Dona dos hits Feather e Nonsense é ex-Disney, ativista e destaque da Forbes 30 Under 30
Performer no MITA Festival de 2023, Sabrina Carpenter retorna ao Brasil em novembro. Desta vez, a artista será a atração de abertura da The Eras Tour em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entretanto, estar no radar de Taylor Swift é só um dos marcos recentes da carreira da loirinha, que estreou na televisão como atriz e vem despontando nas principais paradas musicais do mundo.
Quer saber mais sobre a nova promessa do pop? Então, vem conferir com a equipe do Entretê quem é Sabrina Carpenter!
Origem e primeiros passos artísticos
Nascida em 11 de maio de 1999, Sabrina Ann Lynn Carpenter é taurina, caçula de quatro irmãs e natural do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Apesar de não possuir nenhum grau de parentesco com a famosa dupla The Carpenters, ela partiu para a exploração vocal bem cedo. Aos 10 anos, além de iniciar um canal de covers no YouTube, a fã de Swift e Christina Aguilera conquistou o terceiro lugar no concurso de talentos The Next Miley Cyrus Project.
A pequena — que hoje tem 1,51 metros de altura — eventualmente trocou o microfone pelas claquetes e emendou participações em programas televisivos. Seu primeiro trabalho como atriz convidada foi em Law & Order: SVU, em 2011. Logo depois, vieram aparições na sitcom The Goodwin Games, no filme Horns e até um papel fixo como dubladora no desenho animado A Princesa Sofia.
Por mais que sua então palhinha em Orange is the New Black tenha surpreendido a internet nos últimos tempos, Carpenter ganhou destaque definitivo ao entrar para o time de estrelas do Disney Channel. De 2013 a 2017, a artista deu vida a Maya Hart na série Garota Conhece o Mundo, spin-off de Garoto Conhece o Mundo (1993-2000).
Eyes Wide Open: o início de uma era
Enquanto caminhava pelos corredores de uma das emissoras do Mickey Mouse, Sabrina também começou a trabalhar em sua própria carreira musical. Assim, em 2014, nascia o debut single Can’t Blame a Girl for Trying. Os dilemas e confissões adolescentes que marcaram a faixa ganharam mais camadas no ano seguinte com o lançamento do primeiro álbum de estúdio da cantora, Eyes Wide Open.
Após estrear na 43ª posição da Billboard Hot 200, Carpenter permaneceu sob o selo da Hollywood Records, mas assumiu a meta de amadurecer com seus projetos na gravadora. EVOLution e Singular, este último separado em dois atos simbólicos, surgiram entre 2016 e 2019. Mesclando o pop tradicional ao R&B e eletrônica, os discos aumentaram a visibilidade da artista por meio de canções como Thumbs, On Purpose, Sue Me e Looking at Me, além dos singles soltos Why e Honeymoon Fades.
Ela ainda usou o período para navegar em diversas parcerias sonoras — Hands, com Mike Perry e The Vamps; First Love, com Lost Kings; Alien, com Jonas Blue; e On My Way, com Alan Walker e Farruko.
Em 2017, a cantora desembarcou em solo brasileiro pela primeira vez, encarregada de abrir os shows da Dangerous Woman Tour, de Ariana Grande, nas capitais paulista e carioca.
Vale lembrar que, ao mesmo tempo, os trabalhos de Sabrina nos cinemas e streamings, como Netflix e Disney+, continuaram a todo vapor. Com certeza você chegou a ver a loirinha em O Ódio que Você Semeia (Hailey), A Breve História da Longa Estrada (Nola), Crush à Altura (Harper Kreyman), Dançarina Imperfeita (Quinn Ackerman) ou Clouds (Samantha Brown).
Ativismo e filantropia
Desde o início da carreira, Carpenter fornece apoio a diversas organizações voltadas a causas como os direitos das mulheres, a ampliação do acesso à educação, a comunidade LGBTQIA+ e o combate ao racismo e etarismo. Em 2020, a atriz participou de manifestações do movimento Black Lives Matter e, um ano depois, usou sua performance no GLAAD Media Awards para prestar um tributo à juventude trans.
Em 2016, ela também foi embaixadora da Ryan Seacrest Foundation, que busca inspirar jovens através de iniciativas de aprendizagem e criatividade.
Broadway, Forbes, Island Records e emails i can’t send
Aos 20 anos, o talento de Sabrina ganhou espaço em um dos maiores centros mundiais de espetáculos. A artista debutou na Broadway em uma versão musical do clássico teen Mean Girls, no papel de Cady Heron. Na ocasião, ela dividiu o palco com Reneé Rapp, Cameron Dallas, entre outros. Infelizmente, a peça foi interrompida pelo avanço da pandemia de Covid-19 em março de 2020, e posteriormente cancelada.
No entanto, o ano conturbado rendeu uma conquista expressiva para a jovem, que figurou na categoria “Hollywood e Entretenimento” da Forbes 30 Under 30.
Já em 2021, Carpenter firmou contrato com a Island Records, gigante musical que agencia de Demi Lovato a The Killers. A mudança impactou todos os setores da carreira da cantora e atriz, impulsionando colaborações com produtores, compositores e artistas renomados.
No mesmo ano, além de ingressar pela primeira vez na Billboard Hot 100 com Skin, canção-resposta aos ataques de ódio que sofreu por um suposto triângulo amoroso, ela começou a participar das filmagens do filme Emergência, da Amazon Prime Video, e desfilou no terceiro volume do Savage X Fenty Show, especial de Rihanna.
O quinto álbum de Sabrina — e seu mais bem avaliado até então — veio em 2022, reunindo melodias apuradas e letras super intimistas. Resultado de uma série de desabafos rascunhados em sua caixa de entrada, emails i can’t send fez da loirinha um verdadeiro fenômeno. O single Nonsense chegou ao Top 10 do Spotify Global, e Feather, seu irmão mais novo, não para de viralizar no TikTok.
Presente e futuros projetos
Depois de visitar mais de 15 países com a Emails I Can’t Send Tour, incluindo o Brasil, Carpenter está de volta aos palcos para acompanhar a The Eras Tour, de Taylor Swift. As loirinhas ficarão juntas durante a passagem do espetáculo por América Latina, Austrália e Singapura. O percurso já começou em agosto, no México.
Na última quarta-feira (18), Sabrina, inclusive, lançou um cover de I Knew You Were Trouble e uma releitura de Feather para o Spotify Singles. Segundo o site HITS Daily Double, a cantora terá outras novidades musicais em breve.
Os fãs cinéfilos da artista também podem respirar em paz, já que Carpenter está confirmada como protagonista do remake musical de Alice no País das Maravilhas, produzido pela Netflix. Apaixonada pela personagem desde a infância, ela garantiu em entrevistas que a adaptação, ainda sem data de estreia marcada, será “excêntrica e sobrenatural”.
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*Créditos da foto destaque: Reprodução/Glamour/Dia Dipasupil/Getty Images
