XX Bienal Internacional do Livro: Alexandra Gurgel fala sobre auto-amor e positividade corporal

Jornalista, escritora e fundadora do movimento Corpo Livre, a autora esteve em um bate papo no estande da Submarino

No dia 12 de dezembro, último sábado do evento, Alexandra Gurgel participou de uma mesa na Bienal do Livro Rio 2021, onde conversou sobre autoaceitação, padrões estéticos e gordofobia. A autora acaba de lançar seu segundo livro, Comece a se amar, continuação da obra Pare de se odiar, lançada em 2018 pela editora Best Seller. O bate papo foi mediado por Marina Couto, e trouxe ao público perspectivas sobre o impacto das redes sociais na autoestima, e como isso afeta a saúde mental das mulheres

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Alexandrismos

Alexandra Gurgel ganhou notoriedade após criar o canal Alexandrismos, em que discute sobre gordofobia e sobre os padrões impostos pela sociedade. Ela também fundou o Movimento Corpo Livre, que incentiva a pluralidade e a liberdade corporal. Ao Entretetizei, ela conta um pouco sobre as principais diferenças entre seus dois livros e o que deseja atingir com cada um:

Pare de se odiar tem uma proposta de nos fazer entender porque odiamos a nós mesmos, e como somos criados em uma sociedade que nos ensina isso desde cedo. Então é um processo para que o leitor pare de se odiar, para de fazer mal para ele mesmo. Mas eu comecei a receber mensagens de pessoas questionando como, de fato, poderiam começar a se amar”, explica.

Comece a se amar surgiu de uma proposta muito usada de fazer as pessoas começarem a gostar delas mesmas. Existe uma teoria e toda uma explicação do porquê ser tão difícil a gente começar a se amar, é que a sociedade ainda não deixa a gente de fato viver isso. No livro tem um capítulo de dicas de exercícios para que a gente possa de fato começar a colocar em prática uma coisa que é tão difícil”, relata.

Literatura

A autora também discorreu sobre a importância da representatividade de pessoas gordas na literatura. Além disso, ela explicou como os livros foram relevantes para a sua formação. “Eu fui uma criança que só leu, meu pai me dava mesada, mas ele me comprava livros. Então os livros foram meus melhores amigos, foram meus grandes companheiros quando eu estava sofrendo gordofobia. Eu criava uma nova realidade, uma nova forma de pensar. Eu amo literatura e estar hoje aqui, com essa pauta, com esse assunto, é muito importante. Eu quero que surjam mais autores, hoje já existem alguns tratados sobre isso na ficção também. Retratando pessoas gordas em lugares de enaltecimento, de protagonismo”, conclui.

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*Crédito da foto de destaque: reprodução / Instagram

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