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Seis indicações literárias para o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+

A literatura é extremamente necessária para celebrarmos a diversidade e combatermos o preconceito

Em junho, comemora-se o mês oficial do Orgulho LGBTQIAPN+, época para reassegurar a conquista de direitos da comunidade. Além disso, é um momento para refletirmos sobre a importância da liberdade de ser quem é, sem a preocupação de injúrias ou violências. No entanto, embora muito já tenha sido feito, ainda existem inúmeras barreiras a serem quebradas para alcançarmos uma sociedade verdadeiramente igualitária.

A representatividade é uma das formas de respeitar e entender realidades diversas. Por isso, a lista a seguir traz seis livros com protagonistas queer — reais ou ficcionais, que estrelam sua própria história, histórias de fantasia, romance, mistério. Confira!

A casa dos significados ocultos — RuPaul Charles
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RuPaul Charles é o criador e produtor-executivo de um dos realities shows mais famosos da atualidade – o RuPaul’s Drag Race. Em seu livro de memórias, o ícone pop revela um relato honesto sobre uma série de acontecimentos de sua vida. 

Na obra, o leitor conhecerá seus primeiros anos como um garoto negro queer em San Diego, a relação com o pai ausente e a mãe emocionalmente instável. Também apresenta a construção de sua identidade no cenário punk e drag de Nova York e Atlanta, bem como o relacionamento de longos anos com o marido Georges LeBar.

Girls Like Girls: uma história de amor entre garotas — Hayley Kiyoko
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Hayley Kiyoko, ícone do pop queer, retorna com a história de seu videoclipe homônimo, mas de forma expandida. No livro, Coley é uma jovem que se muda para uma cidade rural do Oregon com o pai que a abandonou anos antes. 

Ela, que acabou de perder a mãe, se esforça para seguir em frente e mal pode esperar para atingir a maioridade e ganhar independência. Um dia, Coley conhece Sonya, a garota mais popular do colégio. As duas então desenvolvem uma amizade que evolui para algo mais, mas seus medos e inseguranças podem ser um empecilho. 

Trinta segundos sem pensar no medo — Pedro Pacífico
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Pedro Pacífico, conhecido nas redes sociais como Bookster, traz em seu livro de memórias a junção de histórias pessoais e reflexões sobre literatura. Aqui, ele compartilha experiências e curiosidades sobre a sua vida, além de explicar como o hábito da leitura pode ajudar a lidar com a ansiedade e o vício nas redes sociais. O livro carrega referências a diversas obras literárias, desde clássicos a textos contemporâneos.

Cafés & Lendas — Travis Baldree
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Primeiro livro publicado de Travis Baldree, Cafés & Lendas conta a história da orc Viv, que abandona um passado sanguinário e parte para a cidade de Thune. Os habitantes do local não conhecem o café, e então ela decide abrir uma cafeteria. Enquanto administra o novo negócio, começa a fazer amigos e atrai o interesse da súcubo Tandri. As duas desenvolvem uma conexão, mas antigos inimigos de Viv surgem e ameaçam sua paz.

Visão noturna – Franklin Teixeira
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Theo e Yuri são melhores amigos e comandam o Visão Noturna, canal na internet que faz sucesso ao investigar mistérios e lendas urbanas. O mais novo (e maior) projeto dos dois é a realização de uma série documental sobre a cidade de Itacira, assombrada por casos inexplicáveis. 

Conforme a investigação avança, a situação dos amigos fica arriscada e complicada, ainda mais porque Theo esconde do melhor amigo os seus verdadeiros sentimentos. Os dois terão que superar diversas barreiras para descobrir os segredos da cidade, enquanto tentam não se tornarem as próximas vítimas.

Um traço até você — Olívia Pilar
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Em seu romance de estreia, a mineira Olívia Pilar narra a história de Lina, uma jovem em busca de espaço para realizar seus sonhos. Aluna de uma das melhores faculdades do país, ela tem dúvidas sobre qual caminho seguir e sofre com a falta de compreensão dos pais. Ao começar um projeto de pesquisa na universidade, ela conhece Elza, uma estudante de Letras que fará com que ela enxergue o mundo sob uma nova perspectiva. 

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Leia também: Livro de Olívia Pilar aborda temas como representatividade negra e LGBTQIAP+

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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