Resenha | Amor, Sublime Amor: Romeu & Julieta dos dias atuais

Livro Amor, Sublime Amor abraça sua proposta original de Romeu & Julieta e conquista com escrita leve

O livro Amor, Sublime Amor chegou ao Brasil no fim de 2021 pela editora Intrínseca, e conquistou o público com uma história já conhecida, graças ao filme musical de 1961.

Voltando aos holofotes graças a nova versão do musical, dessa vez dirigido por Steven Spielberg, a história de Maria e Tony ganha também o público leitor.

Apaixonados depois de se conhecerem numa dança em um centro comunitário, o antigo Jets, Tony, e a irmã do líder dos Sharks, Maria, protagonizam um amor curto e violento, vivido nas sombras noturnas de Nova York.

Como partes diferentes de um Estados Unidos abalado pela imigração em massa dos porto-riquenhos, os dois tentam entender e driblar a realidade cruel das gangues jovens, o racismo e o preconceito, e o ódio e o medo em comum que estadunidenses e latinos compartilham sem saber.

O romance

Foto: divulgação/Amazon

Como prometido em sua introdução, sua ideia original e seu roteiro de 1961, Amor, Sublime Amor recria o casal Romeu & Julieta – popularizado pela obra teatral de William Shakespeare séculos atrás -, ou seja: dá ao público um amor impossível.

O romance segue uma ideia de famílias se odiando por questões raciais, com o peso violento das gangues de rua da Nova York dos anos 1950.

A construção dos personagens foi feita com esmero, a transcrição de musical para livro físico foi bem elaborada e nada se perde no contexto geral, exceto, claro, as vozes musicais dos personagens tão ricos e apaixonantes.

Mesmo sendo um óbvio amor impossível, Amor, Sublime Amor dá ao público muito o que se admirar e apaixonar pelo romance central.

A edição

Foto: divulgação/Amazon

Com uma tradução impecável e uma apresentação bem feita, a edição traz uma pequena introdução antes da história, e já conquista o leitor aí, quando conta de onde nasceu o plano para uma trama tão bem elaborada.

Em formato de livro, sentimos que muito foi feito para tentar prender o leitor que dispensa adaptações e/ou musicais, mas brinca com a ideia de uma adaptação reversa, já que a obra surgiu exclusivamente para os palcos da Broadway e só recentemente se tornou livro.

Nós amamos a proposta toda e achamos que nada se compara entre o livro e o musical, porque cada um tem uma magia diferente e se completam com perfeição. 

Mas agora queremos saber de você: você prefere o livro ou o filme? Te esperamos lá nas redes sociais para conversar sobre isso: Twitter, Insta e Face.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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