

Bella Baxter admirando céu
Foto: reprodução/IMDb

Pobres Criaturas está indicado a 11 categorias no Oscar 2024, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção.

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Leia também: Conheça as últimas vencedoras do Oscar de Melhor Atriz

 

Texto revisado por Doralice Silva.

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Uma Vida – A História de Nicholas Winton: o homem que salvou centenas de crianças

Filme inspirado em história real chega aos cinemas em 14 de março

Preparem os lencinhos! Uma Vida – A História de Nicholas Winton é o novo longa estrelado por Anthony Hopkins (Meu Pai, 2020). O ator dá vida a Nicholas Winton, um humanitário britânico que ajudou a salvar 669 crianças dos nazistas, momentos antes da Segunda Guerra Mundial.

Helena Bonham Carter em Uma Vida - A História de Nicholas Winton
Foto: divulgação/Diamond Filmes
Um pouco mais da vida de Nicholas Winton

Em 1938, Winton observou milhares de famílias sendo forçadas a abandonar suas casas e partir do norte da antiga Tchecoslováquia para a capital, na tentativa de fugir das tropas nazistas. Com isso, ele se viu determinado a organizar o transporte seguro de crianças refugiadas para o Reino Unido.

Correndo contra o tempo, Winton e um grupo de apoio inusitado se esforçaram ao máximo para resgatar o maior número de crianças possíveis, antes que ocorresse o fechamentos das fronteiras. E o trabalho foi recompensado: durante o ano de 1939, eles conseguiram coordenar a partida de oito trens de Praga, salvando a vida de 669 crianças.

Elenco de Uma Vida
Foto: divulgação/Diamond Filmes

O longa, dirigido por James Hawes (Slow Horses), se inspira no livro If It’s Not Impossible… The Life of Sir Nicholas Winton, escrito pela filha do humanitário, Barbara Winton. A obra será publicada no Brasil com o título Uma Vida – A História de Nicholas Winton, pela editora Cultrix. Além disso, é baseada em cartas, diários, anotações pessoais e conversas com parentes próximos de Nicholas.

Confira abaixo mais imagens:

Cenas de Uma Vida
Foto: divulgação/Diamond Films
Imagens inéditas
Foto: divulgação/Diamond Films
Anthony Hopkins é Nicholas Winton
Foto: divulgação/Diamond Films
Cenas de Nicholas Winton em sua juventude
Foto: divulgação/Diamond Films
Nicholas Winton foi um humanitário britânico que atuou contra o nazismo
Foto: divulgação/Diamond Films

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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