Resenha | Os Filhos dos Outros e a maternidade

Os Filhos dos Outros estreou nesta quinta (5) nos cinemas e o Entretê te conta o que esperar

Os Filhos dos Outros chegou finalmente aos cinemas brasileiros, depois de mais de um ano de sua estreia na França. O filme conta com a direção de Rebecca Zlotowski e é estrelado por Virginie Efira, que vive uma mulher no auge dos seus 40 anos e a incerteza entre querer e poder engravidar. Confira o trailer:

Os Filhos dos Outros – Trailer legendado HD – 2022 – Drama | Festival Filmelier

Sinopse

Com 40 anos, Rachel Friedmann se dedica ao seu trabalho como professora, aos seus amigos e à família e, agora, ao seu hobbie de aprender a tocar violão. É justamente durante suas aulas de música que Rachel conhece e se apaixona por Ali (Roschdy Zem), um designer de carros recém-divorciado e pai de uma menina de quatro anos.

O relacionamento floresce rapidamente e ambos se perdem em meio aos sentimentos intensos que sentem um pelo outro. A partir disso, Ali conhece os amigos mais próximos de Rachel e ajuda um dos alunos da professora a conseguir um estágio em sua empresa. Já Rachel, respeitando o tempo de Ali, espera ansiosamente para conhecer a filha de seu parceiro e, quando o encontro finalmente acontece, ela logo se apega à pequena Leila.

Rachel e Leila criam uma relação única, linda e complexa. A professora se torna parte da vida da criança e a convivência delas cresce junto ao carinho que sentem uma pela outra. No entanto, Rachel não consegue evitar se sentir como uma intrusa na vida de Leila e tem dificuldade em reconhecer qual o seu papel na rede de apoio da menina. 

Aumentando o seu conflito, Rachel vai a uma consulta ginecológica, onde descobre que sua vida fértil não vai durar muito e, se quiser engravidar, deve tentar imediatamente. 

Ela então tenta seguir com a sua vida e relacionamentos, sempre pensando na possibilidade ou impossibilidade de engravidar. Poderia ser Leila como uma filha para ela ou ela seguiria se sentindo uma intrusa para a pequena? O seu relacionamento com Ali, com um de seus colegas de trabalho e com um de seus alunos, seu sentimento em relação à sua falecida mãe e até a relação com sua irmã gestante, são postas à prova nesse momento de sua vida. Será possível para Rachel encontrar nos filhos dos outros a realização de ser mãe?

Afinal, o que esperar do filme?

Os Filhos dos Outros é um filme para se questionar e se emocionar. O longa nos faz entender a maternidade por uma perspectiva diferente e contemporânea e questionar o lugar onde uma mulher sem filhos ocupa na sociedade. Mesmo sem ter tido filhos, Rachel encontrou nos filhos dos outros o seu espaço de cuidado e amor materno.

Foto: reprodução/Papo de Cinema

Ao fim, Rachel estava realizada e satisfeita com sua vida e consigo mesma, mesmo sem seus próprios filhos. Foi através de sua irmã, sua profissão e seus relacionamentos amorosos que ela pôde preencher o espaço da maternidade em sua vida, e isso foi mais do que suficiente.

O filme vai além da sua trama, para o questionamento de como a maternidade deve ser uma vivência individual e como ela é moldada dentro dos conceitos e expectativas de cada um. 

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Gizmodo UOL

 

Matéria por Mads Teraoka

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