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Entrevista | Enid Balám, ilustrador do comic book ExtraOrdinário de V.E Schwab, fala sobre seu processo criativo e dá dicas para futuros artistas

Lançado em 2021, a revista em quadrinho de ExtraOrdinário conta com um texto exclusivo da autora best-seller V.E Schwab e desenhos do artista mexicano Enid Balám

Quem é fã de literatura estrangeira e Young Adult, com certeza, já ouviu falar de V.E Schwab e sua série Vilões. Sua série sobre ExtraOrdinários conquistou milhares de leitores ao redor do mundo e se tornou, rapidamente, uma das séries mais lidas. Lançado em 2013, Vilão é o primeiro livro de uma duologia que conta a história de dois amigos que se conhecem na faculdade e passam a trabalhar juntos para descobrirem mais informações sobre um grupo chamado de ExtraOrdinário, ou seja, pessoas que eram normais, mas após uma experiência de quase-morte, passaram a ter super poderes.

Foto: Divulgação/@livros_fantasy

Victor e Eli resolvem fazer parte do experimento eles mesmos e, a partir daí, a amizade começa a vacilar. Ao longo da história, os dois travam embates poderosos em que o primeiro tenta ajudar os ExtraOrdinários e o segundo tenta matá-los. Após fugir da prisão, Victor pede ajuda a uma garotinha chamada Sydney para localizar Eli e acertar as contas de uma vez por todas. 

O livro possui 72 capítulos e foi traduzido e lançado pela editora Galera Record. À época, V.E Schwab comentou que o livro fora escrito para ser volume único, mas enquanto terminava a história ela percebeu que precisava de um desfecho melhor, lançando Vingança, 7 anos depois, em 2020. Muito elogiado, o livro conta a trajetória de Victor em busca de seu maior inimigo e seus planos para derrotá-lo. 

Foto> Divulgação/www.coisasdemineira.com

Em 2021, V. lançou uma revista em quadrinhos com uma história paralela à série Vilões. Nela, ela convida Enid Balám, um ilustrador mexicano, para colocar no papel todas as ideias que ela teve para os personagens. Neste quadrinho, chamado ExtraOrdinary (ainda sem data prevista de lançamento na versão em português. ExtraOrdinário, na tradução livre), a história se passa entre Vilão e Vingança, e mostra Charlotte Tills, uma garotinha que tem uma experiência de quase morte e se torna ExtraOrdinária. Ela, então, passa a ver como as pessoas irão morrer, mas ao olhar para seu próprio futuro, descobre que será assassinada por ninguém mais ninguém menos que Eli. Ela parte em busca do homem que a matará e faz de tudo para que consiga matá-lo antes dele colocar as mãos nela.

Foto: Divulgação

Publicado pela editora britânica Titan Books, famosa por publicar revistas em quadrinhos, ExtraOrdinário possui texto exclusivo escrito por V.E Schwab e ilustrações de Enid Balám. Além da história de Chartlotte, a revista ainda traz um conto inédito. O Entretetizei teve a imensa honra de ler a revista e entrevistar Enid Balám sobre todo o processo criativo por trás dos desenhos incríveis que ele fez. Confira abaixo o que rolou:

Foto: Divulgação

Entretetizei: Olá, Enid. Tudo bem? Antes de mais nada, gostaria de agradecer por responder minhas perguntas e dizer que seu trabalho é absolutamente lindo e sem defeitos. Eu amei ler as histórias sob a sua ótica. Sobre a série ExtraOrdinário, qual personagem você mais gostou de desenhar e qual foi o mais difícil de expressar no papel?

Enid Balám: Muito obrigado! Eu, particularmente, gostei da Mia. Ela é super magra e pequena, mas também a ExtraOrdinária mais poderosa no meu ponto de vista, essa adaptação versátil de suas habilidades em diferentes situações. Por outro lado, Marshall foi um desafio porque ele é um cara grande e eu tentei retratar uma ternura, ele é super inteligente, mas também acho que tentei ressaltar uma sensibilidade. A figura de gênio é, geralmente, vista como dura ou “meditativa”. Nesse caso, eu fui direto para o coração gigante.

E: Você pode falar um pouco sobre o processo por trás das cenas? Como você cria um personagem? Você tenta imaginá-lo ou você tem algo para trabalhar como referência?

EB: Eu acho que, nesse caso, eles foram definidos pela autora, Victoria Schwab. Eu tive algumas dicas ao longo do processo de escrita dos quadrinhos, nas quais eu pescava algumas reações ou comentários sobre o que eles conversavam. Eles ofereciam um quadro de personalidades. Talvez soe um pouco estranho, mas eu, geralmente, sonho com eles (personagens), minha mente fica girando como uma roda depois que eu leio a descrição dos personagens e, na manhã seguinte, eles tendem a encontrar seu próprio caminho. É maravilhoso ver como eles crescem ao longo da história. Eu sou fã, além de ser um artista, então, para mim, eles estão tão vivos quanto um amigo.

Foto: Divulgação/Titan Books

E: Você está trabalhando em algo novo no momento? Qual seu próximo passo?

EB: Sim! Eu tive uma proposta de um romance histórico incrível, com uma reviravolta humanoide francesa. Eu sempre me interessei pelo formato Bande Dessiné (quadrinhos que são originalmente escritos em francês e criados na França e na Bélgica). Eu trabalhei como colorista na Delcourt (editora francesa), então esses tipos de livros são sempre algo a se ver, metade arte conceitual e metade aprovação. Eu fui designado para fazer a nova série sobre o Gavião Arqueiro, que agora é da Kate Bishop, então eu tive que colocar todas as minhas aspirações de lado por agora e também estou fazendo testes para os meus amigos na Titan Books. Eu estou, honestamente, maravilhado com toda a produção editorial. Existe muito trabalho e uso para o material gráfico e eu estou muito feliz de também ter pessoas de várias partes do mundo se tornando fãs da série ExtraOrdinário, inclusive alguns fãs da própria Victoria estão muito satisfeitos com a nossa parceria.

E: Você pode dar um conselho para todos aqueles que querem ser um artista de revistas em quadrinhos? Compartilhe com a gente três coisas que a pessoa precisa fazer para ser tão talentosa quanto você.

EB: Ok, primeiramente, é uma honra ser inspiração para tantos artistas por aí. Eu vou listar três coisas importantes que eu considero relevantes para se abordar:

1) Educação. Eu acho que a academia é muito importante para balancear o ofício de trabalhar em um livro de quadrinhos. Eu sinto que existe uma briga entre a escola de artes e ilustrações e indústrias comerciais de arte. Esse conflito acontece principalmente em casa, e vem da ideia de que não será uma boa carreira. Os estudos da Arte podem ajudar a entender sobre a amplitude que a arte engloba. Você pode achar seu lugar em uma variedade de disciplinas, não só em quadrinhos, e talvez mais tarde trazer um pouco disso para o jogo. Então, curta a escola. Tente evitar a frustração e viva o processo de ser estudante ao máximo e, em breve, você será mestre em sua própria área.

Foto: Divulgação/Enid Balám

2) Trabalho de acordo com o gênero. Os livros de quadrinhos serem, majoritariamente, masculinos, não necessariamente é uma regra, muito pelo contrário. A arte não se discrimina por gênero, mas pela paixão e disciplina. Precisamos de mais artistas femininas para nos guiar pelo caminho, assim como acontece com as maravilhosas Belen Ortega, Sara Pichelli ou a mestre Elena Casagrande.

3) Quando você chegar aonde quer chegar, lembre-se sempre de desenhar com uma corda invisível entre seu lápis e seu coração. Tente sempre ser gentil e humilde com toda a equipe de pessoas que fazem o livro nascer, o sucesso da história não depende inteiramente do artista, mas de um esforço coletivo de pessoas incrivelmente talentosas, que criam histórias fantásticas para esse mundo. Como nós, há muito tempo, já ficamos tocados e emocionados com uma história ou um personagem, agora é a nossa hora de fazer a nossa parte e, se formos sortudos, alcançaremos aqueles que estão por aí, esperando. 

Foto: Divulgação

Muito obrigado por ler a nossa história! Com carinho, E.B.

O que acharam da entrevista com Enid Belám? Já leram ExtraOrdinário? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente qual seu artista favorito. 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Coletiva de Imprensa | Bryan Behr fala sobre o lançamento de seu novo álbum, Capítulo 2, e parceria com o cantor britânico Calum Scott

EP Capítulo 2 de Bryan Behr já está disponível em todas as plataformas digitais e conta com quatro faixas inéditas e um clipe lindíssimo com Calum Scott na música em Da Primeira Vez

Na última quinta (4), o cantor e compositor catarinense Bryan Behr lançou seu mais novo EP, Capítulo 2. Com cinco faixas, Bryan encanta com sua música romântica e cheia de significado. O sucesso foi tão absoluto que ele conquistou uma das vozes mais bonitas do mundo: a do britânico Calum Scott. A parceria aconteceu na música Da Primeira Vez (From The First Time) e os dois cantam juntos em português e em inglês, uma letra de amor incondicional e à primeira vista.

Composta por Bryan e Juliano Cortuah, Da Primeira Vez chegou aos ouvidos de Calum e ele se encantou tanto pela canção que fez questão de escrever uma parte em inglês, agregando sua coautoria à faixa. Além de escrever um trecho, Calum também surpreendeu Bryan ao aparecer cantando em português. Segundo ele, “só tive que ouvir a voz do Bryan por uns 20 segundos para saber que esse cara tem muito talento, uma bela voz e ele tem esse tom mais baixo, bastante rico e mais suave que é muito fácil de ouvir. Não falo muito em português, então só entendo um pouco e nem preciso saber o que está falando para poder apreciá-la [a música].”

Foto: Divulgação

O clipe, dirigido por Philippe Noguchi, traz os dois cantores em uma sintonia bem gostosa e mostra um casal apaixonado, vivendo um amor à distância. Interpretado por Michel Joelsas e Lizia Bueno, os dois se apaixonam e passam a viver separados, depois que a menina decide ir embora, o que deixa o rapaz pensativo, relembrando os momentos em viveram juntos. Por conta da pandemia, Bryan e Calum não estiveram juntos na gravação do vídeo, então a equipe de fotografia teve que improvisar e o resultado não poderia ser melhor: a edição ficou incrível e os dois cantores aparecem lado a lado, em um jogo de câmera, luzes e cenografia minimalista super delicados, dando um carinho ao fã que assiste. Sobre o clipe, Bryan comenta: 

 “Acho que ainda tô caçando as palavras certas pra descrever o que eu estou sentindo… Dividir essa faixa com Calum é, sem sombra de dúvidas, uma das coisas mais fantásticas que já realizei na vida. Ele foi muuuuito querido, abraçou a canção de verdade, fiquei impressionado com o envolvimento e carinho dele com a música”, comemora.

Assista ao clipe clicando no link abaixo:

Com sete álbuns lançados, Bryan Behr é uma das maiores apostas do pop rock brasileiro. Nascido em Santa Catarina, ele sempre soube que seria cantor. Ainda na escola, uma colega que gostava de ler mão dos amigos profetizou que ele seria um artista, e se chamaria Bryan Behr. E não é que ela estava certa? Com dois anos de carreira, Bryan é um fenômeno e emociona milhares de fãs com sua música leve, romântica e com letras marcantes, em que canta histórias de sua própria vida. A sonoridade de suas músicas passa por diversos gêneros como pop, folk, rock e MPB. 

Foto: Divulgação/Facebook: Bryan Behr

Com mais de 325 mil ouvintes mensais no Spotify, 200 mil inscritos e mais de 32 milhões de visualizações no YouTube, o cantor e compositor que ainda pinta – iniciou o ano de 2021 com lançamento do EP Capítulo 1, além de ter sido escolhido para representar o pop no programa Alerta Experimente, dos canais Multishow e Bis

Tô muito feliz em colocar o Capítulo 2’no mundo. São músicas que eu precisava muito escrever e ouvir. Espero, de coração, que essas faixas toquem o coração das pessoas, assim como tocaram o meu quando compus. Além das canções serem especiais por si só, é a primeira vez que canto músicas minhas acompanhado de outros artistas. Tive a honra e felicidade de dividir duas músicas com artistas muito admirados por mim, Calum Scott e Julia Mestre”, explica o cantor catarinense.

Julia é ímpar! Talvez uma das artistas mais artistas que conheço. Compus a faixa Mensageiro com ela em uma madrugada, através de uma chamada de vídeo. É muito doido como a energia da Julia atravessa a gente mesmo que de longe. Acho que as pessoas irão sentir isso quando a música tocar”, completa.

Que eu te amo tanto, que viveria anos esperando sempre por você!

O Entretetizei teve a honra de participar da coletiva de imprensa de Capítulo 2, e Bryan e Calum explicaram como se conheceram e como o britânico ficou sabendo que Bryan era seu fã. Acontece que Calum e Bryan dividem o mesmo selo, a Universal Music, e um membro da equipe entrou em contato com Calum para mostrar a música que Bryan havia escrito e dizer que o brasileiro era super fã do britânico. O match aconteceu quase instantaneamente. Calum ouviu a música por 20 segundos, se apaixonou e topou a parceria. 

A colaboração entre mim e o Bryan aconteceu de forma muito orgânica. Eu recebi uma mensagem do meu selo dizendo que o Bryan era um fã que adoraria trabalhar junto em uma música. (…) Foi um prazer poder entrar nesta música e sobre a intenção de fazermos uma apresentação ao vivo, é algo que o mundo tem esperado por muito tempo… música ao vivo. Então eu penso que se eu tivesse a oportunidade: A- de retornar ao Brasil e B- de me apresentar com o Bryan seria uma honra. Então, eu estou do outro lado da linha e se você precisar que eu voe para o Brasil para me apresentar com você, Bryan, estarei aí!”, comenta.

Foto: Divulgação

Agora imagina a reação de Bryan Behr ao entrar na reunião e descobrir que um de seus ídolos não só estava presente, como também queria gravar com ele. Nós perguntamos como tudo isso aconteceu e nos contou em detalhes, dá uma olhada: 

Entretetizei: Bryan, como você descobriu que o Calum ia gravar essa música para você?

Bryan Behr: Eu conheci o Calum em 2016/2017, por ali, quando eu vi o British Got Talent e ali eu já fiquei encantado. A voz do Calum tem essa coisa de ser mágica e ser muito poderosa ao mesmo tempo, sabe. Então, quando eu comecei a compor Da Primeira Vez eu tinha muito essa sementinha na minha cabeça de que eu queria ver essa música sendo cantada em outra língua, mas não tinha estruturado muito isso dentro de mim. Então quando a gente deu start no Capítulo 2, quando começaram as gravações e a seleção de repertório, a gente levantou essa ideia “pô, vamos tentar fazer alguém cantar isso aqui em outra língua? Vai ser muito lindo se isso acontecer!” e aí surgiu a oportunidade de fazer um contato com o Calum. Quando surgiu só a intenção, a ideia, eu já fiquei “meu Deus do céu, se isso acontecer eu vou ficar uns três dias olhando pro céu“, que é o que eu vou fazer a partir de amanhã (4)“, e o que aconteceu foi que o pessoal da gravadora fez uma gravação de vídeo comigo e falou que tinha um problema com a gravação das faixas.

Foto: Captura de tela

Quando eu entrei na chamada de vídeo, tinham muitas pessoas e eles deram play na música e eu fiquei ouvindo. Quando chegou no refrão eu pensei “mas esse backing… eu não gravei esse backing. Que voz é essa aqui?“. Quando entrou a parte que o Calum canta, eu surtei! Eu falei “meu Deus, eu não acredito“. Eu sempre falo isso com as pessoas que trabalham comigo, “nada vale mais que o envolvimento“, e o Calum se envolveu tanto com a música, teve um carinho tão grande com a faixa, comigo. Ele sempre se mostrou muito presente. Ele foi muito prestativo e muito carinhoso e eu fiquei encantado com o jeito com que ele comprou o presente pra ele mesmo. Foi uma aula de tudo, de comportamento, de carinho, de carisma e ele é um cara inacreditável e muito especial.

Também fizemos algumas perguntas super especiais ao próprio Calum Scott, que respondeu com um carinho gigantesco.

E: Como é pra você, gravar em português? Existe uma história pessoal por detrás dos versos que escreveu? Pode nos contar um pouco sobre o seu processo criativo? 

Calum: Eu acho que gravar em português foi um desafio incrível. Sabe, eu gosto de desafios. Acabei de gravar um dos meus singles na Linguagem Americana de Sinais (ASL), por exemplo. Eu gosto de expandir meu alcance e gosto de ter minha música traduzida para idiomas diferentes e cantar em português foi desafiador, porque tenho muito respeito pelas pessoas, pelas culturas e pelas línguas, e a última coisa que faria era um trabalho mal feito. 

Eu ficava ouvindo o Bryan, tentando captar o tom e pegar o ritmo certo e ficava “da primeira vez, da primeira va-vaiz?”. E ficava tentando acertar na minha cabeça, porque quero fazer o melhor possível, então aquilo foi um pouco assustador. O Bryan sabe, eu ficava enviando mensagens de voz dizendo “cara, eu espero ter feito um bom trabalho com isso, porque você sabe, eu não quero bagunçar nada” e ele foi muito gentil dizendo “você foi incrível, maravilhoso”.

Foto: Captura de tela

Essa parte foi um pouco intimidadora, mas o Brasil tem um lugar no meu coração e eu visitei aí em 2016, fiquei um tempinho e tentei aprender o máximo possível e foi realmente uma honra poder cantar em português.

Em termos da letra, o Bryan já tinha feito a maior parte do trabalho e, obviamente, a música trata da primeira vez e penso que todos nós podemos nos conectar com isso, e podemos nos conectar também com um período em você sente que talvez essa seja a sua pessoa. E é mais ou menos o que estou dizendo na letra, que de alguma forma eu sabia que aquele não era o meu último beijo, porque com o primeiro, você sabe que não termina ali. É uma música linda!

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Eu ainda não encontrei o amor, sendo assim, estava mais vislumbrando o que poderia ser e eu acho que o videoclipe dá vida à letra. Mostrando o comecinho. Ela vai embora em um avião e ele fica sozinho e começa a relembrar todos os momentos juntos e eu acho que é uma representação real do que é o amor. Eu ainda preciso encontrar o amor, mas está por aí! E para você, Bryan. A letra vem de alguma experiência pessoal?

BB: Pra mim, Da Primeira Vez sintetiza muita coisa porque ela não fala de um relacionamento só. Eu queria trazer essa coisa de ter vivido alguns relacionamentos assim, mas ela fala sobre um relacionamento em específico que eu vivi no passado e é muito especial porque eu escrevi a parte C da música depois de ela estar pronta. Já tínhamos gravado em estúdio e faltava a parte C da música. A gente compôs com o Juliano Cortuah também e eu comecei a escrever a música enquanto eu ainda estava nesse relacionamento e terminei de escrever quando eu não estava mais nesse relacionamento. E a parte C fala muito sobre isso “mas mesmo que o mundo acabe agora, que ao menos me reste tempo pra dizer o quanto sempre me feliz mesmo sem saber” E, para mim, fechou um ciclo dentro de mim que eu precisava muito encerrar. Aquilo ainda estava muito vivo dentro de mim e eu precisava encerrar, e a parte C fechou com chave de ouro. E, obviamente, o Calum com a letra dele foi inacreditável porque parece que ele visualizou realmente o que eu tinha vivido com a pessoa e parecia que de alguma forma tinha descoberto o que eu queria dizer, então isso fez tudo se tornar mais especial. 

Foto: Divulgação

Além da música em parceria com Calum, o segundo EP da série Capítulos, que se iniciou ainda este ano com o Capítulo 1, e Capítulo 2, traz mais quatro canções lindíssimas, que falam de amores, erros e sobre se reerguer depois de um trauma. A sonoridade romântica e com uma vibe bem gostosa faz com que as grudem na cabeça e, quando a gente menos espera, estamos cantarolando por aí. Você pode conferir o EP completo, clicando no link abaixo. 

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Especial Hybrid Theory: 21 anos do álbum que consagrou o Linkin Park como uma das maiores bandas de rock da atualidade

Lançado em 24 de outubro de 2000, Hybrid Theory é até hoje considerado um dos melhores álbuns da história tanto da banda quanto do gênero

“It starts with…”  Uma banda, três amigos de escola e o sonho de ser um rockstar. Fundado originalmente em 1996, o Linkin Park – que nem sempre teve esse nome – surgiu de uma vontade dos amigos Mike Shinoda, Brad Delson e Rob Bourdon de se juntarem e montarem uma banda. As coisas começaram a ficar mais sérias depois que Joe Hahn, Dave “Phoenix” Farrell e Mark Wakefield entraram para o grupo. Após gravarem algumas músicas no quarto de Shinoda, a banda, que até então se chamava Xero, entrou em colapso e, em 1999, os membros foram obrigados a encontrar um novo vocalista. Por indicação, Chester Bennington assumiu os vocais e o grupo – que de Xero passou a se chamar Hybrid Theory –, virou Linkin Park. Apesar de ter sido rejeitado por várias gravadoras no início, por sua música com uma mistura híbrida de rock e hip hop e letras reflexivas, a banda acabou conquistando os olhares da Warner Bros. Daí para a frente, o sucesso estava garantido.

Foto: Divulgação

No dia 24 de outubro de 2000, um ano após a entrada de Bennington, o Linkin Park lançou seu primeiro álbum de estúdio, Hybrid Theory. O disco, que é uma regravação de algumas demos já feitas com o antigo vocalista, Mark Wakefield, se tornou rapidamente um dos álbuns mais ouvidos do mundo, com músicas fortes, pesadas e que revelam sentimentos ocultos e experiências universais. Em 2002, Chester falou um pouco sobre o processo de composição do disco para a revista Rolling Stone:

É fácil cair naquela cilada — ‘pobre de mim, pobre de mim’, é daí que canções como Crawling vem: Eu não posso me aguentar. Canções como essa falam sobre assumir a responsabilidade pela sua situação. Em Crawling, eu não falo ‘você’ em nenhum momento. É sobre eu ser o motivo de estar como estou. Tem alguma coisa que me agarra e me puxa para baixo“, contou.

Foto: Divulgação

Cinco semanas após o lançamento de Hybrid Theory, o álbum alcançou a segunda posição na Billboard 200 e recebeu o Disco de Ouro pela RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravação). Ele fez tanto sucesso que vendeu 4,8 milhões de cópias só no primeiro ano de lançamento, se tornando o disco mais vendido de 2001. Além disso, é o álbum mais vendido da história do Linkin Park, alcançando o Disco de Diamante nos Estados Unidos; é o álbum de estreia mais vendido, tirando o primeiro lugar do icônico Appetite For Destruction, do Guns ‘n Roses; é o álbum de rock mais vendido do século XXI; e um dos mais vendidos de todos os tempos.

Com 12 faixas, incluindo os grandes sucessos One Step Closer, Crawling e In the End, Hybrid Theory levou o Grammy Awards por Melhor Performance de Rock, por Crawling e recebeu duas outras nomeações ao Grammy: Melhor Artista Revelação e Melhor Álbum de Rock. Ainda em 2001, a banda garantiu mais dois prêmios pela MTV: Melhor Vídeo de Rock e Melhor Direção, por In the End. Por conta desses prêmios, Hybrid Theory fez com que o Linkin Park ficasse mundialmente conhecido.

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Shut up when I’m talking to you!

Ao longo do ano 2000, a banda lançou quatro singles: 

One Step Closer, a segunda faixa e o primeiro single lançado, vem com um videoclipe filmado em uma passagem subterrânea de Los Angeles e se tornou um sucesso absoluto logo no primeiro streaming, aparecendo em programas de canais de música na época, como a MTV. No vídeo, o baixista convidado foi Scott Koziol, e não Dave “Phoenix” Farrell, baixista original da banda.

O segundo single lançado foi uma das mais famosas da banda, Crawling. A música conta as experiências pessoais de Chester com o abuso infantil, violência física e sua perda de autoestima. No clipe, uma garota (interpretada por Katelyn Rosaasen) é abusada pelo próprio pai e é possível notar contusões visíveis em seu corpo. Em vida, Chester foi um ativista contra o abuso infantil e abuso sexual, participando de diversos eventos sobre o assunto e contribuindo para ajudar as vítimas.

Papercut foi o terceiro single lançado com uma poderosa letra sobre paranoia. No clipe, a banda está em uma sala ao lado de uma sala escura, com trechos da música nas paredes, claramente fazendo um contraste entre a mente sã e a mente paranoica. 

O quarto e último single lançado antes do lançamento do álbum foi a clássica In the End, a mais famosa e venerada pelos fãs. A faixa se inicia com uma melodia lindíssima de Mike Shinoda e seu rap domina a música, ao lado da voz clean de Chester Bennington. A letra fala sobre o final de relacionamento, seja ele amoroso ou de amizade, onde há uma quebra de confiança. Inclusive, anos mais tarde, em entrevista para a MTV, Chester revelou que não gostava de In the End e que não queria vê-la liberada. Ainda bem que ele mudou de ideia.

Nunca fui um fã de In the End e nem queria que ele fosse um single, honestamente. Quão errado eu poderia ter estado? […] Agora adoro, e acho que é uma ótima música. Na verdade, eu vejo o quão boa é uma música, só que isso não me agrada no momento”, comentou.

Para a alegria dos fãs, o Linkin Park ainda lançou mais um single promocional: a quarta faixa do álbum, Points of Authority. Ela também possui seu próprio clipe que pode ser encontrado no Frat Party at the Pankake Festival, o primeiro DVD da banda. Em entrevista à revista Rolling Stone, Rob Bourdon, baterista, descreveu o processo como sendo uma das melhores músicas de Shinoda, considerando-o um gênio

Brad escreveu esse riff e depois foi pra casa. Mike decidiu cortá-lo em diferentes partes e reorganizou-os no computador […] Brad teve que aprender sua própria parte do computador”, disse.

I’ve put my trust in you, pushed as far as I can go

Há quem diga que o Linkin Park surgiu como um divisor de águas para o mundo do rock. Com uma mistura de guitarras pesadas e muito hip hop, a banda foi criada na virada do milênio para revolucionar a história do rock como conhecemos hoje. Ainda nos primeiros momentos, eles passaram de anônimos para fenômeno em apenas um ano, consagrando-se como a maior banda de rock dos últimos tempos. Com um som diferente do que os fãs estavam acostumados a ouvir, o Linkin Park conquistou o mundo ainda no lançamento de Hybrid Theory, o que serviu de inspiração para novas bandas que surgiram a partir deste momento. 

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Em 2003, eles gravaram o icônico DVD Live in Texas, no Texas Stadium, que mistura músicas do Hybrid Theory e Meteora, segundo álbum da banda. O show possui 16 faixas e fez parte de um festival que contou com a presença de grandes nomes como Metallica, Limp Bizkit e Deftones. Até hoje, esse DVD é considerado um dos marcos na história do rock e o melhor da história do Linkin Park. 

A verdade é que os anos 2000 foram muito importantes para o rock de uma maneira geral, e o Linkin Park, com certeza, contribuiu para que o gênero fosse mais ouvido e festejado ao redor do mundo. O Hybrid Theory, com sua clássica mistura de rap com rock, mudou a vida de uma legião de fãs e não existe outro álbum igual em nenhum dos quatro cantos do mundo. Chester Bennington, Mike Shinoda, Joe Hahn, Brad Delson, Rob Bourdon e Dave “Phoenix” Farrell revolucionaram o mundo do rock e mudaram a visão dos fãs sobre como consumir o gênero de uma forma diferente, relacionando-se com as músicas de forma pessoal. 

Especial em memória de Chester Bennington, vocalista e fundador do Linkin Park. #MakeChesterProud

Linkin Park Take A Moment To Appreciate What You'Ve Got And Make Chester Proud GIF by AMAs - Find & Share on GIPHY

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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De Volta Para o Futuro: Star + disponibiliza a trilogia completa em homenagem ao dia 5 de novembro

Hoje comemora-se o dia em que Marty McFly volta ao passado no DeLorean modificado de seu amigo Doc Brown e, para comemorar, o Star + fez uma programação especial do filme De Volta Para o Futuro

Great Scott! Hoje é dia de voltar para o futuro. Em 1985, estreou nos cinemas o primeiro filme da trilogia De Volta para o Futuro, um longa futurístico que encantou gerações de apaixonados pela sétima arte. Nele, somos apresentados ao adolescente Marty McFly (Michael J. Fox) e seu amigo cientista e excêntrico, Dr. Emmett L. Brown (Christopher Lloyd).

Foto: Divulgação

Tentando mudar o curso das coisas, o Dr. Emmett cria uma máquina do tempo dentro de um carro DeLorean, no qual ele pode viajar por diversos períodos da história de Hill Valley, na Califórnia. Depois de uma confusão e um encontro desastrado com vendedores de energia, Marty McFly embarca em uma aventura muito diferente da que está acostumado, voltando à época de seus pais, em 5 de novembro de 1955. A data do filme acabou se tornando mundialmente conhecida como a data de Voltar para o Futuro.

E é claro que o Star + pensou em tudo e, para comemorar a data, o canal disponibilizou a trilogia completa em sua plataforma. Dá uma olhadinha no que Marty McFly vai encarar em cada um dos filmes!

De Volta Para o Futuro | 1985

Em 1985, Marty McFly (Michael J. Fox) viaja para o passado de seus pais, a bordo de um DeLorean movido a plutônio e modificado pelo cientista Doc Brown (Christopher Lloyd). Na Hills Valley de 1955, ele encontra com seus pais ainda jovens e parte em uma jornada para fazer com que os dois se encontrem e se apaixonem, antes que toda a sua existência – e a de seus irmãos – seja apagada da história.

https://www.youtube.com/watch?v=HBkNzSlvKu8

De Volta Para o Futuro II | 1989

De volta à sua própria época, Marty McFly descobre – ainda no final do primeiro filme – que um de seus filhos com sua atual namorada, Jennifer Parker (Claudia Wells), está com problemas. Eles então viajam até 2015 para tentar consertar o problema, mas o vilão Biff (Thomas F. Wilson) complica as coisas e faz com que a dupla tenha que voltar à 1955 para tentar ajeitar as coisas no tempo presente.

De Volta Para o Futuro III | 1990

Ainda em 1955, Marty recebe uma carta do Doc Brown, datada de 1855, e descobre que ele será assassinado. O amigo agora precisa voltar ao passado, exatamente no dia 2 de setembro do mesmo ano, para tentar salvar seu amigo cientista, e enfrenta diversas dificuldades da época. 

https://www.youtube.com/watch?v=Vg0hiJRZMG8

Considerada como uma das melhores e mais famosas trilogias do cinema, De Volta Para o Futuro nos apresenta uma realidade utópica em que os personagens imaginam como seriam o futuro, ainda no passado. Os filmes nos brindam com invenções super malucas, como um skate voador e a pílula que se transforma em pizza e a realidade como a gente conhece hoje fica bem diferente na ótica da história. Dirigido por Robert Zemeckis e com roteiro de Zemeckis e Bob Gale, os longas têm participação de grandes nomes conhecidos das telinhas, como Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover e Thomas F. Wilson.

Confira abaixo quatro curiosidades que você provavelmente não sabia sobre De Volta Para o Futuro:

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  •  Máquina do tempo

Antes de escolherem o DeLorean como o veículo da viagem no tempo, os produtores do filme cogitaram até mesmo uma geladeira nas primeiras versões do roteiro. Porém, eles ficaram com medo que as crianças brincassem de viajar no tempo em casa e acabassem trancadas nos refrigeradores.

  •  Cachorro de verdade?

Você se lembra que Doc Brown coloca um cachorro dentro do DeLorean para testar a viagem no tempo? Pois então, nas cenas à distância, trata-se de uma pessoa fantasiada de cachorro! Só vemos um cão de verdade quando a cena é em close.

  •  Idade dos atores

Michael J. Fox é apenas dez dias mais novo que Lea Thompson, que interpreta sua mãe no filme. Além disso, ele é três anos mais velho que o ator que faz seu pai, Crispin Glover!

  •  Skate com especialista

O esporte não era muito popular quando o filme foi gravado, mas os produtores tiveram a ajuda de um nome que viria a se tornar uma lenda do skate: Tony Hawk.

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Corra para os canais digitais da Star +, maratone os três filmes com a gente e comente em nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter – quais suas cenas favoritas.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Resenha | O Último Duelo: uma verdadeira aula de história sobre a luta de uma única mulher contra uma sociedade machista

Filme de Ridley Scott, O Último Duelo conta a história real do combate até a morte entre Jean de Carrouges e Jacques Le Gris e a luta de Marguerite de Carrouges para provar sua inocência

{Contém Spoiler!} 

Antes de começar a escrever a resenha sobre o filme, devemos levar em consideração alguns fatores importantes. O Último Duelo é um filme baseado em uma história real, que aconteceu no ano de 1386, na França, onde um cavaleiro do rei, Sir Jean de Carrouges, desafiou seu até então amigo e também cavaleiro, Sir Jacques Le Gris, a um duelo até a morte. O motivo: a esposa de Jean, Marguerite, havia assumido que Jacques a estuprara. Esse é o enredo principal do filme, agora, vamos aos detalhes históricos.

Foto: Divulgação | Sir Jean de Carrouges (Matt Damon) e Sir Jacques Le Gris (Adam Driver)

Para quem já viu o longa de Ridley Scott, fica bem clara a situação tanto política, quanto econômica da França de 1380. O reino francês, que passava por uma crise política após a morte de Carlos IV, em 1328, entrou em guerra com o reino da Inglaterra pela disputa do trono. O que ocorreu é que o então rei inglês, Eduardo III, era neto de Felipe, o Belo, e usou desse parentesco para justificar sua reivindicação ao trono francês. Entretanto, o objetivo de Eduardo era unir os dois países em um só, conquistando a França e se beneficiando de seu comércio em expansão. Afinal, a França lucrava bastante com suas indústrias têxteis, mesmo importando lã da Inglaterra.

Foto: Divulgação | Carlos IV, Rei da França

A Guerra dos Cem Anos durou um século de batalhas sangrentas, com grandes e importantes perdas para os dois lados – incluindo Joana D’Arc, uma jovem camponesa francesa que, após muitos anos, viria a ser um nome importante na história do país – e resultou na vitória da França, na cidade de Castillon. Dividida em quatro períodos e  iniciando em 1337, a guerra passou por diversas pausas devido à Peste Negra, doença que dizimou um terço da população europeia, e encontrou seu fim em 1453.

Para a Inglaterra, a guerra significou o fim das tentativas de obter domínio sobre a Europa. Na França, a guerra fortaleceu o sentimento patriótico e foi extremamente importante para o surgimento de uma monarquia nacional e absolutista.

Foto: Divulgação | Guerra dos Cem Anos

Você deve estar se perguntando o que essa pequena introdução de história tem a ver com o filme. Pois bem, Jean de Carrouges foi um cavaleiro da tropa real e lutou durante a Guerra dos Cem Anos, servindo à Coroa francesa e ao seu rei, Carlos VI, além de ser vassalo do Conde Pierre. Seu amigo mais íntimo e também padrinho de seu filho – Jean foi casado com Jeanne de Tilly e, com ela, teve um herdeiro. Tanto Jeanne quanto seu filho morreram devido à Peste Negra -, o escudeiro Jacques Le Gris, também virou vassalo de Pierre, sendo considerado seu favorito.

Ao longo dos anos, Jacques Le Gris foi agraciado com mulheres, títulos e reinos, incluindo Aunou-le-Faucon, uma região que fazia parte das terras da família Thibouville e, por assim dizer, pertencia ao dote de Marguerite de Thibouville. A propriedade havia sido vendida ao Conde Pierre para saldar as dívidas de Robert de Thibouville para com a Coroa e foi repassada a Jacques como pagamento, em 1377, após o escudeiro sair para coletar os aluguéis. 

Foto: Divulgação | Marguerite de Thibouville (Jodie Comer)

Em 1380, Jean de Carrouges retorna à sua terra após anos lutando na Escócia – batalha essa que foi perdida e extremamente vergonhosa para a Coroa – e casa-se com Marguerite de Thibouville.  À época, a jovem era considerada bela, modesta e de berço, com um dote que incluía diversas propriedades e hectares de terra. O casamento não foi feliz por muitos anos, mas serviu seu propósito para Jean. Quando descobriu que não seria proprietário da maior parte do dote de sua esposa, a propriedade Aunou-le-Faucon, Jean partiu em busca de explicações, confrontando Conde Pierre e Jacques Le Gris, o que destruiu definitivamente a amizade entre os dois cavaleiros.

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Alguns anos mais tarde, Carrouges e Le Gris concordaram em selar a paz em um evento na Escócia, onde o primeiro apresentou sua esposa ao segundo, que se viu completamente apaixonado. É importante lembrar que os costumes na época não impediam relações extraconjugais e, inclusive, era algo amplamente aceito dentro da sociedade. Quando Carrouges viaja à Paris a fim de coletar seu pagamento pela campanha na Escócia, Le Gris invade a propriedade de Jean e estupra Marguerite, sob o pretexto de que os dois estavam apaixonados e que era dever dele cobrar dela essa paixão. Marguerite passa por diversos dias em sofrimento absoluto, até resolver contar a seu marido o que o escudeiro havia feito. 

Foto: Divulgação | Sir Jean de Carrouges (Matt Damon) e Marguerite de Carrouges (Jodie Comer)

Antes mesmo do século XIV, e durante muitos anos depois, o estupro era considerado algo normal e a vítima, na esmagadora maioria das vezes, deveria ficar calada a respeito disso. Também acreditava-se que, para se gerar um filho, a esposa deveria sentir prazer durante o ato sexual. “A pequena morte”, como eles chamavam, deveria ocorrer e, com ela, a semente era implantada no útero da mulher, gerando um filho. Essa teoria era amplamente discutida tanto nas cortes quanto na sociedade. Então, quando Marguerite resolve se expor e contar que foi estuprada por um dos homens de confiança do Conde Pierre, seu discurso é ridicularizado pelo fato dela se encontrar grávida. Por diversas vezes, a jovem foi acusada de gostar da relação com Le Gris, de ter provocado tal situação e, como consequência, de ter engravidado dele. A verdade dos fatos, como se descobre alguns meses mais tarde, é que o filho não era de Le Gris, mas sim herdeiro de Carrouges.

Após contar para o marido o que havia acontecido com ela, ele parte em busca de um julgamento justo ao apelar ao próprio rei e pede o que era chamado na época de Trial by Combat, julgamento por combate, na tradução literal. Nele, os cavaleiros lutam até a morte, provando a culpa ou a inocência da ré em questão. Eles podem escolher qualquer tipo de arma à sua disposição e nenhum golpe é condenado. Esse combate é realizado dentro de uma arena, com a presença dos reis, nobres e sociedade, para que haja testemunhas do caso. Se Carrouges vencer o combate, Marguerite é inocentada e considerada sincera em seu julgamento, já que todas as acusações de estupro eram consideradas infundadas na época. Se perder, sua esposa é considerada mentirosa e é queimada na fogueira por falso testemunho.

Foto: Divulgação | Sir Jean de Carrouges (Matt Damon) e Sir Jacques Le Gris (Adam Driver)

O duelo por combate de Jean de Carrouges e Jacques Le Gris é o último julgamento do tipo a acontecer na França, uma vez que o combate foi proibido após a Guerra dos Cem Anos, pelo então rei Carlos VII. Jean e Jacques se enfrentam com lanças, espadas, cavalos e machados e o primeiro saiu vitorioso, após pedir para que o segundo confessasse seu crime, o que não aconteceu. Com um golpe fatal de espada no rosto, Jean celebra a vitória e inocência de sua esposa perante a corte e sociedade. Jacques é então despido de sua armadura e pendurado em praça pública, ao lado de pequenos ladrões e assassinos, onde é hostilizado pelo povo, tendo seu corpo profanado. Após um tempo, ele é arremessado em uma cova coletiva e sua memória fica manchada, mas nunca esquecida.  Após o duelo, Jean de Carrouges tenta reaver a propriedade de Aunou-le-Faucon, mas Conde Pierre a pega de volta e fica com ela para si, claramente em respeito à morte do amigo e fiel escudeiro Jacques Le Gris.

Foto: Divulgação

Sobre o filme de Ridley Scott, O Último Duelo

A adaptação do livro homônimo de Eric Jager por Ridley Scott, é algo absurdamente deslumbrante. Famoso por dirigir filmes épicos como o icônico Gladiador, Scott transformou a história em algo muito além das expectativas, fazendo com que o espectador conhecesse as versões de uma forma ainda mais íntima do que a lida no livro de Jager ou nos livros de história.

Foto: Divulgação

Dividido em três capítulos, O Último Duelo conta a história do estupro de Marguerite vista pela perspectiva dos três personagens centrais da história: Jean de Carrouges, vivido por Matt Damon; Jacques Le Gris, vivido por Adam Driver; e Marguerite de Carrouges, vivida por Jodie Comer. Ela entrega absolutamente tudo, de forma viva e nos dá uma Marguerite não indefesa, como retratada pela história, mas empoderada, ciente de si e de sua história e seu sofrimento fica evidente em cada segundo de todo o filme. 

Foto: Divulgação | Marguerite de Carrouges (Jodie Comer)

Adam Driver, que também está em busca de seu primeiro Oscar, dá um show de talento, ao fazer o impetuoso Jacques Le Gris. Durante o filme, ele demonstra toda a sua sensualidade ao lado de belas mulheres, fala latim – o que, para a grande maioria das moças, já é um sinal de elegantismo – e mostra um físico impressionante, que fica evidente nas cenas de batalha. Como o vilão da história, Driver dá tudo de si para o papel e quem não sentiu raiva de seu personagem nas cenas mais cruéis do longa, com certeza não viu direito. Há quem diga que se o espectador sentiu raiva do vilão é porque o ator entregou muito além do esperado. 

Foto: Divulgação | Sir Jacques Le Gris (Adam Driver)

Um grande nome que aparece nos filmes como Conde Pierre, é o nosso eterno Batman, Ben Affleck. Apesar de aparecer poucas vezes, Affleck atua como um personagem boêmio, adúltero e cômico, alternando entre cenas divertidas e de embates rasos tanto com Driver, quanto com Damon. Suas falas também beiram à comédia e mostram um Conde mimado e desinteressante. Fora que a caracterização de seu personagem é uma das mais caricatas do filme, apresentando Affleck como um mero coadjuvante.

Foto: Divulgação | Conde Pierre (Ben Affleck)

Uma coisa que eu, como espectadora, gostei muito durante o filme foi a posição das câmeras de acordo com cada capítulo, mostrando a perspectiva de cada personagem. Cada um dos três capítulos conta com detalhes a história de Marguerite; porém, em cada olhar, você percebe detalhes que não contém no outro capítulo. Ou seja, aquela premissa de que existem sempre três histórias:, a sua, a minha e a verdade, é evidenciada em cada uma das partes contadas no filme – inclusive, dando ênfase na palavra verdade quando começa o capítulo contado pela própria Marguerite. A cenografia também chama muita atenção, uma vez que o filme se passa durante o século XIX, em uma França despedaçada pela morte de seu rei. 

Apesar de ser um filme cruel, que mostra a vulnerabilidade das mulheres durante a Era Medieval – e um pouco durante a atualidade – Ridley Scott faz questão de terminar o filme com uma cena em que Marguerite é ovacionada pela população, após ter sua verdade atestada em combate. Durante todo o filme, Jodie Comer e sua Marguerite são humilhadas e maltratadas por uma sociedade extremamente machista e patriarcal, condizente com sua época. Scott procura mostrar nos diálogos, o quanto a mulher sofria por conta de seu sexo e nos apresenta um viés completamente errado sobre a anatomia humana, defendida por homens da Corte e do Clero. Ao dar o primeiro passo para defender-se de um estupro, Marguerite é abandonada e humilhada por todos ao seu redor. Sofre uma pressão negativa de sua própria sogra que, além de não acreditar nela, a incentiva a ficar calada, revelando que também havia sido estuprada e que, por pertencer ao seu marido (quase como uma propriedade), ela deveria ficar quieta sobre tudo o que acontecera.

Foto: Divulgação

O que ocorre, na verdade, é que Marguerite foi a primeira mulher na história da França, e ouso dizer no mundo, a ter coragem de enfrentar sua família, homens poderosos e toda uma sociedade para provar seu valor. Para provar que ser mulher não é apenas obedecer seus maridos e sofrer consequências de atos que elas nem cometeram ou pediram para acontecer. A poderosa mensagem que Scott faz questão de passar ao final do longa, é que as mulheres não só podem como devem enfrentar seus abusadores e irão sair vitoriosas de suas denúncias, e que homens pequenos e vis que fazem da mulher um objeto não merecem perdão ou, em um sentido mais de acordo com o filme, não merecem viver. 

Foto: Divulgação

Com atuações impecáveis, cenários lindíssimos e uma história difícil de ser contada, mas esculpida com maestria por Scott, O Último Duelo é um filme que promete render alguns Oscars para o elenco, diretor e time de roteiristas. Um emocionante filme de época, com foco em mostrar a história por trás da máscara do patriarcado e machismo, no qual os espectadores podem trazer para atualidade conceitos que são explorados no filme, como estupro, ciência, anatomia humana e relações interpessoais.  

O filme estreou no último dia 14 de outubro e está em todos os cinemas brasileiros. Confira o trailer clicando abaixo.

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Entretenimento Música Notícias

Gabriel O Pensador fala sobre nova música, Nossa Mente, em parceria com o duo Chemical Surf

Em coletiva, Gabriel o Pensador falou sobre a nova música, inspirações e contou ao Entretetizei sobre o processo de criação de Nossa Mente

 

No último dia 1º, o rapper, compositor e músico Gabriel O Pensador lançou mais um sucesso extraordinário. A música, Nossa Mente, foi criada em parceria com o duo de música eletrônica Chemical Surf e veio para fazer o ouvinte refletir. Conhecidos de longa data – Hugo e Lucas Gonzales do Chemical Surf e Gabriel O Pensador já trabalharam juntos no icônico hit Matei o Presidente 2 e reviveram a parceria em Nossa Mente. O single, que já está disponível em todas as plataformas digitais, é uma imbatível mistura de letra com críticas contundentes, que abre espaço para o debate e a interpretação individual, com a força da música eletrônica.

Foto: Captura de Tela

O som eletrônico do Chemical Surf e a nossa amizade são a base perfeita pra eu lançar essa letra e provocar ao mesmo tempo o pensamento crítico e a libertação da prisão do próprio pensamento. Até onde a nossa mente é realmente nossa? Temos que nos apoderar de nós mesmos e a música também é uma chave para esse empoderamento. Quando estou no palco com esses dois caras dividindo a vibe única que tem o público deles, somos ao mesmo tempo a fonte que dispara e o alvo que recebe essa energia e esse poder – eu, eles e cada indivíduo da plateia. Essa música vai reforçar essa certeza tão importante na volta da pandemia”, comenta Gabriel.

O clipe foi gravado pelo irmão de Gabriel, Thiago Mocotó, e mostra o cantor como um apresentador de telejornal. Thiago divide a autoria do vídeo com Dree Beatmaker, produtor do mais recente single do rapper, Patriota Comunista. A edição é da produtora Seven Digital Content.

Veja o clipe de Nossa Mente clicando abaixo:

Durante uma coletiva de imprensa, Gabriel falou um pouco sobre a criação de Nossa Mente, as inúmeras interpretações da música e suas inspirações. O Entretretizei teve a honra de participar da coletiva e fazer algumas perguntas ao Gabriel e ao duo, Chemical Surf. Confira o que eles falaram.

Entretetizei: oi, gente. Boa noite! Tudo bem com vocês? Eu sou a Lorraine Perillo, do portal Entretetizei, aqui do Rio de Janeiro. Primeiramente, gostaria de parabenizá-los pelo lançamento da música. Eu adorei, ficou incrível como sempre! Gabriel, você sempre fez músicas com algumas críticas aos governos e, dessa vez, não foi diferente, obviamente. Eu queria saber de você como foi fazer uma música a um governo claramente autoritário e com tão pouco investimento na cultura?

Gabriel: quando eu faço as letras é um processo muito intuitivo. Eu não penso “ah, eu vou falar do governo ou vou falar disso ou daquilo”. Ela vem em desabafo e inclui, por exemplo, no Patriota Comunista, ela inclui esse governo, mas inclui o sistema todo, a nossa maneira de fazer política; inclui os nossos erros como cidadãos, que também somos… De onde os políticos vêm? De onde os monstros vêm? Somos nós mesmos que temos que avaliar e tal.

Então, nessa música eu também vejo um pouco isso e, é claro, que eu fiz essa letra nesses tempos atuais e vem o desabafo da falta de cultura, né. “Se por arte eu me interesso, não faz parte do processo. Informação, educação, claro que não, não tenho acesso”. (Trecho da música Nossa Mente) Tem uma crítica bem atual, mas também são questões crônicas do Brasil e ela fala sobre a nossa passividade. Porque nós damos o poder para as pessoas e não só políticos, mas para todas as forças que nos controlam, nós damos o poder. Se a gente for pensar que a gente também é vítima de um controle, seja de empresas ou da internet. Outro dia, eu vi aquele documentário O Dilema das Redes e realmente faz pensar, mas nós somos os primeiros a entregar a nossa energia, o nosso voto e o nosso tempo, então essa música também é uma autocrítica ao nosso comportamento. Acho que, de uma maneira um pouco abstrata, não é uma crítica a uma coisa só, mas ela é um desabafo e com a música dos meus amigos que é pra divertir também. Eu gosto quando as pessoas vão ouvir uma música e vão ter as sensações e emoções que eu também não controlo.controlam. A Carol (outra jornalista presente na Coletiva), por exemplo, já pensou numa manipulação dos veículos de imprensa, de parte deles. E existe também no mundo. Outro vai pensar mais em um outro detalhe da letra. Para você já chamou atenção pro lance da cultura, da falta de cultura e de um incentivo à cultura, então ela fala de algumas coisas e deixa a emoção, a conexão com cada ouvinte bater de um jeito. Acho que tem a ver, os meninos podem falar mais, sobre a liberdade da música eletrônica, como ela emociona as pessoas. Não é muito racional, é uma coisa da emoção, é muito da intuição. E eu gosto de fazer coisas com eles por isso.

Foto: Captura de Tela

Chemical Surf: a música eletrônica, no Brasil, não tem muito costume de trazer uma coisa mais crítica. Fora do Brasil, a música eletrônica é até mais militante, mas aqui não tem o costume, principalmente com uma letra em português e tal. Uma coisa que eu até recebo certa crítica, por essa good vibes… Acaba ficando até um pouco tóxico. Sei lá, a galera não tem o costume de ter esse tipo de material. E eles estão recebendo muito bem. A gente fez um formato para funcionar na pista, né. Acho que nem combinava um instrumental muito melódico, a gente quis uma coisa pesada, que funcionasse na pista e deixasse a mensagem brilhar. A mensagem que era o mais importante na música.

G: e eles capricharam mesmo nessa busca. Vocês dois, sobre a busca do peso, a gente trocou umas figurinhas. 

CS: fizemos umas duas ou três versões até chegar nelas.  

G: foi muito bom. A gente fez com calma e a pandemia nos deu tempo. Não era urgente e eles seguraram para lançar um pouco agora na volta aos shows.

CS: a ideia surgiu do Gabriel, ele já tinha essa letra e ele que teve a ideia de fazer com um beat mais eletrônico. Ficou bem legal! 

Foto: Divulgação/warpsound.com.br

E: a minha próxima pergunta vai ser para os três. Para o Gabriel, quem ou qual é sua maior inspiração para escrever; e para o Chemical Surf, como vocês criam essas batidas, o que inspira vocês e como é o processo criativo?.

CS: nesse caso, cada música tem uma inspiração, na verdade. A gente recebeu o vocal, testamos alguns instrumentais até chegar nesse, de uma coisa mais pesada e não muito melódica, mais para deixar a mensagem na cara. Uma coisa que funcionasse na pista. Uma característica nossa é não ter fórmulas. Chemical Surf quer dizer que a gente gosta de criar fórmulas. É meio que uma analogia com os químicos que criam fórmulas em laboratório e a gente criar novas fórmulas de som no estúdio. Nosso som não é preso a nenhum gênero, tanto que nosso lema, quando a gente vai lançar um som é RIP, Genres, que significa, em tradução literal, Descanse em paz, Gêneros. Então, cada som sai puxando com alguma influência. Não batemos nenhuma bandeira, “ah, somos DJs de House ou DJs de Techno”, a gente mistura tudo e foi isso que chegou longe internacionalmente, foi essa mistura que criou um estilo novo, um estilo próprio.

G: ah, eu não tinha pensado nisso. A gente tem isso em comum, né? Essa mistura de influências e quando a Lorraine perguntou, eu fiquei aqui viajando, quem foi minha maior influência… Eu nunca conseguiria citar….

CS: esse tipo de pergunta também… eu acho meio injusto de responder, porque é tanta coisa que influencia. Às vezes, você é influenciado por um arranjo que você nem sabe, que você ouve e nem sabe o artista. Cada etapa da vida você foi influenciado por um artista. É meio injusto, às vezes. Você vai ter que fazer uma lista que nem vai dar tempo de falar.

G: aliás, eu vou aproveitar para divulgar que eu estou lançando mais um livro para crianças e, quando ela falou da minha maior inspiração para escrever, a cabeça até embaralhou aqui com coisas de literatura e música. Eu lancei um livro chamado Nada D+, com a Laura Malin, uma amiga minha, como co-autora, escrevemos juntos e à distância. E estou lançando também mais um e-book chamado A Lâmpada Queimada que será lançado no Dia das Crianças. Quem comprar o livro vai ter acesso a um bate-papo em que eu recebo a Tainá Cavalieri, que é a ilustradora do livro, para a gente conversar e desenhar junto com as crianças, fazer uma brincadeira com desenho. É uma experiência nova e eu estou achando muito legal isso. O livro A Lâmpada Queimada sai no Dia das Crianças.

Foto: Divulgação

Sobre a influência, pode ser desde o Ziraldo até o Bob Marley, Cazuza, Raul Seixas, Nando Reis. É uma mistura bem louca e, às vezes, você pensa que os humoristas, como o Chico Anysio, os cineastas, tudo é influência. Tudo inspira, como você me perguntou quem mais me inspira a escrever. E uma coisa que eu gosto de lembrar é que as pessoas simples e anônimas podem nos inspirar muito também, em uma conversa, em uma história de vida, então eu acho que eu absorvo muito o que acontece à minha volta, comigo, eu sou muito sensível. Tudo me inspira sem eu mesmo perceber. Não é muito racional e, claro, em música tudo que eu escutar ou escutava desde criança, meus pais ouvindo Rita Lee ou qualquer coisa, ou Gilberto Gil, e já na época já estava entrando e me inspirando. Hoje, eu não saberia responder essa pergunta. Eu poderia dizer que Luiz Gonzaga até o eletrônico sem letra, o Chemical Surf pode me inspirar. Temos que lembrar que músicas sem letra também inspiram, né.

Foto: Divulgação/Facebook: Gabriel O Pensador

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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O Topázio Imperial: nova versão de clássico da literatura visa incentivar educação socioemocional

O Topázio Imperial, na versão BNCC, tem lançamento previsto para 15 de outubro, Dia do Professor

Você se lembra qual livro leu na infância que mudou a sua vida? E qual livro o seu professor ou professora mandou ler e você achou um saco? Pois bem, a literatura infantil e infanto-juvenil ainda é algo que precisa ser muito discutido nas escolas, pois nem todos os alunos se habituam facilmente à leitura. Em alguns casos, com a obrigação de lerem clássicos da literatura nacional, muitos alunos veem a leitura como um martírio e não um momento de prazer ou lazer.

Pensando nisso, Rogério Carvalho lançará o livro O Topázio Imperial, em versão BNCC – Base Nacional Comum Curricular -, previsto para o dia 15 de outubro, Dia do Professor –,  pela editora Sonhos e Letras. O livro é chamado de livro paradidático. Ou seja, uma atividade extracurricular que apresenta, em geral, uma temática específica que o professor deseja aprofundar. 

 

A versão de O Topázio Imperial de Rogério Carvalho é uma versão dedicada à educação e uma adequação do título homônimo. Essa edição cumpre todos os requisitos exigidos por lei e, por isso, pode ser usado dentro de sala de aula para fins de estudos e aperfeiçoamento na educação socioemocional, algo que a obra teve cuidado em trabalhar, como a importâncias das relações interpessoais, além da empatia e autocuidado. 

“Identificamos um grande potencial nesta obra; em paralelo preservamos o estilo do autor e, principalmente, a construção de uma saga que envolve magia, viagem no tempo e descobrimento de regiões do Brasil, destaca a Publisher da Sonhos & Letras, Natália Vieira.

A nova versão de O Topázio Imperial foi pensada para adolescentes de 14 a 16 anos e contém material de apoio para alunos e professores. Os personagens da versão paradidática se deparam quando crianças com o anel, o Topázio Imperial. Já no Ensino Médio, voltam para a casa dos avós e se debruçam nesste mistério. Diferente do enredo comercial, nessa história, a prioridade foi acompanhar a transformação das relações entre os irmãos e como a maturidade faz enxergar as situações da vida de uma maneira totalmente diferente.

Rogério Coelho nasceu em São Paulo em 1968, o caçula de três filhos. Morava no Jardim São Paulo, um bairro da zona norte até o final de 1976. Ele e os irmãos eram conhecidos como os três loirinhos. Formou-se na USP em Engenharia Mecânica e, por muitos anos, trabalhou na área. Tem dois filhos, Alexandre e Helena, e atualmente trabalha como escritor de livros infantojuvenis.

Ficha técnica:


Livro: O Topázio Imperial


Autor: Rogério Coelho


Editora: ‎ Sonhos & Letras; 1ª edição – Versão BNCC


Páginas: ‎ 264


Idade de leitura: ‎ 14 a 16 anos

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Entrevista | Aaron Rahsaan Thomas, criador e produtor executivo de S.W.A.T, fala sobre os bastidores da série

Diretamente da San Diego Comic Con, Aaron Rahsaan Thomas falou com o Entretetizei sobre o processo de criação de S.W.A.T e curiosidades dos bastidores

Durante a San Diego Comic Con, o Entretetizei teve a oportunidade de entrevistar Aaron Rahsaan Thomas, criador e produtor executivo de uma das maiores séries do canal americano CBS, S.W.A.T. O seriado, uma adaptação da série homônima de 1975, conta a história de Daniel “Hondo” Harrelson, um sargento do Esquadrão de Armas e Táticas Especiais da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. Ele e sua equipe são uma unidade de policias extremamente bem treinada e agem em situações de alta periculosidade, quando todas as outras opções foram esgotadas.

Foto: Divulgação

Atualmente com quatro temporadas e já com a quinta temporada confirmada, a série é uma das mais aclamadas da crítica americana, sendo considerada uma das melhores séries de ação da atualidade, mostrando relacionamentos entre os policiais e os cidadãos, além de situações em que o público pode se identificar. Aaron Thomas fala um pouco sobre como são criadas as histórias que são contadas na série, trazidas de momentos da vida real dos escritores e atores. Criada por Aaron Rahsaan Thomas, ao lado de Shawn Ryan, a série conta com Shemar Moore, como Hondo; Alex Russell, como Jim Street; Lina Esco, como Chris Alonso; Kenny Johnson, como Dominic Luca; Jay Harrington, como Deacon; David Lim, como Victor Tan; e Patrick St. Espirit, como Comandante Hicks.

No último dia 20, Shemar Moore, que interpreta o policial Hondo, confirmou que a quinta temporada terá 20 episódios, com a possibilidade de mais dois após o último. A estreia está prevista para o dia 1 de outubro, nos Estados Unidos. No Brasil, a série é transmitida pelo canal Star Life e, atualmente, está disponível no aplicativo Star +

https://www.instagram.com/p/CSx5T4KHhvS/

Confira a entrevista exclusiva com Aaron Rahsaan Thomas:

Entretetizei: As últimas duas temporadas nos mostrou que Jim Street e Dominic Luca estavam tentando criar um vínculo com a comunidade em que eles estavam vivendo. Na vida real, nós sabemos que na maioria das vezes, isso não acontece – veja o exemplo de George Floyd (homem negro que foi assassinado asfixiado por um policial branco). Você acha que, ao mostrar o relacionamento entre policiais e comunidade na TV, é possível enviar uma mensagem de que policiais e pessoas precisam ter um relacionamento melhor para evitar cenas como a de Floyd? 

Foto: Divulgação/ABC News. Da esq para a dir: Obba Babatundé, como Daniel Harrelson Sr., Shemar Moore, como Daniel “Hondo” Harrelson Jr. e Deshae Frost, como Darryl

Aaron Rahsaan Thomas: Obrigado pela pergunta e muito obrigado, especialmente, a todos do Brasil por assistirem à série. Eu agradeço muito! Nossa base de fãs no Brasil é muito apaixonada, eu agradeço por isso. Respondendo a sua pergunta, certamente nós fomos muito sortudos em S.W.A.T por, durante as quatro temporadas, contar histórias sobre como, idealmente, nós podemos conseguir uma boa comunicação entre grupos, aparentemente, diferentes, ou seja, certos bairros e também policiais e nós fomos sortudos por conseguir olhar para diferentes tipos de bairros, como a comunidade chinesa em Los Angeles ou a comunidade colombiana ou a comunidade afro-americana e no caso dos dois personagens que você mencionou, Jim Street e Dominic Luca, interpretados por Alex Russell e Kenny Johnson, nós pensamos que seria uma grande oportunidade de contar uma parte diferente de onde os policiais realmente moram ou escolhem morar. Nos deparamos com uma fidelidade historicamente e estatisticamente impressionante para a LAPD (Departamento de Polícia de Los Angeles)… Existe uma cultura dentro da LAPD, onde um grande número de policias não necessariamente vivem onde trabalham. Ou seja, eles trabalham na cidade, mas moram longe da cidade e o que descobrimos é que, na maioria das vezes, é uma forma de desvincular, quando falamos de interações entre policiais e pessoas. Nem sempre as pessoas vão conhecer os policiais pelo rosto ou pelos nomes, vão saber quem são suas famílias… Conhecê-los como seres humanos, basicamente, mais do que como pessoas a serem vigiadas, ora seguros, ora temidos.

Foto: Divulgação

Então, tem um programa que foi instaurado há um tempo, um programa da vida real, que dá ao policial uma redução nos impostos se ele escolher e morar em algum lugar na cidade e nós achamos que seria uma ótima forma de contar a história dos policiais, não só encontrando um bom imóvel, mas também encontrando uma forma de mostrar na prática, em vez de só falar. O objetivo é aumentar a comunicação e fazer com que os cidadãos tenham uma experiência mais positiva e a melhor forma de fazer isso é viver entre as pessoas próximas do seu trabalho. Então, esse era um dos objetivos e também tentar ter uma noção da própria cidade, o que a gente também considera como um personagem no seriado.

E: Muito obrigada pela resposta. Eu tenho mais uma pergunta. Minha pergunta é: vocês têm acesso ao treinamento da S.W.A.T para criar esse ambiente para a série?

ART: Com certeza! S.W.A.T acabou de ser renovada para a 5ª temporada e eu não vou estar à frente da série nesta temporada, estou seguindo em frente, mas eu sei que eles estão contando histórias incríveis e que será maravilhosa. Nós sempre tivemos a sorte de termos grandes profissionais, policiais, como consultores na série. Então, nos primeiros quatro anos, tivemos um policial da LAPD Metro SWAT, junto com um ex-policial da San Diego SWAT. E também tivemos ao lado de escritores e colaboradores que fizeram toda uma pesquisa e, bem antes de eu escrever o episódio piloto, eu fiz várias viagens. Eu fui o primeiro roteirista a fazer viagens com a Metro SWAT, então eu tive que me equipar todo com um colete à prova de balas e um capacete. Eu não estava na linha de frente com eles, mas estava bem lá atrás enquanto eles faziam o trabalho deles, mas me permitiu ter um insight, não só pra mim, mas pra todos os escritores e colaboradores, sobre as gírias, terminologia e, de novo, mais uma forma de humanizar a pessoa por trás do distintivo. Até para entender como são as experiências deles.

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E: Obrigada! Foi muito bom te conhecer.

ART: Você também! 

E: Tenho mais uma pergunta para o Aaron. Nós sabemos que a série S.W.A.T mistura problemas da vida real, como a bissexualidade da Chris e os sentimentos de Hondo sobre o pai doente, por exemplo, com as forças táticas da polícia. O público pode se conectar com as histórias, por serem histórias tão emotivas. Você pode falar um pouco sobre o processo de gravação desses episódios, por favor?

ART: Claro. Obrigado pela pergunta, Lorraine! Eu acho que esse é o objetivo de qualquer contador de histórias, e só pra constar, eu acho que todos os seres humanos são contadores de histórias de alguma forma. Você tenta contar para a pessoa que você ama sobre seu dia, tenta contar uma piada, tenta mostrar como chegar ao mercado… Você está contando uma história. Com isso em mente, quando reunimos contadores de histórias, certamente há escritores e as melhores histórias geralmente vêm de experiências próprias, então as histórias que têm sido exibidas em S.W.A.T sempre acabam vindo de alguma experiência na vida real. Mesmo no caso da personagem Chris, interpretada pela atriz Lina Esco

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É engraçado porque nós cobrimos uma grande variedade de tópicos controversos, nós falamos sobre imigração, Black Lives Matter, a política de Los Angeles, mas o tópico que ganha, sem dúvidas, uma reação mais polarizada é a bissexualidade da Chris. Existe algo sobre sexualidade e identificação sexual que acende um alerta vermelho, mas o ponto de partida foi que nós tivemos algumas pessoas que tiveram experiências em se assumir bissexuais ou tiveram relacionamentos únicos e nós não vimos, até onde sabemos ou até onde eu sei, essa história sendo retratada em uma série de policiais, mas nós tivemos a oportunidade de mostrar o aspecto pessoal do que é uma pessoa que, no caso dela, teve um relacionamento à três, um relacionamento com um casal. Não era uma aventura, como eu sempre tive que corrigir a minha família. ‘Não é uma aventura!’. É, na verdade, um relacionamento sério entre três pessoas. Como é isso? Quais emoções existem? A gente sempre procura por oportunidades de contar histórias que nunca vimos antes, especialmente em um mundo em que você não espera vê-las. Esse certamente foi o caso.

Então, na outra história, com Hondo (Shemar Moore) e seu pai, eu sempre senti que existe uma poderosa oportunidade de mostrar um homem afro-americano e sua relação com seu pai, e eu não vejo isso sendo mostrado normalmente na TV e eu vejo TV a minha vida inteira. Os pró e contras, as complexidades, os desentendimentos que eles têm e como eles resolvem. O fato é que a ideia central da série é mostrar um policial que salva o mundo – e nem todo mundo sente a mesma coisa sobre os policiais – e o que acontece quando aqueles que estão próximos a você, incluindo seu pai, podem ter uma opinião bem diferente sobre policiais, mesmo ele provavelmente sendo a pessoa que ele mais ama e respeita no mundo. Isso nos permitiu ter uma oportunidade de ter debates, não só assumir que é o bem versus o mal ou mais extremo.

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Uma das opiniões que podemos mostrar ao público e que permitem que o público consiga discutir entre si sobre, seja sobre relacionamento entre pai e filho, ou relacionamento entre casais de duas ou três pessoas, ou qualquer outro tópico… Sempre começa com conversas que tivemos sobre nossas próprias vidas.

E: Muito obrigada! 

Foto: Divulgação/Da esq para a dir: Aaron Thomas, Shemar Moore (Hondo) e Shawn Ryan

Assista a entrevista completa clicando abaixo:

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Xamã: rapper carioca lança EP acústico

Durante uma quarentena obrigatória no México, Xamã lançou um EP exclusivo com regravações de sucessos e uma música inédita

O rapper carioca Xamã está fazendo história! Após passar duas semanas no México por conta dos protocolos de segurança devido ao novo Coronavírus, Xamã presenteou seus fãs com um EP inédito, Acústico Cancún. São cinco regravações e uma música inédita, mostrando sua versatilidade e carisma. O álbum já está disponível em todas as plataformas digitais e com um clipe exclusivo para todas as faixas no canal da Bagua Records, no YouTube.

Foto: Divulgação

Os fãs podem conferir as novas versões de grandes sucessos dos seus últimos três álbuns: em homenagem ao signo deste mês, Virgem, de seu mais recente disco, Zodíaco; Uma Linda Mulher, do aclamado O Iluminado; e Avareza, do primeiríssimo álbum do cantor, Pecado Capital. A faixa flerta com o reggae e apresenta uma história cinematográfica estilo Faroeste Caboclo, do Legião Urbana: “Ô, meu senhor, não sou bandido não / Sou pobre, mas minha mãe me deu uma boa educação / Passei dificuldade, na cidade vi o homem-cão / E as imbecilidades que distraem coração”.

Além dessas, Xamã também regravou Deixe-me Ir, o hit que conquistou o Brasil, e acrescenta uma canção inédita, Quinta Cínica. Na faixa, ele versa sobre uma paixão à primeira vista e explora seu lado romântico: “Eu te vi cantar minha música esquisita / Na fábula dos caras do metrô /  Quer me imitar? Conversa e faço mímicas / Tão estúpida que quase me amou”.

Com turnê marcada em dez cidades dos Estados Unidos, Xamã está em sua melhor fase. Recentemente, estampou duas capas da GQ Brasil e celebra recordes impressionantes: é o rapper brasileiro mais ouvido no Spotify há seis meses consecutivos, o com mais seguidores no Instagram e o com mais indicações na história do MTV MIAW. Em meio a tantas conquistas, ele presenteia seus fãs com um novo EP e comenta sobre este momento.

“Honestamente, eu  só tenho a agradecer. Meus fãs são os melhores do mundo e quero fazer sempre o meu melhor pra que mais pessoas se conectem com meu som. Tô feliz pra caramba e, ao mesmo tempo, pronto pra fazer muito mais!”, comenta.

Foto: Divulgação

Com certeza ficaremos de olho porque vem muito mais novidades por aí! 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Facebook: xamamc

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Batman Day: um dia especial para celebrar o Homem Morcego

Warner Channel e Cartoon Network farão uma programação especial dedicada ao Batman no próximo dia 18 de setembro

Ele é o herói que Gotham merece, mas não o que precisa no momento.”. Quem já viu o melhor filme da história do Homem Morcego, sabe exatamente o momento em que Gordon fala essa famosa frase para seu filho. E quem é fã mesmo, não deixa passar nenhum detalhe. Com isso em mente, os canais WarnerMedia prepararam uma programação super especial para o dia 18 de setembro, conhecido como Batman Day. Durante todo o dia, a Warner Channel e o Cartoon Network exibirão filmes e séries protagonizados ou com participação deo Batman e seus amigos

A partir do meio-dia, o Cartoon Network apresenta episódios exclusivos de Os Jovens Titãs em Ação e DC Super Hero Girls, estrelando o Cavaleiro das Trevas. Em seguida, às 13h, o canal estreia Scooby-Doo e Batman: Os Bravos e Destemidos, produção em que os superdetetives Scooby-Doo, Salsicha, Fred, Daphne e Velma se unem ao maior investigador de Gotham City ao descobrirem que vilões conhecidos se juntaram para aterrorizar a cidade.

Na Warner Channel a programação começa às 12h55 com Lego Batman: O Filme, seguido por BatmanBatman EternamenteBatman Begins e finalizando com Batman: O Cavaleiro das Trevas.

As redes sociais dos canais WarnerMedia também não ficarão de fora. No dia 18 de setembro, os fãs poderão conferir um conteúdo geek de Batman, com direito a frases icônicas, curiosidades, evolução do personagem ao longo dos anos e um challenge especial para os apaixonados pelo Homem -Morcego.

Já nas redes dae TNT, os fãs poderão conferir um conteúdo mais nostálgico, relembrando as mulheres poderosas das tramas , tanto vilãs, quanto heroínas, as histórias de amor dos diferentes filmes e, claro, os looks mais incríveis dos personagens.

No canal SPACE, a adrenalina toma conta das Batmemories, com melhores lutas, melhores vilões, melhores carros, backstage e preparação física dos atores antes das cenas de ação.

E, finalmente, o Cartoon Network convidou o quadrinista brasileiro Gabriel Picolo, que fez os quadrinhos especiais de Teen Titans Go, para criar uma arte oficial e exclusiva para celebrar o grande dia.

 

Foto: Divulgação/Facebook: GabrielPicoloArt

Tudo isso e muito mais para comemorar um dia inteirinho dedicado a um dos maiores personagens de todos os tempos. Gostaram?

Confira a programação do Batman Day nos canais WarnerMedia:

Warner Channel

12h55 – Lego Batman: O Filme

Foto: Divulgação

Um Bruce Wayne mais legal do que nunca deve lidar com os suspeitos de sempre, que planejam governar Gotham City, enquanto descobre que ele adotou acidentalmente um órfão adolescente que deseja se tornar seu companheiro

14h55 – Batman

Foto: Divulgação

Gotham City: escuridão e perigo, apesar dos melhores esforços da polícia, a cidade continua cada vez mais insegura… até que um obscuro lutador aparece.

17h25 – Batman Eternamente

Foto: Divulgação

O obscuro lutador de Gotham City confronta uma dupla da pesada; Duas-caras e o Charada.

19h50 – Batman Begins

Foto: Divulgação

O diretor de Amnésia, Christopher Nolan, explora as origens da lenda do Cavaleiro das Trevas em Batman Begins. Christian Bale interpreta o atormentado herdeiro industrial Bruce Wayne, que, após o assassinato dos pais, viaja pelo mundo em busca de maneiras de lutar contra a injustiça. O filme o acompanha na volta a uma Gotham City devastada pelo crime, enquanto ele cria um alter ego mascarado que lutará contra as forças sinistras que ameaçam a cidade que seu pai ajudou a construir.

22h30 – Batman: O Cavaleiro das Trevas

Foto: Divulgação

Christian Bale e o diretor Christopher Nolan voltam a se reunir depois do sucesso estrondoso de Batman Begins! Desta vez, Heath Ledger (O Segredo de Brokeback Mountain) se une ao elenco como Coringa e, Aaron Eckhart (Obrigado por Fumar) vive Harvey Dent. Com a ajuda do tenente Jim Gordan (Gary Oldman) e do novo promotor público Harvey Dent , Batman se empenha em acabar com o crime organizado de Gotham City para sempre. Os três alcançam seu objetivo, mas logo se veem vítimas de um proeminente mestre do crime conhecido como Coringa , que provoca uma anarquia em Gotham e empurra Batman em direção à tênue linha que o separa de um herói a um justiceiro.

Cartoon Network

 

A partir das 12h – DC Super Hero Girls

 

Eu Sou a BatGirl Partes 1 e 2

Foto: Divulgação

No episódio duplo de estreia da temporada dois, Batgirl finalmente tem a chance de viver seu sonho e ser a parceria do seu herói e maior inspiração: Batman!

A partir das 12h – Jovens Titãs em Ação

O GRANDE SHOW DE TALENTOS DA LIGA DA JUSTIÇA: EDIÇÃO DA LIGA DA JUSTIÇA Partes 1 e 2

 

Foto: Divulgação

Em um episódio duplo da temporada cinco, a Liga da Justiça faz novo concurso para encontrar a segunda melhor equipe de super-heróis do mundo.

Episódio: CAVALEIRO DA TV 6

Batman é obrigado a ir a uma loja de departamentos com Alfred, mas foge para assistir TV com o Comissário Gordon.

Episódio: QUANTO MAIS BUFUNFA, MAIS PROBLEMAS

Os Titãs obrigam Robin a levá-los num tour pela Mansão Wayne, para descobrir como é divertido ser rico.


Episódio: CAVALEIRO DA TV 3

 

Batman está mais interessado em assistir TV do que em participar da sua festa de aniversário.

Episódio: BAT ESCOTEIROS

Para alcançar a mais alta patente no grupo de escoteiros, Robin ensina aos outros Titãs habilidades importantes de vigilante.

13h – ESTREIA: Scooby-Doo e Batman: Os Bravos e Destemidos

Foto: Divulgação

E aí, fãs do Batman, o que acharam dessa programação? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conte para a gente.

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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