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Fuvest adota lista de autoras da língua portuguesa

Para atender vestibulandos, selo Via Leitura lança novas edições de Nebulosas, Opúsculo Humanitário e Memórias de Martha

A Fuvest, o vestibular da USP, implementará a partir de 2026 uma lista inédita de leitura obrigatória exclusivamente composta por autoras da Língua Portuguesa. Essa será a primeira vez que nomes tradicionais como Machado de Assis não estarão na seleção.

Diante desse marco histórico, o selo Via Leitura, do Grupo Editorial Edipro, anuncia o lançamento de três livros que estarão na lista da Fuvest: Nebulosas de Narcisa Amália, Opúsculo Humanitário de Nísia Floresta e Memórias de Martha de Júlia Lopes de Almeida. Essas edições especiais contam com notas explicativas para os termos não usuais. 

Confira mais sobre essas obras que convidam à refletir sobre a importância da emancipação do gênero feminino para a construção de uma sociedade justa e igualitária:

Nebulosas

Esse livro foi o único publicado pela poetisa Narcisa Amália; mas, foi suficiente para a autora alcançar o reconhecimento público de figuras ilustres como Machado de Assis e o imperador Dom Pedro II. São 44 poemas cujos temas transitam entre a mulher, a natureza e a crítica social abolicionista. Esta edição traz os textos originais em versão integral acompanhados de notas da própria autora.

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Foto: divulgação/Grupo Editorial Edipro
Opúsculo Humanitário 

Lançado em 1853, a obra defende a importância da educação feminina. Para Nísia Floresta, o desenvolvimento de uma nação estava intrinsecamente ligado ao papel que a mulher ocupava na sociedade. Da condição feminina na antiguidade à situação brasileira do século XIX, a escritora traça um panorama histórico do lugar da mulher no âmbito social. Por intermédio de dados oficiais, tece uma profunda crítica à educação das moças no Brasil. A edição inclui também Conselhos à Minha Filha, textos em que a autora estimula a autonomia intelectual da própria filha. 

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Foto: divulgação/Grupo Editorial Edipro
Memórias de Martha 

Romance atemporal, publicado em 1888, em formato de folhetim. Esse clássico resgata uma das obras mais marcantes da historiografia da literatura brasileira. A autora traz à vida uma protagonista feminina forte e resiliente, cuja jornada reflete as mudanças sociais e culturais do Rio de Janeiro imperial e oferece um panorama social do século XIX. 

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Foto: divulgação/Grupo Editorial Edipro

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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