Resenha | Chernobyl: o filme – Os Segredos do Desastre

Com a proposta de apresentar perspectiva diferente, o filme estreou nos cinemas brasileiros no dia 18 de novembro

35 anos, um acidente nuclear aconteceu na cidade de Pripyat, na Ucrânia. Desde então, diversas produções foram feitas para a contar a história de Chernobyl, como documentários, filmes, séries e até vlogs no youtube de visitas a área afetada. No dia 18 de novembro, mais um filme sobre Chernobyl chegou aos cinemas brasileiros, desta vez dirigido e também protagonizado pelo russo Danila Kozlovsky

Qual será o diferencial desta produção entre tantas outras?

Foto: Divulgação

 

  • Sinopse

Chernobyl – O Filme é sobre as consequências da explosão na usina nuclear de Chernobyl, quando centenas de pessoas sacrificaram suas vidas para limpar o local da catástrofe e para prevenir um desastre ainda maior que poderia ter tornado grande parte do continente europeu em uma zona inabitável.

O improvável herói do filme é Alexey, um bombeiro da usina. Ele está acompanhado por Valery, um engenheiro, e Boris, um mergulhador militar, em uma perigosa missão para drenar a água de um reservatório sob o reator em chamas. Eles não têm tempo para um planejamento adequado; a água nos corredores inundados que eles terão de atravessar está ficando mais quente a cada minuto, à medida que o núcleo do reator derretido se aproxima cada vez mais. Preparados para sacrificar suas próprias vidas para evitar uma catástrofe ainda maior, os três homens descem às profundezas do prédio do reator.

Foto: Divulgação

O pior está em seu centro

Apesar da sinopse citar três personagens centrais e que o foco é drenar a água do reator, o que é visto na tela é totalmente diferente. O único protagonista é Alexey e a sua história é praticamente fundamentada por uma jornada de herói: uma vida ótima antes da tragédia mas com laços familiares ruins, única pessoa que pode ajudar a arrumar as coisas, motivações pessoais que depois se tornam a necessidade de salvar o mundo todo e quase resistente a grande ameaça. 

Além disso, nós temos a mocinha difícil que está magoada e só fica ao lado do protagonista no final, com alguns momentos que te fazem pensar “Estamos no meio de uma tragédia, é sério que ela fez isso?”. No meio dessa narrativa toda sobre a vida de Alexey e seus relacionamentos, a tragédia de Chernobyl fica em segundo plano muitas vezes, causando até um sentimento de tédio no telespectador em alguns momentos.

A melhor parte que envolve os personagens é justamente as cenas que envolvem a usina nuclear. Além dos danos físicos como as queimaduras de pele, também mostra como toda a situação e a radiação mexe com a cabeça das pessoas.

Foto: Divulgação

E o melhor é o seu redor 

Sem dúvidas, os elementos técnicos enriquecem o filme e fazem você esquecer o roteiro em alguns momentos. No início, o cenário de uma Pripyat moderna com roupas da época e até música retrata bem como a cidade era antes da tragédia. O jogo de câmeras também é essencial, captando pequenos gestos, expressões e seguindo o olhar do protagonista nos momentos de tensão. A radiação e incêndio dentro da usina também foram bem feitos, e a trilha sonora inteira foi uma boa escolha da produção, complementando momentos de suspense.

Por fim, Chernobyl: o filme está longe de ser a melhor produção sobre o assunto, mas entrega uma perspectiva ficcional diferente de outras produções já feitas.

Ficou com vontade de assistir ao filme? Já assistiu? Conta pra gente lá no Insta, Facebook ou Twitter do Entretetizei!

*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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