Dirigido por Aly Muritiba, o longa estreia 25 de novembro nos cinemas.
O filme Deserto Particular, do diretor Aly Muritiba, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais para representar o Brasil na disputa pela vaga na categoria Melhor Filme no Oscar® 2022. Premiado no Festival de Veneza, o longa estreará na 45ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e chega aos cinemas brasileiros em 25 de novembro.
“Foi uma escolha difícil. Ficamos entre alguns filmes, considerando cinematografia, temas. Por fim, chegamos a um consenso. É sempre uma escolha difícil quem representa o Brasil pro mundo. Tivemos excelentes filmes inscritos, com uma representação muito diversa da cinematografia brasileira, de diferentes estados, e todos eles muito engajados. Deserto Particular traz uma tema muito importante: como o amor pode ser um agente de transformação. É disso que o mundo precisa hoje”, afirma Leonardo Edde.
Reconhecimento
O diretor Muritiba comentou sobre a escolha e afirmou estar muito feliz e honrado pela escolha de seu longa para representar o Brasil na disputa do Oscar em 2022. “Deserto Particular é um filme de amor, feito num país conflagrado, dividido, que vem sendo regido no signo sob o discurso do ódio. Ter, nesse contexto, nesse momento histórico, um filme de amor como o escolhido para representar nosso país, é uma bela mensagem, um belo sinal, mandado pelos representantes da Academia Brasileira de Cinema.” Comenta.
Aly também falou sobre a importância da crença no cinema, crença no poder transformador do amor, da tolerância e do encontro. “Fico muito feliz de ter essa responsabilidade, de levar para os membros da Academia Norte-americana de Cinema uma outra visão, uma visão distinta de Brasil. Um Brasil mais tolerante e amável. Um Brasil que está muito mais disposto ao encontro, ao sorriso e ao prazer do que à disputa, à guerra, à raiva e ao ódio” finalizou o diretor.
O filme
Protagonizado por Antonio Saboia (Bacurau), o longa retrata a história de Daniel, um policial exemplar que coloca sua carreira em risco ao cometer um erro e ser afastado do trabalho. Taciturno e de poucas palavras, Daniel vive em Curitiba com seu pai doente, a quem cuida com empenho. Sua única alegria é Sara, moradora do sertão da Bahia, com quem se relaciona virtualmente. Quando Sara desaparece subitamente, ele decide abandonar Curitiba e cruzar o país em busca de seu amor.
Além de Saboia, o elenco conta com nomes como Pedro Fasanaro, Thomás Aquino, Cynthia Senek e Laila Garon. O longa tem roteiro assinado por Aly Muritiba e Henrique Dos Santos. A produção é da Grafo e da Fado Filmes, e distribuição da Pandora Filmes.
Ficha técnica
Direção: Aly Muritiba
Roteiro: Aly Muritiba, Henrique dos Santos
Produção: Antonio Gonçalves Júnior, Luís Galvão Telles
Produtoras: Garfo, Fado Filmes
Elenco: Antonio Saboia, Pedro Fasanaro, Thomas Aquino
Direção de Fotografia: Luis Armando Artega
Direção de arte: Fabíola Bonofliglio, Marcos Pedroso
Figurino: Isabella Brasileiro
Montagem: Patrícia Saramago
Som Direto: Marcos Mana
Diretor de Produção: Max Leen, Thamires Vieira
Produção Executiva: Chris Spode, Raiane Rodrigues
Gênero: drama
País: Brasil, Portugal
Ano: 2021
Duração: 120 min.
Confira o teaser
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Pandora Filmes
Lançado nesta quinta-feira (14) em todas as plataformas digitais e no YouTube do cantor, o single fala sobre se entregar totalmente a um amor
Após compartilhar em suas redes sociais uma série de vídeos de casais contando suas histórias de amor, Vitão lançou, nesta quinta-feira (14), seu novo single. Te namorei já está disponível em todas as plataformas digitais e o videoclipe no canal do artista no YouTube.
Single
O single traz um som leve, misturando ritmos brasileiros e Mariachi, com versos que falam sobre amar alguém e se entregar a esse sentimento de peito aberto. A letra é assinada por Vitão, Pedro Dash, Marcelinho Ferraz, Danilo Valbusa e Xerife e tem produção de Los Brasileros. “Te Namorei fala sobre amor e como ele pode ser irracional. Como nós, às vezes, deixamos de lado a razão simplesmente por amar alguém. É sobre se entregar ao sentimento e viver 100% aquilo que você está sentindo”, explica o cantor.
Videoclipe
Dirigido por Leo Ferraz, o clipe explora a mistura de ritmos. Gravado no México, no primeiro semestre deste ano, conta com fotografia com saturação alta, em tons de azul e com a cara do verão.
A produção de Te Namorei apresenta Vitão contando essa história de amor enquanto aproveita um dia quente ao lado de três participantes especiais, os Mariachis Nestor Bueno Arce, Juan Carlos Torres e Delfino Hector Vega Paez. “A ideia foi fazer a alusão a uma conversa entre amigos, contando a história enquanto a gente joga e curte uma música. A participação deles deu um toque super especial no clipe. Nos divertimos muito e até soltamos um passinho juntos”, conta ele.
Amor sem limites
Além de trazer essas participações especiais, o vídeo também apresenta diversos casais em momentos de carinho, reforçando ainda mais a ideia de que o amor é universal. Ou seja, é para todos, independente de gênero, cor e raça. “Nós encontramos esses casais enquanto gravávamos e sentimos que seria incrível se pudéssemos incluí-los no clipe. Eles são casais reais, diversos, que agora fazem parte da história que estamos contando. Amar não tem limite e não deveria ter preconceitos também. O amor que escolhe a gente. Ele é livre e deve ser respeitado em todas as suas formas”, pontua Vitão.
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Sob um conceito pop retrô, Índigo descreve um dos estágios mais importantes da vida pessoal dos artistas
O cantor e compositor Camilo lançou nesta quarta-feira (13) seu novo single Índigo, com a participação de Evaluna Montaner. Essa faixa é a primeira de seu próximo álbum e já se encontra disponível em todas as plataformas digitais de streaming e no YouTube. O single vem acompanhado por um vídeo em estilo retrô dirigido por Evaluna Montaner, que apresenta convidados especiais e descreve uma das etapas mais importantes de suas vidas pessoais.
Escrita por Camilo e seu colaborador de longa data Édgar Barrera, a canção é uma celebração pop retrô de amor, antecipação e o início de uma nova jornada para o casal. Assim como seus vídeos anteriores, Por Primera Vez, Favorito e Vida de Rico, Índigo é um olhar íntimo sobre a relação de Camilo e Evaluna e as grandes novidades que estão compartilhando com La Tribu.
O artista foi indicado para dez GRAMMYs Latinos, entre eles Álbum do Ano (Mis Manos), Melhor Álbum Vocal Pop (Mis Manos), Canção do Ano (“Vida de Rico”, “Dios Así Lo Quiso”), Gravação do Ano (“Vida de Rico”, “Amén”), Melhor Canção Pop (“Vida de Rico”), Melhor Canção Regional Mexicana (“Tuyo y Mío”, com Los Dos Carnales), Melhor Fusão Urbana/Performance (“Tattoo Remix”, com Rauw Alejandro) e Melhor Canção Tropical (“Dios Así Lo Quiso”, de Ricardo Montaner e Juan Luis Guerra).
A segunda fase de sua turnê Mis Manos Tour, com ingressos esgotados, começa no dia 20 de outubro, em Miami. A etapa norte-americana da turnê conta com três shows consecutivos no Fillmore, em Miami, e continuará com paradas ao redor dos Estados Unidos e Porto Rico. Ele fechará 2021 com seu primeiro show no prestigiado Auditório Nacional, no México, em 28 de dezembro.
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Em entrevista exclusiva, a atriz comentou sobre a série Guerra de vizinhos que conta com um papel protagônico
Comemorando 33 anos de carreira, a atriz mexicana Vanessa Bauche possui um grande currículo artístico que lhe rendeu muitas indicações e prêmios ao longo dos anos. Sua carreira começou em agosto de 1987 com a novela Dos Vidas e a partir de aí foram diversos trabalhos no cinema, em teatros, telenovelas, até sua mais nova estreia em Guerra de Vizinhos.
A inspiração por trilhar esse caminho já vinha passando desde muitas gerações. Seu pai, precursor da Bossa Nova no México, fez com que Vanessa vivenciasse desde muito cedo a experiência artística: “Cresci em um ambiente lúdico e boêmio, em um ambiente muito atípico, com muito movimento de turnês o tempo todo. A gente (atriz e o irmão) sabia que de alguma forma nos íamos dedicar a isso, porque já trouxemos no sangue.” Conta Vanessa.
Carreira
Vanessa comentou sobre a importância de ser congruente na hora de escolher os papéis que um ator irá interpretar: “Não gosto de aceitar projetos que eu não acho que vão me trazer crescimento, naqueles em que eu não acredito, eu acho antiético”, e completa: “Você está contando histórias, materializando histórias inspiradas em vidas reais na maior parte do tempo. Que se você não acredita nelas em 100%, me parece uma falta de respeito por si mesmo,sua profissão e uma perda de tempo. Ainda mais agora que estamos arriscando nossas vidas para sair para trabalhar.”
Ao longo dos seus 33 anos de carreira, a atriz passou pela transição do audiovisual quanto às narrativas contadas. Novas histórias, abordadas desde a necessidade de trazer questões sociais latentes na nossa sociedade. Quando questionada, a atriz disse se sentir feliz por fazer parte dessa mudança. “Tenho mais de 20 anos de trabalho social, tenho um compromisso como promotora cultural e pelos nossos direitos como mulheres e como atrizes também, há mais de 20 anos. (…) Meu primeiro papel de protagonista, quando filmamos, filmamos há mais de 20 anos e é um filme que não foi tão bem valorizado porque naquela época ninguém estava falando sobre uma perspectiva de gênero ou empoderamento feminino”, lamenta. Un año perdido, dirigido por Gerardo Lara, conta a história de jovens mulheres nos anos 70, que lutando contra seu entorno machista, decidem estudar.
Credibiliza a Netflix e às demais plataformas de streaming pela oportunidade de ver a mudança estampada nos novos projetos: “A perspectiva de gênero, ou seja, que já possamos falar sobre isso nas novas narrativas, como é o caso da Guerra de Vizinhos, onde eu tenho uma filha feminista que fala sobre isso, me enche de emoção, de lágrimas, de felicidade. Por que também são questões que devem ser tratadas a partir da criação.”
Guerra de Vizinhos
A série estreou em julho deste ano na Netflix. Dirigida por Fernando Sariñana e Carolina Rivera, mesmos diretores do sucesso Mãe Só Há Duas, conta a história de Leonor (Vanessa Bauche), que após ganhar uma mansão em um sorteio, precisará lidar com sua nova e não tão simpática vizinha Silvia (Ana Layevska).
As risadas estão garantidas, mas junto a elas, muitas reflexões. O tradicional “humor ácido” produzido no México, aborda temáticas que estão em pauta na nossa sociedade. “Na realidade, Guerra de Vizinhos é uma batalha contra o preconceito. É uma história que fala de muitas coisas muito importantes, como o amor em família, como o amor comunitário.
É uma história que fala da boa educação, de uma educação onde tem que haver uma perspectiva de gênero, novas masculinidades, porque além disso não há homens machistas, embora sejam, mas não sejam homens violentos, são homens machistas sem perceber.” Reflexiona.
“Há também essa necessidade que os jovens estão tendo de serem influenciadores, acreditando que esta é uma carreira de sucesso e acreditando que o sucesso está no número de seguidores, colocando sua vida em risco (…) A bulimia. A questão de objetificar as mulheres naquela família, onde o pai lhe diz que ela é o acessório mais bonito que eles têm e por isso que ela não pode jogar futebol. São coisas muito difíceis e que devemos prestar atenção porque não percebemos a micro-violência que nós mesmos replicamos todos os dias, tanto na família quanto no resto de nossos relacionamentos”
Feminismo e trabalhos sociais
“Nunca olhei para projetos que diminuíssem as mulheres latinas, nem a nossa latinidade, embora fosse a tendência nos últimos 10 anos. Eu sempre lutei por valores, pelos direitos humanos, pela igualdade de gênero, então sinto que de alguma forma meu próprio caminho de ser congruente, também fiz a minha parte nessa transformação.” A frase dita pela atriz diz muito sobre a carreira que buscou construir.
“Quando comecei minha carreira há 33 anos, era impensável. Era inimaginável pensar que em um conteúdo audiovisual, as mulheres pardas poderiam estar estrelando.
Apenas 3% dos protagonistas no México entre filmes, séries e telenovelas são de pele marrom, em um país que é 80% ou mais de 80% tem tez morena. Não há atores ou atrizes de ascendência africana na tela.” No entanto, Vanessa diz acreditar que as mudanças estão acontecendo: “estamos vivendo um momento muito importante em que todas essas exclusões e discriminações que têm sido perpetradas durante anos por emissoras de televisão aberta estão mudando. Assim como o cinema, Hollywood está mudando.
Graças ao nascimento, a ascensão da Netflix e de todas as outras plataformas e, claro, também para os movimentos de equidade de gênero e direitos humanos em todo o mundo.”
“Guerra de Vizinhos é inspirado por mulheres da vida real. Todas as mulheres que interpretei foram escritas por uma mulher da vida real ou por muitas mulheres da vida real e minha intenção é que alguém do espectador da plateia se identifique com essa história a fim de alcançar uma mudança de consciência.(…) Neste caso como Leonor, que é uma mulher com uma extraordinária inteligência emocional como milhões de mulheres latino-americanas da classe trabalhadora que são chefes de família que têm um fluxo de empregos, mas que não perdem o senso de humor.“
“Sou muito grata ao público que nos colocou em primeiro lugar desde o dia de sua estreia até 2 semanas e Cacho em primeiro lugar, e ainda estamos no top 10 nacional e no segundo dia entramos no top 10 do mundo e estamos muito felizes e gratos pelos temas que são abordados. (…) são questões muito importantes que têm que ser discutidas, repito como uma família, além de rir, além do fato de que podemos abraçá-los com esse remédio para a alma.“
Confira a entrevista:
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Filme de Lúcia Murat aborda conflitos na América Latina e ancestralidade
“É provável que a ficção contenha aqui, mais verdade que os fatos.” A frase dita nos primeiros dois minutos de filme, emolduram a história que nos convida a embarcar junto no projeto de Lúcia Murat, documentarista do cinema nacional.
Stela (Stella Rabelo), uma atriz brasileira entregue a arte, a partir da exposição Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960-1985, decide realizar um trabalho sobre cartas trocadas entre artistas plásticas latino-americanas entre os anos 70 e 80. Em meio as cartas, Stela descobre Ana (Roberta Estrela D’Avila), uma jovem brasileira pertencente ao mundo das artes, que está desaparecida.
A curiosidade de Stela diante da cativante figura cujas cartas mencionavam sempre com tanta admiração, nos leva através de uma viagem por nossas raízes latinas, entendendo o papel da mulher e as heranças socio-culturais que permeiam nosso continente.
A américa latina
Brasil. Cuba. Argentina. México. Chile. Todos esses países fazem parte do itinerário da história, com uma fotografia rica em paisagens e arquiteturas que mostram a diversidade de cada país. A viagem em busca de informações e pessoas que soubessem algo sobre Ana, cruza grandes países da América Latina nos colocando frente a frente com a dolorosa história que nos liga.
Ana, sendo a imagem de uma mulher antirracista e combativa a sociedade na década de 70, buscou asilo político em todos esses países, igualmente atingidos por ditaduras e regimes opressivos e totalitários, que resultou em uma peregrinação constante da protagonista.
Assim, indo além da narrativa, o documentário nos apresenta uma aula de história sobre os conflitos políticos que existiram na América Latina e seus reflexos em nossa sociedade até os dias atuais.
Reconhecimento e ancestralidade
A busca por Ana torna-se incessante a partir da dor. Dor de quem sentiu na pele a crueldade da ditadura. Dor de quem perdeu alguém querido para a ditadura. Da dor de quem ainda no século XXI, enfrenta a perversidade do racismo. Da dor, o encontro de três mulheres em busca de uma importante figura feminina, que marcou cada pedaço dos lugares onde percorreu. Mulher, artista, brasileira, negra, Ana.
Quando a história transcende a ficção
A verossimilhança da narrativa é surpreendente. Ana é apenas um personagem, mas retrata a história de milhares de mulheres que também tiveram suas vidas sufocadas e apagadas pelos rastros de ditaduras na América Latina. Ana. Sem titulo dá voz à histórias que até hoje são silenciadas diante do racismo e da sociedade patriarcal na qual estamos inseridos. Como no Slam Sete anos apenas, brilhantemente interpretado na cena final pela atriz Roberta Estrela D’Avila, a história de Ana se liga cotidianamente com a vida e realidade de muitas mulheres. No Brasil, na América Latina e no mundo.
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Após sucesso do Prêmio Selo Elas Cabíria Telecine 2020, a edição 2021 premiará o argumento vencedor com um contrato de produção e distribuição com a Elo Company e um orçamento de desenvolvimento no valor de R$ 200 mil
Com a intenção de fomentar o audiovisual brasileiro feito por mulheres, abrem as inscrições para a segunda edição do Prêmio Selo Elas Cabíria Telecine. Uma parceria entre o Selo Elas – iniciativa da produtora e distribuidora Elo Company, o Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual e o Telecine.
Entre os dias 09 e 22 de agosto, mulheres roteiristas de todo o país poderão se inscrever através do site cabiria.com.br e enviar seus argumentos de comédia. A curadoria selecionará cinco argumentos finalistas para o júri, formado pela Elo Company, o Cabíria Festival e oTelecine. Juntas, irão escolher o argumento vencedor, a ser anunciado no dia 06 de outubro, durante o evento online de abertura do Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual. A premiação consiste em um contrato de produção e distribuição com a Elo Company, contemplando o desenvolvimento do roteiro no valor de R$200 mil.
“Ficamos muito felizes com a parceria com Cabíria e Telecine em 2020. Este ano decidimos ampliar o prêmio, contemplando um argumento de comédia, com perfil mais comercial, para alavancar as roteiristas em um nicho de mercado ainda muito ocupado por roteiristas homens. Ano passado, os roteiros fizeram parte de edições anteriores do Prêmio Cabíria e agora damos oportunidade a toda e qualquer roteirista que queira participar.” afirma Paula Garcia, Head de produção da Elo Company. O projeto vencedor de 2020, Avenida Beira-Mar, que faz parte do Selo Elas, em breve será lançado e distribuído pela Elo Company. “A união dessas três empresas é uma comprovação de que juntas somos mais fortes e não deixaremos a importância da cultura ser esquecida“, diz.
“A criação do Cabíria Prêmio de Roteiro, em 2015, colocou em pauta três objetivos principais: estimular histórias com protagonistas inspiradoras; converter o prêmio em um selo de qualidade para os roteiros ampliando suas oportunidades junto ao mercado; e contribuir para a visibilidade de roteiristas mulheres, em busca da redução da alarmante disparidade de gênero no audiovisual.” declara Marília Nogueira, idealizadora do Prêmio Cabíria. Também comenta sobre a importância da parceria: conquistar a parceria com agentes tão relevantes da cadeia produtiva, como a Elo Company e o Telecine, é motivo de grande comemoração por representar o avanço e a qualificação desses objetivos“.
O Selo Elas é uma iniciativa da ELO Company, que oferece mentoria com reconhecidos profissionais do mercado para projetos de longas-metragens dirigidos por mulheres como forma de ajudar a equilibrar a participação feminina no mercado audiovisual. A iniciativa está no quarto ano de mentoria e já atendeu 37 projetos. Uma rede formada por 23 profissionais experientes do mercado audiovisual – das áreas artística, executiva e jurídica – colaboram em consultorias dos projetos buscando potencializar seus resultados e olhar de suas diretoras quanto ao mercado.
“Nos últimos anos, a mulher tem se entendido na sociedade como consumidora e dona das suas decisões e escolhas, e demanda por conteúdos onde se vê como protagonista, com histórias que poderia viver e heroínas que gostaria de ser, e isso demanda um espaço ainda pouco ocupado no cinema brasileiro, onde menos de 20% dos filmes lançados anualmente são escritos ou dirigidos por mulheres“, pontua Barbara Sturm, Diretora de Conteúdo da ELO Company e criadora do Selo ELAS.
Em sua terceira edição, o Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual ocorre em ambiente online, de 06 a 17 de outubro. Através de uma linha curatorial orientada pela ampliação das representatividades de gênero, raça, cor, sexualidade e território, nesta edição será oferecida uma variada programação de filmes, debates com as realizadoras, além de painéis, oficinas e masterclass, voltados para diversificar a oferta de conteúdo para o público, estimular a rede de profissionais do audiovisual e provocar reflexões.
“É muito estimulante consolidar parcerias que ampliam o debate simbólico acerca da igualdade de gênero numa cadeia produtiva fundamental, como a do audiovisual, ao mesmo tempo em que promovem ações propositivas em busca dessa igualdade“. Afirma Vânia Matos, diretora do Cabíria Festival.
Serviço
O período de inscrições para a premiação é de 09 a 22 de agosto, mediante taxa no valor de R﹩90. Roteiristas mulheres PcD, negras, indígenas e transexuais poderão requisitar gratuidade nas inscrições via formulário simplificado de autodeclaração, conforme regulamento.
A Elo Company é uma produtora e distribuidora de conteúdo audiovisual, que tem a missão de gerar experiências potentes, entreter, emocionar e ampliar a visão de mundo das mais diversas audiências. Há 15 anos no mercado e com mais de 500 títulos lançados, a Elo conta com três unidades de negócio: desenvolvimento e produção de conteúdo; lançamento e programação; licenciamento e vídeo on demand.
Sobre Cabíria Festival
O evento é uma expansão do Cabíria Prêmio de Roteiro, que desde 2015 premia roteiros escritos e protagonizados por mulheres, visando contribuir para sua maior representatividade nas telas e atrás das câmeras. Criado para somar ao debate e ações em prol à igualdade de gênero e diversidade na cadeia produtiva do audiovisual, em consonância com diversas iniciativas ao redor do mundo, é dedicado à difusão de obras realizadas por mulheres e mobiliza uma rede de cineastas, storytellers e produtores de conteúdos em geral.
Sobre Telecine
Telecine é um hub de cinema. Joint venture da Globo e dos maiores estúdios de Hollywood, reúne mais de 2.000 filmes, dos mais variados gêneros, selecionados por uma curadoria especializada e comprometida, que alia tecnologia e inovação para promover a melhor experiência. Pela internet, a plataforma de streaming é a única dedicada exclusivamente ao cinema. Lançamentos exclusivos e clássicos de grandes estúdios de Hollywood, filmes nacionais e do mercado independente compõem o acervo mais completo da área. Líder de audiência na TV paga no Brasil, reúne, em seis canais lineares segmentados por gênero, as produções que o público quer ver. Pela internet ou na TV, Telecine proporciona seu momento cinema quando e onde você quiser. Acesse telecine.com.br
Conhece alguma mulher roteirista? Então corre já e manda para ela essa super oportunidade. E para conferir outras notícias do mundo do entretenimento, nos siga nas redes sociais – Insta, Face e Twitter.
A cerimônia ocorrerá em outubro deste ano, em Madrid, e irá contar com muitas carinhas conhecidas nas indicações
Os Prêmios Platino de Cinema ibero-americano são um grande evento de apoio e promoção internacional do cinema na ibero-america. Este ano, a oitava edição dos prêmios será realizada de forma presencial em Madrid, na Espanha, reunindo uma vez mais diretores, atores, produtores, músicos, técnicos, imprensa, e todos aqueles profissionais que fazem possível a expansão do nosso cinema!
Entre os indicados desta edição, estão nomes como Regina Casé, Nawja Nimri, Alejandro Speitzer, Ester Expósito e Cecilia Suárez. Confira:
Melhor Interpretação Feminina Coadjuvante em Minissérie ou Série
Ester Expósito (Alguién tiene que morir)
Najwa Nimri (La Casa de Papel)
Susana Abaitua (Patria)
Loreto Mauleón (Patria)
Melhor Interpretação Masculina Coadjuvante em Minissérie ou Série
Ernesto Altério (Alguién Tiene que Morir)
Patrick Criado (Antidisturbios)
Christian Tappan (El Robo del Siglo)
Rodrigo de la Serna (La Casa de Papel)
Melhor Interpretação Feminina em Minissérie ou Série
Inma Cuesta (El Desorden que Dejas)
Marcela Benjumea (El Robo del Siglo)
Cecilia Suárez (La Casa de Las Flores)
Elena Irureta (Patria)
Melhor Interpretação Masculina em Minissérie ou Série
Eduard Fernández (30 monedas)
Alejandro Speitzer (Alguien Tiene que Morir)
Andrés Parra (El Robo del Siglo)
Álvaro Morte (La casa de Papel)
Melhor Criador de Série
Álex de la Iglesia (30 Monedas)
Sorogoyen e I. Peña (Antidisturbios)
Álex Pina (La Casa de Papel)
Aitor Gabilondo (Patria)
Melhor minissérie ou série Iberoamericana
Alguién Tiene que Morir
Antidisturbios
El Robo del Siglo
Patria
Premio Platino ao Cine e Educação de Valores
Adú
El agente Topo
El olvido que seremos
Nuestras madres
Melhor Direção de Som
Akelarre
El Olvido que Seremos
La llorona
Ya no Estoy aquí
Melhor Direção de Fotografia
Akelarre
El Olvido que Seremos
La llorona
Las Niñas
Melhor Direção de Arte
Akelarre
El Olvido que Seremos
La llorona
Las Niñas
Melhor Direção de Montagem
El Olvido que Seremos
La llorona
Las Niñas
Ya no Estoy aquí
Melhor Ópera Prima de Ficção Iberoamericana
Canción sin Nombre (Melina León)
Las Niñas (Pilar Palomero)
Matar a Pinochet (Juan I. Sabatini)
Matar a un Muerto (Hugo Gimenez)
Melhor Filme Documental
Babenco
Cartas Mojadas
El agente Topo
El año del Descubrimiento
Melhor Filme de Animação
El Camino de Xico
La Gallina Turuleca
O Pergamino vermelho
Un Disfraz para Nicolás
Melhor Interpretação Feminina Coadjuvante
Yanina Ávila (Crimenes de Familia)
Kami Zea (El Olvido que Seremos)
Nathalie Poza (La Boda de Rosa)
Sabrina de la Hoz (La llorona)
Melhor Interpretação Masculina Coadjuvante
Alfredo Castro (El Principe)
Julio Diaz (La llorona)
Jorge Román (Matar a un Muerto)
Diego Boneta (Nuevo Orden)
Melhor Interpretação Feminina
Candela Peña (La Boda de Rosa)
Maria Mercedes Coroy (La llorona)
Valeria Lois (Las Siamesas)
Regina Casé (Três Verões)
Melhor Interpretação Masculina
Miguel Ángel Solá (Crimenes de Familia)
Javier Cámara (El Olvido que Seremos)
Diego Peretti (El Robo del Siglo)
Alfredo Castro (Tengo Miedo terero)
Melhor Música Original
Akelarre
Canción sin Nombre
El Olvido que Seremos
La llorona
Melhor Roteiro
Crímenes de familia
El Olvido que Seremos
La llorona
Las Niñas
Melhor Direção
Fernando Trueba (El Olvido que Seremos)
Icíar Bollaín (La Boda de Rosa)
Jayro Bustamante (La llorona)
Michel Franco (Nuevo Orden)
Melhor Filme Iberoamericano de Ficção
El olvido que seremos (Colombia)
La llorona (Guatemala)
Las niñas (Espanha)
Nuevo Orden (México)
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O canal já exibiu sagas como O Jardim dos Esquecidos e Saga dos Casteel, disponíveis em vídeo sob demanda, e agora estreia a saga Landry
A escritora norte-americana Cleo Virginia Andrews, mais conhecida como V. C. Andrews, escreveu sagas que encantaram o coração dos leitores. A obra literária da autora ganha adaptações exclusivas no Lifetime Channel.
O canal já exibiu sagas como O Jardim dos Esquecidos – com os longas O Jardim dos Esquecidos, Pétalas ao Vento, Os Espinhos do Mal e Sementes do Passado – e, também, a Saga dos Steel, composta pelos filmes Os Sonhos de Heaven, Anjo Negro, Corações Destroçados, Portões do Paraíso e Teia dos Sonhos. Agora é a vez de Landry chegar ao canal.
A série inédita, adaptada da saga de livros homônima e, também, a mais vendida da autora, será exibida dos dias 14 a 24 de julho.
Confira a programação:
14/07, quarta-feira, 21h – Ruby: Ruby Landry (Raechelle Bano) está cheia de esperança enquanto o amor floresce com seu namorado do colégio, Paul Tate (Sam Duke). Mas pensamentos persistentes sobre seu misterioso pai e a morte de sua mãe muitas vezes se insinuam na cabeça de Ruby.
Ruby(Ruby, 2021, EUA)
Gênero: Drama
Direção: Gail Harvey
Elenco: Gil Bellows, Mason Temple, Reachelle Banno
17/04, sábado, 21h – Pérola na Névoa: Ruby (Raechelle Banno) busca a verdadeira felicidade. Quando é enviada a um internato exclusivo para meninas junto à sua irmã gêmea Giselle (Karina Banno), deverá suportar a crueldade da diretora e as humilhações de sua irmã e sua madrasta. Ela poderá continuar sonhando com um futuro melhor quando a tragédia a deixar só?
Pérola na Névoa (Pearl in the Mist, 2021, EUA)
Gênero: Drama
Direção: David Bercovici-Artieda
Elenco: Gil Bellows, Marilu Henner, Richard Harmon
21/07, quarta-feira, 21h – Brilho Oculto: Ruby (Raechelle Banno) deixa a mansão de Dumas e retorna para sua amada casa de infância, onde pretende criar uma nova vida para sua filha, Pearl (Mila Jones). Paul (Sam Duke), seu amor de toda a vida, prometeu ajudar e estar sempre ao seu lado. No entanto, Ruby não pode escapar dos olhos julgadores da mãe de Paul, Gladys (Kristian Alfonso), que conhece o segredo obscuro do casal, e Giselle (Karina Banno) continua a assombrar Ruby com a história de Beau (Ty Wood), verdadeiro pai de Pearl e seu verdadeiro amor.
Brilho Oculto(All That Glitters, 2021, EUA)
Gênero: Romance, Thriller
Direção: Michael Robison
Elenco: Kristian Alfonso, Raechalle Banno, Crystal Fox
24/07, sábado, 21h – A Joia Secreta: Ruby (Raechelle Banno) busca uma nova vida para seus filhos, tentando protegê-los dos obscuros segredos familiares. Mas quando um deles sofre um acidente e o outro fica doente, Ruby decide voltar ao pântano para mergulhar nos mistérios de sua família e tentar salvá-los.
A Joia Secreta (Hidden Jewel, 2021, EUA)
Gênero: Drama
Direção: Michael Robison
Elenco: Kristian Alfonso, Evan Roderick, Raechelle Banno
*Classificação indicativa: 14 anos
Sobre a autora da saga, V. C. Andrews
Ela nasceu em Portsmouth, Virginia, em 6 de julho de 1923 e morreu em Virginia Beach, Virginia, em 19 de dezembro de 1986. Ela foi uma escritora norte-americana e ficou famosa pelo romance O Jardim dos Esquecidos. Quando adolescente, sofreu uma queda que resultou em lesões que a obrigaram a permanecer em cadeiras de rodas pelo resto da vida. Trabalhou como artista comercial enquanto publicava vários romances curtos e contos em diferentes revistas até se tornar uma autora de sucesso. Morreu aos 63 anos de câncer de mama.
Sobre o Lifetime Channel
O Lifetime é uma marca de entretenimento para a mulher. As histórias contadas são escritas, produzidas e protagonizadas por mulheres. Aqui, a mulher é quem ela quiser e se distrai com séries e filmes que se conectam com suas emoções. Os Lifetime Movies contam histórias em que a mulher é representada, com o simples objetivo de divertir e distrair, com tramas repletas de drama, mistério, histórias reais e muito suspense.
E você, já conhecia alguma das obras de V.C. Andrews? Se interessou pelo assunto? Para ficar por dentro de lançamentos e curiosidades como essa, siga o Entretetizei nas redes sociais – Insta, Face e noTwitter – e receba conteúdos incríveis sobre o mundo do entretenimento.
A banda brasiliense comemora em 2021, 25 anos de carreira e lançou o álbum Good Vibration Vol. 1 em comemoração
Formação
Brasilia, 1996. Alexandre Carlo, estudante universitário, tinha na música seu refúgio para a realidade enfrentada no Brasil. Na levada da música, apenas de brincadeira, compunha canções com o ritmo que mais lhe chamava atenção: o reggae. Em seguida, numa dessas cervejadas da equipe de futebol da universidade, conheceu Waldivino Pires de Moraes Jr, também conhecido como Juninho.
Na casa de Juninho, em agosto de 1994, Alexandre apresentou pela primeira vez a sua nova composição: O surfista do lago paranoá. Alexandre então convidou Bruno Dourado e Luis Mauricio, companheiros da equipe de futebol, para participarem da banda no baixo e na percussão.
Assim, a primeira apresentação da banda Nativus, como originalmente era chamada, ocorreu em março de 96, Brasilia, na casa de um amigo de infância de Bruno e Luis. Na mesma ocasião, convidaram André Carneiro para assumir a guitarra solo, e algum tempo depois Izabella Rocha, como backing vocal. Depois de alguns ensaios e shows, André Carneiro deixou o grupo, dando lugar para Kiko Peres, membro da banda até hoje.
Consolidação da Natiruts
Pouco tempo depois, surge a oportunidade de gravar um disco no Rio de Janeiro através de Tom Capone, amigo de Kiko Peres. O CD independente intitulado Nativus conta com os sucessos Liberdade Pra Dentro da Cabeça, Deixa o Menino Jogar e Presente de um Beija-Flor e teve mais de 40 mil cópias vendidas. O grande sucesso do grupo chamou a atenção da gravadora EMI, que contratou o grupo e relançou o álbum, vendendo 450 mil cópias dessa vez e conquistando Disco de Platina.
Mas o sucesso também chamou a atenção da banda catarinense Os nativos, que por acharem a sonoridade do nome muito parecida, entraram com um processo na justiça. Em 1999 então, Nativus passa a se chamar Natiruts, se tornando a maior banda de reggae do Brasil.
Primeiros sucessos
Após o episódio, a banda lança o álbum Povo Brasileiro, produzido por Liminha. Contendo os hitsEu e Ela, O Carcará e a Rosa e Meu Reggae é Roots, a produção foi novamente um sucesso, conquistando disco de ouro.
Em 2001 veio o disco Verbalize, novamente assinado por Tom Capone. Andei só e Homem do povo – faixa que contou com a participação de Rodolfo, na época vocalista da Raimundos. E essas foram as músicas destaques do disco. Verbalize também foi responsável por levar o Natiruts pela primeira vez para shows internacionais.
Qu4tro, quarto álbum da banda, chega em 2002 e novamente assinado por Tom Capone, fazendo tanto sucesso como o anterior. As faixas Bob falou, Naticongo e Leve com você foram as mais bombadas. O álbum também marcou a saída de Kiko Peres da banda.
O contrato da banda com a gravadora EMI chega ao fim em 2005 e Natiruts decide voltar novamente a ser independente. O disco então chamado Nossa missão, incorpora novos elementos sonoros à banda. A cultura underground jamaicana se mostra presente através da sonoridade do dub, vertente do reggae jamaicano, e o álbum tem a assinatura de Alexandre Carlo, vocalista.
A música Quero Ser Feliz também, um dos maiores sucessos da banda, estourou nas rádios brasileiras, mesmo sem uma gravadora por trás.
Natiruts Reggae Power
Como comemoração aos 10 anos da banda, em 2006 o CD e DVD Natiruts Reggae Power são lançados. O DVD, gravado ao vivo no Credicard Hall, chegou a ganhar o prêmio de DVD de ouro. O disco continha a regravação de músicas antigas da banda e a faixa inédita do disco, Natiruts Reggae Power, foi um sucesso total e é até hoje uma das músicas mais conhecidas do grupo. Nessa época também, Izabella e Bruno deixaram o Natiruts.
O CD Natiruts de A a Z foi lançado em 2007 e em 2009 o grupo lançou o CD e DVD Raçaman. Produzido por Alexandre Carlo e mixado em Londres por Mad Professor, um dos maiores representantes do dub jamaicano, o CD entregou uma sonoridade moderna aos fãs e letras focadas em problemas sociais.
15 anos de carreira
Em 2012 o CD e DVD Acústico no Rio de Janeiro, gravado no Mirante Dona Marta, marcaram os 15 anos de sucesso da banda. O álbum foi distribuído pela Sony Music e foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro em 2013 e ganhou DVD de platina.
Outros trabalhos
O álbum e DVD #NoFilter foi lançado em 2014, na Fundação Progresso e marcou o retorno de Kiko Peres. Além de canções próprias, o trabalho também contou com músicas da banda Charlie Brown Jr., Paralamas do Sucesso e Legião Urbana.
O CD e DVD Natiruts Reggae Brasil foi um marco na história do reggae nacional. Lançado em 2016, com gravação em Salvador, o projeto reuniu estrelas da música brasileira como Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Toni Garrido, Saulo Fernandes, Armandinho, Chimarruts, Edu Ribeiro e muitos outros artistas.
Produzido novamente por Alexandre Carlo, em parceria com a Sony Music, Índigo Cristal foi o sétimo álbum da banda, lançado em 2017. O álbum contou com uma enorme tour pela América Latina.
Good Vibration – 25 anos de carreira
Mixado por Tony Maserati e masterizado por Felipe Tichauer, engenheiro de som especializado em masterização, o volume um do disco Good Vibration foi lançado no final de maio deste ano, com músicas para elevar a vibração e levar paz e alegria aos ouvintes. O álbum chegou para comemorar os 25 anos de carreira e história do grupo.
A proposta do disco é aliviar a barra pandêmica de um mundo inteiro: “É um álbum especial, em um momento muito difícil para o Brasil e para o mundo. Esperamos que ele, de alguma forma, faça a diferença na vida das pessoas, traga um pouco de alegria, paz e esperança por dias melhores.”, afirma Luís Maurício, baixista da banda.
Colaborações
Contendo nove faixas, sendo seis delas inéditas, grandes nomes se uniram a lista de colaborações do Natiruts. Macaco, Ziggy Marley, Yalitza Aparicio, Carlinhos Brown, Iza, Debi Nova, Pedro Capó, Melim e Planta e Raiz, são os artistas que aparecem para colaborar nesse álbum. “Fomos convidando os artistas que acompanham a nossa carreira e entendem o nosso som. Participações distintas, mas que se encaixaram perfeitamente com cada canção. Adoramos o resultado!”, conta Luis. O baixista também afirmou que escutar Ziggy Marley, filho de Bob Marley, na canção Vibra América foi a realização de um sonho. A música possui mais de 2 milhões de reproduções no spotify e mais de 3,4 milhões de visualizações no youtube.
Ela
Outro sucesso do álbum foi a faixa Ela. A composição do baiano Djaluz mistura um reggae romântico e brasileiro com latino e blues. O clipe, estrelado por Débora Nascimento, tem suas cenas filmadas no Museu Nacional de Brasilia: “Queríamos uma mulher que representasse bem a beleza e a mistura brasileira. A Débora foi perfeita!”. afirma o baixista. A ideia do clipe veio de Alexandre, uma analogia do “Ela” mulher, com o “Ela” Brasília, cidade da banda: “Por isso gravamos no Museu Nacional, mais um projeto do Oscar Niemeyer.”.
A faixa conta com quase 800 mil reproduções no Spotify e o clipe com 2,7 milhões de visualizações no Youtube.
Volume dois e documentário
Até 2022, um volume dois do álbum e um documentário com toda a trajetória latina do grupo chegam para completar o pacote. “Com a Covid-19, ficamos isolados, mas nesse período Alexandre fez muitas músicas e acabamos voltando a gravar com todos os protocolos de segurança. Quando vimos, tínhamos muitas músicas e resolvemos dividir em dois volumes” explica Luís.
A segunda parte do Good Vibration promete trazer mais colaborações e parcerias incríveis, assim como na primeira parte.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Thaís Mallon
Contando com três episódios, o primeiro estreia hoje e ficará disponível no canal da Globo no YouTube
O São João da Thay está de volta! Sucesso desde 2017, o programa mostra a movimentação da folia junina em São Luís, Maranhão. Esse ano, porém, o programa volta num formato diferente. A apresentadora Thaynara Og apresentará os detalhes, curiosidades, tradições, costumes e bastidores das festas que acontecem pela região Nordeste do país. Seu primeiro episódio vai ao ar hoje (25) no canal da Rede Globo no YouTube, e os demais episódios nos dias 29 e 1º de julho.
Na série, Thaynara descobre histórias, experimenta receitas típicas, se caracteriza, dança e conversa com personalidades, famosos da internet e representantes de Campina Grande, Caruaru e, claro, de São Luís, terra natal da apresentadora. Seja presencial ou virtualmente, ela recebe convidados especiais que melhor representam os estados nordestinos em suas festividades juninas tão características.
Episódios e convidados
No episódio de hoje, os convidados Juliette, Lucas Veloso e Lucy Alves falam sobre Campina Grande. Lá, Thay conhece receitas com milho e faz pamonha com Dona Branca da Pamonha, além de dançar quadrilha com o grupo Muleka 100 Vergonha e conhecer histórias do forró com Biliu de Campina.
Em Caruaru, a influenciadora conversa com o Mestre Sebá no Teatro dos Mamulengos, conhece a história das bandas de pífano com Vitória do Pife e a tradição das comidas gigantes com Augusto Eventos, do maior cuscuz do mundo.
Já em São Luís, ela dança o cacuriá e o tambor de criola com Rosa Reis, cozinha a torta de camarão com receita de Alcione, tradição dos festejos juninos do Maranhão e conhece o bumba-meu-boi no barracão do Boi da Maioba, sendo o miolo do boi por um dia.
“Já era uma vontade antiga fazer esse projeto. Sempre enalteço o folclore do Maranhão, mas há muito tempo queria expandir para outras cidades. Está sendo muito empolgante. Cada canto tem suas tradições e é muito legal ver de perto as diferentes culturas dentro do Brasil. Estou curtindo muito e bastante ansiosa com o resultado”, conta Thaynara Og. Além dos convidados já citados, a apresentadora também receberá Fabiana Karla, Gil do Vigor, a influenciadora Laura Brito, Preta Gil, Alcione, Gustavo Mioto e Vivian Amorim.
A série documental também tem uma versão especial de uma hora, com os melhores momentos dos três episódios da celebração da cultura nordestina. Este compilado tem exibição confirmada na TV Mirante, no dia 3 de julho, às 14h. São João da Thay pelo Nordeste é uma realização da ViU Hub – unidade digital da Globo, numa co-produção com a Camisa Preta Filmes, sob direção do Felipe Monteiro.
Que ótima oportunidade de matar a saudade das festas juninas, né? Vai assistir? Conta pra gente nas nossas redes sociais – Insta, Face, Twitter.
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