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Teatro Musical Canta apresenta primeira edição presencial hoje (30), em São Paulo

Depois de explorar repertórios de grandes divas da música pop internacional, o Teatro Musical Canta retorna em novo formato. Garanta seu ingresso 

Após quatro anos e oito edições virtuais de sucesso, o Teatro Musical Canta retorna em grande estilo. Das telas para os palcos pela primeira vez, o evento produzido pela Stage Off acontecerá hoje (30), às 20h30, no renomado Teatro B32, em São Paulo. O projeto terá como tema os estilos Sertanejo e Country Music, que prometem mesclar grandes nomes da música nacional e internacional.

Para essa edição especial, o TMC contará com a direção musical de Tony Lucchesi, responsável também pelos arranjos especiais, além da presença de um time talentoso de atrizes-cantoras, amplamente conhecidas no universo do teatro musical brasileiro.

Idealizado por Luis Fernando Rodrigues, produtor de espetáculos como Elas Brilham – Doc. Musical e 80 Década do Vale Tudo – Doc. Musical, também diretor de marketing de O Mágico de Oz – Musical e Abracadabra Circo Musical, o TMC foi inspirado na proposta norte-americana Broadway Sing e nasceu em resposta ao desafio imposto pela pandemia de Covid-19; que colocou o mundo em pausa e interrompeu o ritmo de muitos.

Lançado em maio de 2020, como uma iniciativa digital, o projeto acumulou mais de dez horas de conteúdo e alcançou mais de 150 mil visualizações no canal do YouTube do canal Sessão Popular, responsável pela realização da atração. 

Ao longo de suas oito edições, mais de 100 canções foram interpretadas por cerca de 150 artistas do teatro musical brasileiro, desde jovens talentos até veteranos da cena. Eles se dedicaram a produções de vídeos criativos e inovadores, apresentando versões inéditas, exclusivas e cheias de personalidade, que celebraram grandes vozes femininas da música pop internacional: Beyoncé, Lady Gaga, Rihanna, Madonna, Taylor Swift, Mariah Carey, Whitney Houston e Ariana Grande

Agora, com a proposta presencial, o Teatro Musical Canta promete continuar a encantar o público, mantendo a qualidade e a inovação que o caracterizaram desde o início. Embalada por hits de Marília Mendonça, Dolly Parton, Roberta Miranda, Taylor Swift, Maiara e Maraísa, Shania Twain, entre outras vozes do tema, a edição Sertanejo e Country Music no Teatro B32 será comandada pela drag Bettina.

Além disso, a nova edição terá em seu time de estrelas nomes como Aline Cunha, Ana Luiza Ferreira, Bel Moreira, Claudia Noemi, Helga Nemetik, Jullie, Lara Suleiman, Luci Salutes e Thais Piza, que farão desta noite uma verdadeira celebração da música e do talento artístico.

SERVIÇO:

Teatro Musical Canta – Rainhas do Sertanejo e Country Music

Local: Teatro B32 – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3732, Itaim Bibi, São Paulo, SP

Data e Horário: 30 de Julho, às 20h30

Valor: A partir de R$ 50

Vendas: https://teatrob32.byinti.com/#/event/teatro-musical-canta-rainhas-do-sertanejo-country

Duração: 120 minutos

Gênero: Show | Música

Classificação: Livre

Confira o teaser a seguir:

 

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Leia também: Entrevista | Gab Lara fala sobre o musical Querido Evan Hansen e carreira

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Do Jeito Que Ela Gosta: ZAAC lança nova música em clima de romance com ANNA

Do Jeito Que Ela Gosta é uma representação de tudo que há de bom no groove brasileiro

Em clima de romance, ANNA chega com tudo em nova superprodução ao lado de ZAAC, reconhecidamente um dos maiores nomes do funk brasileiro. Do Jeito Que Ela Gosta chega nas plataformas de música nesta sexta (26). O single conta com a produção de SucreZain (que já produziu músicas para Anitta) e colaboração de Rocha, guitarrista do ícone latino Ricky Martin.

Composta pela artista, ao lado de Daniel Haidar (estrela do musical Elvis: A Musical Revolution no Brasil), e pelo seu produtor musical e empresário Sucre, a faixa é uma representação de tudo que há de bom no groove brasileiro – com toda a sua alma e excelência, além de explorar aquela química de início de um belo amor.

Do Jeito Que Ela Gosta é uma música que eu sou completamente apaixonada. Ela traduz esse fervor da paixão inicial de um relacionamento, além de ser uma música que te envolve do começo ao fim, e ‘do jeitinho que eu gosto’, com direito a uma boa mistura de tudo o que o Brasil e o mundo têm de melhor a respeito de groove. É impossível não dançar!”, pontua ANNA.

Foto: divulgação/Musique Press/Thiago Sucre

A escolha de ZAAC estava nos planos desde que a composição da faixa estava nos estágios iniciais. A cantora também elogia o impacto dele no cenário musical e descreve como uma conexão muito natural a parceria entre eles:

Estávamos escrevendo essa música já pensando no ZAAC e, assim que ela foi finalizada, já sabia que tinha que ser ele. Gosto muito da sonoridade das músicas dele e tem um lugar até afetivo pra mim porque ouvi muito durante a minha adolescência. Nossa colaboração foi incrível, muito leve e criativa. Tudo fluiu com muita naturalidade e nos conectamos desde o primeiro momento. É muito bom poder somar a minha arte com um artista tão plural e potente como ele”, revelou.

videoclipe – que também estreia nesta sexta (26) – ganhou uma megaprodução. A temática explora um casal que está em gangues rivais, mas que deixa o amor falar mais alto e abandona a rivalidade.

Confira:

Para o segundo semestre, ANNA promete mais parcerias incríveis e outras novidades. “Ainda este ano, tenho alguns lançamentos com feats incríveis para dividir com vocês e também já estou produzindo meu show e, por enquanto, é tudo o que posso dizer. Em breve, tenho grandes e lindas atualizações”, finalizou.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Da trilha da novela à nova era: KING Saints lança SE PREPARA MONA

SE PREPARA MONA conta com letra que aborda as relações interraciais (e como isso afeta mulheres pretas que são trocadas por mulheres brancas)

Após emplacar Toda Família como trilha dos personagens principais da novela Família É Tudo (TV Globo), KING Saints manda o papo reto em SE PREPARA MONA, já disponível nas plataformas de música. A música conta com a produção de Los Brasileros, trio vencedor do Grammy Latino ao lado da estrela colombiana Karol G.

SE PREPARA MONA aborda dinâmicas sociais, com foco nas relações interraciais e como isso afeta mulheres pretas que são trocadas por mulheres brancas, visando uma ascensão social.

A faixa é uma ideia sincera e necessária sobre um fenômeno que muitas de nós temos observado: homens negros que, ao ascenderem socialmente, escolhem como parceira uma mulher branca. Muitas vezes, esses mesmos homens iniciam sua jornada ao lado de uma parceira negra, uma mulher que esteve ali, na caminhada, apoiando e contribuindo para o crescimento deles”, revela a artista.

Créditos: divulgação | Musique Press | Porto

Além disso, KING explica que não se trata de julgar escolhas pessoais, mas de propor uma reflexão sobre como funcionam as estruturas sociais e como isso se reflete, principalmente, nas mulheres negras.

É essencial que coloquemos nossa energia no nosso trabalho e nos nossos sonhos, pois nossas carreiras nunca vão acordar de manhã e decidir que ‘enjoaram de nós’. Quando nos dedicamos ao nosso crescimento pessoal e profissional, garantimos que nossa felicidade e realização não dependam de outras pessoas”, completa.

Filmado no Beco do Rato, no Centro do Rio de Janeiro, ao lado de amigos e colegas da família e da cena musical, o audiovisual é dirigido por Porto, uma grande mente criativa com seus talentos de videomaker e VFX, que já conquistou campanhas publicitárias para Warner Music, Som Livre, Renner, além de ser sócio da agência Insônia ao lado de Toz Viana.

A canção tem sample autoral de Deize Tigrona e DJ Marlboro, além do sample da interpretação de Tati Quebra Barraco em parceria com o produtor musical.

KING Saints, artista de Duque de Caxias, iniciou sua jornada no carnaval e na dança, mas logo descobriu seu verdadeiro chamado no canto. Participou de eventos e festivais renomados, colaborando como compositora para artistas como IZANegra Li, Thiaguinho, Karol Conká, Ferrugem, Elza Soares e Luísa Sonza, com quem conquistou uma indicação ao Grammy Latino por sua participação no álbum DOCE 22 (2021).

 

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Texto revisado por Thais Moreira

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Entrevista | Gab Lara fala sobre o musical Querido Evan Hansen e carreira

O artista concedeu uma entrevista para o Entretetizei, onde contou sobre o que espera quando o público assistir ao musical

Entrevista por Giovana Sedano

Gab Lara, ator e compositor natural da Gávea, recentemente estreou como Evan Hansen no aclamado musical da Broadway Querido Evan Hansen no Teatro Multiplan, Rio de Janeiro, em 13 de junho. 

No papel de Evan, um estudante que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível aos olhos dos outros, Gab Lara dá vida a uma jornada emocionante de autodescoberta. À medida que uma mentira inocente se transforma numa teia complexa de eventos, Evan é colocado no centro das atenções, confrontando a dura realidade da era digital e os desafios imprevisíveis do autoconhecimento.

Atualmente com 28 anos, Gab iniciou sua carreira teatral aos 6 anos, atuando como um anjo na peça O boi e o burro a caminho de Belém no Tablado. Graduou-se em Atuação Cênica pela UniRio e participou de diversos espetáculos. 

Sua paixão pela música veio do seu pai, um designer, matemático e professor universitário, que o inspirou desde pequeno a cantar e seguir o seu caminho na arte.

Aos 10 anos, ele começou a sua carreira no teatro musical, quando interpretou Kurt em A Noviça Rebelde. 

Gab Lara
Foto: divulgação/Musical Querido Evan Hansen
Confira a entrevista exclusiva do ator e cantor para o Entretetizei:

Entretetizei: Como foi sua preparação para interpretar o papel de Evan Hansen? Que tipo de recursos ou conteúdos você buscou para dar vida a ele?

Gab Lara: Eu já tinha assistido ao espetáculo na Broadway em 2018, então já conhecia a história. Quando soube que tinha sido aprovado pra interpretar o Evan na montagem brasileira, assisti ao filme e consegui encontrar um link pra assistir a montagem original de Nova York na internet. Nas primeiras semanas, estudei somente por essas vias, mas, quando recebi o texto e as partituras da nossa versão, mergulhei de cabeça nesse material. Passei semanas inteiramente dedicado a isso, lendo artigos e textos que encontrei sobre o espetáculo, assistia à versão original com o texto traduzido do lado para ver as mudanças, tudo que era possível fazer naquele momento. Quando começaram os ensaios, abandonei o material original e foquei somente nas versões brasileiras do texto e das músicas.

E: Como é a sensação de estar em um musical com uma base de fãs tão grande ao redor do mundo? Existe uma pressão maior ao interpretar personagens que já são queridos pelo público?

Gab: Dá pra ver o amor que as pessoas têm por esse musical, e eu entendo, porque também sinto. Fiquei completamente apaixonado quando assisti pela primeira vez. A história é muito tocante, então é fácil de se identificar. A cada pessoa que chega no final do espetáculo com os olhos brilhando pra falar comigo, relembro o quão especial é essa oportunidade que estou tendo. Claro que existe uma responsabilidade tremenda, ainda mais quando o trabalho foi tão bem feito pelos outros atores que já interpretaram esse personagem, mas nada que muita dedicação não seja capaz de superar. Me entreguei completamente pra que eu pudesse contar essa história da melhor forma possível.

E: Qual aspecto da história mais ressoa com você pessoalmente e como isso influenciou na sua relação com o personagem?

Gab: Me identifico com várias questões apresentadas na peça. Na verdade, acredito que todo mundo se identifique de alguma forma, pois estamos vivendo um momento muito difícil no mundo, e a maioria das pessoas já vivenciou algum episódio de ansiedade, depressão ou algum outro transtorno social que dificulta nossa interação com o mundo e as outras pessoas. Me vejo muito em alguns aspectos do Evan, e sinto que a peça trata de forma muito bonita essas dificuldades. Ela não martiriza, não crucifica e nem ridiculariza; ao contrário, mostra que todos estamos sujeitos a passar por momentos frágeis na vida, e que devemos manter a esperança porque logo vamos encontrar dias melhores.

E: Qual é a importância, na sua opinião, de abordar temas como ansiedade e isolamento social, que são centrais em Querido Evan Hansen, especialmente considerando o público jovem?

Gab: A vida com a internet ficou muito acelerada e ansiosa. O Brasil está entre os países com maior taxa de suicídio entre jovens no mundo todo. Esse número só aumenta a cada ano. É um tema delicado, mas muito, muito, muito importante. São tempos difíceis pros jovens, então tudo que espero é que a peça elucide e ajude a abranger e fomentar esse debate. A nossa saúde mental é muito valiosa, que bom que estamos falando sobre isso. Espero que o público saia com vontade de viver mais, de ser mais e de encarar a vida com força e perseverança. Olhar pras dificuldades da vida e não deixar elas te abaterem, e sim te tornarem mais fortes e mais vivos.

E: Como você se conecta emocionalmente com o público durante as performances? Existe alguma cena ou momento específico que você considera especialmente poderoso nesse sentido?

Gab: Me sinto muito grato quando vêm falar comigo ao final do espetáculo e se mostram muito emocionados com a história, ou relatam ter passado por situações parecidas. Fico muito feliz que nosso trabalho possa ajudar a salvar a vida das pessoas, a esclarecer muitas questões pessoais. Uma coisa que me toca profundamente nesse espetáculo é o final. Desde a parte que Evan conta a verdade para a família Murphy, a forma como ele lida com tudo se desmoronando, a reação de sua mãe e, principalmente, o não punitivismo que a peça exerce no personagem. Mostrar que todos erramos, todos somos passíveis de cometer atos infortunosos por motivos diversos, mas que isso não deve nos definir. Evan é só um menino, como tantos outros, que erra e acerta; é apenas humano. Não há um cancelamento, há apenas o entendimento de que, sim, foi errado o que ele fez, mas que a vida segue. O erro virou aprendizado e o perdão é uma resposta honesta.

E: Querido Evan Hansen é conhecido por suas músicas. Como você se preparou vocalmente para interpretar essas músicas e como elas ajudam a contar a história do personagem?

Gab: São muitas músicas, e num registro que eu não estava tão acostumado a cantar. Foram algumas semanas de muito estudo e dedicação. Tive que resgatar em mim uma linguagem que estava há alguns anos sem trabalhar: a do teatro musical; visto que desde a pandemia estava muito focado em música popular — inclusive meus últimos dois trabalhos em musicais foram Clube da Esquina e Cássia Eller. Minha sorte é que Querido Evan Hansen é um musical muito intimista e, mesmo sendo americano, conversa muito com a nossa música popular. Evan canta da mesma forma que lida com a sua vida: de forma íntima, sincera, às vezes tímida, mas com vontade de gritar e ser ouvido. Então, encontrei um meio-termo entre a linguagem do teatro musical e da MPB, que foi a chave para que a equipe criativa acreditasse no meu trabalho e na minha capacidade de interpretar o personagem. Mas isso tudo só foi possível com muitas aulas de canto e um trabalho diário focado na voz.

E: Quais são seus momentos favoritos ou suas músicas preferidas do espetáculo?

Gab: Minha canção preferida do espetáculo sempre foi, e ainda é, Para Sempre (For Forever). Acho um dos momentos mais bonitos da peça, com Evan se deixando levar pela sua imaginação e começando a gostar de acreditar na própria mentira, pois a verdade era muito mais dolorosa. É nessa música que ele cria toda a amizade fictícia que ele e Connor possuíam. Tudo isso, sofrendo por não ter, de fato, um amigo, e sob a ignorância inocente de que é daquele jeito que as amizades funcionam. Uma idealização pura e frágil.

E: O que você espera que o público leve consigo depois de assistir a uma apresentação de Querido Evan Hansen?

Gab: É uma história bem emocionante. Sinto que todas as pessoas podem se identificar de alguma maneira com algum aspecto da história. A peça fala sobre pertencimento, aborda temas delicados como saúde mental e relacionamentos, tanto amorosos quanto entre pais e filhos. Cada personagem da trama vive um drama específico que pode ser relacionável pra alguém da plateia. E, mesmo sendo um tema super delicado, a peça o trata de forma leve e esperançosa, então, você sai com um sentimento positivo sobre a vida. Espero que nosso espetáculo ajude a fomentar o debate sobre saúde mental, que vemos ser cada vez mais necessário nos dias de hoje.

E: Você teve alguma experiência marcante com fãs após suas performances? Alguma história que gostaria de compartilhar?

Gab: A cada dia me surpreendo com o carinho dos fãs do musical. Sempre muito gentis e transbordando emoção ao ver uma história pela qual têm tanto carinho sendo contada. Todo dia tem alguém contando como aquela história o ajudou a resolver questões pessoais, ou a superar algum trauma, ou a entender o que sentiam parentes e amigos próximos que passaram por um daqueles dramas. Semana passada fiquei bem mexido e emocionado com duas meninas que foram assistir à peça e relataram, ambas, ter parentes que tiraram suas próprias vidas, e falaram como a peça as ajudou a lidar com suas histórias. Fiquei encantado, elas falaram que voltariam no dia seguinte pra ver de novo e eu as chamei pra assistirem como convidadas. Quando voltaram, me deram um chocolate de presente e agradeceram. Eu que devo agradecer! É por vocês e tantas outras pessoas assim que faço isso da minha vida.

E: Houve algum momento especial nos bastidores que te fez ter mais conexão com essa história?

Gab: Houve duas situações que me provocaram positivamente durante os ensaios. A primeira foi uma pessoa da equipe que falava que não gostava do personagem Evan, e que, por minha causa, estava se apaixonando cada vez mais pelo menino. E a segunda foi o contrário: duas pessoas, também da equipe, que falaram “você está me fazendo ficar com muita raiva do Evan no segundo ato. Todo confiantezinho, arrogante”. Isso, pra mim, era tudo o que eu precisava pra mostrar que estava no caminho certo. Meu desejo sempre foi retratar o personagem como apenas um menino comum, com suas inseguranças e anseios, com seus desejos e amores, que erra, mas que também acerta. Evan é apenas humano: não é mocinho nem vilão. É normal.

E: Quais são os próximos projetos e passos que gostaria de dar na sua carreira?

Gab: Já estou com planos de produzir mais um EP, agora que estreamos a peça e, consequentemente, fiquei com mais tempo livre durante a semana. E também estou louco para trabalhar com audiovisual, porque é uma das áreas em que menos tenho experiência e sinto que vou aprender muito fazendo. Depois desse projeto, é apenas seguir em frente. Continuar contando histórias que emocionem e transformem as pessoas. Meu maior sonho é tocar a alma das pessoas de alguma forma com a minha voz, minhas músicas ou pelas histórias que vou contar. Usar a arte como instrumento de mudança, cura e reflexão. Se eu continuar por esse caminho, estarei feliz da vida.

E: Há algum conselho que você gostaria de dar para aspirantes a atores e atrizes que desejam seguir uma carreira no teatro musical?

Gab: Estudem, estudem e estudem. É uma área extremamente competitiva, com poucas oportunidades. Então aproveitem cada chance que tiverem. Se sua família, ou se você tem uma situação econômica que te possibilite estudar teatro, canto ou dança, faça. É o primeiro passo e o mais importante. Se seu coração estiver na arte e você achar que não há outra saída pra você, estude mais ainda. Não tem segredo, não tem macete. É dedicação e amor pelo ofício, apenas.

 

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Leia também: Querido Evan Hansen chega ao Brasil no segundo semestre 

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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Música

Happy Birthday, Selena Gomez! Plataforma revela os maiores sucessos da aniversariante

Selena Gomez completa 32 anos. Calm Down, Single Soon e It Ain’t Me estão entre as músicas preferidas dos fãs brasileiros

Selena Gomez, uma das maiores estrelas do pop internacional, completa 32 anos nesta segunda-feira (22). Conhecida por sua versatilidade como cantora, atriz e produtora, Selena nasceu em 22 de julho de 1992 e iniciou sua carreira artística em 2002, como atriz atuando em programas de televisão – com destaque para seu papel na série Os Feiticeiros de Waverly Place, do Disney Channel, de 2007.

Já na música, com uma carreira de 15 anos, tudo começou em 2009, formando a banda chamada, Selena Gomez & the Scene, com o álbum de estreia Kiss & Tell, que recebeu um disco de ouro pela RIAA.

Após o fim do grupo em 2011, dois anos depois, Selena Gomez lançou a carreira solo com o álbum Stars Dance, com o single principal Come & Get It, que se tornou um grande sucesso. De lá para cá, a cantora acumula hits de impacto global, três álbuns, dois EP’S, diversos prêmios, incluindo dois American Music Awards.

Desde então, continua a encantar fãs ao redor do mundo, e no Brasil não é diferente. Pensando nisso, a Deezer revelou divulgou os 10 hits mais ouvidos da artista no país* para celebrar seus 31 anos segunda-feira (22). Confira abaixo:

  1. Calm Down
  2. Single Soon
  3. It Ain’t Me
  4. Wolves
  5. Let Somebody Go
  6. Come & Get It
  7. Same Old Love
  8. Fetish
  9. Lose You To Love Me
  10. Hands To Myself

A plataforma de música ainda revelou que as cidades que mais escutam Selena Gomez no Brasil são: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília, demonstrando a abrangência e popularidade da artista em todo o território nacional.

Além disso, foi divulgado que a audiência de Selena no Brasil é composta principalmente por jovens entre 26 e 35 anos, que representam 42% dos ouvintes. Em seguida, estão os fãs de 18 a 25 anos, que correspondem a 26% do público** – sendo 61% homens e 39% mulheres.

Para o aniversário da artista, a Deezer indica a playlist 100% Selena Gomez para celebrar com seus maiores sucessos.

 

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Entrevistas Música Notícias

Entrevista | Titãs revelam curiosidades do novo álbum e turnê Microfonado

Em entrevista ao Entretetizei, Sérgio Britto e Tony Bellotto demonstram como a banda oitentista ainda se faz presente na nossa geração

Após o sucesso da turnê Encontro, que reuniu os sete integrantes originais do Titãs em comemoração aos 40 anos da banda, o grupo voltou aos estúdios com uma nova proposta. Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto apresentam o projeto Titãs – Microfonado pelo selo Midas Music, desenvolvido pelo produtor Rick Bonadio. 

O objetivo é simplificar as canções, deixando-as sem adornos, para que o ouvinte se sinta como se estivesse ao lado do artista no momento da composição. Em vez de amplificadores, alto-falantes e caixas de retorno, utilizam-se violões, baixo acústico e bateria. O resultado já está nas plataformas de streaming unindo o memorável e atemporal repertório dos Titãs.

Foto: divulgação/Assessoria

Além de celebrar a música e o pop rock brasileiro das últimas quatro décadas, o projeto homenageia o Brasil com uma diversa colaboração de artistas dos mais variados estilos musicais. O álbum traz convidados como Ney Matogrosso, Preta Gil, Lenine, Vitor Kley, Cyz Mendes, Bruna Magalhães e Major RD cantando músicas clássicas da banda.

 

A turnê Microfonado promete sair do comum e trazer uma abordagem mais intimista com o público. Pensada para ser realizada em teatros, os artistas garantem um contato aconchegante e mais olho a olho com os fãs.

Em entrevista ao Entretetizei, Sérgio Britto e Tony Bellotto demonstram como em Microfonado os Titãs – a banda que passa de pai para filho – ainda são presentes na atualidade. “A gente está tentando ir fundo numa coisa que a nossa música já propõe e isso naturalmente acontece, ver que a nossa música consegue se comunicar com as outras gerações é uma das maiores satisfações que a gente tem.”

Para saber mais sobre a nova turnê e curiosidades sobre músicas clássicas do Titãs, confira o nosso bate-papo exclusivo com Sérgio Britto e Tony Bellotto:

 

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Leia também: Entrevista | Vitor Kley fala sobre o lançamento do seu primeiro DVD, A Bolha Ao Vivo em São Paulo 

Texto escrito por Letícia Stradiotto

Texto revisado por Kalylle Isse

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Música Notícias

Samuel Rosa fala sobre novo álbum solo após fim do Skank: “para chegar na felicidade, a gente precisa flertar com a infelicidade”

O vocalista mineiro lança disco individual nomeado Rosa e afirma que esse é o início de um novo ciclo

Escrito por Leticia Stradiotto

Após três décadas de Skank, é hora de seguir um caminho novo. Samuel Rosa lança nesta quinta-feira (27) seu primeiro álbum solo, Rosa. O título é uma autoafirmação do legado do artista, que não busca criar uma ruptura, mas sim dar continuidade ao seu estilo característico.

A estética da capa é criada pelo artista visual Stephan Doitschinoff e contém diversas referências às músicas da obra. Samuel nos conta que a ideia é fazer um vinil, uma vez que o disco marca um novo ciclo na vida do cantor. “É um disco multifacetado. Tentei criar um som novo, mas não a qualquer custo, respeitei a minha experiência no Skank.” 

Sobre o fim da banda, o artista afirma que não cabia mais em sua atual conjuntura o tipo de visão do grupo. Ele sentiu a necessidade de ter mais as rédeas na mão, de responder pelos próprios erros e acertos, e de tomar decisões sozinho. “Estou me experimentando, eu quero me exercer.”

Foto: divulgação/Samuel Rosa

Embora reconheça que a transição não tenha sido fácil, o cantor a considera extremamente recompensadora. “Para chegar na felicidade, a gente precisa flertar com a infelicidade,” diz Samuel, que passou por momentos desafiadores, mas também está experimentando uma alegria imensa em sua nova fase solo.

Rosa é um disco ensolarado com uma mistura de brasilidades, bossa nova, pop e o reggae característico do Skank. O álbum passeia por territórios familiares a Samuel Rosa, flertando com influências da Turma da Tijuca, como Erasmo Carlos e Jorge Ben Jor com um traço distintivo do Clube da Esquina. O cantor consegue emendar essas influências, criando uma obra que é tanto uma continuidade de seu legado quanto uma celebração de suas raízes musicais.

A produção foi um processo disciplinado e colaborativo. Samuel se isolava para compor pela manhã e, à tarde, apresentava suas novas músicas à banda, formada por Doca Rolim, Alexandre Mourão, Pedro Kremer e Marcelo Dai. A dinâmica de colaboração e a liberdade de decisão proporcionaram uma nova forma de criar, embora também trouxessem o peso da responsabilidade final.

Samuel Rosa está animado para levar esse novo ciclo aos palcos, a partir do segundo semestre deste ano. A nova banda, que mistura antigos companheiros e novos talentos, promete trazer uma nova energia às apresentações ao vivo.

E você, o que está achando desse novo ciclo do Samuel Rosa? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e nos siga para não perder as novidades da música brasileira. 

Leia também: Entrevista | Vitor Kley fala sobre o lançamento do seu primeiro DVD, A Bolha Ao Vivo em São Paulo

 

Revisado por Cris Amarante

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Cultura Entretenimento Eventos

Women’s Music Event 2024: celebrando o poder das mulheres na música

Dos painéis inspiradores a shows emocionantes, o evento mostrou que o mundo musical está mais vibrante, inovador e feminino do que nunca

Matéria colaborativa entre as redatoras: Ana Paula do Santos e Ana Alves


Em sua oitava edição, o
Women’s Music Event (WME), maior evento voltado ao protagonismo feminino no mundo da música no Brasil, consolidou-se como uma das conferências mais importantes do país. Realizado entre os dias 20 e 23 de junho, o WME abordou temas essenciais, como saúde mental e pausas nas carreiras, e realizou sessões de Olho no Olho para pitches de artistas. 

A curadoria dos shows apresentou uma diversidade de estilos, desde música clássica, midstream, rap até pagode, com artistas vindos do Norte, Nordeste e de várias outras regiões do Brasil. O tema norteador deste ano foi Joy Of Missing Out (JOMO), promovendo humanização, networking de qualidade e tranquilidade para o público.

A história do evento

O WME é uma plataforma dedicada à música, negócios e tecnologia, visando aumentar o protagonismo das mulheres na indústria musical. Criada por Claudia Assef e Monique Dardenne em 2016, a plataforma fez sua estreia em março de 2017, em São Paulo, com o maior encontro de mulheres da indústria da música, atraindo mais de mil pessoas em painéis de debate, workshops, shows e festas. Desde então, o WME já realizou sete edições do evento. 

Além do encontro, é organizado anualmente o WME Awards by Music2!, uma premiação dividida em três frentes: voto popular, voto técnico e homenagens pelo conjunto da obra. Expandindo suas atividades, o WME lançou, em 2019, o aplicativo Cadastro de Profissionais e, em 2021, o Selo Igual.

Cobertura Entretezei

Com um time de mulheres que são referências em suas respectivas áreas de atuação, o WME 2024 inspira e empodera através da música, fortalecendo redes de apoio e criando novas possibilidades para o futuro da indústria musical brasileira. O time do Entretetizei não poderia deixar de marcar presença no evento, registrando em primeira mão grandes encontros de mulheres potentes do cenário da música.

Imagem: divulgação/WME
Imagem: divulgação/WME

Na sexta-feira (21), estivemos no Painel da Heineken, A Cultura Preta como Lançadora de Tendências, com a intermediação de Luana Ribeiro juntamente das convidadas, Adriana Barbosa, fundadora do Preta Hub e do Festival Feira Preta, Sara Loiola, fundadora do Festival Yalodê, além de presidenta da ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes) e Carolina Monteiro, coordenadora de marketing da Heineken.

O Entretetizei entrevistou duas das convidadas, Adriana e Sara, e abaixo você confere como foi essa conversa:

Entretetizei: Como tem sido essa jornada de trazer luz, a criatividade e cultura preta?

Adriana: É uma construção de duas décadas. É indiscutível a criatividade do povo preto. O que trarei para o painel é justamente sobre isso, sobre a ascendência, oportunidades, onde mora e o que precisa ser transformado!

E: O que você espera deste painel?

S: Eu tô super empolgada com esse painel porque a cultura preta é o cerne da cultura brasileira, é uma tendência que dita a cultura brasileira, né? Tô empolgada para entender o que o mercado enxerga nisso. Meu festival Yalodê é de uma palavra iorubá que vem de mulheres que são lideranças em seus espaços, então, pra mim, a cultura preta não é uma tendência, nós já somos!

Imagem: divulgação/WME
Imagem: divulgação/WME
Segundo dia de evento

O segundo dia de evento foi marcado por conversas sinceras não só a respeito do JOMO – tema central deste ano – como pelo protagonismo feminino e como lidar com o mercado de trabalho. 

A mesa De Podcasts a Vídeos Curtos contou com a participação de mulheres como Ana Leguth (sócia da Kondzilla), Luiza Brasil (jornalista) e Sandra Jimenez (diretora de parcerias no YouTube), que debateram maneiras de se manter atualizadas no uso das plataformas digitais. 

Sobre as plataformas, Luiza Brasil disse: 

“As pessoas se conectam com você, elas se encontram na solidade e isso torna tudo mais genuíno. Então, independentemente da linha editorial, do branding ou da identidade visual que você venha a fazer, os três pilares, identificação, humanização e pertencimento, são essenciais para uma construção genuína.”

O evento que ainda contou com mesas com a cantora Tulipa Ruiz e a advogada Eliane Dias (CEO Boogie Naipe) celebrou e homenageou a força e protagonismo feminino na indústria. Assuntos como Cancelamento e Saturação no Mercado de Festivais foram debatidos por profissionais do ramo.

Foto: divulgação/Mariana Smania/WME
Foto: divulgação/Mariana Smania/WME

A cantora e compositora Duda Beat compareceu ao segundo dia para uma entrevista, em que falou sobre seu último álbum Tara e Tal, lançado no início deste ano. Durante a conversa, a cantora falou sobre seu processo criativo, as dificuldades que encontrou ao entrar no mundo da música e suas inspirações. 

Sobre sua programação para um lançamento, Duda disse: 

“Antes eu falava: de dois em dois anos vou lançar um disco. Mera ilusão. Veio a pandemia, e agora lancei um três anos depois. Mas tem algumas coisas, eu vou me cansando um pouco do show, quero fazer uma coisa nova, vou entendendo que o ciclo do disco já se encerrou. É uma coisa que bate no coração. Por exemplo, eu terminei Tara e Tal e já comecei o próximo.”.

Perguntada sobre a identidade visual marcante do novo projeto, a cantora disse que se inspirou em capas de álbum de discos de grunge, gênero favorito de seu pai, que possuíam uma temática mais surrealista: 

“Eu tinha muita vontade, depois que fiz o Te Amo Lá Fora, de fazer alguma coisa inspirada no surrealismo. As músicas desse nicho eu já sentia que eram surreais, misturas meio surreais. Eu sempre começo do ponto de que tudo que vem ornamentado nasce da canção A canção está pronta, aí harmonizamos como vai ser a minha roupa, a direção criativa. Tudo nasce da canção, esse é o ponto principal. Eu tinha muita vontade de trazer alguma coisa do Alejandro Jodorowsky, que é um cineasta que eu sou muito fã, e que é [suas obras] uma grande loucura, uma grande viagem. Sempre tive muita vontade de trazer uma coisa meio Jodorowsky [para seus discos].”

O evento, que durou quatro dias, reuniu mulheres convidadas para a programação, além daquelas que prestigiaram as palestras, oficinas e entrevistas, em um projeto que incentiva o protagonismo, o aperfeiçoamento e a vontade de estar e prestigiar o mundo da música. 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Entrevista I A voz literária de Clara Alves

Clara Alves revela os bastidores de suas obras, discute a representação LGBTQIAPN+ na literatura e compartilha suas expectativas para o futuro

Matéria por Lais Queiroz

Com uma paixão inabalável por livros e histórias de amor, Clara Alves nos leva aos bastidores de suas criações, revelando os desafios e as alegrias de ser escritora. Conhecida por suas obras que exploram temas LGBTQIAPN+ e romances, ela compartilha, em entrevista ao Entretê, um pouco de sua jornada literária e das inspirações que movem seu trabalho.

Ao longo desta conversa, Clara fala sobre o impacto de seu primeiro sucesso Conectadas (2019), a importância de retratar experiências que vão além da sexualidade e a profunda conexão que mantém com seus leitores. Além disso, ela nos dá um spoiler de seus projetos futuros. Confira!

Entretetizei: Quem é Clara Alves? Nos conte um pouco da sua trajetória na literatura. Como foi sua jornada como escritora e o que a inspirou a seguir nessa carreira?

Clara Alves: Clara Alves é uma garota (30 anos na cara e ainda se acha garota) apaixonada por livros. E romances clichês. E a junção dessas duas coisas foi, por si só, minha maior inspiração para seguir a carreira de escritora. Eu consumia todo tipo de narrativa e ficava encantada com a construção do enredo, com a criação dos mundos. Até que, um dia, pensei: “e se eu criar os meus próprios universos fictícios?” E aquela simples ideia me encheu de alegria. Foi aí que escrevi meu primeiro livro.

Levou mais alguns anos pra eu decidir publicar minhas histórias on-line. Mas quando fiz isso, aos 14 anos, foi quando senti que não havia outro caminho pra mim que não escrever. Continuei publicando de maneira independente até 2018, quando Conectadas ganhou o coração da Seguinte — e mudou tudo pra mim.

E: O livro Conectadas narra a história de Ayla e Raíssa, duas garotas que descobrem o amor pelas telas de jogos na internet. Como surgiu a ideia da parte dos jogos online? Como foi o processo de construção dos ambientes e das personagens?

C.A: Na época em que escrevi Conectadas, eu estava saindo de um relacionamento com um cara gamer, rs. Não jogava, nunca foi muito minha praia, mas eu amava acompanhar as histórias, ler os livros e assistir aos vídeos anunciando as novidades. E foi isso que me inspirou a escrever Conectadas nesse universo. Percebi que era algo que tinha tudo a ver com história, meio atemporal também, e funcionaria perfeitamente para a narrativa.

A história como um todo foi completamente inspirada em vivências da minha eu adolescente. As personagens eram extensões de mim, apesar de também serem únicas à sua maneira, e o ambiente trazia as lembranças de quando eu usava a internet para criar histórias, tanto escritas quanto pra fantasiar minha própria vida. A internet sempre me possibilitou viver o que eu queria viver, e senti que nesse lugar a Raíssa e a Ayla também poderiam descobrir quem elas eram. É uma história muito íntima e pessoal, então muito da construção vem de resgatar certas experiências próximas a mim.

E: Em Romance Real, tem algo que me chama a atenção, que são as histórias individuais de cada personagem. Cada um tem sua característica e personalidade muito bem definidas. Qual foi o maior desafio de escrita desse livro?

C.A: Acho que entender esses personagens foi justamente a parte mais difícil. Quando eles são muito complexos, é difícil decifrar os detalhes da história e como fazer tudo isso se unir num enredo só. A Dayana, pra mim, sempre foi a que me deu mais trabalho. Por muito tempo, achei que essa era sua história de amor com a Diana, mas foi quando entendi que o arco narrativo dela tinha mais a ver com a relação com o pai do que com o romance que consegui fechar o livro.

Foto: reprodução /Instagram@claraalvesg

E: Em 2023, você e outros autores escreveram Finalmente 15. Como foi o processo de elaborar e organizar as ideias para esse livro?

C.A: Finalmente 15 teve um processo um pouco diferente porque já tinha um tema definido: algo que envolvesse 15 anos. A minha inspiração veio de Sexta-feira Muito Louca, um filme que eu amava quando era mais nova, mas trazendo um pequeno enemies to lovers, que também é uma trope que adoro, mas fazia um tempo que não trabalhava com ela.

E: Por que você acredita que é importante trazer em seus livros assuntos que não se limitam apenas à sexualidade?

C.A: Porque a nossa sexualidade, apesar de ser algo importante sobre nós, não é algo que nos limita nem determina quem somos. Quando mostramos para o mundo que nossas vivências vão além disso, por quem nos atraímos, também mostramos que não somos tão diferentes. Assim como as histórias de romance hétero nos cativam por diversos motivos, os romances LGBTQIAPN+ também trazem sentimentos universais: amor, decepção, frustrações, inseguranças, sonhos, desejos. São coisas que todos sentimos e temos, independentemente de quem gostamos.

E: Como é a sua relação com seus leitores? Como é essa troca e o que eles compartilham com você?

C.A: Tento sempre estar por perto, conversando e trocando experiências e novidades. Temos um grupo no WhatsApp e o canal no Instagram, além de eu ser bem ativa no Twitter. Gosto de ouvir suas histórias, o que acharam dos meus livros, mas, principalmente, sentir que são meus amigos. Conversamos sobre tudo: indicações literárias, experiências amorosas e o que meus livros representaram para eles. Porque, no fim, são eles que me motivam todos os dias a continuar a escrever.

E: Se você pudesse chamar qualquer um dos seus personagens para tomar um café da tarde, quem você chamaria e por quê?

C.A: Queria muito sentar com a sereia Lila, do meu conto independente A profecia da sereia. Acho que seria divertidíssimo ouvir Lila falar sobre o mundo dos humanos e devorar os pãezinhos doces que tanto ama!

E: Alguma vez você já recebeu proposta da indústria audiovisual para adaptar algum livro seu? Se esse convite ainda não chegou, você gostaria de adaptar algum para filme ou série?

C.A: Pior que já. Infelizmente, não foi pra frente. Espero que, um dia, esse sonho se realize, mas confesso que depois da minha última decepção, prefiro não pensar muito nisso, hahaha.

E: Qual é o livro que você está lendo no momento? E por que escolheu ler ele?

Tô lendo Mooncakes, no momento. Minha eu leitora anda sofrendo muitos baques com a vida adulta, e confesso que os quadrinhos têm me ajudado a relaxar a mente nos últimos tempos. Esse era um que tava na minha lista há um tempo por envolver magia e bruxaria, temas que amo de paixão, e ser LGBTQIAP+, claro.

E: Tem algum livro ou autor que influenciou sua escrita?

C.A: A Meg Cabot foi uma das minhas grandes inspirações quando estava começando. Hoje em dia, admiro demais Casey McQuiston, Rachael Lippincott e Taylor Jenkins Reid. Espero, um dia, escrever tão bem quanto elus!

E: Você já participou da Bienal do Livro. Poderia compartilhar como foi essa experiência? Qual foi o destaque ou momento que te marcou durante o evento?

C.A: Participo de Bienais como escritora desde 2017 e cada uma sempre deixa um gostinho de quero mais. É uma das minhas partes favoritas de ser autora publicada: estar com os leitores, ouvir suas histórias, receber o amor que eles me dão. É gostoso demais! Na última Bienal do Rio, também tive a oportunidade de participar como curadora da programação oficial e foi uma experiência bem diferente. Tive menos espaço para estar com meus leitores, mas ganhei, em contrapartida, a chance de construir painéis legais para eles assistirem! Pude trabalhar numa programação mais diversa, com temas que acho relevantes de serem debatidos e sugerir formatos diferentes, como a Festa YA que tivemos, e uma mistura mais inovadora de autores num mesmo painel, como trazer internacionais para conversarem com autores brasileiros. Saber que a edição especial de 40 anos da Bienal teve um dedinho meu é de uma honra gigante.

E: Para quem tem interesse em ler outros autores LGBTQIAPN+, quais são suas indicações?

C.A: Tem muitos autores que amo e acompanho, mas acho que os internacionais já têm bastante visibilidade, né? Então vou fazer um jabázinho dos meus amigos maravilhosos: Vinícius Grossos, Juan Jullian, Lola Salgado, Maria Freitas, Ana Rosa, Paula Prata, Thati Machado, Deko Lipe. Todos escrevendo histórias LGBTQIAPN+ diversas e incríveis.

E: Vamos falar sobre o futuro. Teremos algum lançamento ou novidade esse ano? Pode nos adiantar alguma coisa?

C.A: Uma edição comemorativa de Conectadas em capa dura tá vindo aí! Com um capítulo extra pra matar a saudade e uma capa nova lindíssima, que eu tô super animada pra ver em mãos! Além disso, também tô preparando o último conto da série da Sereia, que deve sair em breve.

Imagem: reprodução /Instagram@claraalvesg

E: Poderia deixar uma mensagem para aqueles que acompanham o Entretetizei e ainda não conhecem seu trabalho?

C.A: Oi, pessoal! Queria só dizer pra vocês: tenham sempre orgulho de quem são! Leiam histórias com orgulho, vivam seus amores com orgulho. Essa é a nossa maior força. É isso que tento sempre mostrar nos meus livros. Se as minhas respostas deixaram vocês interessados em conhecer mais do meu trabalho, conseguem encontrar todas as informações reunidas no meu site: https://www.claraalves.com/

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Coletiva de Imprensa I Carlos Saldanha fala sobre seus novos projetos

Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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Música Notícias

Plataforma de música celebra o forró em projeto exclusivo com Melody, Solange Almeida, Kadu Martins e mais!

Criada em 2021, a iniciativa original do streaming de música conta com o lançamento de versões exclusivas e inéditas cantadas pelos principais nomes da cena no Brasil

Piseiro, Pé-de-Serra, Universitário, Forró das Antigas, Vaquejada… seja lá qual for o estilo, o fato é que o Forró é um dos gêneros mais populares entre os brasileiros, consolidado no país inteiro. A viralização do ritmo nos últimos tempos, especialmente por conta da era digital, inspirou a Deezer a criar uma iniciativa pra lá de especial: o Forró Viral.

Neste ano, o Forró Viral 2024 volta com tudo! Reunindo uma seleção de grandes artistas e também nomes em ascensão, mesclando o forró tradicional e o da atualidade. A plataforma acaba de lançar seis novas faixas, inéditas e exclusivas, cantadas por Solange Almeida, Felipe Amorim, Kadu Martins, Melody, Vitinho Imperador e uma produção inédita do DJ Jeffdepl. Ouça agora!

O projeto original da Deezer, lançado em 2021, e com outras duas edições muito bem sucedidas em 2022 e 2023, tem como objetivo celebrar e promover o gênero, destacando sua importância cultural, através de iniciativas pensadas para impactar e gerar ainda mais visibilidade na cena musical brasileira. E tem sido um sucesso! Tanto que o conteúdo rendeu inclusive um documentário relatando o processo de criação dos artistas envolvidos.

“Eu sempre digo que o forró foi, é, e sempre será viral. O que mudou desde os tempos de Luiz Gonzaga até os dias atuais, foi a forma de viralizar. As plataformas digitais estão ajudando a impulsionar esse gênero brasileiro tão rico, fazendo com que o Nordeste ganhe visibilidade global. E para mim, uma paranaense que ganhou alma nordestina ao assumir a curadoria do forró na Deezer, tem sido uma honra poder intermediar essa viralização do forró, e celebrar esse momento com a criação do projeto Forró Viral”, destaca Polly Ferreira, editora Sênior de Música na Deezer Brasil.

Conheça mais da edição 2024!

Aparecendo para o mundo com o hit Volta Rapariga, que foi destaque em todos os streams, Vitinho Imperador se tornou uma das grandes apostas do piseiro. Com sua voz única e versátil, é destaque com a faixa inédita Nega Amor. Já Solange Almeida, ícone do forró brasileiro, com quase 38 anos de carreira, que dispensa apresentações, chega trazendo toda a excelência e tradição do gênero na música Presente de Deus.

A mistura entre pop, funk e piseiro também marca presença através de Melody, uma artista completa, que vem se destacando nos últimos tempos e apresenta a inédita Tô Nem Aí pra Tu (I Love You).

Enquanto isso, Kadu Martins, uma das maiores sensações do piseiro e dono dos hits Novinha OnlyFans e Halls Na Língua, que juntos somam mais de meio bilhão de plays, lança Tentei Te Amar. Quem também está no projeto é Felipe Amorim, um dos artistas mais ouvidos atualmente, e que alcançou 363 milhões de streams com seu EP Cadê o After. Ele lança agora a música Armadura.

Por fim, DJ JeffdePL, conhecido pelo piseiro de cria (forrozinho ou xote funk) Tô Invisível, hit viralizado no Instagram e Tik Tok, apresenta a inédita Forrozinho Hoje na Onda do Gin. O hit traz a levada do ‘xote funk’, que une elementos do funk e piseiro, deixando evidente a linguagem das periferias nordestinas.

Maior projeto editorial da Deezer no Brasil, Forró Viral já está disponível no streaming de música. Se joga nessa levada e bora celebrar um dos melhores gêneros musicais brasileiros!

Curtiu essa novidade do Forró Viral da Deezer? Comentem aqui o que acharam, e sigam o Entretê nas redes sociais – InstagramTwitter Facebook – para não perder as novidades do mundo do entretenimento e muito mais!

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