Cintia Rosa, Nego Ney e Jonathan Haagensen estrelam o longa
As filmagens do primeiro longa-metragem do grupo Nós do Morro, do Vidigal, terminaram nesta semana, no Rio de Janeiro. A Festa de Léo é produzido por Diogo Dahl, da Coqueirão Pictures, e coproduzido pela Globo Filmes, RioFilme, Nós do Morro e Favela dos Filmes. O drama, que também é uma lição sobre união e força, teve direção de Luciana Bezerra e Gustavo Melo.
A história retrata a realidade de uma família do Vidigal no dia da festa de 12 anos de Léo (Nego Ney), filho da batalhadora Rita (Cintia Rosa), que deseja dar a ele uma comemoração muito importante para ambos. Mas no dia do evento Rita descobre que todo o dinheiro que vinha economizando há meses foi roubado por seu marido, Dudu (Jonathan Haagensen), dependente químico, que contraiu uma dívida perigosa com moradores.
Rita precisa superar obstáculos para resolver o problema. Para isso, ela conta com a compreensão de Léo e com uma grande rede de apoio dos amigos, da família e da comunidade. Ao mesmo tempo em que tentam alertar Rita sobre os problemas do relacionamento com Dudu, eles são um suporte importante quando mãe e filho precisam de ajuda.
“A Festa de Léo fala sobre a importância da base familiar para lidar com os dramas da vida e com as dificuldades do dia a dia. Mostra ainda o poder de liderança, da força e do afeto das Mães Pretas para superar esses desafios da vida e conseguir realizar o sonho do filho Léo”, explica Jonathan Haagensen.
O elenco do filme também conta com nomes como Mary Sheyla, Fátima Domingues, Thiago Martins, Neusa Borges, Babu Santana, Roberta Rodrigues e Jonathan Azevedo. O longa tem 47 personagens interpretados, em sua grande maioria, por atores e atrizes que tiveram suas histórias ligadas ao Nós do Morro.
“É um grande reencontro de amor e arte. Ter feito parte do Nós do Morro por 20 anos e hoje ter a oportunidade de voltar a conviver, rir, celebrar e estar em cena com meus amigos de infância, não tem preço. Nesse momento que estamos passando, conseguir concluir um longa-metragem que foi pensado e escrito por longos 10 anos, me faz pensar que o melhor caminho foi resistir e persistir. Esse projeto é constituído de puro AMOR”, afirma Cintia Rosa.
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*Créditos da foto de destaque: divulgação/Mariana Vianna.
